Categorias
Demanda Gestão Logística Previsão

Gestão e previsão da demanda

Todos os principais problemas na gestão de estoques decorre de falhas na gestão e previsão da demanda. Um dos mais graves problemas em gestão de estoques é o efeito chicote: uma pequena variação da demanda dos clientes causa um transtorno enorme nos elos superiores da cadeia de suprimentos (distribuidores, atacadistas, produtores).

Portanto, uma boa gestão e previsão da demanda é essencial para garantir um fluxo logístico contínuo e suave. Além disso, uma boa previsão de demanda vai influenciar positivamente a gestão estratégica, de longo prazo (escolha de locais de produção, capacidades, layout das usinas) e também a gestão tática, de médio prazo (escolha dos fornecedores, gestão de estoques, gestão de transportes e distribuição).

Gestão da demanda

O objetivo da gestão da demanda é determinar qual será a demanda futura, e poder fornecer essa informação adequadamente às pessoas que podem tomar decisões em tempo hábil. Uma boa gestão de demanda é uma atividade que agrega valor, pois ela ajuda a reduzir os prazos!

Se a gestão de demanda for feita de maneira correta, ela ajuda a satisfazer as necessidades do cliente de maneira mais eficiente; ela pode influenciar o padrão de chegadas de novos pedidos e reduzir a variabilidade; ela pode ainda propor prazos adequados ou sugerir alternativas!

Como influenciar a demanda?

Existem cinco táticas conhecidas para fazer uma boa gestão da demanda:

1. promoções e descontos: quand a demanda cai, fazemos promoções para atrair novos clientes
2. prazos de entrega: se não temos o produto hoje, garantimos um prazo de entrega para o cliente sair satisfeito
3. Produtos substitutos: se o cliente não pode esperar, que ele ao menos possa escolher por um modelo similar
4. informação: publicidade e propaganda, divulgando informação para aumentar a demanda
5. reservas: quando a demanda é maior que a oferta, uma alternativa é satisfazê-la com base em reservas – como em hotéis e restaurantes, mas também com eletrônicos.

Gestão passiva da demanda – previsão da demanda

O que vimos até agora são formas de influenciar e modificar a demanda – fazendo uma gestão ativa da demanda. Com base em dados históricos e outros fatores, é possível fazer uma gestão passiva da demanda, apenas prevendo o que vai acontecer, sem tentar influenciar o que pode ocorrer. Isso se chama previsão da demanda.

Se as previsões forem maiores que a demanda real, incorremos em diversos custos. Produtos ficarão em estoques e não serão vendidos. Capacidade de produção e transporte foi usada para produzir os produtos que ninguém vai comprar. E funcionários foram pagos para produzir items que ninguém precisa.

Se as previsões forem menos que a demanda, incorremos em outros tipos de custos. Clientes vieram comprar nosso produto mas não pudemos atendê-los. Tivemos um nível de serviço baixo, com pouca oferta. A qualidade do serviço oferecido aos consumidores foi baixa. Muitos desses custos são impossíveis de se estimar.

Existem várias técnicas de previsão, e as mais avançadas se baseiam em matemática aplicada, algo que pode ser muito complicado. Mas isso é assunto para outro post!

Categorias
Logística

Como fazer seu TCC de logística (parte 2/2)

O dramaturgo e poeta romano Terêncio (159 a.C.) já dizia: “Não há coisa tão fácil que não pareça dificílima quando feita de má vontade”. E vontade é mesmo tudo! Você pode até julgar que seu conhecimento não seja suficiente para elaborar um TCC de ponta a ponta, mas será sua falta de vontade que apontará para um insucesso. Não veja como algo enfadonho, apenas como algo que é necessário e engrandecedor. Você perceberá no final que não foi nenhum bicho-de-sete-cabeças.

Como montar seu TCC?

É importante ler a primeira parte deste artigo com as dicas sobre o início das tarefas, pois começará outra parte delicada – que é a montagem. É agora que você estará mergulhando em seu trabalho ao selecionar e mover seus textos para um arquivo com o título de seu TCC. Nesse momento você lê, estuda, compreende, monta e ensaia algumas críticas, mas vá em frente! Nada é definitivo e você poderá reconsiderar algumas colocações. Só lembre que, se excluir algo ou incluir textos de uma nova pesquisa, o arquivo com as referências deverá ser alterado.

As normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são um pouco complexas porque abrangem todas as necessidades para a apresentação de trabalhos, o que reforça a importância de consultar sempre o estatuto e buscar apoio do orientador para que não haja confusões e divergências na formatação.

Contudo, na montagem você pode optar em se aprofundar nos requisitos de formatação e já trabalhar em conjunto com o layout das páginas e seus espaços, ou fazer em separado, configurando tudo detalhadamente ao final. Porém, vale lembrar que de qualquer forma são importantes alguns “pentes finos” para se assegurar da correta formatação que é um elemento importantíssimo no TCC.

Só após o desenvolvimento serão concluídos os demais elementos pré-textuais (como resumo e sumário), textuais (introdução e considerações finais) e pós-textuais (referências – que já estarão prontas). Vale lembrar que a obrigatoriedade dos demais elementos depende da instituição – desde que mantidos os obrigatórios.

Atente para que suas soluções apontadas não sejam superficiais. Não esqueça que não precisam ser soluções mágicas ou mirabolantes, mas coerentes.

Trabalho montado, é hora de revisar atentamente para eliminar erros comuns que, devido estresse, falta de domínio da língua e falta de atenção às normas, mancham muitos trabalhos cujos conteúdos são excelentes. Vejamos alguns:

Erros mais comuns em um TCC

O desespero, a preguiça e a falta de criatividade levam alunos a adotar o plágio como alternativa mais viável. E não é! É o pior erro que se possa cometer com algo que lhe deu a chance de ser um profissional melhor. E muitos apostam que o orientador ou a banca examinadora não perceberão e são apanhados de maneira vexatória. Plagiar é crime!

A melhor forma de escrever seu TCC é ler o texto, marcando os pontos mais importantes, absorver o conhecimento e em seguida explicar, já escrevendo, para você mesmo. Muitos têm dificuldades nessa atividade, mas é só falta de treino. E não se esqueça de mencionar a fonte, do contrário também configurará plágio.

Depois do plágio, os erros mais comuns estão na formatação do trabalho. Os títulos das seções (primárias, secundárias, terciárias etc.) requerem formatos diferentes e muitos alunos “passam batidos”. Assim como espaçamentos, legendas de figuras e tabelas, paginação e até as referências merecem muita atenção.

Não há dúvidas de que temos uma língua repleta de regras e “cascas de bananas” que não ajudam muito quando construímos textos mais formais. No entanto, os erros mais comuns em relação à ortografia estão relacionados com a concordância, com a construção das frases. O aluno não pode confiar só no corretor ortográfico automático. Quando se substitui “mas” por “mais” o sistema entende que a palavra está correta, MAS por não compreender a função adverbial, MAIS um erro será contabilizado. Além disso, também é muito comum o uso incorreto dos verbos (estar/está) e da acentuação gráfica modificando o entendimento das frases.

Os elementos finais exigem maior atenção e pedem, muitas vezes, um apoio extra para a verificação da ortografia e da formatação. Não confie somente na sua revisão. Afinal, o cansaço já o dominou e sua ansiedade pelo resultado mais parece um peso gigantesco que logo será aliviado de acordo com sua dedicação. O “sofrimento” já não importa agora. O importante é que deu tudo certo… Ufa!

Categorias
Gestão Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

O que é controle de estoque

A logística é frequentemente visível através dos caminhões que fazem o transporte e dos estoques. Hoje veremos a importância de um bom controle de estoques e sua gestão, os diferentes tipos de estoques e os custos que estão associados a eles.

O que é estoque?

Estoques são os produtos ou mercadorias guardados em reserva para um uso futuro. Estes produtos que compõe o estoque podem ser de matérias-primas, suprimentos, produtos semi-acabados, em preparação, ou produtos finais.

Estoques nem sempre são negativos. Como já vimos, eles servem para satisfazer os clientes que buscam pelos produtos em locais e momentos diferentes daqueles de onde o produto foi fabricado.

O importante é saber fazer melhor com menos estoques!

Custos associados aos estoques

Os custos associados aos estoques podem representar 50% dos gastos de produção, e as pressões são muitas para reduzir os estoques: competidores, melhor integração logística, sistemas just-in-time…

Muitos custos invisíveis estão associados ao controle e à gestão de estoques. Por exemplo, como contabilizar corretamente a manipulação dos produtos pelos funcionários, o espaço no estoque, aquecimento, iluminação, equipamentos, seguro, obsolescência, perdas por quebras e/ou roubos, etc?

Tipos de estoques

Existem vários tipos de estoques, e poder identificar e medir cada um deles é essencial para uma boa gestão!

– matérias-primas: são produtos a serem transformados. Por exemplo, uma empresa que produza bicicletas vai comprar a matéria-prima alumínio para fazer os quadros
– componentes: estes são comprados e colocados no produto final sem modificação. Se o alumínio era a matéria-prima dos quadros, a empresa pode comprar os pneus prontos; os pneus são, portanto, componentes.
– suprimentos: materiais de escritório, limpeza, …
– produtos semi-acabados: são aqueles montados em partes, para depois serem colocados junto ao produto final. Por exemplo, o guidom (ou guidão, dependendo de sua origem) de uma bicicleta pode ser montado à parte, sendo um produto semi-acabado.
– peças de reposição: o nome diz tudo. Exemplos podem ser os pneus ou correias da bicicleta.
– produtos finais: a nossa bicicleta!

Objetivos do controle de estoque

No final das contas, uma empresa quer ter lucro. Portanto, o controle de estoques deve contribuir para dar um bom retorno sobre o capital investido.

Além disso, o estoque deve facilitar o planejamento de produção, satisfazer o cliente oferecendo um bom nível de serviço, e evitar excessos ou falta de estoques.

Como os níveis de estoque dependem do tamanho dos lotes de produção, é preciso entender com clareza o melhor tamanho dos lotes a serem fabricados (ou comprados).

Portanto, devemos poder responder às seguintes perguntas:

Quantas unidades devemos fabricar e onde devemos produzi-las?

Quantos itens devemos comprar e quando devemos fazer esse pedido?

As respostas a essas e outras perguntas virão com o estudo dos lotes econômicos de compras e produção. Mas isso, é assunto pra outro post!

Categorias
Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management Transportes

História e evolução da logística

Para entendermos o conceito de logística e seu impacto na competitividade das empresas, precisamos entender a história e a evolução da gestão logística. Essa gestão inclui não apenas o fluxo de materiais, mas muitas outras funções logísticas que veremos em detalhes neste post.

História da industrialização

A primeira revolução industrial foi também a primeira revolução da logística. Em 1765, James Watt cria a máquina a vapor, que permite a produção em massa. Antes, cada produto era feito individualmente, à mão. Agora, os produtos eram feitos por máquinas que substituíram os trabalhadores, com um ritmo de produção muito maior.

Logo em seguida, em 1801, Eli Whitney introduz o conceito de peças intercambiáveis, o que permite uma segunda mudança importante na montagem dos produtos: a produção de armas, relógios, máquinas de costura e outras passaram a ser produzidas em grandes volumes, ao invés de serem customizadas.

No entanto, nesta época, o grande problema era a distribuição dos produtos. Já éramos capazes de produzir em massa, mas ainda não podíamos distribuir em massa. Isso mudou com a segunda revolução industrial: grandes inovações em transportes e comunicações (trens, navios e o telégrafo).

O início do século passado viu algumas das últimas grandes revoluções na produção, com Taylor fazendo a divisão minuciosa do trabalho, e Ford criando as linhas de produção móveis (linhas de produção já existiam antes, mas os trabalhadores se moviam; agora, o produto vem até o trabalhador, ditando um ritmo de produção imposto pela linha).

Economia atual

Com a globalização, multinacionais estão presentes e oferecem seus produtos em vários mercados do mundo. Inovação é a palavra de ordem, e se antes os clientes compravam o que estava disponível à eles, hoje os consumidores impõe seus desejos por maior valor agregado. Eles querem o produto certo, na hora certa, no preço justo, no local desejado, e com a qualidade desejada. Como balancear essa equação? Com uma ótima gestão de operações e logística.

Com isso, o papel da logística é claramente, muito maior que apenas distribuição. Passa desde a compra de matérias-primas, gestão de estoques, gestão da produção, controle de operações (estocagem, qualidade, distribuição e transporte), gestão da demanda (previsão) e planejamento de longo prazo (localização de usinas, gestão de projetos).

Cadeia de suprimentos

Uma cadeia de suprimentos é composta por uma rede de fornecedores, distribuidores, centros de distribuição, varejistas, etc, que visam transformar e entregar os produtos aos clientes.

Hoje em dia, este conceito é revisto, pois isso não é mais suficiente. Os clientes não querem apenas os produtos. Eles querem a garantia de que os serviços serão adequados. Isso inclui a certeza de que práticas ambientalmente corretas foram utilizadas, e que técnicas de reciclagem sejam postas a disposição. É a sociedade influenciando as empresas com a logística reversa.

Mas isso é assunto pra outro post!

Categorias
Desempenho Logística Transportes

Vídeo game e logística

O que jogar vídeo game tem a ver com o profissional de logística?

Desde crianças somos orientados a perceber nossas vocações pessoais e profissionais.

Algumas são mais voltadas para o lado artístico e resultam em dançarinos, cantores, artistas plásticos e diversas outras profissões.

Outras tem mais a ver com liderança, contabilidade e administração, ambas intensamente utilizadas no dia-a-dia empresarial.

Mas tem também quem goste de jogar vídeo game e, embora a sociedade como um todo não veja esse gosto como uma vocação (e sim como um passatempo), existem algumas profissões em que essa habilidade faz toda diferença.

CONTROLES REMOTOS NA LOGÍSTICA

A logística é recheada de profissões dessa natureza, principalmente quando se trata da operação em si.

Dentro dos armazéns, a operação das empilhadeiras é uma das principais funções para movimentar as mercadorias. Na prática, essa operação nada mais é do que um grande controle remoto.

O mesmo acontece dentro dos terminais portuários que movimentam contêineres. Os transtêineres, equipamentos utilizados para movimentar contêineres, são operados a partir de um grande controle remoto.

Só nessas duas operações, são milhares de reais movimentados todos os dias, no mundo inteiro. Você deve imaginar o prejuízo em derrubar um contêiner durante uma operação, não é mesmo?

VÍDEO GAME NO CAMPO

As habilidades de quem consegue manusear bem um controle de vídeo game também são requisitadas para atividades logísticas no campo.

A operação de maquinários agrícolas (tratores, colheitadeiras, equipamentos de transbordo) exige muita habilidade tanto no manuseio do equipamento quanto da carga em si.

Uma operação eficiente no campo é o primeiro passo para redução das perdas de colheita, que chegam a cifras inacreditáveis quando analisadas na cadeia como um todo.

DRONES – UM NOVO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

Você já deve ter ouvido falar dos experimentos de entregas com drones, certo?! E, advinha? Mais um controle remoto…

Recentemente eu tive a oportunidade de conversar com uma empresa que realiza treinamentos para capacitar profissionais a operar drones.

Esse equipamento de transporte ainda está passando por testes e aceitação no mercado como um todo, até porque envolve legislação para operar a céu aberto (o caso de entregas).

No entanto, dentro de armazéns fechados (ambientes controlados), já é usual a utilização de drones para movimentar mercadorias.

Eu ouvi dessa empresa que, entre seus alunos, aqueles que admitem ter jogado vídeo game durante a vida possuem mais facilidade para aprender a realizar essa operação.

Está aí mais uma prova de uma vocação que desenvolvemos na infância que pode nos apoiar como profissionais da área de logística – embora essa seja uma vocação não muito incentivada ou tida como exemplar.

Se você conhece alguém que gosta de jogar vídeo game e está decidindo sobre sua profissão ou está em transição de carreira, compartilhe esse artigo com essa pessoa! Quem sabe não nasce daí uma boa oportunidade de carreira na logística!

Categorias
Vídeos

Canal do Panamá: vídeo acelerado

Você sabe como funciona o Canal do Panamá?

canal-do-panamaÉ uma região estratégica, pois dá acesso aos dois oceanos (Atlântico e Pacífico). Mas para passar pelo lago, localizado no Panamá, há um desnível: o lago está acima do nível do mar… os navios precisam subir, atravessar o lago, e depois descer de novo! O transporte de contâineres é muito facilitado por este canal. Já imaginou ter que descer até o sul da Argentina para ter acesso ao outro oceano?

Este canal deu origem ao termo “panamax”, indicando o tamanho máximo dos navios que podem atravessar o canal.

Acompanhe no vídeo abaixo a travessia, com câmera acelerada.

Tem dúvidas? Sugestões ou comentários? Utilize o formulário logo abaixo do vídeo!

Categorias
Vídeos

Colocando navios na água! (vídeo)

Como os navios são colocados dentro d’água? Evidentemente eles têm de ser construídos em locais secos, e depois transportados para dentro d’água, a partir do estaleiro. Alguns fazem isso com o navio “dando marcha à ré”, mas esta forma de entrada na água, de lado, é muito mais impressionante. Assim é o início da logística das viagens de alguns navios.

Categorias
Vídeos

Fabricando um avião

Já se perguntou como são fabricados os grandes aviões? Acompanhe diversas etapas de montagem do gigante Airbus A380.

Montagem, transporte, tudo em câmera acelerada. São apenas 3 min que valerão à pena!

Pra mim, a parte mais impressionante é a pintura… feita à mão. E pra você?

Categorias
Demanda Gestão Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

Por que o comércio já tem produtos de Natal?

Com a passagem do Dia das Crianças, o próximo grande feriado festivo para o comércio é certamente o Natal. É um pouco cedo, pois faltam mais de 2 meses para que o bom velhinho venha nos entregar presentes, mas pode ser um bom negócio, tanto para os consumidores quanto para os lojistas.

natalGrande parte dos produtos de Natal sofrem do mesmo mal dos produtos perecíveis. E aqui não falo apenas de frutas, legumes e derivados de leite. São também perecíveis jornais, revistas, sangue e moda. Muitos produtos natalinos não tem nenhum valor passada a noite do dia 25. Quem vai comprar uma árvore de Natal no dia 26? Luzinhas piscantes? Decorações? E o que dizer dos brinquedos e presentes. Enquanto o preço deles certamente cai a partir do dia 26, as crianças querem seus presentes entregues na hora certa, afinal eles se comportaram o ano inteiro e o bom velhinho vai visitá-las.

Mas e a logística das vendas do Natal? As cadeias de suprimentos que alimentam as vendas natalinas tem situações críticas e específicas, como ocorre nas festas temáticas (dia dos namorados, dia dos pais, dia das mães, dia das crianças…).

1. Os produtos destas festas são altamente sazonais. Muitas lojas de departamento tem um espaço dedicado apenas para itens sazonais. Essas seções de itens sazonais tem um giro de produtos que segue o calendário das festas: Natal, ano novo, carnaval, etc. Ocorre que depois do dia das crianças, o próximo grande evento é realmente o Natal. Então, vale mais a pena colocar produtos natalinos agora, do que deixar as prateleiras vazias.

2. As lojas de departamento ajudam os consumidores a se prepararem para o Natal. As decorações, árvores, pisca-pisca, meias e bengalas são compradas e instaladas muitas semanas antes da chegada do papai Noel.

3. Como são produtos sazonais, muitos consumidores preferem comprar cedo, para não correr o risco que seu produto preferido acabe.

Para ajudar, no Brasil muitas pessoas começam a utilizar o 13o salário adiantado e fazem as compras aos poucos nos cartões de crédito, o que contribui para o mercado natalino antecipado.

Finalmente, vale lembrar que a logística não tem culpa pelas musiquinhas que as lojas insistem em tocar nessa época…

Categorias
Leitura Recomendada

Livros com coletânea de artigos

Dois livros muito interessantes com coletâneas de artigos acabam de ser lançados.

logisticaOperacoesO primeiro trata da gestão logística e da operação de movimentação e armazenagem de materiais: é composto de uma coletânea de artigos sobre estes temas e reúne um conhecimento adquirido durante anos de experiência do autor, que trata dos assuntos em diversos aspectos diferentes e de forma rápida e objetiva. Dentre os assunto abordados encontram-se a controladoria, custeio ABC, projetos logísticos, turn-over, benchmarking, e muito mais.

logisticaTransportesO segundo aborda o cercado de transportadoras e operadores logísticos, a administração de pessoal, e a gestão de transportes e PCP e envolve assuntos como avarias em transportes, logística reversa, custos de transporte, taxas no transporte rodoviário e muito mais.

 

Estes livros são indispensáveis a todos os profissionais de logística e disciplinas relacionadas!

Os livros estão disponíveis para compra online (neste link), e a promoção de lançamento inclui um desconto para a compra dos dois livros em conjunto.