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Gestão Logística

Integrando a logística industrial com base na TOC

 

logística e a teoria das restriçõesA logística, para ser logística, deve ter suas atividades – transporte, armazenagem e gestão de estoques – nas etapas de abastecimento, interna e de distribuição, integradas. É somente com a integração das atividades que a logística desempenhará seu papel de forma completa.

Fazer com que isto aconteça, no entanto, nem sempre é fácil. É comum vermos comercial, PCP e expedição com algum nível de integração, mas é menos comum vermos comercial, compras e estoques de matérias-primas, por exemplo, nesta mesma condição. Normalmente, há uma barreira invisível nas empresas, porque os setores e as pessoas são avaliados de forma individual. Então, ao tentar melhorar a integração, passa-se a ter certa dificuldade de fazer com que todos trabalhem em função de uma causa maior, o lucro da empresa, que é decorrente, principalmente, de um ótimo atendimento aos clientes.

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Logística

Logística de classe mundial – parte 2

Esta matéria será dividida em duas partes:

Parte 1: Pesquisas preliminares para identificar fatores e características históricas que levaram ao desenvolvimento da logística de classe mundial.

Parte 2: Discussões sobre as qualidades de uma empresa com logística de classe mundial e conclusões.

Texto de autoria de Neimar Follmann e Douglas Hörner

1 – GENERALIZAÇÃO

Elaborar e melhor entender os aspectos fundamentais de uma performance logística superior.

A partir do modelo elaborado na pesquisa da Liderança da Vantagem Logística, desenvolveu-se outro com base nos dados das pesquisas e entrevistas. E este é o que demonstra os quatro pontos chave necessários para que se alcance um nível logístico de classe mundial.

Este modelo destaca quatro competências:

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Logística

Logística de classe mundial – parte 1

Esta matéria será dividida em duas partes:

Parte 1: Pesquisas preliminares para identificar fatores e características históricas que levaram ao desenvolvimento da logística de classe mundial.

Parte 2: Discussões sobre as qualidades de uma empresa com logística de classe mundial e conclusões.

Texto de autoria de Neimar Follmann e Douglas Hörner

Como forma de organizar cronologicamente os trabalhos serão apresentados com as suas respectivas datas de conclusão.

1989 – Liderança Logística: Posição competitiva de destaque para os anos 90.

O foco principal foi expandir o entendimento geral do que eram constituídas as melhores práticas dentro da emergente área da logística. Entendia-se que as melhores práticas logísticas poderiam ser generalizadas através das indústrias, tão bem quanto pelas empresas que compunham a cadeia de distribuição.

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Desempenho Gestão Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management Transportes

O Futuro do Transporte de Cargas em um Mundo Plano

 

Conforme afirma Thomas L. Friedman em seu livro, o mundo é plano. Este mundo plano significa para empresas de transporte a necessidade de maior agilidade e mais flexibilidade, sem erros, em um contexto global, mesmo que sua ação seja regional. As fronteiras que ainda não caíram estão caindo, a concorrência realmente tornou-se mundial.

No livro O Mundo é Plano: uma breve história do século XXI, Thomas L. Friedman relata, com fatos, como o mundo havia derrubado suas fronteiras e quais os fatores contribuíram para isto. Mudança de regimes políticos, o advento da tecnologia e a colaboração entre empresas podem resumir o que está por trás deste mundo globalizado.

A UPS (United Parcel Service), empresa mundialmente conhecida do setor de transporte de encomendas, com sede nos Estados Unidos, ilustra como as empresas mais visionárias estão podendo se aproveitar do contexto formado a partir de uma grande difusão de tecnologias de comunicação e informação.

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Expectativas para a logística em 2010

 

SucessoAté ser convidado pelo editor deste site para escrever sobre minhas expectativas para 2010 no campo da logística eu, sinceramente, não tinha parado para pensar sobre o assunto. Até o momento estava focado em minha tese de doutorado, que estou desenvolvendo na área de avaliação de desempenho logístico. Considero esta parte da gestão logística um grande desafio, uma vez que se medirmos algo de forma incorreta ou se tomarmos decisões com base em informações incorretas poderemos comprometer a competitividade de uma empresa. E, apesar de todas as pesquisas e propostas da área, há ainda um grande caminho a ser percorrido, até porque novos parâmetros estão sendo incluídos, como a questão ambiental. Esse será meu foco de pesquisa em 2010.

Bem, e o que deverá acontecer no campo da logística? Para responder, é necessário considerar que a logística pode ser um processo importante de uma empresa, é considerado um negócio para operadores logísticos, por exemplo, e deve ser um compromisso estratégico para um país.

Alguns fatos – econômicos e sócio-ambientais – têm transformado estes três contextos ao redor do mundo e terão repercussão direta sobre a logística no próximo ano e com certeza nos anos seguintes a este. Vamos analisar alguns deles:

Passada a pior parte da crise mundial – pelo menos é o que parece aqui no Brasil – os olhos do mundo voltaram-se para cá, o que significa que mais empresas podem decidir entrar no Brasil e que os grupos aqui instalados podem reforçar sua presença. Empresas como o Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia, viram neste contexto a necessidade e a oportunidade de solidificar sua participação em seu mercado, através da fusão das duas empresas e, com isto, economizar entre dois e quatro bilhões (Revista Exame de 16/12/2009, p. 198-199), além de tornar a empresa mais resistente às investidas de grupos estrangeiros.

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Implantação da Teoria das Restrições

Artigo publicado no XV Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP) em Bauru, SP, 2008:

Proposta para um conjunto de etapas para implantação do método Tambor-Pulmão-Corda – TPCTeoria das restricões

Autores: Janaina Basilia, Luiz Guilherme von Atzingen, Neimar Follmann, Carlos Taboada.

A busca constante das empresas pelo aumento da lucratividade e da competitividade leva à necessidade da utilização cada vez mais eficaz dos seus recursos. Uma forma de satisfazer a essa necessidade é a alteração no modo como as tarefas são alocadas nos recursos produtivos, o que pode ser obtido utilizando-se o método de programação da produção proposto pela Teoria das Restrições: o Tambor-Pulmão-Corda (TPC), aliado às técnicas de Gerenciamento de Pulmões. O TPC tem a função de programar a produção em função da restrição do sistema, e o Gerenciamento de Pulmões permite o controle do que foi planejado pelo TPC. Neste artigo, o TPC e o Gerenciamento de Pulmões são apresentados, através de revisão bibliográfica de livros e artigos sobre o tema. Em seguida, propõe-se um roteiro para implementação dessas ferramentas. Posteriormente, são apresentadas as conclusões do estudo. A principal contribuição deste trabalho é a desmistificação do Tambor-Pulmão-Corda e do Gerenciamento de Pulmões, através da apresentação de uma proposta prática e detalhada de implementação, na forma de um roteiro em sete etapas.

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Plataformas logísticas

Artigo publicado no XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), 2007, em Foz do Iguaçu, PR:

O desenvolvimento das plataformas logísticas no Brasil

Autores: Neimar Follmann e Douglas Hörner.

A  concorrência mundial  tem  feito  setores,  como  o  têxtil, moveleiro  e calçadista,  por  exemplo,  perderem  mercado  para  competidores, principalmente  os  asiáticos,  capazes  de  oferecer melhores  preços. As empresas européias, como  forma de reagir   a esse contexto, viram no uso  de  Plataformas  Logísticas  –  PLs  uma  parcela  da  solução.  Estas empresas viram que era necessário desenvolver vantagens competitivas onde o preço não fosse a principal forma de concorrer. As PLs, através do uso  integrado de modais, agilidade na  expedição de mercadorias, localização privilegiada, entre outros,  tornaram possível a criação de valor perante o mercado. No Brasil o uso deste sistema logístico ainda não  está  sendo  fortemente  desenvolvido.  Considerando-se  o desenvolvimento de uma PL à partir do projeto, a Plataforma Logística Multimodal  de Goiás  é  o  único  caso  com  possibilidade  de  se  tornar uma realidade.  O uso de PLs pode contribuir muito para as empresas brasileiras,  apesar  de  serem  necessários  maiores  estudos  para identificação de características necessários para o uso em um país de extensões continentais.

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Performance logística

Artigo publicado no XXII Congreso Latinoamericano de Estrategia (Argentina) em 2009 (texto em espanhol, com resumo em inglês – veja mais abaixo):

Ciclo de vida de la evaluación del desempeño logístico

Autores: Camila A. Zago, Leonor F. Abreu, Neimar Follmann, Vanina M. D. Silva, Carlos Taboada.

La competitividad presente en el mercado es cada vez mayor, haciendo con que las organizaciones tengan un ciclo de vida turbulento, recorriendo a estrategias que auxilien el aumento de su desempeño en el mercado por un período más largo. Entre esas estrategias se encuentra la evaluación del desempeño, que consiste como un medio de monitorizar las actividades desarrolladas, así como su repercusión. Para evaluar el desempeño, en este caso de las actividades logísticas, son utilizados indicadores que cambian de acuerdo con lo que está siendo monitorizado. El estudio del ciclo de vida de la evaluación del desempeño logístico tiene el objetivo de verificar las mudanzas estructurales que ocurren a lo largo de la existencia de las actividades logísticas, que afectan el desempeño de las empresas en el mercado. Basado en la confrontación entre los modelos de ciclo de vida propuesto por Greiner y Adizes se estructuró una propuesta de ciclo vital de la evaluación del desempeño logístico,
con el intuito de hacer con que las organizaciones poseerían directrices para revaluar el ciclo de vida de sus actividades logísticas,  reposicionándose en el mercado.