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Pós-graduação: diferenças entre especialização, MBA, mestrado e doutorado

No Brasil, segundo dados do MEC, mais de 1 milhão de estudantes concluem anualmente seus cursos de graduação. Uma minoria já está colocada no mercado de trabalho ao final de seu curso, mas a grande parte dos formandos, concluem a graduação sem perspectivas imediatas de um emprego.

Um dos caminhos naturais é a realização de uma pós-graduação. Opções não faltam. Só entre mestrados e doutorados existem no Brasil mais de 5 mil cursos, além de milhares de outras opções entre MBAs e especializações.

E agora o que fazer? Perguntas nas mentes dos formandos não faltam. Por exemplo: MBA (Master of Business Administration) é curso de Mestrado? Existe pós-graduação gratuita? Quais as melhores especializações com custos baixos?

Duas perguntas podem ser respondidas imediatamente: 1) pós-graduação gratuita é difícil de encontrar, mesmo quando oferecidos nas universidades federais muitos cursos de especialização são pagos. 2) Especializações com custos baixos existem, mas muitas vezes são atrelados ao local e à qualidade.

Existem dois tipos de pós-graduação: lato sensu e stricto sensu. Nas opções lato sensu, que significa amplo sentido, temos os cursos de aperfeiçoamento e especialização. Os MBAs são considerados cursos de especialização. Eles têm duração menor (no mínimo 180h para aperfeiçoamentos e 360h para especializações), e são menos exigentes do ponto de vista científico.  São regulados pelo ministério da educação e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Nos cursos stricto sensu, que significa sentido específico, existem os cursos de mestrado e doutorado. Estes tem uma exigência científica maior, e o aluno deve fazer contribuições claras ao avanço do campo de conhecimento. Um curso de mestrado dura, em média, 2 anos, e o doutorado em média 4 anos. Ao final de um curso de doutorado, o aluno passa a ser chamado de doutor.

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A gasolina no Brasil e no mundo

O Brasil de norte a sul tem um transporte público de ruim para péssima qualidade, fazendo com que as pessoas precisem usar seus próprios carros. Isso aumenta os congestionamentos, o custo do transporte, e consequentemente, o preço do combustível aumenta para que  o consumo diminua.

gasolinaA reservas provadas de petróleono Brasil subiram para 15,3 bilhões de barris em 2012, representando quase 1 por cento do total no planeta, não computados os dados sobre o pré-sal.

As reservas recuperáveis do pré-sal brasileiro podem chegar a 35 bilhões de barris de óleo equivalente.  As descobertas do pré-sal já avaliadas sugerem que temos um volume de óleo recuperável que é mais que duas vezes as reservas provadas brasileiras.

Há sete anos, nosso então presidente afirmou que pela primeira vez na história o Brasil havia alcançado a auto-suficiência na produção de petróleo, fato este que foi amplamente divulgado com fotos suas em uma plataforma em alto mar com as mãos sujas de petróleo.

O governo brasileiro e a Petrobrás se vangloriam de estar batendo constantemente recordes de produção, e de o país ser auto suficiente na produção de petróleo. Mas o que vemos é que mensalmente mais e mais barris de petróleo e gasolina são importados, em volumes cada vez maiores, e lemos que gasolina brasileira é exportada, e os preços internos não param de subir.

Dessa época até os dias de hoje, a Petrobrás vem produzindo cada vez menos petróleo, mesmo alardeando que tem encontrado cada vez mais novos poços.

Você sabia que no ano de 2012 o Brasil importou 15 bilhões em derivados de petróleo, e que nesses sete anos a balança comercial do petróleo teve um déficit de R$ 57 bilhões, valor este superior aos R$ 50 bilhões que o governo pretende investir este ano em infraestrutura?

Em 2013, a produção da Petrobrás vem caindo, em janeiro 3,3% e em fevereiro, 2,25%.

Investimentos sem planejamento

Caso 1 – Em 2006 uma empresa  belga comprou uma falida refinaria no Texas por US$ 42 milhões. Poucos meses depois essa empresa vendeu a refinaria por US$ 1,2 bilhão para a nossa Petrobrás. Passado pouco tempo foi descoberto o mau negócio. Com a avaliação efetuada foi constatado que vale menos de US$ 100 milhões. Foi então colocada à venda. O Tribunal de Contas da União resolveu investigar a estranha negociação que gerou um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão. A Petrobrás suspendeu a venda, e em seu balanço do ano passado consta mais de R$ 450 milhões de despesas com a refinaria.

Caso 2 – O antecessor de Dilma selou acordo com o estadista Chaves da Venezuela, para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Ambos calcularam o desembolso da Petrobrás em R$ 5 bilhões. O último relatório da Petrobrás aponta um custo de R$ 35 bilhões, sem ter recebido nenhum centavo da parceria com os venezuelanos.

De 1980 a 2004, o barril do petróleo era negociado a US$ 40. De 2004 a 2009 a US$ 70 e hoje essa cotação está na casa dos US$ 90. Com as reservas mundiais aumentando, essa cotação está caindo. Mas a extração do petróleo do pré-sal custa em torno de US$ 50 a US$ 70 o barril. Assim, se a cotação do petróleo cair, em breve estaremos com mais um aumento no preço dos combustíveis.

Levantamento efetuado pela Bloomberg em 60 países mostra que a parcela da renda diária do brasileiro para comprar 1 litro de gasolina é a 15ª maior. No segundo trimestre deste ano, o preço do litro no país era de cerca de R$ 3,30, o que equivale a 4,88% do que o brasileiro ganha em média por dia. O ranking é liderado pela Índia, onde o gasto médio com um litro de gasolina chega a 30,69% do salário diário.

O valor cobrado dos brasileiros é apenas o 36º do ranking dos 60 pesquisados, liderado pela Turquia com o valor de R$ 5,30 o litro.

Ainda segundo a Bloomberg a classificação é resultado dos baixos rendimentos e da infraestrutura limitada do país.

Mas o preço da gasolina no Brasil é mais caro por causa da carga tributária. No preço total da gasolina distribuída pela Petrobrás, 35% é a realização da Petrobrás, 7% é a parcela da CIDE, PIS/PASEP e COFINS, 28% ICMS, 12% Custo Etanol Anidro misturado a gasolina e 18% fatia da Distribuição e da Revenda.

No 2º trimestre de 2013, a gasolina no Brasil teve uma alta de 15%, a maior variação entre os 60 países pesquisados pela Bloomberg.

O Brasil investe pesado na produção de petróleo, mas não investe em refinarias, estando as mesmas em nível de sucateamento e sem condições de atender a demanda interna, fazendo com que tenhamos que importar gasolina.

A Venezuela tem o preço do litro mais barato do mundo, ocasionado pelo elevado subsídio.

Veja na tabela abaixo o preço médio cobrado em alguns países:

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A alta do dólar e o impacto no bolso dos brasileiros

Apesar de ter uma economia estável com o Real relativamente controlado, nossa economia observa fortes efeitos das mudanças na cotação da moeda americana. A primeira consequência da alta do dólar sentida pelos brasileiros está nos preços das viagens e no valor pago pelos eletroeletrônicos.

dolarO dólar estava oscilando na casa dos R$ 1,60 a 1,80 desde antes de 2010 e manteve esse patamar até aproximadamente maio de 2012. Nesse ínterim, ele teve picos que variavam de R$ 1,53 a 1,84, mas sempre se mantendo na faixa de preço dos R$ 1,60 a 1,80.

A partir de maio de 2012 o dólar inicia uma corrida de alta, estando cotado em junho de 2013 em R$ 2,124. Vários fatores contribuíram para essa alta do dólar, como a divulgação do fim do estímulo do Federal Reserve – o banco central dos Estados Unidos, que injeta mensalmente US$ 85 bilhões no mercado, bem como o discurso do Ministro da Fazenda do Brasil dizendo que o câmbio não seria um instrumento de controle da inflação, e que a alta do dólar seria positiva para as exportações brasileiras. Na semana seguinte, o diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, declarou que o país teria de conviver com uma moeda mais fraca (no caso, o Real), e fez o dólar saltar para R$ 2,15.

Uma medida tomada pelo governo para frear a alta do dólar foi a redução da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% para zero referente ao ingresso de capital estrangeiro em aplicações de renda fixa, o que deve trazer mais dólares para o país.

Em maio de 2013, a moeda americana teve uma valorização de 6,8%. Apesar da excelente valorização, a aplicação em dólar deve ser vista com cautela, pois em abril de 2013, por exemplo, houve apenas 0,6% de alta.

Com a alta do dólar, logo os brasileiros começarão a sentir no bolso a alta dos produtos.

A alta do dólar já chegou para os pacotes de viagens internacionais, que são sempre os primeiros afetados. Os eletroeletrônicos importados sofrem aumentos imediatamente, mesmo os aparelhos fabricados no Brasil,  pois os componentes são importados.

Em algumas semanas, os fabricantes de alimentos e os varejistas devem repassar a variação de preços em alimentos importados ou cuja matéria prima vem de outros países. A alta do dólar torna a exportação mais vantajosa, o que reduz a oferta interna.

Em 30 dias, os itens de limpeza podem sofrer aumento, já que boa parte dos insumos de sua fabricação é importada.

Entre 30 e 60 dias os eletrodomésticos devem sofrer aumento, mesmo sabendo-se que a maioria dos eletrodomésticos é fabricada no Brasil, boa parte dos componentes vem do exterior.

Em seis meses as roupas devem sofrer aumento. Agora no inverno não, porque os produtos da estação já foram comprados e ficaram fora da alta do dólar, mas as próximas coleções deverão vir com novos preços.

E assim temos que conviver e nos adaptar às mudanças de sabor da política internacional, que vimos, tem um impacto imediato na cotação do dólar e no bolso dos brasileiros.

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Organização das placas de identificação de veículos

No Brasil, as cores das placas são regulamentadas por resoluções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e servem para identificar os diversos tipos de veículos.

placasQuem nunca cruzou com algum veículo com placa de carro de cor diferente daquela que está acostumado a ver, diferente das costumeiras placas cinzas com letras e números pretos ou as placas vermelhas com letras e números brancos ao andar em alguma estrada no Brasil, seja ela municipal, estadual ou federal?

As novas placas dos automóveis brasileiros, na cor cinza com 3 letras e 4 números,  começaram a ser adotadas em 1990, em substituição as antigas placas amarelas com 2 letras e 4 números. O primeiro estado a adotar as novas placas foi o Paraná.

Quando um veículo é vendido para outro estado, é trocada somente a plaqueta de identificação da cidade e estado, pois a placa em si é como uma identidade do veículo, ela não é mais trocada.

No Brasil circulam carros com placas branca, cinza, vermelha, preta, verde e azul.

Você sabe o que cada uma delas quer dizer?

Vamos decifrar as placas e suas cores:

 

placa-preto-cinza-particularPlaca com texto preto e fundo cinza: esta é a placa mais comum, encontrada nos veículos particulares.

 

 

placa-branco-vermelho-aluguelPlaca com texto branco e fundo vermelho: esta é a placa usada em caminhões, ônibus, taxis. São os veículos de aluguel.

 

 

placa-vermelho-branco-aprendizadoPlaca com com texto vermelho e fundo branco: esta placa é usada em veículos de autoescolas.

 

 

placa-branco-preto-colecaoPlaca com texto cinza e fundo preto: esta placa é usada em veículos de colecionadores, com mais de 30 anos e em excelente estado de conservação.

 

 

placa-preto-branco-oficialPlaca com texto preto e fundo branco: esta placa é usada em carros oficiais (governos, polícias, Corpo de Bombeiros).

 

 

placa-branco-verde-testePlaca com texto branco e fundo verde: esta placa é usada em carros de testes em oficinas mecânicas ou concessionárias..

 

 

placa-branco-azul-diplomaticoPlaca com texto branco e fundo azul claro: esta placa é usada para Corpo Diplomático. Ela tem letras e números brancos em fundo azul, e difere das demais placas em circulação por apresentar somente duas letras.

 

 

placa-branco-azul-fabricantePlaca com texto branco e fundo azul escuro: esta placa é usada por montadoras para verificação de desempenho em carros em testes antes do lançamento. Elas tem letras e números brancos e fundo azul. Note que é de um azul mais forte que as placas do Corpo Diplomático.

 

 

placa-dourado-preto-governoPlaca com texto dourado e fundo preto: esta placa é usada por carros oficiais de governadores, prefeitos, presidente da Assembleia Legislativa, presidentes de Câmaras, presidentes de Tribunais e outros. O fundo é preto e os caracteres alfanuméricos dourados. As placas possuem o Brasão do Estado ou do Município coloridos.

 

 

placa veiculo presidencialPlaca presidencial: esta placa com letras douradas com fundo verde e amarelo, em bronze, é utilizada somente pela Presidência da República, pela Vice-Presidência, pelos presidentes do Senado, pelos da Câmara, pelos ministros, pela Advocacia Geral da União e pela Procuradoria Geral.

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Qual a origem dos veículos que circulam no Brasil

Você sabe onde são fabricados os carros que circulam no Brasil? Apesar de termos muitas montadoras, grande parte dos nossos veículos ainda são importados. Você que vai trocar seu carro ou comprar um carro novo, sabe de onde ele veio, onde foi fabricado?

Temos no Brasil fábrica das montadoras Chevrolet, Citroen, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota, Troller e Volkswagem, que juntas disponibilizam no mercado nacional 56 modelos.

O Brasil é o 5º maior mercado de automóveis do mundo. No primeiro semestre de 2012, foram comercializados quase 2 milhões de veículos (exatos 1.983.781).

Muitas vezes ao comprarmos um carro, pensamos estar adquirindo um carro nacional, mas na verdade ele foi fabricado dentro do Mercosul, ou outro país da América Latina, como o México, país com o qual o Brasil tem acordo de importação e exportação de veículos, e este fato não nos é informado na hora da compra.

Encontramos rodando nas estradas brasileiras, veículos das marcas: Audi, BMW, Chery, Chevrolet, Chrysler, Citroen, Dodge, Ferrari, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, JAC, Jaguar, Jeep, KIA, Lamborghini, Land Rover, Lexus, Maserati, Mercedes Benz, Mini, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Porsche, Renault, RAM, Smart, SsangYong, Subaru, Suzuki, Troller, Toyota, Volkswagen e Volvo, que juntas disponibilizam no mercado brasileiro 241 modelos.

Na tabela abaixo você encontra onde são fabricados os modelos nacionais que rodam em nosso País.

MARCA MODELO CIDADE
CHEVROLET Cruze/Cruze Sport 6 São Caetano do Sul SP
Spin/Cobalt/Montana São Caetano do Sul SP
Classic/S10 São Caetano do Sul SP
Celta/Prisma Gravataí – RS
CITROEN C3/C3 Picasso/Aircross Porto Real – RJ
FIAT Novo Palio/Siena EL Betim – MG
Palio Fire/Mille/Uno Betim – MG
Idea/Strada Betim – MG
Palio Weekend Betim – MG
Palio Adventure Betim – MG
Doblò/Punto/Bravo Betim – MG
FORD ka/Courier São Bernardo – SP
Fiesta Rocam/EcoSport Camaçari – BA
HONDA Fit/City/Civic Sumaré – SP
HYUNDAI Tucson Anápolis – GO
MITSUBISHI L200 Triton Catalão – GO
Pajero TR 4/Dakar Catalão – GO
NISSAN Livina/Grand Livina São José dos Pinhais – PR
Grand Frontier São José dos Pinhais – PR
PEUGEOT Hoggar Porto Real – RJ
207(Hatch/SW/Escapade/Sedã) Porto Real – RJ
RENAULT Sandero/Logan/Duster São José dos Pinhais – PR
Sandero Stepway São José dos Pinhais – PR
TROLLER T 4 Horizonte – CE
TOYOTA Corolla Indaiatuba – SP
VOLKSWAGEN Gol G4/Gol/Saveiro São Bernardo do Campo – SP
Gol/Voyage Taubaté – SP
Polo(hatch/Sedã)/Parati São Bernardo do Campo – SP
Fox/Cross Fox São José dos Pinhais – PR
Space Fox/Golf São José dos Pinhais – PR

 

Entre os importados, recebemos os seguintes modelos, separados por continente:

EUROPA

AUDI – A1 (Bélgica), A3, A4, A5, A6, A7, A8, R8 eQ5 (Alemanha), TT (Hungria), Q3 (Espanha), Q7 (Eslováquia)

BMW – Séries 5, 6, 7, 1, 3, X1 e Z4 (Alemanha)

CITROEN – C5, C5 Tourer (França), Grand C4 Picasso e C4 Picasso (Espanha)

FERRARI – California, 599 GTB Fiorano, FF (Itália)

JAGUAR – XJ, XF, XF Sport Brake, Linha R (Inglaterra)

LAMBORGHINI – LP 550-2 Bicolore, Gallardo LP 560-4, Gallardo Spider LP-560-4, Superleggera, Performante, LP 570-4 Super Trofeo Stradale, Aventor (Itália)

LAND ROVER – Evoque, Freelander, Range Rover Sport, Discovery 4, Range Rover Vogue (Inglaterra)

MASERATI – Gran Turismo 4.7S Competizione, Gran cabrio 3, Quattroporte Sports GT S, Gran Turismo MC Stradale (Itália)

MERCEDES BENS – Classes C, E, CLS, S, SLK, GLK, AMG (Alemanha), G-Class (Áustria)

MINI – One, Cooper, Cooper S, Cooper S Coupé, Cooper S Cabrio, Cooper S Roadster, Cooper Countryman, Cooper S Countryman, Cooper Works (Inglaterra)

PEUGEOT – 3008, 508 (França), RCZ (Áustria)

PORSCHE – Bosxter, 911, Cayman, Cayenne (Alemanha)

SMART – Fortwo (França)

VOLKSWAGEN – Tiguan, Passat, Passat CC (Alemanha), Touareg (Eslováquia)

VOLVO – XC60, S60, C30 (Bélgica), XC90, V60 (Suécia)

AMÉRICA DO NORTE

BMW – X5, X6 (Estados Unidos)

CHEVROLET – Camaro (Canadá), Malibu (Estados Unidos), Captiva (México)

CHRYSLER – 300 C, Town & Country (Canadá)

DODGE – Journey (México)

FIAT – 500, Freemont (México)

FORD – New Fiesta, Fusion (México), Edge (Canadá)

HONDA – CR-V (México)

JEEP – Compass, Cherokee, Grand Cherokee, Wrangler (Estados Unidos)

MERCEDES BENZ – GLK, GL (Estados Unidos)

NISSAN – March, Versa, Tiida, Sentra (México)

RAM – 2500 (México)

SUBARU – Tribeca (Estados Unidos)

VOLKSWAGEN – Jetta, Jetta Variant (México)

AMÉRICA DO SUL

CHERY – face, Tiggo (Uruguai)

CHEVROLET – Agile, Classic (Argentina)

CITROEN – C4, C4 Pallas (Argentina)

FIAT – Novo Palio, Siena EL, Palio Fire (Argentina)

FORD – Focus, Ranger (Argentina)

PEUGEOT – 308, 408 (Argentina)

RENAULT – Clio, Fluence, Symbol, Kangoo Express (Argentina)

TOYOTA – Hilux, Hilux SW4 (Argentina)

VOLKSWAGEN – Space Fox, Amarok (Argentina)

ÁSIA

CHERY – QQ, S18, Cielo (China)

CHEVROLET – Sonic hatch, Sonic Sedã (Coréia do Sul)

HYUNDAI – Azera, Sonata, Veloster, Elantra, Genesis, Equus, i30, i30 CW, ix35, Santa Fé, Vera Cruz (Coréia do Sul)

JAC – J3, J3 Turin, J5, J6 (China)

KIA – Cerato, Cerato koup, Optima, Cadenza, Sorento, Mohave, Soul, Sportage, Carens (Coréia do Sul)

LEXUS – LS460L, IS300, RX 350, ES 350 (Japão)

MITSUBISHI – Pajero Full, ASH, Lancer, Outlander (Japão)

SSANGYONG – Korando, Rexton, Kyron, Actyon Sports, Actyon (Coréia do Sul)

SUBARU – Impreza, Impreza WRX, WRX STI, Legacy, Outback, Forester (Japão)

SUZUKI – SX4, Jimny, Grand Vitara (Japão)

OCEANIA

CHEVROLET – Omega (Austrália)

Fonte: http://www.terra.com.br/economia/infograficos/carro-fabricas-no-mundo/

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Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

Com a crise econômica que vem afetando toda a Zona do Euro, o Brasil ascende como a sexta potência econômica mundial, ultrapassando a Itália no ranking dos maiores PIBs do mundo.

Com um período de estabilidade e com um crescimento (pequeno mas) constante no PIB, o Brasil vem se destacando anualmente no cenário econômico mundial, passando países antes considerados  inimagináveis de serem alcançados economicamente.

Quanto a nossos vizinhos do Mercosul, podemos considerar o Brasil como uma grande potência econômica local. Conforme dados do FMI, em 2011 fomos considerados como a 6ª potência econômica mundial, enquanto os países membros do Mercosul, são pela ordem: Argentina 27ª, Colômbia 33ª, Venezuela 34ª, Peru 54ª e Uruguai 77ª economias mundiais.

O PIB brasileiro em 2011, cresceu 2,7%, e ficou bem abaixo da meta perseguida pelo governo que era de 5%. Para 2012, a perspectiva de economistas e fontes do governo é de crescimento entre 3,5% e 4%. Infelizmente, esse crescimento econômico não é totalmente transferido à população, que continua carente de diversos serviços básicos e de uma distribuição de renda mais justa. Deixo essa análise e exemplos para que os leitores colaborem nos comentários abaixo.

Para alguns especialistas, a desaceleração da economia brasileira em 2011 foi reflexo do forte crescimento registrado em 2010. Após a crise financeira de 2008/2009, o governo adotou várias medidas para estimular a economia, que passou por uma forte recuperação em 2010. No entanto, essa rápida retomada acabou por pressionar a inflação, o que exigiu que o governo revertesse sua política e adotasse medidas para desestimular o crescimento, como elevação dos juros e restrições ao crédito naquele ano, medidas que já foram retiradas nos últimos meses.

Essas medidas atingiram sua potência máxima no segundo semestre de 2011, justamente quando a crise europeia se agravou. A soma desses dois fatores provocou um rápido esfriamento da economia. “Eles começaram a ver o efeito da crise grega sobre a produtividade e tentaram reverter. Mas, aparentemente foi um pouco tarde e deu-se esse crescimento pífio”, avalia o economista Ricardo Coimbra.

Evolução do PIB do Brasil nos últimos anos:

É consenso entre economistas, e entre organismos econômicos mundiais, entre eles o FMI e o Banco Mundial, que o Brasil deve superar o PIB Francês ainda em 2012, e tornar-se  a 5ª potência Mundial ao final deste ano.

Confira na tabela abaixo a lista das 10 maiores economias do mundo, com dados do Fundo Monetário Internacional de 2010 e logo abaixo os dados de 2011, para comparação.

Ranking dos maiores PIBs do mundo em 2010

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Ranking dos maiores PIBs do mundo em 2011

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Colaborações

Melhores profissões a seguir em 2012

Veja abaixo quais as melhores profissões a seguir em 2012, levando em consideração a perspectiva profissional e a qualidade do trabalho como ambiente, estresse e exigência física. A pesquisa foi feita pelo site norte americano Carrer Cast, especializado em carreiras, aponta dentre 200 profissões as 10 melhores colocadas para se seguir no ano de 2012.

Lembrando que a pesquisa foi direcionada para os Estados Unidos, mas como sempre acontece, tudo que é notícia lá ou que traz vantagens pessoais por lá, num curto espaço de tempo começa a ser seguido por aqui, então vale a dica.

Para chegar neste resultado o estudo feito pelo site norte-americano Carrer Cast, especializado em carreiras, levou em consideração aspectos como: ambiente de traballho, o nível de estresse, exigências físicas, perspectiva profissional . Foram analisadas 200 profissões.

As 10 primeiras colocadas são:

Engenharia de Software

Um dos ramos da engenharia voltado para a informática, a Engenharia de Software obteve mais uma vez destaque entre as melhores profissões dos EUA. O profissional dessa área é responsável por projetar e dar manutenção em programas de computador.

Atuário

É um dos ramos das ciências exatas que envolvem cálculos relacionados com finanças. Envolve desde assuntos como seguros de vida e aposentadorias até os de curto prazo como os seguros voltados para os veículos automotivos.

Gerente de RH

Profissional que se encarrega de organizar o dia a dia dos funcionários de uma empresa. Responsável por planejar e aplicar treinamentos e processos seletivos, por cuidar de toda a parte relacionada a pagamentos de funcionários, etc.

Dentista

Com diversas especializações, o dentista pode atuar em vários ramos dentro da profissão, como implantes de aparelhos, prótese, saúde bucal infantil, etc…

Planejador Financeiro

Profissional capaz de auxiliar famílias ou empresas que estejam em uma situação financeira ruim.

Audiologista

Profissional que previne ou trata o aparecimento de doenças relacionadas com a audição.

Terapeuta Ocupacional

Profissional que, através das mais diversas atividades, trata de algumas doenças que possam excluir ou tirar a independência e a autonomia das pessoas.

Gerente de publicidade online

Profissional responsável por planejar e executar todo tipo de propaganda voltada para as mídias online.

Analista de Sistemas

Profissional que analisa todo o fluxo da informação e procura melhorar todo o tipo de sistema envolvido. Os profissionais dessa área devem ter um vasto conhecimento em assuntos que envolvam tecnologia e administração.

Matemático

Como fazer cálculos está em grande parte das profissões. O profissional da Matemática pode atuar em diversas áreas, além da sala de aula, como consultor em empresas de engenharia, institutos de pesquisa, processamento de dados, entre outros.

Piores colocações:

Entre as piores profissões, que oferecem alto nível de estresse, instabilidade, falta de perspectiva, salários baixos, estão as de garçonete, açogueiro, repórter, lavador de pratos e lenhador.

Fonte: Diário Catarinense

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Gestão Notícias

O aumento da Classe C, economia e inadimplência

Em maio de 2011, quando publicamos o artigo As classes sociais e a desigualdade no Brasil, a Classe C brasileira contava com 101 milhões de pessoas. Com o aumento do valor do salário mínimo, aliado ao aumento da procura de mão de obra mais especializada, e com a escassez de mão de obra qualificada, o salário pago aos trabalhadores qualificados teve um ganho real, fazendo assim com que mais famílias subissem de classe.

distribuição de renda brasileira - classes sociaisHoje a Classe C brasileira representa um contingente de 105,4 milhões de pessoas, ou 55% da população, contra 53% em maio.

Um recente estudo divulgado pela FGV revela que o encolhimento das classes D e E, que em 1992 representavam 62% da população, também seguiu a mesma velocidade. Em 2003, 54% dos brasileiros eram pobres. Hoje, somadas, as classes D e E representam 33% dos 191,4 milhões de brasileiros.

Mesmo assim, a desigualdade no país ainda é expressiva. Enquanto 22,5 milhões de pessoas estão no topo da pirâmide social, 24,6 milhões de brasileiros ainda ocupam a classe E, ou seja, vivem com renda familiar mensal de até R$ 751,00.A maioria dos integrantes da classe E também está abaixo da linha da pobreza extrema definida pelo governo federal. São 16,2 milhões de pessoas vivendo com até R$ 70 mensais.

A FGV baseou os seus cálculos pelos critérios adotado pelo IBGE, para a divisão das classes sociais, que é a renda familiar mensal (base 4 pessoas). Estão na classe E as famílias com renda de até R$ 751. Na classe D figuram as famílias que recebem entre R$ 751 e R$ 1.200 por mês. A classe C é composta de famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Já a classe B inclui pessoas com renda familiar entre R$ 5.174 e R$ 6.745. Qualquer família que ganhe mais do que isso por mês é considerada classe A pelo IBGE.

Em pesquisa do Cetelem (instituição financeira integrante do grupo francês BNP Paribas), no ano de 2010, os brasileiros gastaram em média, mensalmente, R$ 165,00 a mais que no ano de 2009.A pesquisa indica ainda que o brasileiro está otimista. Cerca de 60% dos entrevistados espera mais crescimento em 2011, 53% mais consumo e 52% mais crédito.

Segundo o levantamento, 79% dos pesquisados pretendem economizar mais em 2011, mas 48% também pretendem gastar mais neste ano, com destaque para itens como bens para casa, móveis, decoração e entretenimento. Por outro lado, apenas 26% dos entrevistados comparam as taxas de juros, antes de escolher onde vão realizar suas compras através de financiamento.

Com as vendas em alta, o comércio varejista brasileiro mantém otimismo mesmo com o aumento na inadimplência. Apesar do elevado grau de endividamento dos brasileiros, que atingiu recorde nos últimos dois anos, o comércio varejista parece ainda não estar com o sinal amarelo.

Empresas varejistas, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Marisa e C&A já começam a procurar seus clientes inadimplentes para sanar atrasos e fazer com que essas mesmas pessoas estejam livres para efetuar novas compras, apontam os analistas.

A inadimplência de Pessoas Físicas afeta o caixa das empresas e faz também aumentar a inadimplência de Pessoas Jurídicas. Segundo dados do Serasa, de maio de 2011, na comparação com 2010, a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 23,6%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os juros elevados e a desaceleração econômica decorrentes da política monetária restritiva para controle da inflação, os impactos do aumento dos preços e o crescimento na inadimplência do consumidor no caixa das empresas já afetam sua capacidade de pagamento.

De janeiro a maio, as dívidas com bancos tiveram valor médio de R$ 5.049,81, o que representou 5,8% de aumento ante o mesmo período de 2010. Os títulos protestados, por sua vez, compuseram, nos cinco primeiros meses do ano, valor médio de R$ 1.723,59, resultando em 7,0% de elevação, na comparação com o acumulado de janeiro a maio de 2010.  Por fim,  cheques sem fundos apresentaram, de janeiro a maio deste ano,  valor médio de R$ 2.058,15, ou 2,7% de crescimento, na relação com os cinco primeiros meses de 2010.

Apesar da informação alarmante, o Brasil continua se destacando no consumo em comparação a outros países. Para o analista Fábio Pina da Fecomércio, a inadimplência faz parte da evolução do consumidor, que está mudando de classe e experimentando produtos que antes não comprava.

Para o presidente do SindLojas (Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia), Paulo Motta, o consumo da classe C é uma referência para a economia. “  A classe C hoje é o termômetro de compra, não só no varejo, mas na área de viagens, hotéis. Mas se o consumidor não tiver consciência de adquirir aquilo que tem capacidade de liquidar, gera uma inadimplência tão alta como a que estamos começando a vivenciar e tira do mercado consumidores importantes para  manter o varejo ativo”.

Para conter a crescente inadimplência que está se instalando na Classe C, ou os lojistas passam a reduzir o número de parcelas no financiamento, ou a reduzir o crédito, ou a bolha estará formada e em breve teremos uma  classe C endividada e sem crédito no mercado e empresas com créditos a receber e sem poder honrar seus compromissos por atrasos dos consumidores, ocasionado pela facilidade na obtenção do crédito.

 

Fontes: Folha, Globo, Panorama Brasil

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A relação entre os juros, a taxa Selic e a inflação

Estes três conceitos são intimamente ligados, mas a definição clara e o impacto que tem um sobre o outro nem sempre são compreendidos.

Juro é a remuneração que se paga pelo uso do dinheiro, pode ser um ganho por uma aplicação efetuada ou algo a pagar por um empréstimo contraído. A taxa de juros é o valor que se recebe de uma aplicação, ou o que se paga a mais que o capital tomado, no caso de um empréstimo.

A inflação nada mais é que um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos. A inflação é muito ruim para as economias dos países. A inflação nos faz perder o valor do dinheiro que detemos. Ela se classifica em Inflação de Custos e em Inflação de Demanda.

Inflação de Custos é a inflação associada à oferta. É quando a demanda pelos produtos permanece constante, mas os seus custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado sofram aumento.
Inflação de Demanda é quando há excesso de demanda em relação à produção disponível. É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção.

Desde a introdução do Real em 1994 o Brasil conseguiu efetivamente controlar sua inflação. No mês de implantação do Plano Real, em Junho de 1994, a taxa de inflação foi de 46% a.m., e de janeiro a julho de 1994, a inflação acumulada no ano estava em 815,60% a.a.. Com a implantação do Plano real, no mês de julho/1994 a inflação caiu para 6,08% a.m..

Mas para manter esta inflação controlada, um rigoroso controle sobre o consumo e os preços, vem sendo efetuado desde então pelo Banco Central do Brasil, que aquece ou desaquece a economia, através da taxa básica de juros, chamada Taxa Selic.
Assim, o Copom, que é o Comitê de Política Monetária, criado em 1996, é o órgão do Banco Central responsável pela definição das diretrizes da política monetária e da taxa básica de juros. É por intermédio dessas diretrizes que o Copom toma as decisões que irão determinar os índices de consumo e produção e influenciar diretamente no crescimento anual do país.

A taxa de juros Selic é aumentada para que não ocorram remarcações de preços. Sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC utiliza a taxa de juro para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que a espiral inflacionária dispare. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair.
Sempre que a taxa de juros Selic sobe, o juro sobre a dívida pública cresce. Em nosso País, metade da dívida é atrelada ao juro. Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a inflação, essa metade da dívida aumenta. Como países com dívida alta em relação ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um círculo vicioso do qual só se sai com cortes profundos de gastos.

Quando há redução da taxa de juros Selic a economia fica estimulada e há crescimento. O efeito é exatamente o inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em circulação aumenta e as pessoas consomem mais. A facilidade em obter financiamentos pode, por exemplo, fazer com que as pequenas empresas cresçam, novos negócios surjam e os empregos se multipliquem.

Uma redução abrupta da taxa de juros pode trazer inflação, tamanho é o estímulo dado à economia. Existe também certo consenso de que os juros reais – que é o resultado da taxa Selic menos a inflação anual – não podem ficar abaixo de 8% ao ano, sob o risco de despertar o dragão inflacionário. Abaixo desse patamar, a economia ficaria sujeita a dois choques. Um interno, devido ao superaquecimento da atividade, que causa inflação.Outro externo, porque os juros passariam a ser menos atraentes para os investidores, o que levaria à uma fuga de capitais e disparada do dólar.

Com a redução dos juros efetuada pelo Copom, em 19/outubro/2011, para 11,5% a.a., o Brasil ainda assim mantém a taxa de juros mais alta do mundo. A taxa de juros real no Brasil, que é aquela taxa Selic, descontada a inflação, está em 5,5% a.a..

Veja no gráfico abaixo a taxa de juros Selic e a inflação anual no Brasil de 1999 a 2011.

inflação e selic entre 1999-2011

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Logística Transportes

Os principais canais de navegação do mundo

Os canais de navegação de navios são estruturas construídas para acomodar a passagem de navios de um ponto a outro. Existem diversos tipos, tanto os canais naturais, quanto rios deslocados para facilitar a navegação e ainda os canais inteiramente construídos artificialmente.

O principal objetivo dos canais é criar um atalho para a navegação, evitando longos deslocamentos dos navios. Além disso, são usados para criar uma rota navegável entre dois oceanos, mares ou lagos separados por terra.

A utilização dos canais de navegação é muitas vezes uma alternativa economicamente viável à outros modos de transporte ou mesmo ao deslocamento do navio por grandes distâncias para contornar o obstáculo.

Conheça abaixo um pouco mais sobre alguns do grandes canais do mundo.

canal do panama vista aérea - lago e compotas

CANAL DO PANAMÁ

O Canal do Panamá foi aberto em 1914, é um canal com 82 km de comprimento, com 152 m de largura e uma profundidade de 26 m, ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, e localiza-se no Panamá. Já foi tema de outras matérias aqui no Logística Descomplicada. Leia mais sobre ele em Conheça mais sobre o Canal do Panamá e também em O Canal do Panamá em vídeo. Este é um dos mais importantes canais de navegação do mundo, sendo fundamental para os transportes inclusive dos EUA, quando os produtos são enviados por via marítima de uma costa a outra.

canal de suezCANAL DE SUEZ

O Canal de Suez foi inaugurado em 1869, é um canal com 160 km de comprimento, com 170 m de largura e uma profundidade de 20 m, e faz a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, e fica localizado no Egito. Sua construção levou 10 anos e ele é também conhecido como a auto estrada para a Índia. Permite a navegação entre Europa e Ásia sem ter que contornar o sul da África. Ao contrário do Canal do Panamá, este não contém compotas, pois os dois mares estão no mesmo nível.

mapa do canal da manchaCANAL DA MANCHA

O Canal da Mancha une o Mar do Norte ao Oceano Atlântico, e possui 563 km de comprimento, com uma largura variando de 33 km a 240 km, e uma profundidade que vai de 45 m a até 120 m. Localiza-se na Inglaterra.

Uma particularidade do Canal da Mancha, é que sob suas águas passa o EUROTÚNEL, um túnel ferroviário submarino e subterrâneo com 51 km de comprimento sendo 37,9 km embaixo do mar, a uma profundidade média de 45,7 m chegando a até 60 metros abaixo do nível do mar.

vista aérea do canal de kielCANAL KIEL

Localizado na Alemanha, o Canal Kiel, tem 98 km de comprimento, 50 m de largura e 11 m de profundidade, inaugurado em 1895, encurta a passagem entre o Mar do Norte e o Mar Báltico. A passagem pelo Canal de Kiel economiza uma viagem de 460 km pela Península de Jutland; além de economizar tempo de viagem, a passagem pelo canal é mais segura, pois existem fortes tempestades com frequência nos mares da península. Mais de 43 mil navios passaram por ele em 2007.

CANAL HOUSTON SHIP

Localizado nos EUA, o canal possui 98 km de comprimento, 161 m de largura e 14 m de profundidade, e liga Houston, Texas ao Golfo do México.

CANAL WELLAND

Localizado no Canadá, o canal possui 45 km de comprimento, 24 m de largura e 2,4 m de profundidade. Inaugurado em 1931, o canal liga o Lago Erie até o Lago Ontário, e faz parte do Saint Lawrence Seaway.

st lawrence seaway canal - canadaCANAL SAINT LAWRENCE SEAWAY

O Canal Saint Lawrence Seaway liga o oceano Atlântico aos Grandes Lagos na América do Norte e permite a passagem de navios de até 8,1m de calado. Legalmente, o canal se estende a partir de Montreal para o lago Erie, incluindo o Canal de Welland. O canal recebeu esse nome por causa do rio São Lourenço, que vai do Lago Ontário até ao oceano Atlântico. Existem ao todo 14 comportas ao longo do canal. Foi inaugurado em 1959 a um custo de US$ 638 milhões.

canal do meno danúbio - alemanhaCANAL MENO-DANÚBIO

O canal Meno-Danúbio é um canal alemão de 171 quilômetros que faz a conexão entre o rio Danúbio e o rio Meno, ligando ambos ao rio Reno, possibilitando assim o mais curto percurso de transporte fluvial de Constança (Romênia, Mar Negro) até o porto de Roterdam (Países Baixos, Mar do Norte). O Porto de Roterdam também já foi alvo de matérias aqui no site, e você pode saber muito mais sobre ele em Informações sobre o Porto de Roterdã e também no vídeo sobre o Porto de Roterdã.

rochas do canal de corintoCANAL DE CORINTO

O canal de Corinto é um canal escavado sobre a rocha do istmo de Corinto no final do século XIX, e conta com uma altura de mais de 40 metros, uma extensão de 6,3 quilômetros de comprimento e uma largura de apenas 21 m, impede a passagem de cargueiros internacionais.

Finalizado, em 1893, trouxe um grande benefício econômico à região, já que criava uma via marítima entre as águas do golfo de Corinto com as do mar Egeu permitindo assim aos navios mercantes encurtar sua viagem em mais de 400 quilômetros.

barco no canal de midi françaCANAL DE MIDI

O Canal do Midi é um canal artificial que se localiza na região do Midi, na França. É o mais antigo canal marítimo da Europa ainda em funcionamento.

Navegável entre o rio Garonne, na altura de Tolosa, e Sète, no mar Mediterrâneo, numa extensão de 240 quilômetros, permite a comunicação entre o oceano Atlântico e o Mediterrâneo. Inaugurado em 1681, ao longo de seu percurso encontram-se trezentas e cinquenta obras de arte, entre pontes, eclusas e aquedutos.

O objetivo deste canal era ligar, através de terras francesas, o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. Desde a ocupação romana, a França sempre sonhou com a realização de tal feito, pois ela sempre esteve vulnerável aos altos impostos dos espanhóis quando os barcos atravessavam o estreito de Gibraltar.