Categorias
Gestão Logística

Gestão do tempo

Com frequência, as correntes que nos aprisionam são mais mentais do que físicas. Isso significa que tudo que vem acontecendo em nossas vidas não vai mudar a não ser que nós queiramos. E o resultado de continuarmos na zona de conforto será o que diz um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL), “se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo sempre os mesmos resultados”.

gestao do tempoA ponte para alcançar os objetivos, sejam eles quais forem, são os 3Ds – desejo, determinação e disciplina – e o mais importante deles é a disciplina. Na vida, acabamos automatizando as coisas: primeiro nós formamos os hábitos, depois nos tornamos escravos deles. Mas, para quem aprendeu a viver,  erros são oportunidades para melhorar e não para se lamentar.

A melhor definição que conheço para o tempo não é time is money, mas tempo é vida. Se morássemos no planeta Vênus, o nosso dia teria 5.832 horas, mas como habitamos no planeta Terra, temos 24 horas por dia e 365 dias por ano. Para conseguirmos organizar as nossas vidas e obter maiores resultados, um bom truque é pensar além das 24 horas diárias e ampliar a visão planejando a semana, que é de 168 horas, ou o mês, que totaliza 720. Pensar só no curto prazo nos limita e ao pensar no tempo semanal, mensal ou anual alteramos os nossos paradigmas com relação ao tempo e algumas coisas que pareciam impossíveis de serem feitas se tornam possíveis.

Não saber ou não querer delegar subtrai o tempo de muitos empreendedores. É uma falta de respeito muito grande dos centralizadores de tarefas para com as pessoas ao seu redor acharem que ninguém sabe fazer as coisas melhor do que eles. Esta atitude rouba a oportunidade das pessoas crescerem e assumirem responsabilidades. Para quem acha que é um super-homem ou uma mulher-maravilha, com toda certeza falta-lhe a humildade do filósofo Sócrates, que dizia: “sei que nada sei”.  Comece agora a ganhar muito tempo. Acabe com esse hábito de querer abraçar tudo! Delegue.

Outro cuidado que devemos ter é com os roubadores de tempo. Com quem e com quê você gasta o seu tempo? Og Mandino em seu clássico livro O Maior Vendedor do Mundo aconselha a se obedecer a máxima: “onde houver pessoas ociosas, ali não me demorarei”.

Os que se acham high tech com frequência também se enrolam na gestão do tempo. Temos que ter cautela com as tecnologias digitais e com as badaladas redes sociais. Estudos sobre o uso do tempo revelam que uma pessoa normal, ao sair do facebook, leva em média 8 minutos para retomar ao seu raciocínio anterior.

As revistas populares de negócios com frequência fazem pesquisas ou enquetes reveladoras sobre os hábitos dos seus leitores. Veja o que duas delas descobriram: primeiro, que 99% por cento das pessoas procrastinam, isto é, adiam o que sabem que deveria ser feito. Segundo, 80% dos leitores revelaram que “enrolam“ durante o horário do trabalho. É bem provável que esta pesquisa tenha sido respondida no horário de trabalho, inclusive.

Organize-se. Tenha cada coisa em seu lugar e tenha um lugar para cada coisa. Segunda Donna Smalinn, “se você não puder encontrar um objeto em 30 segundos é porque ele está no lugar errado”. Para a autora, “ser organizado pode ser um dom para algumas pessoas, mas qualquer um pode se tornar um, pois é uma escolha”.

A vida é curta e isso tem tudo a ver com organização. Tudo que temos são 24 horas diárias e as nossas escolhas. Mais do que possamos imaginar, a falta de tempo tem muito a ver com as nossas prioridades. Especialistas na administração do tempo aconselham a realização de registros diários para sabermos como estamos gastando o nosso tempo. O mesmo que fazemos quando queremos saber para onde está indo o nosso rico dinheirinho. Já autores mais práticos recomendam um caminho mais curto, porém, aparentemente menos preciso, que é a realização de testes disponíveis na internet sobre o uso que fazemos do nosso tempo. Ambos são válidos e proporcionam uma boa conscientização e autoaprendizagem. Depois é só comparar com o padrão apontado pelos especialistas como ideal para distribuição do tempo pessoal. Para as coisas importantes – coisas que produzem resultados, recomenda-se gastar cerca de 70% do tempo. Com as coisas urgentes – as coisas que chegam em cima da hora e não podem ser adiadas, em torno de 20%, e com as coisas ou eventos circunstanciais – tarefas desnecessárias, feitas geralmente por comodidade ou por serem “socialmente” apropriadas, os 10% de tempo restante.

Por mais longa que seja uma viagem, se inicia dando o primeiro passo. Comece agora mesmo a se policiar para adquirir consciência de como você emprega o seu tempo. Acreditando ou não, somos bem menos ocupados do que imaginamos.

Categorias
Carreira Gestão

Planejamento representa seriedade e profissionalismo

Podemos entender como empreendedor o indivíduo que inicia algo novo, que vê oportunidades que outros não veem, aquele que realiza antes, que sai da área do sonho, do desejo e parte para a ação.

O plano de negócio é uma valiosa ferramenta de planejamento, o mapa do percurso, que deve ser consultado constantemente. Mas, o que é um plano de negócio?

planejamentoO plano de negócio é um documento que descreve, por escrito, quais os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Permite identificar e restringir os erros no papel, ao invés de se cometer no mercado, onde poderiam custar muito caro ou até inviabilizar o empreendimento.

Após decidir abrir uma empresa, o primeiro passo é planejar e organizar as ações, colocando no papel tudo que envolve o novo negócio.

Além de ter uma boa ideia, é preciso estudar o mercado, conhecer a concorrência, os clientes em potencial e os fornecedores. Também é importante avaliar o local aonde vai se estabelecer, com quem vai contar e quanto investir em marketing.

É recomendável ter experiência anterior no ramo, conhecer ou contar com a assessoria de quem tem conhecimentos sobre a legislação referente ao negócio, principalmente nas áreas trabalhista, fiscal, tributária e sanitária.

Mesmo a aquisição de uma franquia poderá acabar em fracasso se não for realizado um planejamento, um estudo da concorrência e do mercado. Buscar saber se o negócio atende as necessidades e desejos dos clientes é fundamental, para não correr o risco de fechar as portas nos primeiros meses de vida por insuficiência de clientes.

Aberto o negócio, é preciso estar atento para as mudanças e tendências do mercado. Bem como à legislação, à tecnologia e aos fornecedores. Além das estratégias dos concorrentes, de marketing e merchandising.

No setor de serviços, a área que mais oferece oportunidades para novos negócios, o grande desafio é a qualificação da mão-de-obra. O empreendedor que deseja abrir algo nessa área deve se preocupar com a qualidade dos serviços.

É importante as empresas entenderem muito bem as suas necessidades para atrair as pessoas com o perfil adequado. A chance de o empreendedor reter o profissional é maior se fizer a contratação certa. Para atrair talentos, as micro e pequenas empresas têm necessidade de competir com as grandes – que podem oferecer um conjunto de compensações e benefícios muito maior.

As principais armas para atração de talentos que as pequenas empresas e os empreendedores iniciantes contam são:

– Vender a causa da empresa;

– A oportunidade de ascensão na carreira profissional mais rapidamente;

– Relações mais personalizadas. Os funcionários têm acesso aos proprietários ou tomadores das decisões.

Algumas dicas para se manter uma boa relação com os colaboradores são:

– Permitir que os funcionários sintam que o seu trabalho é importante no dia a dia da empresa;

– Criar vínculos de confiança;

– Estar aberto para ouvir e dialogar;

– Reconhecer o bom desempenho;

– Promover atividades de integração; ­­

– Criar um ambiente de crescimento conjunto;

– Possibilitar carreira interna;

– Implementar a comunicação.

Na busca por racionalização, não importa as desculpas que se dê para o fracasso, quase todas elas têm como mãe a falta de conhecimento. O mundo dos negócios está cada vez mais complexo e as margens de lucro estão cada vez mais estreitas. É por isso que a preparação e a busca de informações são tão importantes para que as iniciativas dos empreendedores não se tornem um pesadelo.

O ato de planejar representa seriedade e profissionalismo. O plano de negócio pode ser o grande diferencial para um negócio dar certo.

Categorias
Geral

Como não ser esmagado pelas dívidas

Nem todo mundo sabe ser patrão do dinheiro e com frequência passa a ser escravo dele. As pessoas deveriam ser ensinadas desde a infância a poupar pelo menos 10% do que ganham, para terem uma vida financeira equilibrada. Porém, a verdade é que a maioria gasta mais do que ganha.

dividasEducação não é custo e sim investimento. Um estudo da FGV apontou que cada ano a mais de escolaridade tem reflexo de 15% a mais na remuneração. Uma colheita incomum requer uma atitude incomum, pois sorte é quando a preparação e o trabalho encontram uma oportunidade.

O desconhecimento da importância da poupança e do poder dos juros compostos é desastroso no longo prazo. Se ao começar a trabalhar o indivíduo aplicar sistematicamente R$ 65,00 todos os meses, terá em torno de um milhão de reais na sua conta aos 65 anos de idade. Os juros desse capital acrescido à sua aposentadoria serão o suficiente para viver na liberdade financeira.

A primeira coisa para livrar-se das dívidas é querer viver livre delas. Dívida é pressão, é cativeiro. O Brasil é o país que tem os juros mais caros do mundo. Ao ligar a televisão nos deparamos nos intervalos comerciais com possibilidades e mais possibilidades de compra com carnês de financiamento. Levados pela correnteza do consumismo, as dívidas estão tirando o sono e a saúde e liquidando o casamento de milhares de pessoas.

É melhor ter uma pequena cautela do que um grande remorso. As mais frequentes desculpas dos endividados são doença, desemprego, divórcio, descontrole, dar o nome ou assinar como fiador para parentes e amigos.

O que não se mede não se controla. A primeira medida para controlar a grana é fazer uma planilha de orçamento financeiro mensal.  Não ter um computador não serve de desculpa, pois pode se valer até mesmo de um simples caderninho.  Registrar tudo o que se ganha e se gasta, comprando sempre que possível à vista e pedindo desconto são regrinhas financeiras básicas.

O cartão de crédito é um excelente meio de pagamento, mas um péssimo instrumento de crédito. Não sabendo usá-lo ele se torna um grande vilão do orçamento. Quando se paga apenas o valor mínimo da fatura, funciona como um taxímetro ligado, aumentando a dívida a cada dia que passa. A regra é não aceitar parcelamentos, pagando sempre a fatura em seu valor total. Outras vantagens em ter cartão é não se despertar a atenção dos amigos do alheio, carregando dinheiro em espécie. Usando o cartão adequado e se cadastrando junto às operadoras para participar dos programas, se pode ganhar milhas de vantagens.

Você é daqueles que curte o site do seu banco, ingenuamente acreditando que o banco em que você é correntista foi feito para você?Veja abaixo o comparativo entre uma aplicação de R$ 100,00 na poupança versus a utilização de R$ 100,00 no cheque especial:

Em 1 ano, com o valor de R$ 100,00 aplicado na poupança passa a ser R$ 104,00. Com o mesmo valor gasto no cheque especial, deve-se R$ 251,00.

Em 5 anos com o valor de R$ 100,00 aplicado na poupança se passa a ter R$ 143,00. Com o mesmo valor gasto no cheque especial se passa a dever R$ 10.000,00.

Em 10 anos, tem-se R$ 205,00. Com o mesmo valor gasto no cheque especial, acumula-se uma dívida R$ 1.000.000,00.

Conclusão: em finanças nem sempre abrir um buraco para tapar o outro é a solução. Ou se aprende a viver dentro de um orçamento equilibrado, ou se acaba esmagado pelas dívidas.

Categorias
Carreira Geral

Porque vivemos endividados

As dívidas se tornaram uma epidemia nacional: estão em todas as faixas de renda e de idade, não distinguem sexo e nem escolaridade. Uma recente pesquisa do IBGE apontou que 75% da população brasileira não chega ao final do mês com o que ganha, isso é, falta dinheiro e sobra mês. Para esses o contra-cheque virou contra-choque. As pessoas deveriam poupar pelo menos 10% dos seus ganhos para viverem financeiramente seguras, mas a grande maioria gasta mais do que ganha.

dividasO sistema vem imprimindo em nossas mentes desde a infância, através da propaganda e dos filmes infantis, que para sermos felizes e bem-sucedidos precisamos ter, e vai mais além, sugere a todo momento o caminho aparentemente menos penoso para se obter as coisas – que é o de financiar tudo em suaves prestações. Uma criança aos dez anos de idade já conhece e identifica cerca de 300 marcas de produtos.

Os endividados, enquanto invejam ou imitam os outros, dificilmente sairão do atoleiro das dívidas em que se encontram.  Já é quase um sinal de pobreza andar a pé ou de transporte coletivo. Toda criatura que se preza tem que ter um carnê de financiamento de um carro, de uma moto ou de uma TV com a tela plana de cinquenta polegadas. Todas as mulheres que vão ter bebê precisam fazer cesariana e antes de completar os cinquenta anos de idade fazer uma plástica, sendo essa última uma “necessidade” que os homens também estão passando a sentir. Os adolescentes, para se sentirem aceitos pela tribo, precisam usar roupas e tênis  de marca, ter um Ipod, usar aparelho ortodôntico, ir na Disney ou morar no exterior, nem que seja durante uma temporada, para não serem acometidos por um doloroso sentimento de inferioridade.

Todos podem se sair bem na administração do dinheiro, é questão de aprendizado e disciplina. A regra de ouro para a saúde financeira é muito antiga: “de tudo que se ganha, economizar 10%” e hoje, mais do que nunca, aplicar o dinheiro com inteligência financeira. Há evidências que essa regra já era praticada pelos cidadãos ricos e bem-sucedidos da antiga Babilônia a 2.600 anos atrás.

Segundo a pirâmide de Maslov, assim que uma necessidade é satisfeita aparece outra. Para quem está próximo do abismo, o primeiro passo a ser dado deve ser para trás. O brasileiro médio ganha em torno de seis reais por hora de trabalho, mas gasta isso facilmente por impulso em segundos. Para evitar fazer compras ou assumir dívidas por impulso, pergunte-se antes de comprar:

– Eu quero?

– Eu posso?

– Eu preciso?

Com relação à gestão financeira, pode-se dividir a sociedade em três grupos:

– Os que gastam mais do que ganham. São os que vivem endividados.

– Os que gastam tudo o que ganham. Não têm dinheiro, mas também não têm dívidas.

– Os que gastam menos do que ganham. Fazem parte da minoria que colocam o dinheiro a trabalhar por eles.

Notícias econômicas nos dão conta que 25% da renda dos brasileiros está sendo usada para pagar juros. Em que grupo desses três você quer estar?

Categorias
Carreira Gestão

Construa um GPS Financeiro

A falta de dinheiro com frequência desestabiliza o ambiente familiar e sua tranquilidade. Há até quem diga que “quando a falta de dinheiro entra pela porta, o amor sai pela janela”. O dinheiro é um recurso escasso, razão da necessidade de se saber como e quando gastá-lo.

financas gpsNem sempre agimos com racionalidade em relação ao dinheiro. Impulsos, fatores emocionais e psicológicos afetam nossas decisões. As vezes gastamos para manter as aparências ou imitar os outros e isso pode empurrar as famílias para uma espiral de dívidas e descontrole. É prudente vivermos de acordo com a nossa identidade financeira, respeitando o nosso próprio padrão de vida e evitando imitar o estilo de vida de outros, que não tem nada a ver com nossas possibilidades de renda no momento.

Planejamento é mais do que controlar o seu dinheiro. O primeiro passo para conquistar a tão sonhada independência financeira é aumentar a renda e planejar os gastos.

Planeje primeiro e realize depois. Um orçamento é como um plano de voo. Para que se faça um bom orçamento de receitas e despesas é necessário o envolvimento de todos os familiares na sua elaboração e execução. É impossível viver de improviso e ao mesmo tempo obter o máximo retorno financeiro. O tempo perdido jamais volta. Planeje-se para realizar os seus sonhos e os sonhos de seus queridos. De preferência faça o seu planejamento por escrito, dando sequência às seguintes frases:

• O meu sonho é…

• O meu sonho custa…

• Quanto devo guardar por mês?

• Em quanto tempo realizarei?

Exercite a visão de curto, médio e longo prazo. Prepare-se para a terceira idade. Construa um patrimônio e um fundo de reservas financeiras e invista parte do que ganha para manter um padrão de vida digno no fim da vida. A partir da aposentadoria há uma grande possibilidade das despesas com a saúde serem crescentes e em contrapartida, a renda oriunda da previdência social ser decrescente.

Fuja da armadilha do “em suaves prestações”. A imensa maioria dos brasileiros ainda avalia que é mais importante a prestação caber no bolso do que a taxa de juros que é cobrada nas prestações a prazo. Também se acautele do conselho dos gerentes de bancos e financeiras. O que é bom para eles nem sempre é o melhor para você.

Siga algumas das recomendações abaixo para evitar gastos desnecessários:

• Deixe as grifes e marcas famosas para quem puder pagar.

• Cuide com os pequenos gastos. Some tudo para ver aonde eles vão te levar.

• Carregue o mínimo de dinheiro na carteira.

• Deixe o talão de cheques em casa.

• Não vá ao supermercado com fome (antes das refeições).

• Se levar os filhos às compras, combine antes quanto podem gastar.

• Avalie se o seu orçamento suporta, antes de fazer ou aceitar convites para jantar em restaurantes.

• Verifique em casa quantas coisas inúteis já comprou e aprenda com os erros.

• Evite o crédito fácil oferecido pelos bancos e lojas.

• Adote uma postura crítica diante de anúncios e propagandas. Cada indivíduo deve decidir o que quer e não a propaganda.

Sem a bússola ou GPS de um plano e orçamento, o local de chegada será incerto. O caminho mais curto entre o sonho e a realidade arquitetada é seguir à risca um plano e um orçamento financeiro.

Categorias
Carreira

Poupar é um hábito

Se você não controla o seu dinheiro, passará a ser controlado por ele. O sucesso financeiro depende mais da forma que administramos o dinheiro do que da quantia que ganhamos. Para uma gestão eficaz das finanças são necessários três requisitos básicos: disciplina, perseverança e atitude.

pouparO equilíbrio financeiro só acontece a partir do controle dos pequenos gastos. Anotando todos os gastos, se pode ter a visão do que cada gasto representa no montante das despesas. A partir desta conscientização se começa a pensar duas vezes antes de gastar, passando a gastar com mais sabedoria, controlando as compras por impulso, tornando o consumo mais racional. A partir daí fica-se mais atento ao que se compra, quando se compra, como se compra e por que se compra.

Dicas para evitar as compras por impulso

1. Não compre se não tiver certeza de que realmente necessita e que o bem adquirido irá agregar valor à sua vida.

2. Resista ao impulso de consumir. Na dúvida deixe a compra para outro dia – se realmente for necessária, retorne no dia seguinte para efetivar a compra.

3. Se possível, teste. Experimente o bem desejado antes de comprar, para ter certeza de que ele é o ideal.

4. De preferência deixe o dinheiro e o cartão de crédito em casa, levando apenas o necessário para os gastos normais do dia-a-dia.

5. Evite comprar a prazo. Faça todo o possível para juntar o dinheiro para depois gastar.

No mundo financeiro não existe milagres. Para um ganhar, outro tem que perder. Você já observou o lucro exorbitante anunciado orgulhosamente pelos bancos e financeiras? Eletrodomésticos como geladeiras, pagos em 12 suaves prestações, seriam pagos à vista se fosse juntado antecipadamente as primeiras 9 prestações. Por que custa mais comprar em prestações? Porque ao comprar financiado, além de pagar o bem, paga-se também o aluguel do dinheiro emprestado – os juros.

O que é bom para o seu gerente de banco, seu vizinho ou seu amigo, não é necessariamente bom para você. O “complexo de manada” ou comportamento “Maria vai com as outras” tem tornado a vida financeira e, consequentemente, o casamento de milhões de pessoas ao redor do mundo, um verdadeiro desastre.

Para crescer, progredir e prosperar precisamos seguir o exemplo dos verdadeiros ricos, comprando o que realmente é necessário e não o que a moda e a mídia ditam. A maioria dos milionários não são exibicionistas, ao contrário, costumam ser discretos e levam uma vida simples, com exceção das celebridades que dependem dos holofotes para se manter faturando.

Não confie cegamente na futura aposentadoria administrada pela previdência social. Planeje seus gastos e investimentos de curto, médio e longo prazo, de maneira a não gastar tudo o que ganha. Não caia na armadilha de poupar só se sobrar.

Não pense só na refeição do dia de hoje, mas também no último prato de comida que vai comer na vida.

Se ganha pouco, gaste pouco e economize outro pouco. Poupar é tão ou mais importante do que gastar. Quando receber pague-se primeiro a si mesmo. Antes de qualquer outro compromisso invista pelo menos 10% do que ganha. Quem fizer isso desde quando começar a trabalhar, garantirá após 30 anos de atividade, um rendimento médio equivalente a média dos salários auferidos durante a vida produtiva.

Saber ganhar, gastar, poupar e aplicar o dinheiro é uma questão de hábito. Com atitude, disciplina e perseverança qualquer pessoa comum pode acumular dinheiro suficiente, se não para liberdade, pelo menos para ter segurança financeira quando chegar a hora de parar de trabalhar.

Categorias
Carreira

Como esticar o seu dinheiro

Segundo Eleanor Roosevelt “o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”. É importante desenvolver a capacidade de nos projetarmos no futuro e imaginar – como estará a nossa vida profissional, financeira, familiar, social e pessoal daqui a um ano, cinco, dez, vinte e trinta anos?

dinheiroComo criar as condições necessárias para transformar sonhos em realidade?

É tudo uma questão de querer de fato e fazer o que precisa ser feito para chegar lá. É preciso dar aos sonhos a verdadeira prioridade que eles merecem. O primeiro passo a dar é transformar os “sonhos” em metas quantificadas e definir os prazos para alcançá-las.

Quando estamos magnetizados por nossos “sonhos”, temos a motivação necessária para viver dentro de um orçamento. Os impulsos para gastar serão contidos e substituídos pela satisfação de uma vida financeira equilibrada. Quanto maior for nossa capacidade de viver dentro dos limites de um orçamento, maior será nossa tranquilidade financeira.

Levar uma vida financeira equilibrada depende mais de como gastamos e não tanto de quanto ganhamos. Não está em aumento de salário, promoção ou em ser ganhador na loteria – basta apenas fazer uma avaliação do padrão de consumo. Quando começamos a registrar tudo o que gastamos e onde gastamos, e a ter consciência em que empregamos nossos recursos, começamos a controlar os gastos e a pensar duas vezes antes de gastar.

Depois de anotar os gastos, o próximo passo é realizar uma análise para reduzi-los, respondendo perguntas como: Para onde vai a maior parte de meus rendimentos? Quais são minhas principais despesas? Todas estas despesas são prioritárias? Em que eu poderia reduzir meus gastos?

O que fazer para “esticar o dinheiro” e gastar menos, sem diminuir o padrão de vida?

1) Limitar o orçamento para seus gastos, para não exagerar na aquisição de alguns itens e deixar de comprar outros;

2) Esperar até ter todo o dinheiro para comprar à vista;

3) Certificar-se de que a aquisição é realmente necessária;

4) Se tiver dúvida se deve ou não comprar, deixar a decisão para o dia seguinte;

5) Pesquisar a existência de produtos similares;

6) Não comprar sem pesquisar em pelo menos três estabelecimentos diferentes, bem como em conceituadas lojas virtuais na internet;

7) Cuidar com as ofertas pague 2, leve 3. Podem ser mais baratas, porém, desnecessárias;

8) Ter cautela com as ofertas “é o mesmo preço à vista”. Antes verifique a proposta de outras lojas;

9) Quando possível, esperar para comprar nas liquidações;

10) Habituar-se a frequentar brechós e lojas de móveis usados.

Categorias
Desempenho Gestão

Como diferenciar produtos e serviços

No processo de compras, cada vez que alguém escolhe uma mercadoria, nada mais está fazendo do que comparando seu preço com os benefícios a ela vinculados.

produtos servicosEm 1960, Theodore Levitt, um dos grandes teóricos americanos de marketing, escreveu um artigo que ficou famoso, intitulado Como diferenciar qualquer coisa. E hoje, mais do que em qualquer outra época, se os profissionais liberais e as empresas não tiverem consciência da importância de destacarem os diferenciais dos seus produtos e serviços, acabarão com estes qualificados como commodities pelo mercado.

Os clientes não se importarão de pagar um pouco mais, deste que percebam que obterão em troca benefícios e vantagens juntamente com os PRODUTOS que estão adquirindo, tais como: qualidade das matérias-primas empregadas; melhor relação custo-benefício; tecnologias utilizadas; resistência ou conveniência, proporcionada pela embalagem; menores prazos de entrega; maiores prazos de garantia; qualidade dos serviços de atendimento ao cliente; rapidez na solução das reclamações; qualificação da equipe de profissionais; competência da rede de autorizadas; confiabilidade pelo tempo de atividade no mercado; resultados obtidos; etc.

Exemplo de benefícios e vantagens que podem ser destacados na comercialização de SERVIÇOS: nível de experiência da empresa; capacidade para cumprir prazos; rapidez de atendimento; serviços prestados a clientes formadores de opinião; porte da empresa; imagem da empresa no mercado; confiabilidade pelo tempo de atividade no mercado; nível de confiabilidade; qualidade da matéria-prima utilizada; resultados com o produto acabado; tipo de tecnologia empregada; qualidade da embalagem usada; menores prazos de entrega; maiores prazos de garantia; qualidade dos serviços de atendimento ao cliente; rapidez na solução de problemas; qualificação da equipe de profissionais; localização e competência das redes de autorizadas; confiabilidade pelo tempo de atividade no mercado, etc.

O lucro é tão vital para as empresas quanto é o oxigênio para a sobrevivência dos seres vivos. Negociação é um processo de troca e não de doação. Até mesmo caridade se faz com os lucros. Um bom negociador não concede nada de graça sem solicitar algo em troca. Tudo o que se dá de forma gratuita, sem que o outro lado faça algum esforço para ganhar, parecerá não ter valor. A redução de preços se justifica quando obtemos em troca a redução de custos ou ganhos em escala.

A seguir, podemos ver alguns exemplos de reciprocidades possíveis de serem solicitadas em troca da redução de preços: aceitar um prazo de entrega mais longo; o comprador retirar o produto; aceitar uma produção parcelada; aumentar a quantidade do pedido; aceitar uma produção diferenciada; aceitar entrega a granel, sem que o produto seja embalado; antecipar o pagamento; trocar o desconto por um prazo de pagamento mais extenso.

Só terá vida longa no século XXI, as empresas capazes de vender os seus preços e não vender apenas pelo preço.

Categorias
Gestão

Vender preço é suicídio

Não existe uma fórmula consagrada para o sucesso, mas com toda certeza, existem comportamentos que têm o poder de levar ao fracasso, tais como: querer agradar a todo mundo, evitar dizer não, atuar sem foco, trabalhar sem objetivo definido e agir sem planejamento.

Com o advento da internet e das redes sociais, os consumidores finais estão muito bem informados. Por sua vez, os compradores nas empresas, estão deixando de ser “colocadores de pedidos” e se transformando em experts em negociação. Já se foi o tempo em que o vendedor era o lado forte da relação cliente-vendedor. O mercado atual se caracteriza por uma proliferação de concorrentes – diretos e indiretos, pela valorização da moeda, maior profissionalismo, necessidade de resultados rápidos, redução das margens de lucro e uma maior consciência dos consumidores de sua importância e direitos.

O departamento de custos ou o escritório são os piores lugares para se obter informações sobre o mercado. A decisão do preço final não deve ser fundamentada apenas pelas fórmulas de cálculos, mas somada à interpretação de tendências e informações colhidas junto aos mercados.

Ao determinar o preço de venda os gestores devem levar em conta três importantes variáveis: o cálculo de custos dos produtos, a sensibilidade dos clientes e os preços praticados pelos concorrentes.

Na precificação com base nos custos, o ponto de partida é o produto. Já na precificação com base no valor, o ponto de partida é a definição do segmento em que a empresa pretende atuar.

Pesquisas recentes comprovam que enquanto os vendedores consideram o preço o principal fator de decisão de compra, os clientes o colocam em terceiro ou quarto lugar, dando mais importância para outros fatores, como a qualidade e os serviços prestados.

Cabe a toda empresa disposta a defender os seus lucros, fazer o seu dever de casa, ou seja:

· definir, com a maior precisão possível, o custo dos produtos e serviços

· avaliar a importância de sua marca no mercado

· saber quais os pontos fortes e fracos da empresa e dos concorrentes

· verificar se a empresa tem potencial produtivo, de recursos humanos, logístico ou financeiro para alcançar os objetivos propostos

· pesquisar no mercado os preços e prazos praticados pelos concorrentes

· listar, com os clientes, os benefícios do seu produto ou serviço valorizados pelos clientes potenciais e pelos quais estão dispostos a pagar mais

· definir o potencial de mercado e a participação desejada

· analisar a possível existência de leis, regulamentos ou normas que possam comprometer ou condenar a estratégia de preços praticados pela empresa no futuro

Categorias
Demanda Desempenho Gestão Logística

Baixar os preços até quanto?

Na busca por aumentar a participação de mercado ou pressionados pelas contas a pagar, muitos varejistas comprometem a rentabilidade de seus negócios, fazendo promoções de preços e ignorando, com frequência, que se podem promover as mercadorias sem queimar os preços.

Muitos empresários utilizam apenas os preços praticados pelos concorrentes como balizadores para precificarem as suas mercadorias, fazendo ajustes para menos. Procedem assim, por acreditarem que os grandes players do mercado, por terem estruturas de custos maiores, são obrigados a praticarem “preços mais salgados”.

Como resultado desse comportamento ingênuo vão mal econômica e financeiramente nos negócios, por desconhecerem os conceitos de custo-volume-lucro, operando por vezes abaixo do ponto de equilíbrio. Afinal, não é novidade, que conceitos econômicos e financeiros são desconhecidos por uma vasta legião de empreendedores.

A correta formação dos preços de venda é realizada utilizando-se velhas e consagradas fórmulas técnicas. Já o preço de lista dos produtos é uma decisão estratégica do empresário, baseada não somente no cálculo de custo, mas também, levando em conta o posicionamento do produto no mercado, a sensibilidade dos consumidores, os preços praticados pelos concorrentes diretos e os preços dos produtos substitutos.

O outro patinho feio do varejo é os estoques. Os estoques são o começo, mas também o fim de muitos empreendimentos. Se a empresa não tem mercadorias ao gosto dos clientes perde vendas e clientes. Por outro lado, se pecar pelo excesso, estará dando um tiro no pé. Principalmente no mercado de moda, não estará ofertando produtos de dar água na boca dos clientes, mas sim antiguidades. Estoque é como medicamento, na dose certa é remédio, exagerando-se na dose é veneno e pode matar.

É um erro ficar morrendo de amores pelos estoques só porque pagou alto preço por eles – se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Para quem comercializa produtos de moda, com frequência, ir baixando os preços das mercadorias de baixo giro, na tentativa de vendê-las dentro da estação, é o melhor que se pode fazer. Vendê-las até abaixo dos preços de custo, de todos os males ainda é o menor.

Há momentos que doar os produtos encalhados para uma entidade carente, fazendo uma ação de marketing, formando com isso, a imagem de empresa integrada à sociedade e amiga da comunidade, é uma das alternativas. Tal ação é por vezes, uma boa maneira de se livrar dos produtos micados, liberando o precioso e caro espaço de vendas, para expor mercadorias mais atrativas para os consumidores, sempre ávidos por novidades. Bons resultados econômicos e financeiros vêm mais fácil quando aliamos o trabalho às estratégias adequadas.