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Sucesso vem antes do trabalho só no dicionário

Sonhos se tornam realidades com mais frequência do que muitos imaginam. Ninguém deve parar de sonhar porque não sabe como chegar lá. O grande desafio é assumir a reponsabilidade por sua vida e carreira. Determine o que você quer alcançar, sem preocupação com o “como” alcançar. O “como” a sua mente dará um jeito. Transforme as boas intenções em propósitos, afinal, a gente pode fazer tudo que quiser. Segundo a Neurociência, em nossa essência existem todas as possibilidades e a escolha é nossa.

A responsabilidade de cada um é assumir o comando da sua vida e comprometer-se com o seu próprio destino. “O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai”, porém infelizmente, cada vez mais encontramos pessoas na casa dos 40 anos sem referências e sem rumo, desperdiçando os seus talentos e o tempo que não volta mais. O presente só tem sentido, vivido em função do futuro. Como você se enxerga daqui a cinco anos?

Na vida há crenças que são limitantes e outras impulsionadoras. As dificuldades de alguns não residem nas adversidades, mas nas suas crenças limitantes. Só há uma pessoa capaz de limitá-lo – você mesmo. Nada muda se você ficar sentado no sofá, na frente da televisão, vendo novela todas as noites. Para Thomas Edson o sucesso é determinado por 1% de inspiração e 99% de transpiração.

A verdadeira performance é ir além do esperado. O sucesso vem antes do trabalho só no dicionário, pois na ordem alfabética o “s” vem antes do “t”. Quase sem exceções, atrás de todas as grandes realizações há foco, ação e melhoria contínua. Ninguém nasceu sabendo. Sabe-se que a evolução comportamental é mais lenta do que a tecnológica.  Por isso é preciso urgentemente identificar e aumentar rapidamente as suas competências.

Nossa participação na mudança das pessoas é muito menor do que pensamos. A vida muda quando o indivíduo muda. A chave das grandes realizações, com muita frequência, começa com a descoberta e paixão por um objetivo. Quem não sabe o que quer, como vai reconhecer quando chegar lá?

Relevante é o que contribui para alcançarmos os objetivos. Quem quer ter sucesso põe mais foco nas metas do que nas dificuldades. Os novos tempos requerem o aumento do potencial humano e muita inovação. A evolução, a mudança e a transformação só são aceleradas quando o indivíduo aplica mais energia para reforçar os seus pontos fortes do que para melhorar os seus pontos fracos.

Muitas vezes a visão que a pessoa tem do problema é que é o problema. Muitos desconhecem que nossa mente é dotada de um mecanismo automático perseguidor de objetivos, que não dorme. Motivo porque desperdiçam o precioso potencial dos seus cérebros deixando de definir a situação atual versus a situação desejada, e o que deve ser feito para atingir os objetivos.

Na ânsia por alcançar o sucesso, não mate a “galinha dos ovos de ouro”, que é você. Equilibre a roda da vida, determine mini-metas em direção ao topo, saboreie e comemore as pequenas vitórias com as pessoas que você ama. Pois, o bom da vida é a doce ilusão da caminhada.

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Carreira

O comprometimento nas organizações

O comprometimento apresenta-se como uma vantagem competitiva, já que na busca por qualidade e eficiência as organizações necessitam a cada dia do empenho das pessoas no trabalho. Não há mais lugar nas organizações para a figura limitada e simplória do funcionário convencional, que não tem nenhum compromisso a não ser o de passar o cartão no relógio de ponto e cumprir rotinas.

Comprometimento organizacional refere-se ao vínculo organizacional do indivíduo com uma instituição. É caracterizado por uma forte identificação da pessoa com a missão e com os valores da organização. Representa mais que envolvimento. Demonstra o grau ao qual uma pessoa se identifica psicologicamente com o seu trabalho. Trata-se da competência mais procurada pelas empresas.

Funcionários comprometidos são recursos indispensáveis para se alcançar os objetivos empresariais, pois o comprometimento é visto na disposição para agir, nas atitudes e comportamentos. É dedicação, perseverança e paixão. Disposição para realizar o “algo mais”. Esforço para apresentar diferentes soluções, mostrar empenho, iniciativa e criatividade.
Somado a isso, o profissional comprometido atua como um empreendedor, ou seja, trabalha como se a empresa fosse dele. É pró-ativo, está em busca da melhoria contínua e contribui para o crescimento da empresa. Inversamente, para a pessoa pouco identificada com o seu trabalho, a vida se passa fora dele. Ele não constitui o interesse principal, os interesses estão lá fora.

O modo como os gerentes tratam seus subordinados pode influenciar o comprometimento deles. A empresa que deseja obter o comprometimento da equipe trata seus colaboradores como gente, oferece boas condições de trabalho e justas recompensas. Todo indivíduo se compromete, ou pode se comprometer com a organização, se lhe são dados os meios para isso. Também, as relações interpessoais podem contribuir favoravelmente nesse processo. Quanto mais favoráveis forem as relações sociais no ambiente de trabalho, mais as pessoas se comprometem.

Considero que o comprometimento ocorre quando o profissional compreende plenamente o seu papel. Ninguém se compromete com o desconhecido. É necessário que a gerência comunique com clareza os objetivos organizacionais. É também de suma importância que a empresa propicie um ambiente estimulador. O comprometimento é despertado através de tarefas desafiantes, de autonomia e participação.

Faça o teste abaixo para avaliar se a sua equipe é comprometida:

– Demonstra vontade de aprender? É curiosa e pergunta o que não sabe?
– Cuida dos detalhes?
– Não deixa nada pela metade? Sempre termina o que começa?
– Preocupa-se mais com as soluções do que em achar culpados?
– É empática? Coloca-se no lugar das outras pessoas?
– Assume seus erros? Não culpa os outros?
– Não reclama da vida e não fala mal das outras pessoas? Age para mudar a realidade?
– Persiste até alcançar os objetivos?
– Cumpre prazos e horários?
– É participativa, dá ideias, colabora com os outros?

Agora que você avaliou os seus funcionários, chegou a sua vez de se auto-avaliar. Reflita sobre as seguintes perguntas e você saberá se há motivos ou não para que os funcionários da sua empresa comprometam-se com o negócio:

– Você realmente conhece seus colaboradores?
– Como eles estão sendo liderados?
– Demonstra afetividade nas relações interpessoais?
– Há clareza nas comunicações?
– Qual a imagem que os funcionários têm da sua empresa?
– Possibilita que os funcionários desenvolvam as competências necessárias para terem bom desempenho?
– Dá e recebe feedback?
– Valoriza os colaboradores pelos resultados alcançados?
– Incentiva a criatividade?
– Todos sentem que “estão no mesmo barco”?
– Conhecem o “norte” da organização?

Ainda existem empresários que acreditam que basta a assinatura de carteiras de trabalho e o pagamento de salários em dia para que os funcionários comprometam-se com a empresa, façam seu trabalho corretamente e se interessem por melhorias contínuas. Não esqueça de que os objetivos empresariais só serão alcançados com o trabalho de pessoas motivadas e satisfeitas. É preciso ter em mente que o comprometimento se consegue quando existe satisfação e paixão no exercício da função – é nessa condição que se verifica a doação e a entrega. Sendo assim, para merecermos funcionários comprometidos, primeiro devemos “fazer o nosso dever de casa”, aquilo que é nossa função.

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Carreira

Quem tem chefe é índio

Na carreira profissional são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o indivíduo ser um “poço de sabedoria” ou o portador de um belo currículo, se não “fazer gol”. Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.

É o que você faz que diz quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com a oportunidade. Infelizmente para muitos, “a vida é como uma cebola que se descasca chorando” – passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta de oportunidades.

Pressionadas pela necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas habilidades e que saibam distinguir muito bem ­– produção de produtividade e eficiência de eficácia.

A criatividade e o talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.

Diante das novas exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais. As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.

Neste contexto, cada vez mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as ferramentas da mudança. Delegam e acompanham. Aceitam o desafio de formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.

Depois da queda do Muro de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora “quem tem chefe é índio”, bem-vindo ao novo mundo do empowerment. ‘Adeus’ à era industrial em que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. “Tchau” à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e a vez dos intra-empreendedores. “Bye-bye” para a dependência ou a independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser líder em sua função.

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Carreira

Faltam engenheiros ou falta formação adequada?

“Descobrimos, num histórico de duas décadas, que os nossos engenheiros considerados bons já vieram da faculdade com as unhas sujas de graxa.”

O Brasil retoma sua verve desenvolvimentista e descobre a restrição da mão de obra capacitada. O assunto emociona e aguça discussões dentro e entre os principais protagonistas do tema. Vêm a público sinais de um sincero esforço de indicar causas e soluções. Um país da nossa complexidade merece essa profusão de análises e esforços. Talvez nos falte focar mais o problema, do que defender as instituições através dos seus esforços isoladamente.

engenhariaO Brasil já viveu ciclos de desenvolvimento extraordinários sem que se tenha esbarrado na falta de engenheiros. A economia era muito menor, também era menor a velocidade dos projetos, as exigências do contexto social e, os recursos, proporcionalmente aos fatores citados, eram muito maiores. Os recursos tempo e dinheiro acomodavam equipes maiores, menor produtividade individual. As ferramentas de engenharia e tecnológicas eram mais simples. O número de posições burocráticas também era maior e acomodava diplomados não vocacionados. Distorciam-se indicadores de desemprego de engenheiros e também do número de engenheiros nos projetos.

Nossos jovens técnicos, em geral, saem dos cursos sem a contextualização dos conhecimentos que receberam. Não tiveram chance de se desenvolver na aplicação e na liderança do conhecimento que os capacita. As solicitações de um projeto em equipe, com resultados, medidas de desempenho, orçamentos e exposição a tecnologias e práticas, não são vivenciadas por vastíssima maioria dos cerca de 30 mil diplomados anualmente. As empresas e os projetos já não têm recursos para desenvolver e testar a vocação dos diplomados. Como diz Mauro Simões engenheiro da MAN Latin América no depoimento acima “os engenheiros que se destacam já vêm da faculdade com graxa nas unhas”. Um formado deve chegar ao mercado de trabalho marcado por graxa, cimento, choque elétrico, chip, software, aeromodelo, robôs, biocombustível e outras bagagens.

As competições de engenharia prestam um enorme serviço na formação de engenheiros. São projetos de robôs, veículos elétricos, a gasolina, híbridos, aeromodelos e outros. Nesses trabalhos em equipe vemos ‘feras’ de escolas brasileiras participando aqui e fora do País. Chegarão ao mercado em melhor condição de prestar serviços à sociedade. Destaco um caso de sucesso com abrangência nacional e internacional, as competições estudantis da SAE BRASIL. São centenas de estudantes de engenharia, de dezenas de escolas, de diversas regiões do Brasil e do Exterior, que competem nos projetos do Baja, do AeroDesign e do Fórmula SAE. Tal prática, entretanto, ainda não é sistêmica nas engenharias nem reconhecida formalmente como curricular para a formação de engenheiros.

Para finalizar comento que, igualmente, falta a aplicação de práticas que propiciem identificar a vocação para as áreas técnicas, já no ensino médio e antes dele. Lembre-se que formar um engenheiro é um processo de uns 17 anos de vida estudantil. Para variar estamos atrasados, mas não desesperançados.

Por José Luiz Albertin – Diretor de Educação da SAE BRASIL

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Carreira Desempenho Logística

Negociando para ganhar

A negociação é uma das coisas mais comuns às quais estamos expostos no dia-a-dia. Porém, no mercado competitivo em que vivemos, o “poder” de barganha mudou da mão da empresa para a mão do cliente.  Isso significa que para crescer ou até mesmo para sobreviver, cada vez mais é necessário habilidade, astúcia, conhecimento e flexibilidade. Como representante ou vendedor você está tratando com compradores muito bem preparados, profissionais escolados na arte de barganhar.

Negociação é o processo de busca de um acordo, onde cada parte obtém um grau ótimo de satisfação. Assim, o negociador não deve se fixar unicamente na sua satisfação, mas também no alcance dos objetivos da outra parte envolvida, conhecida como “negociação ganha-ganha”.

No passado, vender era 10% relacionamento, 20% qualificação, 30% apresentação da proposta e 40% fechamento. O objetivo do vendedor era manipular o cliente e levá-lo a dizer SIM. No presente, vender é 40% construção de confiança, 30% identificação de necessidades, 20% apresentação e proposta e 10% fechamento. As pessoas não irão negociar a não ser que confiem no fornecedor. Tampouco vão continuar negociando se a confiança for abalada.

O que é preciso para ter êxito em uma negociação?

Saber ouvir. Num jogo é importante saber o que seu oponente pensa, o que ele sabe, quais as pressões que ele está submetido. Ouvir o outro lado e entender quais são seus interesses. Trata-se de uma tarefa difícil, porque sempre que vamos negociar alguma coisa pensamos apenas em como resolver nosso problema. Mas negociar é um exercício de ajudar a resolver o problema alheio. Em contrapartida, o outro lado resolverá o seu.

Ter paciência. Poucos negociadores conseguem controlar a ansiedade e isto, por vezes, acaba custando muito caro. Por mais desesperados que estejam, eles não devem demonstrar. Os compradores adoram negociar com fornecedores afobados, que querem fechar o negócio rapidamente. Idem os vendedores. Ao mesmo tempo, se o vendedor demonstrar paciência e firmeza nos argumentos e nos números, o comprador acaba se convencendo que já obteve todo o desconto que era possível e fecha o negócio.

Mantenha a calma e não se apavore. Negociação é um processo e ao mesmo tempo um jogo.  A sua habilidade em negociar vai ser o fator principal para conseguir uma boa margem de lucro.

Talvez você seja o representante da única empresa que tem o que o comprador precisa, mas tudo o que ele fala e faz, da linguagem corporal às palavras utilizadas, é cuidadosamente calculado para fazer você acreditar que sem um desconto adicional o pedido vai ser colocado com o seu concorrente.

Ser cético. Suspeite das informações e posturas. Teste, bata o pé e seja firme. Talvez você seja forçado a dar todo o desconto possível para concretizar o negócio, mas na maioria das vezes isto não é necessário.

O que você recebeu em troca dos descontos que concedeu?  Se você der tudo o que puder, você não negociou – simplesmente cedeu. Negociar não é ceder, é trocar.

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Carreira

Fazendo por merecer

As organizações são como impressões digitais, únicas. Cada uma tem sua história, cultura, tradições e métodos de trabalho; estes elementos, em sua totalidade, formam o clima organizacional. O conjunto das tradições (passado), das necessidades (presente) e das aspirações (visão de futuro), dá origem à cultura das organizações.

A cultura molda e explica a forma de ser, agir e reagir das instituições. Sendo assim, ao ser aceito no quadro de funcionários de uma empresa, antes de sair por aí tecendo comentários negativos, procure conhecer a sua história e a trajetória empreendedora de seus fundadores, acionistas e proprietários. Busque entender as razões que fizeram a empresa ser como ela é e a fazer as coisas como faz. Só então, tome as atitudes necessárias para corrigir os rumos, propor mudanças e construir uma nova visão de futuro.

Quem almeja fazer carreira numa organização, precisa antes de tudo compreender a sua cultura organizacional. As lideranças tendem a optar pela promoção de colaboradores cujo comportamento se coadune com seu próprio comportamento. Por outro lado, um colaborador ao optar por uma empresa espera encontrar um clima apoiador, capaz de atender as suas expectativas e necessidades econômicas e sociais.

A percepção que o colaborador tem desse clima produz em sua mente a imagem da empresa, e sabe-se que a primeira impressão é a que fica fortemente gravada. Dificilmente teremos uma segunda chance para causar uma boa impressão como no primeiro contato. Quando uma empresa trata os candidatos a emprego com pouco caso, por vezes dando-lhes um “chá de banco” na recepção, está colocando uma pá de cal em cima do sonho de trabalhar numa empresa que respeita as pessoas e pela qual vale a pena se comprometer.

Do ponto de vista da compreensão da motivação humana, as dificuldades das pessoas começam quando precisam trabalhar ou viverem juntas. As suas referências e perspectivas de vida são únicas e particulares. O que motiva um indivíduo pode não ter nenhuma importância ou significado para um outro. Não é fácil reconhecer e aceitar a diversidade humana. Homens e mulheres são diferentes, pensam e agem de formas diferentes. Jovens e adultos pensam e agem de maneira peculiar. Todas as pessoas são diferentes e essas diferenças por vezes causam conflitos.

Somente profissionais motivados são capazes de se responsabilizarem pelos projetos de uma empresa e agirem como empreendedores em suas esferas de atuação, gerando resultados. Resultados significativos e duradouros dependem da construção de uma equipe de pessoas conectadas com o que fazem, dotadas de iniciativa, proativas, planejadoras e autodisciplinadas.

Iniciativa é a ação daquele que é o primeiro a propor ou a pôr em prática uma idéia. Proatividade é a capacidade de prever oportunidades, assim como problemas, fatos e atos antes que aconteçam; é antever consequências e antecipar-se na ação, agindo com rapidez e eficácia. Planejamento é a capacidade de antecipar o futuro tal como queremos que ele seja, de forma a maximizar os recursos e resultados. É o trabalho de preparação, no qual se estabelecem os objetivos, as etapas, os prazos e os meios para a sua concretização.

Funcionário novato, para ter um bom começo, deve “dançar” conforme a cultura organizacional, para só depois de integrado ao sistema propor mudanças. Empresas que querem atrair e manter em seus quadros pessoas com capacidade de realização acima da média devem tratá-los desde o primeiro contato como clientes especiais.

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Carreira Logística

Coaching: seu sonho tem preço?

Ultimamente vem se falando muito sobre a eficiência dos processos de coaching. A mídia vem nos inundando com o assunto, despertando nosso interesse para a realização dos nossos sonhos através do alcance de nossas metas. Muitos vêm se denominando coach de olho na abertura desse mercado. Mas, quando e até que ponto devemos abraçar o coaching como ferramenta objetiva para alcançar nossas metas? É possível mudar de vida? Quais os contra-sensos e enganos envolvidos na exploração desse meio que promete realizações pessoais e profissionais?

Para muitos, um processo novo, uma nova atividade que desperta interesses financeiros. Na verdade, o coaching é tão antigo quanto a humanidade. Veio se redesenhando ao longo do tempo de acordo com os objetivos do indivíduo, de acordo com as exigências para se obter o sucesso. Há quem diga que é a comercialização dos conselhos da vovó, mas é um mercado que vem se especificando e se especializando em ajudar na realização dos planos de seus clientes.

Para quem está entrando no mercado agora, coaching deriva da palavra coach, de origem inglesa e que têm muitos significados, dentre os quais treinador, técnico e professor particular. Coaching é uma atividade profissional – não reconhecida por não ter uma formação – onde o coach auxilia o coachee (cliente) na busca do autoconhecimento e dos meios para o alcance de suas metas que passam pela vida pessoal e profissional. No convívio familiar, na lida com o grupo de trabalho, no aprender de uma nova língua, até na mudança de mercado de trabalho o processo atua em caráter direcional e comportamental.

É possível contratar coaching de vida, de carreira, executivo, empresarial e esportivo. Mas, é necessário observar a diferença entre mentoring, cujo mentor usa de sua experiência para conduzir seu cliente ao sucesso proposto, e o coaching que ajuda o cliente a ser o melhor que ele puder ser através de suas próprias decisões baseadas no conhecimento de si, no desafio e na mudança de suas ideias e sentimentos que estão em desacordo para o alcance do seu próprio sucesso.

O próprio processo em si revela vários pontos que vêm despertar desconfianças entre aqueles que querem aderir ou estudam possibilidades. A maior de todas, em minha opinião, são os novos estudos americanos sobre o assunto que, segundo seus levantamentos, o coaching é menos lucrativo do que a “formação” de coach. Ou seja, os cursos encontram mais rentabilidade em recrutar multiplicadores do que movimentar o mercado de clientes, que é o real fundamento. Com mais “professores” do que “alunos”, o processo perde força em termos de confiabilidade competente.

Outro ponto, não menos importante, é que o coaching (que tem o foco no futuro, na realização dos objetivos dos clientes) defende com ardor de que não é uma terapia (que tem como foco entender o indivíduo de acordo com seus eventos passados). É importante assumir e entender que sim, numa determinada etapa, esses caminhos se cruzam. Não há como desprezar erros no processo de aprendizagem. Esse ponto torna-se o mais perigoso, pois o coach, possivelmente, acabará por desempenhar um papel de psicólogo. E aí vem o “até que ponto” isso poderia se misturar dentro de processos com objetivos similares e razões diferentes.

Essa história de “médico e louco, todo mundo tem um pouco”, não se aplica em processos realizados por profissionais sérios. Mas serve para lembrar a desordem que isso pode causar na vida de uma pessoa – Eu não gostaria de um louco como médico.

O coaching é bem estruturado no seu principal fundamento: Você não realiza seus sonhos, não se torna um bom líder sem antes conhecer a si mesmo. Essa é uma grande verdade. Mas isso também se aplica ao coach. Não dá para eu fornecer ao outro aquilo que não tenho.

As pessoas vêm associando grandes vencedores, pessoas que alcançaram grandes sonhos, possuem grandes patrimônios, que obtiveram muito sucesso a um coach capaz de transformar suas vidas. Cuidado! Eles podem ser bons com processos, não com pessoas. Sonhos são diferentes assim como difere a forma de realizá-los. Claro que são conhecimentos valiosíssimos de alguém que chegou lá, não só vão nos inspirar como nos mostrar os bons atalhos. Para isso eu já tenho que saber onde eu quero chegar. Daí vem a ajuda de um bom coaching para alcançar aquilo que você quer, não o que é necessário você querer.

Esse perigo da troca de sentimentos por algo material deve ser bem avaliado. Não ter tudo o que queremos é, para mim, o principal instrumento propulsor da humanidade. O fato de sermos diferentes não nos diz que somos superiores ou inferiores a ninguém, mas a forma que enxergamos o nosso meio, esta sim, pode antecipar a conquista de algo que buscamos.

O seu sonho não tem preço. Antes de contratar um coach procure se certificar que ele entenda isso, não para basear-se no valor do contrato, nem destacar o valor de um bem, mas o valor da conquista. Apesar de seus sentimentos serem mecanismos eles não são mecânicos. Você não é uma atividade financeira, tampouco uma máquina que sempre dá certo em tudo. Mude sem perder sua essência. Seus valores não podem ser comprados com a moeda do sucesso.

Dentro dos processos de coaching realizados por profissionais sérios você vai aprender a gerenciar seu plano de ações. Atingir cada meta é uma vitória parcial que precisa ser bastante valorizada para que lhe entusiasme na caminhada em direção às outras. O coach é um facilitador que precisa estar alinhado na responsabilidade de enxergar o sonho do seu cliente não apenas como uma atividade lucrativa, mas como um instrumento que lhe proporcionará qualidade de vida.

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Carreira Gestão

Liderança: a arte de se relacionar

Nossa sociedade é infestada de gerentes, chefes, encarregados, supervisores, capatazes e até feitores. Milhares sonham em ser líderes, mas poucos alcançam este objetivo. Isto porque não nascemos líderes, precisamos nos tornar. No universo em movimento em que vivemos, o que
não cresce atrofia. Ficar limitado apenas ao sonho ou desejo não leva ninguém a lugar algum – é preciso ação. A vida é bela, mas é breve e quem não sabe onde está e nem para onde vai, consequentemente passa a existência perdido. O ser humano nasce com um potencial fantástico,
porém o que uma pessoa pode ser ela precisa se tornar. Antes de sermos líderes de outros, temos de ser de nós mesmos, para assim desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para exercer com maestria o papel de liderança.

É muito diferente a conduta de um chefe e de um líder:

– O líder aconselha, o chefe determina

– O líder inspira entusiasmo, o chefe impõe pelo medo

– O líder diz “nós”, o chefe diz “eu”

– O líder foca nas pessoas, o chefe nas tarefas

– O líder contempla o futuro, o chefe o passado

– O líder eleva cada colaborador a líder no que faz, o chefe centraliza as decisões

– O líder se preocupa com a missão, valores e pessoas; o chefe com resultados imediatos e aparentes.

Ser líder requer conhecimento de si mesmo, da equipe e do negócio. O primeiro check-up e adequação a ser feita é com relação à pessoa do líder. Isto envolve a imagem, postura, aparência, crenças, hábitos e energia; e também aprimoramento, conhecimento, entender de gente e de
relacionamento.

O segundo ckeck-up diz respeito à equipe: sua imagem, postura, aparência, crenças, hábitos, perfis, gostos, preferências e interesses. O terceiro é relacionado ao negócio e envolve os níveis de paixão, afinidade, conhecimento, crenças, envolvimento, história, cultura, filosofia, regras do jogo, benefícios e processos da instituição.

Para ser líder, além da competência técnica é preciso entender de gente. James Hunter, autor do famoso best-seller “O Monge e o Executivo”, define liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados
como sendo para o bem comum”. Atingir estes objetivos requer uma boa capacidade de relacionamento e de comunicação.

Relacionamento implica em entender de pessoas e saber se comunicar. Especialistas afirmam, a partir de pesquisas, que 86% das demissões de gestores têm como causa a falta de competência pessoal e não de competências técnicas. Já a comunicação é a capacidade de se fazer
entender. Para isso é fundamental falar na linguagem dos ouvintes, pois a responsabilidade de se fazer entender é de quem comunica. Comunicação não é o que se diz, é o que a outra parte entende. Quem pensa que precisa ler o dicionário para ser um bom comunicador está redondamente enganado, pois comunicação é 7% palavras, 38% tom de voz e 55% fisiologia (linguagem corporal).

Liderar envolve mudança. O papel do líder numa instituição é levar a empresa, departamento ou setor, de um ponto “A” para um ponto “B”. Isto é, partir de um estado atual e chegar a um estado desejado. Para isto, muito contribui o desenvolvimento das capacidades de organização e
planejamento. Fatores como objetivos, metas, mudanças, recursos, ferramentas e processos fazem parte da rotina de um bom gerente.

Só é líder eficaz quem atinge os resultados desejados. Uma empresa somente consegue pagar as suas contas e investir se obtém resultados, e não com as boas intenções ou justificativas esfarrapadas dos que têm a responsabilidade de comandar.

Líder que é líder de verdade, quando atinge os objetivos divide os méritos com a equipe, e quando fracassa assume inteira responsabilidade.

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Carreira

Chico Anysio: um profissional completo

Quem pensa que esse tema é uma mera homenagem e não tem nada a ver com os assuntos de trabalho, qualidade e sucesso profissional que abordamos diariamente, sobretudo com os atributos de um bom profissional da Logística, não só está enganado como precisa ser um pouco Chico todos os dias.

Chico Anysio é uma grande figura da cultura nacional, sem dúvida. Revolucionou a forma de fazer humor na televisão, nos teatros e na vida. Quem não tem, entre os mais de 200 personagens próprios criados por ele, um que tenha participado de alguma forma do contexto de sua vida? Para quem ainda muito jovem, não teve o prazer de rir com um desses personagens, cabe entender quem foi Chico Anysio e aplicar muito dele em sua vida profissional, principalmente se sua área é a Logística: A área dos sucessos difíceis e do improviso.

Perseguidor dos seus sonhos, Chico foi o maior e melhor exemplo de profissional. Um chefe que o mercado precisa, aquele que não cresce sozinho. O verdadeiro papel de um chefe é levar os outros ao sucesso para alcançar o seu, e Chico desempenhou esse papel com maestria. Descobriu, empregou, fomentou e levou ao sucesso muitos e muitos profissionais de diversas áreas, inclusive da sua, sem tratá-los como oponentes. Ele entendia que o humor precisava crescer e ele não o faria só. Dessa forma, somam-se os mais de mil personagens que criou ou melhorou para aqueles que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele.

O sucesso veio e sua generosidade aumentou. E aí vem uma ótima lição: Chico correu atrás dos seus sonhos, o sucesso financeiro foi consequência. Será que nós conseguimos hoje separar nossas realizações do sucesso financeiro? Essas partes estão tão agarradas que fica difícil separar e aí nos tornamos trabalhadores, chefes, empresários que se preocupam apenas com o peso em dinheiro de cada pessoa. Difícil entender que se meu funcionário, meu subordinado crescer estarei crescendo junto.

Chico entendia isso muito bem. Tive o prazer de conhecer pessoas que o conheciam. Eles são unânimes: Chico foi e é o profissional que todos deveriam ser, pelo menos um pouco.

Em tempos de menos recursos tecnológicos, suas dificuldades eram diminuídas porque seu foco estava nas pessoas. Sem ou com recursos, crianças ou adultas, letradas ou não, eram pessoas. Clientes do riso e da genialidade. Recebiam dele o melhor, com qualidade, com esmero, com seriedade e com todos os atributos de um grande profissional, quase extinto nos nossos mercados atuais.

Mas o que Chico tem a ver com a Logística? Você já teve que ser criativo como ninguém ou teve que improvisar diante de situações aparentemente incontornáveis? Já teve que ser um personagem para um cliente ou colega de trabalho tentando extrair resultados de ânimos e opiniões? Sentiu falta de um pouco de humor para aliviar os estresses diários? Entendeu que a Logística é uma área onde o seu sucesso depende do sucesso de muitos? Se a resposta for sim, então você já foi um pouco Chico.

Mestre na arte do improviso, ele realizava testes ao vivo, no ar, com aqueles a quem queria contratar. Para outros, dava um assunto e interagia improvisando, sem textos prévios, sem ensaios. Dispensava entrevistas porque conhecia e reconhecia talentos; conhecia muito bem a área das artes; conhecia muito bem onde atuava. Ator, humorista, diretor, escritor, pintor… O homem das mil faces, na verdade só tinha uma: Profissional. Competente, criativo e generoso. Pessoa. Exemplo. Chico Anysio.

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Carreira

O hábito da excelência

Dois grandes obstáculos mantêm milhões de pessoas presas ao holocausto do fracasso. O mais notável deles é o conformismo, popularmente conhecido como a síndrome de Gabriela, cujo comportamento é: “eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela…”. Longe de ser contra o progresso; apenas não queremos mudar a nós mesmos. A segunda coisa é o pernicioso hábito de se fazer de vítima ou de terceirizar a culpa por nossos erros e fracassos.

A nossa vida somente muda quando incorporamos novos hábitos. Se desejamos ardentemente o sucesso, a grande notícia é que não precisamos vencer os outros, basta vencermos a nós mesmos. O notável filósofo grego Aristóteles (384–322 A.C.) advertiu que “nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência, portanto não é um feito, mas um hábito.” Sendo assim, temos duas decisões a tomar:

1ª. Incorporar novos hábitos que nos façam evoluir.

2ª. Abandonar velhos hábitos que vêm atrasando a nossa vida.

Seja alguém que você quer se tornar. Viver em estado de excelência requer um processo de melhoria contínua. Quem quer se tornar uma pessoa melhor e um profissional reconhecido, deve responder constantemente a si mesmo as três inquietantes perguntas:

1- O que eu preciso começar a fazer?

2- O que eu preciso parar de fazer?

3- O que eu preciso aprender a fazer?

Superada a fase do diagnóstico, o que vai fazer a diferença é fazer. Para a maioria das pessoas não faltam informações sobre o que devem fazer, falta é FAZER!!! Pois, sabe-se que “saber e não fazer equivale a ainda não saber”.