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Canais de Distribuição na Exportação

Por Flávia Chinelato *

logística e canais de distribuição na exportaçãoCom a crescente globalização o mercado para os fabricantes de diversos segmentos ultrapassam as fronteiras dos estados e países. A concorrência muito acirrada com a entrada de novos produtos e novas marcas pressiona os empresários regionais a ampliar o seu negócio e fazer parte desta nova onda.

Como estratégia de crescimento torna-se necessário buscar os mercados mais distantes e agregar maior valor a marca para manterem-se lucrativas e fortes o suficiente para permanecerem no mercado.

Para isso os empresários utilizam-se dos canais de distribuição (ou chamados canais de marketing). Uma definição básica deste canal é um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para o uso ou consumo. Seriam formas distintas de dispor o produto ou serviço para clientes em diferentes locais.

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Visões para o Comércio Exterior em 2011


Previsoes para o comex em 2011Como último post do ano, escreverei sobre as minhas expectativas e visões para o comércio exterior em 2011. E tentar fazer previsões em economia é algo tão complicado quanto acertar os números da mega-sena da virada. Mas deixarei aqui o que penso para o próximo ano, já que muita coisa foi prometida pelo Governo Federal e quase nada foi cumprido.

A palavra chave da atualidade econômica é a competitividade (ou a falta dela) da indústria brasileira. E três pontos, que considero relevantes, precisarão ser o centro dos debates no próximo ano: A melhoria em infraestrutura portuária, a redução da burocracia estatal no dia-a-dia do comércio exterior, e a efetiva desoneração da produção, que somados criarão um verdadeiro ambiente produtivo de negócios, sinérgico, visando o incremento das vendas externas.

O Brasil vive um momento muito especial, com crescimento duradouro, e o ajuste e dever de casa, que começou no meio dos anos 90, começou a surtir efeito nos últimos 10 anos.

Mas apesar dos ótimos números, a classe empresarial brasileira ainda sofre dos mesmos problemas de duas décadas atrás.

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A logística aduaneira da fruta importada no Brasil

 

logística aduaneira da nectarinaDurante vários meses do ano vamos ao supermercado e encontramos frutas frescas importadas, como pêra, uva, maçã, kiwi, nectarina, pêssego, ameixa, cereja, e não imaginamos o nível de planejamento que precisou ser feito para que aquelas frutas estivessem na bandeja, com ótima aparência e em um custo acessível.

Esse planejamento, que chamamos tecnicamente de logística aduaneira, envolve decisões importantes como a escolha dos tipos de transporte, o tipo de contêiner, suas características técnicas, os tipos de embalagem, o cumprimento de exigências sanitárias e as obrigações aduaneiras.

Como há algum tempo o comércio exterior brasileiro deixou de ser amador, pensar em cada etapa desta logística exige sólidos conhecimentos técnicos, ou então o produto chegará às gôndolas dos supermercados com um preço superior ao produto nacional.

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A logística e o despacho aduaneiro

 

logística e despacho aduaneiro

A partir dos anos 90, o processo logístico ganhou importância no comércio exterior. Havia naquele momento uma mudança de paradigma e os produtos começavam a se tornar commodities.

As diferenças entre marcas e modelos passaram a ser pequenas ou nulas, e as empresas perceberam que era preciso investir nas estratégias  logísticas para fidelizar os clientes.

Nos negócios externos (importações e exportações), as atividades logísticas possuem diversos segmentos, as quais incluem o transporte, a armazenagem, a separação, a preparação e a movimentação de insumos e produtos. Em todas esses segmentos, planejar cada etapa do processo internacional tornou-se vital e requer um alto grau de sofisticação.  Assim, a logística aduaneira se tornou peça chave para empresas que importam ou exportam.

A logística aduaneira envolve decisões como escolha dos tipos de transporte, suas características técnicas, cumprimento de exigências sanitárias, desembaraço alfandegário dentre outras.

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O pesadelo da mudança: desembaraçar sua bagagem internacional no Brasil

 

despacho aduaneiro navio mudançaQuando o sonho de morar no exterior termina, aqueles que retornam para o Brasil tem a falsa idéia de que aquilo que juntou de bens materiais durante vários anos vai poder ser trazido para casa sem pagar qualquer tipo de imposto.  Eles acreditam que essa seria a hora de aumentar o seu patrimônio com a bagagem trazida.

Apenas para relembrar, a bagagem internacional é constituída pelo conjunto de bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, possa destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitam presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais.

E quando esse cidadão que morou no exterior por mais de três anos decide retornar em definitivo para o país, ele tem vantagens tributárias, e esse incentivo pode trazer a falsa perspectiva de que ele terá um grande benefício ao retornar para casa com os seus pertences adquiridos lá fora.  Mas muitos não sabem que a grande dor de cabeça está apenas começando.

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O que faz um despachante aduaneiro? Profissões na área de logística e comércio exterior (comex)

comércio exterior - despachante aduaneiroContinuando com nossa série sobre carreira e profissão em logística, chegou a hora de abordarmos a logística internacional e o profissional mais envolvido com este negócio: o despachante aduaneiro, profissional da área de logística e comércio exterior responsável por fazer com que importações e exportações aconteçam da maneira eficaz, eficiente e rápida.

Apresentamos uma entrevista com Carlos Araújo, despachante aduaneiro e profissional da área de logística internacional. Ele é especializado na área de produtos perecíveis e atua nas decisões de escolha do transporte, suas características técnicas e procedimentos alfandegários. Dentre outras informações valiosas, ele destaca que o profissional dessa área precisa ter nível superior (por exigência do mercado), além de línguas estrangeiras, com obrigatoriedade para o inglês. Ele atua em Vitória no Espírito Santo, e ao longo da entrevista deu diversas informações sobre a carreira e o mercado em geral, além de dados específicos sobre a região.

Confira a íntegra da entrevista abaixo e não deixe de conferir todos os links inseridos no final da matéria.

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Dia do comércio exterior

Hoje, 28 de janeiro, é dia do comércio exterior.

Nada mais justo do que prestar uma singela homenagem ao setor. Iniciamos uma “corrente” de blogs e twitter‘s para falar um pouco sobre o assunto. Meu convite veio através do Blog Brascomex, colega e parceiro do mundo virtual na logística.

Vou tratar da balança comercial, que depende fortemente da força das exportações e do comércio exterior.

Em 2009, a Balança Comercial Brasileira fechou em superávit de pouco mais de US$ 24,5 bilhões. Exportamos em torno de US$ 152 bilhões e importamos aproximadamente US$ 127 bilhões.

Se considerarmos os 250 dias úteis do ano, isso representa uma média diária de mais de US$ 600 milhões de dólares em produtos vendidos no exterior.

Outro dado importante referente à este assunto é o papel que a China tem tomado no comércio exterior brasileiro. Também em 2009, os EUA deixaram de ser o principal parceiro comercial do Brasil, sendo ultrapassados pelos chineses. O Brasil exportou para a China pouco mais de US$ 20,1 bilhões, e importou daquele país US$ 15,9 bilhões, um saldo bastante favorável.

Com os EUA, a situação se inverte e importamos mais do que exportamos: US$ 20,1 e US$ 15,7, um acumulado marginalmente inferior àquele com o comércio Chinês, e fortemente desfavorável às nossas indústrias e comércio.

Precisamos fortalecer ainda mais a indústria local, e a logística é fonte de competitividade, para que nossos saldos fiquem cada vez mais favoráveis. Confira a matéria em que comparo a infra-estrutura do Brasil com a de outros países: Logística brasileira – qual nossa situação? .

Continuando a “comemoração” e o debate do dia do comércio exterior, convido todos os leitores para visitar o Twitter do Logística Descomplicada

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Opções para estratégias de operações globais

Artigo de autoria de Leandro Callegari Coelho publicado originalmente nos portais Newscomex e IBCELOG:

Opções para estratégias de operações globais

No mercado competitivo e globalizado em que muitas empresas competem, é preciso levar em consideração a dimensão internacional que os negócios e as estratégias têm tomado. Estas empresas, chamadas de organizações multinacionais (em contraste com as empresas locais, nacionais ou domésticas), têm seu mercado e seu fornecimento em escala global: compram matérias-primas, fabricam e vendem produtos e serviços em diversos países.

A maneira como os gestores destas empresas abordam as oportunidades globais define a estratégia que elas utilizarão para comprar, produzir e vender nesta escala mundial. Enquanto algumas zelam por sua exclusividade e o apelo que a marca produz, outras visam alcançar o maior número possível de consumidores com custos cada vez mais baixos.

Estas estratégias podem ser classificadas em quatro grupos: internacional, multidoméstica, global e transnacional. Vejamos algumas características de cada uma destas alternativas.

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Porto do Pecém vai escoar minério do Piauí em 2012

Matéria do portal NEWSCOMEX:Porto de Pecém, Ceará

É escoando a produção de minério de ferro por um porto cearense que o vizinho Piauí vai se tornar um dos gigantes da mineração do Brasil e do mundo. Isso de acordo com investimentos feitos pela empresa brasileira de mineração Global Mining Exploration, ou GME4.

Segundo o geólogo João Carlos Cavalcanti, um dos sócios da GME4, o projeto do Piauí está em fase final, sendo que a exportação deve acorrer a partir de 2012. “O minério do Piauí vai escoar pelo Porto do Pecém. Isso é uma realidade. O projeto está bem avançado, estamos calculando reservas, vendo convênios e em 2012 a mina já deve estar operando“, afirmou Cavalcanti, ontem, antes de ministrar palestra sobre empreendedorismo e geologia durante a abertura do GeoCeará 2009, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Pelos cálculos do empresário, a exploração de minério de ferro vai proporcionar o importante impacto na economia piauiense, estimada em 20% do Produto Interni Bruto (PIB).