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Brasil avança no ranking do PIB mundial, mas população segue pobre

ATUALIZAÇÃO (maio de 2012): Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

 

Mesmo como 6ª economia, Brasil continua pobre, diz economista

Leia mais: Brasil torna-se a sexta maior economia mundial

O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, sigla em inglês). “O País ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa”, disse o economista à BBC Brasil. “Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre”, afirmou.

Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. “É preciso muita precaução”, disse a economista. “O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos”, afirmou a economista. Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. “A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme.”

Assim como o representante da Unctad, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita. “O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano”, diz Bénassy-Quéré. “Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA.”

Maré alta

economia-brasileiraApesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. “Na maré alta, todos os barcos sobem”, afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira. “É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança”, diz a economista. “Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo.”

Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia – destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade. “Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros”, explica o economista.

As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha. A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias.

Fonte: Terra

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Brasil torna-se a 6a potência econômica (ranking do PIB mundial)

ATUALIZAÇÃO: Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

 

Dados de 2011 mostram que o Brasil ultrapassou o Reino Unido e ocupa atualmente a sexta posição no ranking das maiores potências econômicas no mundo. Os dados são do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) e foram publicados na imprensa britânica em 26 de dezembro de 2011.

O Reino Unido, assim como toda a Europa, encontra-se em crise e nos próximos anos deverá perder posições para a Rússia e a Índia.

pib brasilNa imprensa européia, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao “futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global” com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

– O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los na economia é um fenômeno novo – comparou Douglas McWilliams, CEO do CEBR.

Veja a lista dos 10 maiores países em relação ao seu PIB, de acordo com o CEBR (2011).

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Em 2010, o Brasil foi a sétima maior economia do mundo. Para 2012, o BC estima um crescimento de 3,5%, enquanto o ministro da Fazenda prevê uma expansão entre 4% e 5%. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, O Brasil fechará 2011 como o sexto maior PIB mundial, com US$ 2,4 bilhões.

A posição do Brasil é destacada pelo vasto potencial de exploração de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além do petróleo no mar e minerais na Amazônia. A posição do Brasil também tem vantagens quando comparado com a China. A situação política estável é atrativa para os investidores. A democracia que foi ganha com muita luta oferece a tranquilidade para os investidores externos de que essa situação não deverá se reverter. Ao contrário da China, o Brasil é uma democracia que chama a atenção dos investidores. É improvável que ocorram no Brasil movimentos sociais violentos contra o governo, o que é provável que ocorra na China a qualquer momento.

No entanto, ter o sexto maior PIB do planeta não significa muito quando toda esta riqueza deve ser dividida entre uma população muito maior que nos países europeus, e pior ainda, quando a divisão é uma das mais desiguais do mundo.

A economia em ascenção deve ser acompanhada de reformas políticas e sociais, para que a população possa se beneficiar desta vitória econômica.

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Um dos maiores navios do mundo pode afundar na costa brasileira

Navio atracado no Maranhão pode afundar e causar impactos ambientais. A preocupação dos ambientalistas é com a carga: 260 mil toneladas de minério de ferro.

Um dos maiores navios do mundo corre o risco de afundar, no Maranhão, carregado de minério de ferro.

O gigante de 371 metros de comprimento está atracado no porto de Ponta da Madeira, em São Luís, um terminal exclusivo para o transporte de minério da companhia Vale.

Não é possível ver a rachadura, que está submersa, mas um dos lados do navio já está mais baixo do que o outro.

“Entra água, mas com as bombas de lastro que eles têm, bombeia para fora esta água que está em excesso. Existe o risco de afundamento”, disse Calmon Bahia, da capitania dos Portos.

O navio é um dos maiores do mundo. A preocupação dos ambientalistas é com a carga: 260 mil toneladas de minério de ferro. Se o navio afundar, seria um acidente com consequências ambientais gravíssimas.

“Os impactos gerados são de extrema dificuldade de resgate e com malefícios à flora e à fauna aquáticas”, alertou o engenheiro ambiental Lúcio Macedo.

Ainda não se sabe o que provocou a rachadura. Segundo a Capitania dos Portos, uma equipe da empresa sul-coreana que construiu o navio já está a caminho do Maranhão para tentar resolver o problema. A Marinha vai abrir um inquérito administrativo para apurar o caso.

A Vale informou que está acompanhando os procedimentos adotados pela empresa proprietária do navio e pelas autoridades.

Fonte: G1

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Juros pagos pelo Brasil construiriam 332 aeroportos

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou nesta terça-feira (29 de novembro 2011) o Jurômetro, uma ferramenta online que calcula quanto o governo brasileiro pagou em juros da dívida no acumulado do ano. Além disso, o instrumento permite comparar o que o governo poderia fazer com o dinheiro em relação à educação, habitação, renda e transportes, como por exemplo, quantas escolas ou casas populares poderiam ser construídas, quantas cestas básicas poderiam ser compradas, ou quantos novos aeroportos poderiam ser inaugurados. De acordo com o Jurômetro, o País já pagou cerca de R$ 216 bilhões em juros no acumulado de 2011, montante suficiente para construir 332 aeroportos.

juros altos brasil limitam investimentosAinda no transporte, o dinheiro poderia ser destinado à construção de 90 mil km de ferrovias e 166 km de rodovias. Caso fosse destinado à renda, daria para pagar 397 milhões de salários mínimos, ou 896 milhões de benefícios do Bolsa Família. O montante poderia arcar com os custos de 667 milhões de cestas básicas.

Na educação, o total pago daria para manter cerca de 104 milhões de crianças estudando, além de equipar 527 mil escolas e construir outras 234 mil. Já na habitação, os R$ 216 bilhões poderiam ser destinados à constução de cerca de 3 milhões de casas populares, 100 milhões de novas ligações de água e 64 milhões de ligações de esgoto.

A ferramenta utiliza dados oficiais do Banco Central (BC), corrigidos com base em mudanças na meta da taxa básica de juros (Selic) e do número de dias. Segundo o BC, a dívida pública líquida do País é de 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado em 12 meses. De acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o objetivo é mostrar para a população o que ocorre quando a taxa de juros aumenta ou diminui.

“Quantos sabem o que representa 1 ponto percentual nos juros? Além disso, o objetivo é haver mais conscientização por parte da sociedade, e talvez lembrar as pessoas do BC que aqueles valores são muito elevados”, afirmou Skaf. A Fiesp está construindo paineis do Jurômetro para serem colocados em frente a sede da instituição, na avenida Paulista em SP, e próximo ao BC em Brasilia.

A Fiesp acredita que se a Selic for mantida em 11,5% até o fim do ano serão pagos pelo governo R$ 240 bilhões em juros da dívida pública. A média de juros reais no mundo é de 0,04%, enquanto no Brasil é quase de 6%, segundo a entidade. O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira à tarde e termina amanhã a última reunião de 2011. A expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução para 11% ao ano.

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O aumento da Classe C, economia e inadimplência

Em maio de 2011, quando publicamos o artigo As classes sociais e a desigualdade no Brasil, a Classe C brasileira contava com 101 milhões de pessoas. Com o aumento do valor do salário mínimo, aliado ao aumento da procura de mão de obra mais especializada, e com a escassez de mão de obra qualificada, o salário pago aos trabalhadores qualificados teve um ganho real, fazendo assim com que mais famílias subissem de classe.

distribuição de renda brasileira - classes sociaisHoje a Classe C brasileira representa um contingente de 105,4 milhões de pessoas, ou 55% da população, contra 53% em maio.

Um recente estudo divulgado pela FGV revela que o encolhimento das classes D e E, que em 1992 representavam 62% da população, também seguiu a mesma velocidade. Em 2003, 54% dos brasileiros eram pobres. Hoje, somadas, as classes D e E representam 33% dos 191,4 milhões de brasileiros.

Mesmo assim, a desigualdade no país ainda é expressiva. Enquanto 22,5 milhões de pessoas estão no topo da pirâmide social, 24,6 milhões de brasileiros ainda ocupam a classe E, ou seja, vivem com renda familiar mensal de até R$ 751,00.A maioria dos integrantes da classe E também está abaixo da linha da pobreza extrema definida pelo governo federal. São 16,2 milhões de pessoas vivendo com até R$ 70 mensais.

A FGV baseou os seus cálculos pelos critérios adotado pelo IBGE, para a divisão das classes sociais, que é a renda familiar mensal (base 4 pessoas). Estão na classe E as famílias com renda de até R$ 751. Na classe D figuram as famílias que recebem entre R$ 751 e R$ 1.200 por mês. A classe C é composta de famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Já a classe B inclui pessoas com renda familiar entre R$ 5.174 e R$ 6.745. Qualquer família que ganhe mais do que isso por mês é considerada classe A pelo IBGE.

Em pesquisa do Cetelem (instituição financeira integrante do grupo francês BNP Paribas), no ano de 2010, os brasileiros gastaram em média, mensalmente, R$ 165,00 a mais que no ano de 2009.A pesquisa indica ainda que o brasileiro está otimista. Cerca de 60% dos entrevistados espera mais crescimento em 2011, 53% mais consumo e 52% mais crédito.

Segundo o levantamento, 79% dos pesquisados pretendem economizar mais em 2011, mas 48% também pretendem gastar mais neste ano, com destaque para itens como bens para casa, móveis, decoração e entretenimento. Por outro lado, apenas 26% dos entrevistados comparam as taxas de juros, antes de escolher onde vão realizar suas compras através de financiamento.

Com as vendas em alta, o comércio varejista brasileiro mantém otimismo mesmo com o aumento na inadimplência. Apesar do elevado grau de endividamento dos brasileiros, que atingiu recorde nos últimos dois anos, o comércio varejista parece ainda não estar com o sinal amarelo.

Empresas varejistas, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Marisa e C&A já começam a procurar seus clientes inadimplentes para sanar atrasos e fazer com que essas mesmas pessoas estejam livres para efetuar novas compras, apontam os analistas.

A inadimplência de Pessoas Físicas afeta o caixa das empresas e faz também aumentar a inadimplência de Pessoas Jurídicas. Segundo dados do Serasa, de maio de 2011, na comparação com 2010, a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 23,6%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os juros elevados e a desaceleração econômica decorrentes da política monetária restritiva para controle da inflação, os impactos do aumento dos preços e o crescimento na inadimplência do consumidor no caixa das empresas já afetam sua capacidade de pagamento.

De janeiro a maio, as dívidas com bancos tiveram valor médio de R$ 5.049,81, o que representou 5,8% de aumento ante o mesmo período de 2010. Os títulos protestados, por sua vez, compuseram, nos cinco primeiros meses do ano, valor médio de R$ 1.723,59, resultando em 7,0% de elevação, na comparação com o acumulado de janeiro a maio de 2010.  Por fim,  cheques sem fundos apresentaram, de janeiro a maio deste ano,  valor médio de R$ 2.058,15, ou 2,7% de crescimento, na relação com os cinco primeiros meses de 2010.

Apesar da informação alarmante, o Brasil continua se destacando no consumo em comparação a outros países. Para o analista Fábio Pina da Fecomércio, a inadimplência faz parte da evolução do consumidor, que está mudando de classe e experimentando produtos que antes não comprava.

Para o presidente do SindLojas (Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia), Paulo Motta, o consumo da classe C é uma referência para a economia. “  A classe C hoje é o termômetro de compra, não só no varejo, mas na área de viagens, hotéis. Mas se o consumidor não tiver consciência de adquirir aquilo que tem capacidade de liquidar, gera uma inadimplência tão alta como a que estamos começando a vivenciar e tira do mercado consumidores importantes para  manter o varejo ativo”.

Para conter a crescente inadimplência que está se instalando na Classe C, ou os lojistas passam a reduzir o número de parcelas no financiamento, ou a reduzir o crédito, ou a bolha estará formada e em breve teremos uma  classe C endividada e sem crédito no mercado e empresas com créditos a receber e sem poder honrar seus compromissos por atrasos dos consumidores, ocasionado pela facilidade na obtenção do crédito.

 

Fontes: Folha, Globo, Panorama Brasil

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As classes sociais e a desigualdade no Brasil

Leia também sobre as implicações econômicas do crescimento da economia do Brasil em:

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

Ainda existem muitas dúvidas sobre a classificação das classes sociais no Brasil, e nesta matéria iremos não apenas explicar como é feita esta separação mas também oferecer ao leitor a possibilidade de calcular a sua classe social e comparar com o resto dos leitores, ao responder nossa enquete ao final do texto.

Por Leandro Callegari Coelho e Ludmar Rodrigues Coelho *

Há algum tempo não podemos mais falar em pirâmide de classes sociais no Brasil. Se antigamente as classes D e E continham a maioria da população, formando uma grande base, hoje encontramos um losango de classes sociais, com o inchaço da classe C nos últimos anos, vinda de uma migração das classes menos favorecidas.

Os dados abaixo refletem pesquisa realizada com 1500 pessoas em 70 cidades (incluindo nove regiões metropolitanas), na última semana de 2010. A pesquisa está disponível para download ao final do texto.

Apenas no ano de 2010, 19 milhões de pessoas deixaram as classes DE e 12 milhões subiram as classes AB. Há 5 anos, as classes A, B e C somadas representavam apenas 49% da população, enquanto em 2010 elas somavam 74%. Sobram apenas 26% para formar a velha base da pirâmide, que começa a tomar forma mais igualitária. Repare na tabela e no gráfico abaixo como as classes DE vêm perdendo massa, e como a classe C vem aumentando.

Distribuição da população por classe social

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gráfico da evolução das classes sociais no brasil

Repare também como mudou a distribuição da “pirâmide” de 2006 para 2010, se insistirmos em colocarmos as classes DE na base.

pirâmide das classes sociais no brasil em 2005 e 2010

 

Mas se fizermos o gráfico baseado no tamanho, repare como a diferença é mais marcante:

nova pirâmide das classes sociais no brasil 2005 e 2010

A chamada classe C ou a Classe Média Brasileira teve o acréscimo de 19 milhões de pessoas no ano de 2010, passando, assim, a ter 101 milhões de brasileiros e representando 53% da população do País.

Desigualdade social

De acordo com dados de 2005 da CIA, o Coeficiente de Gini do Brasil é de 56,7. Este coeficiente mede a desigualdade na distribuição de renda, sendo que se ele for igual a 100 indica distribuição totalmente desigual e igual a 0 indica total igualdade na distribuição da renda. Como comparação, países como Suécia, Dinamarca, Finlândia e muitos outros europeus tem este coeficiente abaixo de 30. No mesmo patamar do Brasil estão Guatemala, Colômbia, Honduras, Zimbábue e Haiti.

Outra indicação da distribuição de renda, além do Coeficiente de Gini, é a relação entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres da população. Neste caso, enquanto as melhores relações são menores que 10 (chegando a níveis tão bons quanto 4), no Brasil a relação é de 49,8 (ainda de acordo com dados da CIA). Esta relação é comparável à de países como Guatemala, Venezuela e El Salvador.

Como são calculadas as classes sociais?

A classificação de classes sociais utilizada no Brasil segue o estabelecido no Critério de Classificação Econômica Brasil, ou Critério Brasil. O Critério Brasil define as classes sociais em função do poder de compra e consumo de determinados itens. Se uma família tem acesso a cada um dos itens, ela ganha pontos, que são somados e comparados com uma tabela. A classe social desta família é determinada pelo número de pontos que ela conseguir somar, e existem 7 classes econômicas diferentes (A1, A2, B1, B2, C, D, E).

Em qual classe social estou?

Some os pontos que sua família atinge utilizando as tabelas a seguir:

[table id=38 /]

Tendo seus pontos somados, compare com as faixas de corte abaixo para determinar qual a classe social de sua família:

[table id=39 /]

A tabela acima é a que determina em qual classe social cada família está, e não as rendas médias apresentadas em algumas pesquisas. A renda pode representar uma família de 2 pessoas ou de 10 pessoas, por isso há muita divergência. O importante é conhecer se aquela família tem acesso aos bens e serviços descritos acima.

Agora que você já sabe a sua classe social, responda a enquete abaixo e veja como você se situa dentre os leitores do site:

[poll id=”19″]


Fontes: Pesquisa O Observador Brasil 2011, CIA 1 e 2.

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O Logística Descomplicada também é feito por você!

Você reparou que o Logística Descomplicada mudou, e estas mudanças foram para deixar o site mais agradável e mais fácil para vocês. Quando você conheceu o novo visual do site, viu também que pode concorrer ao sorteio de 3 livros diferentes (sobre logística reversa, logística internacional e estratégia competitiva). Ainda não está participando? Corra que ainda dá tempo!

Mas não é só assim que você pode interagir com o site. Estamos presentes nas grandes redes sociais. Temos uma comunidade no Orkut, um perfil no Twitter e um perfil no Facebook (junto com nossa página e nosso grupo por lá). Estamos sempre trocando informações com nossos amigos virtuais, e prova disso é que dois dos três livros serão sorteados apenas entre eles.

Além disso, se você prefere receber todas as notícias do site sem precisar vir nos visitar, pode assinar nossa newsletter (você receberá um email com o resumo das matérias publicadas no dia) ou nosso feed de notícias.

Para aqueles ligados em tecnologia, podem acessar o site de seus telefones, iPods, iPads e outros tablets. Uma versão exclusiva para estes aparelhos permite uma visualização mais clara e eficiente, com foco no conteúdo!

Para você que já fez um trabalho ou TCC na área de logística ou gestão, não perca a oportunidade de ter seu trabalho divulgado no maior site de logística do Brasil. Acesse agora mesmo o menu acima e envie seu trabalho para ser incluído na nossa biblioteca. Se você ainda vai terminar o seu, conheça os trabalhos já publicados no site e veja também nosso modelo de TCC para download.

Se você gosta de escrever e tem uma boa idéia que gostaria de ver publicada aqui no site, entre em contato e seja mais um colaborador.

Finalmente, as outras seções continuam disponíveis: o Glossário Descomplicado possui um grande dicionário das áreas de logística e gestão e na seção Há Vagas! você pode anunciar seu currículo e procurar as vagas disponíveis para ter seu emprego ou estágio.

Aproveite e lembre-se que os comentários estão abertos em todas as matérias. Deixe sua opinião, discuta com outros leitores, interaja e aumente seu networking.

Aprecie sem moderação!

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Ranking do PIB mundial (Brasil e outros países comparados)

ATUALIZAÇÃO (maio de 2012): Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

Atualização em dezembro/2011: Brasil torna-se a sexta potência econômica mundial 

lista do pib mundial por paísesDepois da recente crise econômica mundial, que em alguns países ainda continua a causar seus efeitos, vemos algumas mudanças no ranking das maiores economias do mundo.

Passando por um período de estabilidade, o Brasil tem ganho posições e é hoje a 8ª maior economia do mundo, com folga para o 9º colocado (Canadá) e muito perto de ultrapassar a Itália. A China ultrapassou o Japão para tornar-se a 2ª maior economia do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, que continuam líderes absolutos.

Nos parágrafos abaixo você encontrará além da lista das maiores economias do mundo alguns gráficos que ajudarão a entender a dinâmica e que ajudam a colocar em perspectiva o tamanho das economias de diversos países.

Começamos pelo Brasil e com uma comparação com nossos vizinhos. Veja nas imagens abaixo (clique para ampliar e veja todas em sequência pelas setas abaixo da imagem; clique na imagem para fechar e voltar ao texto) como o PIB do Brasil (calculado em dólares americanos) evoluiu muito nos últimos anos

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Carreira Notícias

Comece o ano com emprego novo

novo empregoNada melhor do que começar o ano inserido no mercado de trabalho. O período, de acordo com especialistas, é propício para boas oportunidades, em função da baixa concorrência das férias.

Assim como os candidatos, as empresas começam 2011 colocando no papel os desafios e as metas a serem cumpridas ao longo dos próximos 12 meses. Para obter êxito, elas precisam de mão de obra especializada.

De acordo com o portal de vagas e candidatos Infojobs, só na primeira semana do ano, foram cadastradas mais de 395 mil oportunidades que atendem a diversas áreas e níveis hierárquicos.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice de desemprego no País ficou em 5,7% em 2010, o menor registrado nos últimos anos. Reflexo desse momento, o ano novo traz com ele novas oportunidades de contratação, além de mais vagas formais por todo o Brasil.

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Comércio Exterior - COMEX Logística Notícias

O fim das importações com benefícios fiscais e financeiros

Para alguns, os incentivos fiscais e financeiros na importação representam uma forma de crescimento na economia local por intermédio do comércio exterior. Para outros, esses incentivos representam concorrência desleal com os demais Estados e prejudicam a indústria nacional. Vigentes há mais de 40 anos, os incentivos voltam ao debate central e ameaçam reduzir drasticamente as receitas de alguns estados.

importações logística

Escrever sobre o fim de um benefício financeiro vigente há mais de 40 anos e que faz parte da composição do preço de muitas empresas pode parecer perda de tempo, já que grandes estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, tentam, há anos, mas sem sucesso, reduzir ou enterrar os benefícios praticados em outros portos.

Mas a situação atual é diferente de outros tempos.  Há vários projetos em discussão pelo país inteiro que tentam restringir esses benefícios em todas as unidades da federação, e alguns deles propõem reduções drásticas na alíquota do ICMS nas importações.