Qualidade

Qualidade, controle de qualidade, gerenciamento da qualidade

Garantia da qualidade através de gráficos de controle

controle da garantia da qualidadeA importância do controle estatístico de processos nas empresas, de qualquer porte, é de vital importância para que produtor e cliente ganhem confiança, um por melhorar seu nível de qualidade, outro por saber que comprará algo que atenda suas expectativas.

Melhores níveis de qualidade em processos produtivos e variabilidade menor norteiam o conceito por trás do Controle Estatístico de Processos, e a sustentação da qualidade produtiva está baseada no controle dos processos.

Os diversos gráficos de controle visam, cada um a sua forma, detectar mudanças na média e/ou variabilidade no processo analisado.

A evolução da qualidade: dos processos aos produtos

Apesar de normalmente não pensarmos muito sobre qualidade nos produtos e serviços que consumimos diariamente, os processos produtivos passaram por profundas transformações nos últimos 50 anos. A partir do momento em que os consumidores ficaram mais atentos ao que podem exigir das empresas (seja por regulamentações como as relativas à segurança, ou pelo aumento da competitividade), gerentes e pesquisadores precisaram descobrir novas formas de melhorar os níveis de qualidade. Eles não apenas conseguiram isso, como o fazem com maior produtividade e até mesmo menores custos. Veremos como isto é possível.

Neste artigo veremos os desafios que a qualidade impõe e que apesar de não poder ser claramente definida, pode sempre ser melhorada.

A qualidade não interessa

Por Ernesto Pichler*

Não sou um especialista em qualidade.  Talvez seja um especialista em falta de qualidade.  Como pesquisador do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT, onde fiquei até aposentar, era a falta da qualidade das embalagens o que eu analisava, vendo o que deu errado nos testes e buscando correções.  Hoje, como perito trabalhando com a segurança no transporte de cargas, também focalizo as falhas, o que deu errado e até resultou em acidentes, para um trabalho de prevenção de riscos.

Muitos especialistas em qualidade ficam tão vidrados no assunto que passam a ver tudo sob a óptica da qualidade.  Trabalham com definições muito abrangentes, como “qualidade é a satisfação do cliente”, que são tão vagas como confusas, por abranger aspectos técnicos, econômicos e até psicológicos, numa completa falta de foco.  Eu prefiro ver a coisa mais dicotomizada.  Não que essa seja a maneira certa de ver, pois não há maneira certa.  É a forma mais proveitosa de se ver, em termos de clareza dos conceitos e consequências: uma coisa é qualidade, outra coisa é custo.  Misturar as coisas dá confusão.  Há especialistas em qualidade e especialistas em análise de custos.  Um especialista em tudo acaba se perdendo, não é especialista em nada.

Agora acho que posso explicar o título, mais que provocador:  o que interessa não é a qualidade mas a relação qualidade / custo.  De fato, não interessa ter uma qualidade excelente mas a um custo que ninguém paga.  A dicotomização permite ver o conjunto dessa forma, em seus componentes.

Os fabricantes de eletrônicos mais verdes

Pesquisa realizada pelo Greenpeace faz um ranking dos 18 principais fabricantes de computadores, telefones celulares, TVs e vídeo games, mostrando quem tem práticas ecologicamente corretas, e aqueles que ainda tem muito a melhorar.

A pesquisa completa pode ser encontrada neste link, e abaixo apresento um resumo das políticas das 18 empresas com relação aos produtos químicos tóxicos, reciclagem e mudanças climáticas. O ranking está em sua 14ª versão, atualizada agora em janeiro de 2010, e apresento os links de todas as empresas citadas. Vale lembrar que toda a pesquisa está em inglês.

Qualidade
A história da qualidade

A história da qualidade

 

Para os leigos qualidade é um produto ou serviço que atende as suas necessidades.

Partindo da afirmativa acima, podemos dizer que qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado ás percepções de cada indivíduo.

Para os administradores qualidade é a ausência de defeitos no produto final,  é a resposta dada pelo público aos seus produtos, é a qualidade empresarial, é um produto ou serviço que atende de forma confiável as perspectivas dos clientes.

Então podemos concluir que qualidade nada mais é do que um procedimento por meio do qual verifica-se a eficiência e a eficácia da execução de um projeto.

Por eficiência podemos entender como a rota utilizada para a confecção da tarefa, utilizando-se da análise do índice de erros na execução da tarefa e o tempo gasto em sua conclusão.

Já a eficácia deve ser medida na relação estabelecida entre meios e fins, isto é, o quanto o projeto – em sua execução – foi capaz de alcançar os objetivos e as metas propostas, e o quanto ele foi capaz de cumprir os resultados previstos.

Segundo Peter Drucker, eficiência consiste em fazer certo as coisas; e eficácia em se fazer as coisas certas.

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