Em 1991, o então Presidente Fernando Collor iniciou o programa de venda de estatais brasileiras, entre elas a Usiminas, Celma, CNA e Alcanorte. Em 1992, ano de seu impeachment, já somava 12 empresas vendidas quando assumiu o Presidente Itamar Franco que, em três anos, vendeu outras 9 empresas, entre elas a CSN, Açominas, Acesita e a Embraer e fez a concessão da Ponte Rio-Niterói.
Entre 1995 e 2002, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso realizou as maiores privatizações da história do país. Foram 7 concessões de malhas ferroviárias incluindo 5 da Rede Ferroviária Federal, 5 concessões de rodovias e 10 empresas, incluído a Light, a Telebrás e outros 4 bancos. Mas, nada foi tão emblemático quanto à privatização da Vale do Rio Doce que se tornou uma referência de prejuízo substancial à economia do Brasil.
A Vale do Rio Doce foi criada em decorrência dos Acordos de Washington em 1942 no governo de Getúlio Vargas que, na Revolução de 1930, rescindiu o contrato de arrendamento onde o empresário estadunidense Percival Farquhar detinha direitos desde 1911. O objeto principal era a exploração das minas de ferro em Itabira-MG. Com o fim da Segunda Guerra, o Brasil passou a desenvolver a extração e por volta de 1969, com a exploração na região de Carajás no Pará, a Vale passou a ser a maior empresa de minério de ferro do mundo com jazidas suficientes para 400 anos. Tornou-se a terceira maior mineradora do mundo, a maior em extração de ouro na América Latina, com duas ferrovias, nove portos com a maior frota de navios graneleiros do mundo e várias empresas de alumínio, cobre, papel e celulose. Sua privatização, em 1997, desencadeou uma série de protestos nas ruas, no Congresso e ações judiciais. Porém, não foram suficientes para impedir a venda de uma empresa de patrimônio estimado em R$ 92 bilhões por R$ 3,3 bilhões. Para se ter uma ideia, no dia da privatização, a empresa tinha em caixa R$ 700 milhões e 13 bilhões de toneladas em reservas de minério de ferro, e não 3 bilhões como divulgado. E para o azeitamento da empresa foram demitidos quase 12 mil funcionários. Tornado-se uma empresa de capital aberto, a Vale alcançou R$ 12,4 bi em lucros só em 2006, e manteve um ritmo de crescimento constante sempre na casa dos bilhões de reais.
Em 2004, o então Presidente Lula reinicia a trajetória de privatizações com a venda de 2 bancos e a concessão de 8 importantes rodovias. Num passo seguinte, a Presidente Dilma Rousseff fez concessões de mais 2 rodovias e 5 aeroportos antes do leilão do pré-sal.
De 1991 até 2013 foram privatizadas 33 empresas e realizadas 29 concessões importantes no Brasil. Quanto ao valor, devido ao exemplo da Vale, não seria real estimar já que há um plano de desvalorização para obter o apoio da população e o interesse de grupos que, esses sim, sabem o quanto realmente custa. O que vale citar é que a arrecadação nessas transações se perde em contas públicas.
Tudo isso nos remete à atual situação da Petrobras. Será mesmo que estamos prestes a ver uma história fatídica se repetir? Precisamos analisar de forma apartidária para termos a ciência de que o Brasil vendeu uma riqueza conquistada em décadas de trabalho e não se desfez, como muitos pensam, de empresas que só nos traziam prejuízos. As diversas falhas na condução de estatais nada têm a ver com a inviabilidade dos negócios, mas com a incapacidade administrativa e com uma malha de corrupção que quer nos fazer acreditar que o bom negócio é nos livrar o quanto antes já que não conseguem gerenciar. Nos tornamos coniventes com um sistema político-administrativo incapaz, alimentadores da corrupção e omissos no controle patrimonial do país ao matamos a vaca para matar os carrapatos.
Um país funciona como uma empresa. Nele deve haver todos os procedimentos necessários que transformem seus planos, suas ações e seus controles num atendimento digno à sua população. Uma empresa que não possui patrimônio passa a ser uma atravessadora, assim como um país que não tem o domínio de suas riquezas passa a ser um simples arrecadador, e ambos não atraem os olhares de investidores.
Há casos de sucesso, mas da forma com que vem sendo conduzida a razão de uma privatização, só nos empurra para um estado de pobreza e de aceitação diante da incompetência em administrar. Se pensarmos que uma empresa pública que gera riquezas para o país deva ser vendida porque dá trabalho administrar, estamos, sem dúvidas, no caminho errado e muito perigoso para a economia do Brasil.
30 respostas em “O perigoso caminho das privatizações”
quando alguem viaja pro meu do nada, encontra posto shell, esso, texaco, não só encontram BR, a iniciativa privada só visa lucro, dane-se a populaçâo.
Sou totalmente a favor das privatizações, o Estado deveria se limitar a fiscalizar e não administrar, senão vira cabide de empregos.
Prezados leitores.
Como autor do texto, fico imensamente grato pela participação e discussão das ideias sobre o assunto. Li aqui argumentos maravilhosos, com opiniões diferentes, que reforçaram o texto de forma substancial. Não importando se a favor ou contra, fiquei feliz com as argumentações e triste por quem viu o assunto de forma partidária – que não foi essa a intenção, tampouco defender um “sim” ou um “não” – já que o propósito foi chamá-los à discussão que é o maior instrumento de conscientização – quando são respeitadas as opiniões – que podemos fazer uso.
Parabéns a todos! Saúde e sucesso.
Sinceramente, não acredito que o real problema está na falta de capacitação dos gestores, mas porque as estatais servem apenas para priorizar os interesses dos políticos e burocratas que estão no atual governo.
Não existe essa relação em dizer que um país sem grandes estatais afasta investimentos externos. Isso é uma falácia! Até porque, se fosse verdade, durante as décadas de 30, 40 e 70, época em que quase todas as estatais foram criadas, haveria um enorme investimento estrangeiro, o que não ocorreu. Foi uma época de protecionismo da economia brasileira.
Dizer que uma estatal é patrimônio da população é outra falácia e demasiada ilusão. Quase todas as estatais no Brasil foram criadas em regimes ditatoriais, em um governo totalmente centralizado e afastado da população. Se você paga, por exemplo, pela gasolina da Petrobras, você não é dono da Petrobras. Se você não tem autoridade pra demitir alguém que é um mal funcionário dentro da empresa e causa prejuízo, você não é o dono desse “patrimônio” brasileiro. Ilusão sua!
Outro fator preocupante das estatais é o FATO de que sua função dentro do governo que a administra é o de virar cabide de emprego público para partidários da situação e troca de moeda política, gerando práticas clientelistas, corruptas, fisiologismo e demasiados prejuízos, que sempre sobra pro bolso do contribuinte. E por falar em “sobrar pro contribuinte”, será mesmo que é justo que o cidadão pague altos impostos em bens de consumos básicos, como a alimentação, itens de higiene pessoal ou até mesmo medicamentos, inflacionando ainda mais produtos necessários do dia-a-dia da pessoa, para que o Estado possa investir de forma ineficiente, corrupta e criminosa, em mais uma empresa em que, devido a má gestão, trará futuros prejuízos que serão recuperados novamente do bolso do cidadão pagador de impostos? [pergunta retórica]. Se o Estado que investir em alguma empresa, deveria criar um fundo de investimento com diversos ativos ou uma empresa específica, e quem quiser investir com o governo é só participar por conta própria, sem cobrar das outras pessoas que não têm interesse em perder seu suado dinheiro com investimentos empresariais do governo.
A princípio, o privado espera obter lucro do seu investimento ao tomar posse de uma estatal. Entretanto, a antiga empresa pública opera em baixa ineficiência e gorda, com um conselho administrativo corrupto e quase sempre não são capacitados, pois só estão lá por serem partidários e não por mérito, recebem altos salários para produzir NADA (qual a empresa que não quebra assim?!), a empresa é extremamente hierarquizada. O primeiro momento da empresa recém privatizada, CLARO, que é demitir para, além de reduzir custos, livrar-se dos péssimos funcionários. Mas no segundo momento, quando o setor voltar a expandir e a empresa gerar lucro de verdade, ela precisará contratar novamente se quiser continuar aumentando a produção. Isso é óbvio. E o mesmo aconteceu com todas as antigas estatais que foram privatizadas e hoje contratam muito mais do que o que demitiram na época e do que o governo contratou quando ainda era estatizada.
Eu acredito veemente que o Estado deve afastar-se do empreendedorismo, deixar de intervir na economia. É notório que o Estado não tem competência para alocar os recursos – que são escassos – de forma eficiente como o privado. O Estado gasta um dinheiro que não é dele, e ninguém gasta um dinheiro que não é seu tão bem como o seu próprio dono. O mínimo e mais básico que o Estado DEVE prover que é a manutenção dos contratos, o direito da propriedade e a segurança interna dos seus cidadãos, ele não consegue fazer, imagina redirecionar o dinheiro do povo para investir em empresas, prometendo gerar riquezas para todos. Só acredita quem quer.
David. Ao iniciar minha leitura, já estava certa que iria comentar a respeito, mas ao ler o seu comentario, só me resta parabeniza-lo. Foi perfeito. Abraço.
David Leandro, a melhor solução não seria matar os carrapatos ao invés da vaca? Pensando assim, estariamos sendo covardes e assumidores da própria incompetência em gerir de maneira onesta e eficiente uma empresa pública. Outro fato é se enganar achando que as empresas privatizadas hoje empregam mais do que antes, baixou-se largamemnte o número de funcionários e principalmente a qualidade de vida do trabalhador. É fato que a iniciativa privada só pensa em lucro, um funcionário muito mal remunerado tem que trabalhar por dois ou três ou então morre de fome junto com os filhos. O país somente nas mãos dos empresários a desigualdade social cresce muito e os menos favorecidos viram escravos.
Rômulo, qual seu embasamento para essa proposição? Já que estamos aqui discutindo ideias em um fórum sério, no mínimo é importante que a gente levante argumentos sérios, não falácias.
E vou te responder por partes, categoricamente, cada sentença que você proferiu. Tentarei ser claro e objetivo, mas sinta-se a vontade de questionar caso alguma dúvida persista.
“a melhor solução não seria matar os carrapatos ao invés da vaca?”. Sim, exatamente a melhor solução! E é exatamente isso que estou propondo, exterminar os carrapatos, os parasitas que sugam a vida das pessoas, os políticos e burocratas que estão assinando papéis atrás de uma mesa a milhares de quilômetros de distância de você – e de nós – decidindo o que é certo e o que é errado para nós enquanto eles se beneficiam de mais poder e mais dinheiro (dinheiro da população). Sua proposição está errada. As estatais não são a vaca. Nós somos a vaca. Os políticos são os parasitas. As estatais são as ferramentas dos parasitas. Apenas isso.
“estariamos sendo covardes e assumidores da própria incompetência em gerir de maneira onesta e eficiente uma empresa pública.”. Romulo, não sei o que você costumar estudar/ler, mas o convido a pesquisar sobre a teoria da escolha pública (só pra começar). Primeiro, não é covardia assumir nosso erro. Segundo, a incompetência em gerir a estatal de forma criminosa não é nossa, mas dos políticos e burocratas. Um conceito muito claro que você precisa ter em mente, de fundamental importância, ao se discutir comportamento humano é “incentivo”. Nós somos movidos por incentivos racionais naturais à ação humana, ao ser humano. Entretanto, o governo deturpa esses incentivos e causa caos à sociedade. Diferente dos incentivos de mercado, que são naturais, os incentivos de governo são coercitivos, por isso perigosos, forçam a todos por meio da força de lei e da polícia estatal. No caso das estatais detentoras de monopólios e/ou do tesouro público como fonte de financiamento, não existe incentivo algum para serem as melhores. Por que? Porque diferente das empresas privadas que precisam dar duro, melhorar serviço, melhorar atendimento, melhorar a qualidade de seus produtos/serviços, inovar, fazer constantes investimentos, expandir, competir no mercado contra seus inúmeros concorrentes, e etc, a empresa pública não tem isso. Por força de lei, o governo reserva para si todo um monopólio, e sem concorrência, competição, esta empresa não possui incentivos para melhorar, superar-se, investir em qualidade do seu serviço, etc. A empresa pública também não possui risco de falência, pois não importa se ela vai bem ou mal no mercado, o tesouro público, através do dinheiro da população, sempre vai cobrir o prejuízo. Uma empresa que não possui risco de falência, não possui concorrência, não possui incentivo algum pra melhorar e prestar um bom serviço, não tem porque o fazer. É um problema inerente ao estado, é uma falha de governo, faz parte do seu próprio sistema, não é culpa das pessoas em assumir que isso é errado.
“Outro fato é se enganar achando que as empresas privatizadas hoje empregam mais do que antes, baixou-se largamemnte o número de funcionários e principalmente a qualidade de vida do trabalhador.” Novamente, precisamos de um debate sério. Não de levantar falácias. Não vou gastar ainda mais tempo, além de te responder, procurando dados e fontes para provar aqui, mas o convido a pesquisar, por exemplo, no site da própria Vale ou outras antigas estatais que foram privatizadas sobre seus números de funcionários em relação à época em que era estatal. Sem comparação. Hoje em dia, talvez, o número tenha dado uma reduzida, afinal, a economia brasileira está fragilizada. Não só as antigas estatais, mas todo mundo está demitindo. Hoje em dia temos o maior número de desempregados em mais de 10 anos, são mais de 11% da população, mais de 11 milhões de brasileiros desempregados e famílias desamparadas, por péssimas decisões políticas e estúpida crença em uma ideologia populista fracassada que já destruiu e ainda destróis nações onde é implantada. Outra estupidez é dizer que a qualidade de vida do trabalhador diminuiu. Ela diminuiu em relação a que? Qual seu parâmetro estatístico? Veja bem, se você usar a renda média como parâmetro, nos últimos anos 3 ou 4, diminuiu, sim, talvez. Se comparar com o acesso a bens e serviços, onde as pessoas buscam maximizar suas próprias satisfações, melhorando de vida, comprando, vendendo, você está completamente errado. E a história da humanidade é quem diz, não eu. Saímos de uma condição humana onde quase metade da população mundial morria por falta de comida, enquanto hoje um dos maiores problemas da saúde é obesidade. Saímos de uma condição onde mais de 90% das pessoas viviam no campo apenas com o suficiente para se alimentar no seu dia-a-dia e nada mais, enquanto hoje, é o completo inverso. No geral, a vida das pessoas melhoraram e muito, suas qualidades de vida cresceram exponencialmente. Uma pessoa de classe media a baixa, hoje, vive melhor que um rei de alguns séculos atrás que dominavam vastos impérios. Reveja seus argumentos, cara.
“É fato que a iniciativa privada só pensa em lucro, um funcionário muito mal remunerado tem que trabalhar por dois ou três ou então morre de fome junto com os filhos.” É fato que TODO MUNDO só pensa em lucro! Isso é óbvio, é claro, é simples, é evidente, é a vida. Ou você visa ter prejuízos na sua vida? Duvido muito. O que é lucro ou prejuízo já é uma questão subjetiva, mas o fato é que ninguém quer ter prejuízo, todos buscam ter lucro. E também é totalmente claro, evidente, fato, e todos os outros adjetivos que usei antes, que empresas NÃO buscam remunerar seus funcionários muito mal para trabalharem por 2 ou 3 até morrerem de fome com seus filhos. Cara, onde você mora? O que anda lendo? O que anda assistindo? Em que mundo macabro é esse que você vive? ‘-‘
Primeiro de tudo, vamos tomar por verdade (apenas afim de um exemplo prático, porque sua proposção é falsa) que as empresas tentem realmente pagar muito mal seus funcionários e fazer eles trabalharem cada vez mais. Era só o funcionário sair dali, e pronto. O empregado não é um ser inerte, uma marionete, um boneco. Se ele vê que estão lhe pagando tão mal que mal pode comer, sai da empresa e vende pipoca na rua, por exemplo, ou procura outro emprego, vende salgado, qualquer coisa pagaria melhor que um salário que mal paga o sustento. Aliás, caso você não saiba, um vendedor ambulante de lanche ganha mais que muito recém formado por aí, viu (fica a dica). Segundo, tomando por falso (já que é falso mesmo) esse teu argumento, não existe nenhuma relação entre diminuir salários e fazer o empregado trabalhar mais. Onde tu já viu isso, cara? Nenhum empregado vai querer receber pouco e trabalhar cada vez mais. Ele vai sair na hora e buscar outro emprego. Pelo contrário, empresas buscam trabalhar com remuneração de incentivo, ou seja, trabalhe mais que te pago, produza mais que te pago, seja melhor que eu te pago melhor. A empresa lucra mais se incentivar seu funcionário a trabalhar mais e melhor, e geralmente esse incentivo se dá por meio de maiores salários e melhores qualidades de vida no trabalho. Procure se informar, cara.
“O país somente nas mãos dos empresários a desigualdade social cresce muito e os menos favorecidos viram escravos.”. Primeiro, busque dados, fontes, estatísticas, busque informações bem embasadas. O governo, o estado, as suas políticas públicas, são os maiores causadores da desigualdade social que você tanto odeia, não o “empresário malvadão”. Por exemplo, através de super salários, aposentadorias e super benefícios entre os políticos, burocratas, inclusive seus familiares, e o grupo de empresariados que o governo protege através de políticas econômicas protecionistas e de subsídios. Fora muitos outras causas, mas vou deixar isso para você mesmo pesquisar e estudar. Segundo, a desigualdade não é o vilão da história. A desigualdade é apenas um reflexo da própria condição humana, não somos iguais. Simples. Somos todos diferentes, com preferências diferentes, planos diferentes, pesamentos diferentes, etc. Qual o problema se tivermos grande desigualdade social se todos (até mesmo pobres) tem uma boa qualidade de vida. Os mais pobres nos EUA, por exemplo, vivem tão bem quanto a classe meia a alta brasileira. Entretanto, eles possuem uma grande desigualdade social. Temos que combater a pobreza, não a desigualdade. A pobreza é o que mata as pessoas. E apenas o mercado permite que os mais pobres possam interagir voluntariamente e ascender socialmente. Um país que buscar pela igualdade antes da liberdade, terminará sem igualdade e sem liberdade. Quer igualdade? Vai pra áfrica, coréia do norte, cuba, venezuela. Lá eles são todos iguais. O índice de gini é uma medida que mede a desigualdade de uma população. Pesquise pelo índice de gini dos países pobres e dos países ricos. Os mais pobres são quase iguais. Igualmente pobres. Os mais ricos, em sua maioria são mais desiguais, entretanto, são ricos e os mais pobres ainda vivem melhor que a classe media dos países mais pobres. Devemos combater a pobreza, não a desigualdade. Sermos igualmente pobres é ainda pior.
Pelo amor de Deus! Quanta ignorância. E o cara ainda se
julga culto, muito bem educado e sério. É brincadeira!
Vamos lá! Vou ser bem objetivo para não perder tanto tempo
com você.
“a melhor solução não seria matar os carrapatos ao
invés da vaca? Sim, exatamente a melhor solução!” Mas não foi isso que você propôs
em seu texto, está bem claro que você defende a ideia matar a vaga para eliminar
os carrapatos, não resolveria, pois neste caso, os carrapatos migrariam para
outro lugar até chegar o momento de você querer acabar com o Brasil para
eliminar a corrupção, porém, concordo quando você diz “Os políticos são os
parasitas. As estatais são as ferramentas dos parasitas.”
“Romulo, não sei o que você costumar estudar/ler, mas o
convido a pesquisar sobre a teoria da escolha pública (só pra começar).” Duvido
que o autor desse livro seja tão ignorante quanto você, o livro pode até ser
interessante mais recomendado assim, nem sei se vale a pena ler.
“Primeiro, não é covardia assumir nosso erro.” Na minha
opinião o erro está na gestão e não no fato de a empresa ser estatal ou não. Aprenda
a respeitar as opiniões diferentes das suas.
Sobre o blablabla referente a incentivo, concordo com você, porém,
esse assunto já faz parte da gestão de pessoal nas empresas que é exatamente um
dos pontos fracos das estatais… já estaríamos falando sobre como melhorar a
gestão de pessoal dessas empresas.
Por falar em Vale, você sabe por quanto foi vendida (dada
aliás) e quanto passou a valer no primeiro ano?
Sobre a “ótima qualidade de vida dos trabalhadores”, a fome
que acabou e blablabla é outro assunto que não tem muito a ver com a
privatização, então nem vou falar nada. Mas será porque tantas pessoas dedicam
anos de estudos para passar em um concurso público já que a vida nas empresas
privadas está tão boa assim?
“É fato que a iniciativa privada só pensa em lucro, um
funcionário muito mal remunerado tem que trabalhar por dois ou três ou então
morre de fome junto com os filhos.” É fato que TODO MUNDO só pensa em
lucro! Isso é óbvio, é claro, é simples, é evidente, é a vida.” E quando eu
falei que deveriam pensar em prejuízos? Será que não é por essa maneira de pensar
que o Brasil está como está? Para se ter lucro, vale tudo? roubar? Explorar?
Matar?
“Aliás, caso você não saiba, um vendedor ambulante de lanche
ganha mais que muito recém formado por aí, viu (fica a dica).” Caso você não
saiba, em momento nenhum reclamei do meu salário, porém, venderia lance ou
faria qualquer outro trabalho se precisasse, e porque não?
“O país somente nas mãos dos empresários a desigualdade
social cresce muito e os menos favorecidos viram escravos.”. Primeiro,
busque dados, fontes, estatísticas, busque informações bem embasadas.” É lógico
que a economia do país necessita de investidores, no caso os empresários, porém,
há campo para todo mundo, o mercado é grande. Não necessariamente as estatais são as culpadas pelo fracasso do governo atual.
“Somos todos diferentes, com preferências diferentes, planos
diferentes, pensamentos diferentes, etc.” Parece que você até hoje não entendeu
isso, uma vez que não demonstrou nenhum respeito com a minha opinião, que no momento
diverge em alguns pontos da sua.
Seja menos ignorante, não será assim que vai conseguir
respeito sobre seus pensamentos. (Fica a dica) 🙂
As privatizações tem sido palco de muita discussão nos últimos meses.
Mas, em um pais onde não há administração publica eficiente e eficaz, não podemos esperar uma boa administração de estatais, onde mal administradas, sim geram prejuízos.
Onde nomear cargos de presidência e Diretoria , coordenação é somente uma questão de QI, infelizmente, não agrega a nós brasileiros nenhum benefício direto ou indireto , as empresas como estatais nas mãos dos governos beneficiam somente a quem interessa a quem por ela, responde.
As estatais é uma forma do governo gerar receita própria e riqueza pra nação. Ao privatizar você entrega para os estrangeiros parte do território brasileiro. Privatizar é o argumento daqueles que não gostam de assumir sua incompetência administrativa, sua incapacidade de reagir as mutações macroambientais. As empresas nacionais precisam gerar receitas, uma estratégia seria adotar avaliaçao de desempenho rigoroso ou uma APPO, para acabar com a vadiagem sistematica.
Sua teoria é correta, mas na prática não é assim, isto é notório. Na prática é como o Nelisson e David comentaram, e o destaque; um cabide de empregos para partidários. Ou seja, não vivemos a teoria, vivemos a prática, então, não se iluda.
A pratica de países desenvolvido é a teoria da Tayana…
E como colocado as políticas daquele momento histórico não favoreciam as estatais, agora com a democracia a realidade é diferente!!
Acho interessante sim o governo concorrer com o mercado privado, é uma forma de desenvolver as empresas e profissionais nessa área…
Como bem avaliado no artigo, nos períodos de privatizações tivemos os maiores índices de estagnação econômica e social, mesmo com o comunismo dos outros governos nosso país tinha maior desenvolvimento!
O que devemos fazer é combater a corrupção, e não matarmos a vaca…
Nao existe boa administraçao empresarial quando o Estado é responsavel.
Simplesmente o administrador estatal arrisca com dinheiro de outros, por isso nao tem a responsabilidade necessaria.
Certíssimo!
Vejo que com as privatizações, a corrupção no governo diminui drasticamente, pois o desvio de dinheiro é muito menor dessa forma, não existe em lugar do mundo que não exista corrupção, (começando pelas pessoas que baixam as musicas (mp3, filmes e etc. sem pagar os devidos valores) mas sou a favor de privatizar, e principalmente serviços públicos, pois somos atendidos como animais em alguns lugares. E com a privatização, sendo que o valor de venda seja o de mercado, mas pelo artigo não foi bem assim. Mas imagina se a Telebrás não tivesse sido privatizada? talvez estaríamos usando aqueles tijorolas, e quem sabe sem internet, apesar de sermos os 9º pior do mundo em velocidade, talvez estaríamos muito pior. Existe os erros cometidos pelos governos, mas a privatização é bem vinda desde que os investimentos sejam bem feitos e que haja fiscalização. E penso que tudo que termina em brás deve ser privatizada, inclusive o INSS que é onde acontece mais corrupção, pessoas ganhando rios de dinheiro enquanto outras mal conseguem viver com um salário minimo. O governo não deve se meter nessas empresas e os diretores escolhidos por competência e não por cargos políticos, pois colocar um médico ou advogado para presidente de uma empresa gigante não é correto, o certo é colocar um administrador competente. Nada contra esses profissionais de suas áreas, mas seria a mesma coisa colocar um motor de fusca de 1973 em um BMW, até vai andar mais só irá fazer isso.
Obrigado.
Marcos, parabéns pelo texto. Realmente precisamos profissionalizar nossa gestão pública e analisar muito bem o custo-benefício de realizar privatizações.
Parece que as pessoas levaram pro lado partidário. O que eu entendi, e concordo com o autor, é que a incapacidade de administrar não deve ser motivo pra privatizar e que uma boa privatização tem que ter lucro para o país, pois nenhum empresário vende nada pra perder, por que o Brasil deve perder? Entender o texto é necessário antes mesmo do respeito às opiniões.
O governo não pode ser dono de Nenhuma empresa.. afinal não somos comunistas nem socialistas, vide a petrobras.. corrupção e cabide de empregos.. o governo precisa apenas governar… Esse site perdeu totalmente a credibilidade depois dessa matéria.
se não concorda .. vá para cuba ! haha
A podia privatizar o Congresso!
Fantastic!!!rs
Se é estatal, vira cabideiro de emprego e jogo político, sem dizer na corrupção que comerá solta. Se é privatizada o pessoal reclama dos altos custos que gera ao povo.. Poxa!! decidam o que querem!!!!!!!
A melhor opção é combater a corrupção e melhorar a gestão das estatais. Como ja falei em meu comentário, a melhor maneira de acabar com os carrapatos não é matando a vaca.
Infelizmente cada povo tem o governo que merece. E como disse aquele General francês ” o Brasil não é um país sério.
Eu era funcionário da RFFSA quando foi privatizada. A empresa estava sucateada pela falta de investimentos em infra-estrutura. Estava fadada a desaparecer, como aconteceu com o LLoyd Brasileiro.
Entretanto, privatizar apenas para reduzir o tamanho do Estado na Economia pode ser uma medida perigosa a longo prazo. O que é necessário é o afastamento do Governo na gestão das Empresas Estatais. O critério de escolha dos dirigentes deve ser técnico e devem ser praticadas a meritocracia e a política de consequencias. E estas devem ser financiadas pelas suas próprias atividades, ou seja, o lucro, e que seja permitida a exploração dos serviços também pelo setor privado. O que deve acabar, isto sim seria um grande avanço, são os monopólios estatais.
não há nada errado nas privatizações, e sim como são feitas, praticamente sendo doadas as grandes empresas. a privatização só traz progresso…
Infelizmente nossa administração pública torna-se ineficiente porque os cargos que definem estratégias e competitividade são comissionados, ou seja, cabide de emprego para os diversos financiadores de campanha eleitoral.
Marcos Aurélio, a sua lógica está errada! A diferencia fundamental é que a empresa privada precisa lucrar e competir para sobreviver. E empresa pública só protege os funcionários, ganha ou perca. Pensa bem! esse papo de que a empresa pública é patrimônio nacional, é do povo, etc. é um papo furado me amigo. O Estado está aí para cumprir com a constituição, fazendo respeitar a lei e dando educação e saúde a seu povo. O resto deixa nas mãos de quem sabe.
Ao privatizar um serviço, somos beneficiados pelos ganhos de competitividade e com os investimentos privados. A Vale hoje emprega muito mais depois que foi privatizada, acabando por pagar muito mais impostos ao Brasil. O governo brasileiro é incompetente. Provatizacao já!!
ce é burro cara, que loucura, como ce é burro, que coisa absurda, isso aí que vc disse é tudo burrice…. burrice, eu não consigo gravar muito bem o que vc falou pq vc fala de uma maneira burra…
o Rodrigo está totalmente certo, esse tal de leaiaio não está falando nada com nada