Categorias
Carreira Gestão Logística

Bom ambiente de trabalho ou bom salário?

Quando podemos ter os dois em níveis satisfatórios é excelente! Mas, nem sempre é assim. Quando e como fazer nossa opção diante de um trabalho bem remunerado dentro de um péssimo ambiente de trabalho? E quando o salário é baixo dentro de um ambiente agradável?

“Fulanésio é um ótimo gerente de produção em uma empresa local. Redescobriu a convivência amigável com seus colegas de trabalho e a prestação de bons serviços à empresa pelo ótimo relacionamento com todos os componentes de sua equipe. Considera seu trabalho agora como uma verdadeira extensão de sua casa que, dessa forma também, melhorou muito sua qualidade de vida familiar. Não fosse o salário apertado, difícil para seu planejamento, seria um emprego perfeito. Agora se vê num dilema: A empresa anterior, com um grande destaque no mercado, convida-lhe para retornar ao seu quadro profissional com um salário três vezes maior que o atual. Contudo, num ambiente sem estímulos, já que conhece a equipe, os diretores antiéticos e a prisão psicológica que viveu por um tempo. Tempo de desrespeito profissional e pessoal”.

Não há dúvidas de que um bom ambiente de trabalho contribui muito para as atividades diárias e para o sucesso profissional. Isso já seria a “pulga” na orelha de quem está sendo contratado; ou deveria ser, já que se conhece o salário antes do contrato, o ambiente nem sempre.

Não vejo necessidades em absorver um péssimo ambiente. Verdade seja dita: A empresa não está contratando fofocas, desavenças e dissidências. Ela busca contratar o oposto disso. Dessa forma, já nos oferece uma melhor qualidade de vida, quebrando o conceito de muitos de que a empresa é responsável pelo ambiente de trabalho. Você é o responsável. Talvez a responsabilidade das empresas esteja em permitir que a coisa descambe para uma divisão e perda de foco de seus funcionários, comprometendo assim, as ideias tão necessárias à continuidade de qualquer organização.

Há um engano em achar que uma empresa sofre menos que você nas formações das chamadas “panelinhas” – a pior coisa que pode existir dentro de uma empresa para minar as linhas de relacionamento. Até merece um artigo especial para tratar do assunto.

De uma forma geral, a opção entre esses dois pontos nos torna reféns da escolha. Por isso deve ser bem avaliada para que se possa adiar alguns desejos materiais ou o desejo de paz e bem-estar. Acredite, um bom ambiente de trabalho lhe oferece um bem-estar mais duradouro do que muitas conquistas materiais proporcionadas por um bom salário. A escolha sempre será só sua. Mas você pode ter os dois quando aprende a viver com as circunstâncias de um ou outro.

Para muitos que entendem a divisão de vida pessoal e profissional, isso não é um dilema. A forma com que enxergamos nosso trabalho diz tudo sobre nossa capacidade de transformar nosso ambiente de trabalho em algo mais produtivo, trazendo para mais perto o outro ponto aqui comentado. Afinal, salário é algo tão complexo dentro de uma empresa que exige uma grande compreensão, mas o alcance da satisfação com ele lhe exige produção. Sem mostrar seus valores, entusiasmo e resultados, dificilmente será bem visto no âmbito do salário.

Acontece que muitos se incomodam tanto com o jeito de poucos que deixam suas tarefas comprometidas e até sua paz ameaçada, tornando o ambiente insustentável a ponto de tornar insuficiente qualquer bom salário.

Não há uma receita específica para sanar essa discussão. Mas, a forma com que se enxerga e reage ao identificar problemas em seu ambiente de trabalho é tudo. Identificar quem promove atritos, discórdias, revoltas e “apagam” seu entusiasmo merece um tratamento mais diplomático. Não encontre naqueles com os quais mais se identifica razões de laço familiar. Lembre-se que você está em um ambiente competitivo e o “cada um por si” fala muito alto até que se conheçam melhor seus colegas de trabalho. Preserve seus valores e respeite o outro para manter, ou melhorar, ou suportar seu ambiente de trabalho.

Quanto ao salário, não é muito diferente, pois também depende muito de você. Se for baixo, qualifique-se e inove. Se for bom, qualifique-se e inove.

De uma forma ou de outra, não podemos ter tudo o que queremos, nem da forma que queremos, mas podemos transformar todas as coisas com um tempero de humildade, aceitação, perseverança e compreensão do que nos rodeia. Cada um possui sua resposta.

Categorias
Gestão Logística Transportes

Logística das garrafas d’água mais finas

Com a tendência em dar mais atenção ao meio ambiente e ter produtos e operações mais ambientalmente responsáveis, hoje iremos falar sobre as garrafas plásticas, como essas em que compramos água.  É comum encontrar um alinhamento entre a gestão de operações e a consciência ambiental. Isso significa que uma mudança que objetiva antes de mais nada economizar dinheiro, também pode, por exemplo, reduzir o impacto no meio ambiente.

Considere a Nestlé, presente na América do Norte através da marca Nestlé Waters; ela é a a empresa por trás de marcas de água como Poland Spring, Arrowhead, e Deer Park. Ela fabrica as suas próprias garrafas – um número impressionante que alcança 20 bilhões por ano. Há cerca de sete anos, a empresa começou a examinar seus processos. Descobriu  que 1) poderia usar muito menos materiais na fabricação de suas garrafas, e que 2) essas garrafas representavam 55% das emissões de carbono da empresa. “Quando você faz melhorias”, diz o diretor Kim Jeffery, “você ataca itens com maior impacto em primeiro lugar. A garrafa era o lugar lógico para ir.”

As diferenças não são apenas estéticas. Para fazer a garrafa de 2005 eram necessários 14,6 gramas de resina. A garrafa 2012 usa apenas 9,2 gramas de resina. (O plástico é um termo geral que descreve um material moldável. O plástico da garrafa de água e de muitos refrigerantes é feita de tipo tipo específico de resina, o PET.) “Costumávamos usar 270 mil toneladas de resina por ano”, diz Jeffery. “Hoje, mesmo fazendo mais garrafas porque o negócio tem crescido, usamos 180 mil toneladas de resina.”

Isso representa menos desperdício de material (e observe ainda que o rótulo da garrafa de 2012 é menor, o que conserva papel). Ela também leva a menos desperdício de energia. A resina para cada garrafa começa com a forma de um tubo de ensaio, antes que uma máquina o aqueça e o encha de ar para esticar. Com menos de resina em cada garrafa, é preciso menos calor e ar para esticar a garrafa. “Isso é uma economia imediata de 10% de energia na própria garrafa”, diz Jeffery. E as máquinas da empresa produzem 1200 garrafas… a cada minuto!

As garrafas mais finas também pesam menos, o que impacta o transporte delas para as lojas. Assim, as emissões de carbono do sistema de distribuição também são reduzidas.

Este é um exemplo bem prático (e legal) de como é possível melhorar a sustentabilidade de uma empresa sem abrir mão do lucro. Também tem um ar de sistema Toyota, pois se você reduz os desperdícios, tudo flui melhor. Os clientes querem comprar a água de uma maneira conveniente. Não querem a garrafa, querem a água! Assim, a garrafa e tudo o que envolve sua produção e transporte é desperdício. Reduzir o desperdício sistematicamente faz todos ficarem mais contentes.

Baseado no texto “Thin water bottles” de Martin A. Lariviere, publicado no blog The Operations Room. Tradução e adaptação feitas por Leandro Callegari Coelho e autorizadas pelos autores exclusivamente para o Logística Descomplicada.

Categorias
Logística

A logística em sua essência

Tem que gostar do que faz para ter sucesso

 

Hoje presto consultoria no ramo de produtos asfálticos (um dos mais complexos e variáveis do mercado) e trago várias experiências no ambiente da logística, adquiridas em mais de uma década nas mais diversas ramificações, em que todas, levam a uma só raiz: Soluções logísticas. Contudo, é clara a minha necessidade de buscar me aperfeiçoar dentro desse mercado da logística em que são inúmeros os problemas e ainda poucas as alternativas de qualificação, mas extremamente promissor e detentor de um extenso pacote de soluções. A logística é uma fonte geradora de valores, sua falta é o desprezo pelos investimentos e seu erro é fonte de prejuízos.

Constantemente venho lendo artigos, acompanhando notícias e ouvindo definições sobre a logística. A Escola Técnica vem tentando inserir a essência da logística em todos os interessados, não só pelos seus profissionais como pela troca de experiências daqueles que atuam na área. Nessa essência, que intrinsecamente está a paixão pela área, devemos captar algo além do transporte, do modelo SCOR (Supply Chain Operations Reference) com “o produto certo, na hora certa…” Essa essência está além de um simples benchmarking ou de uma profissão em alta no mercado. Está além de uma cadeira na administração.

Categorias
Geral Gestão Notícias

Os fabricantes de eletrônicos mais verdes – e os menos verdes

Em janeiro apresentamos uma material sobre os fabricantes de eletrônicos mais verdes, segundo ranking criado pelo Greenpeace.
Este ranking foi atualizado hoje, e assim mantemos você por dentro do último relatório apresentado pelo Greenpeace.

fabricantes de eletrônicos mais verdes

No ranking anterior a Nokia aparecia em primeiro lugar, seguida pela Sony Ericsson em 2º e Toshiba em 3º. Na versão atual, os 1º e 2º lugares mantiveram inalterados, mas a Toshiba despencou

Categorias
Vídeos

Você acredita no aquecimento global?

Em matéria publicada na seção de Ciência da Folha Online nesta semana, uma pesquisa mostra que os brasileiros acreditam que o existe o aquecimento global e que o homem tem um forte papel neste fenômeno. Muitas pessoas, dentre elas cientistas e pesquisadores sérios, têm duvidado e apontado informações reais para argumentar que não existe essa coisa de aquecimento global.

A diferença na aceitação do fenômeno é gritante quando comparamos dados do Brasil com os EUA: só 5% dos ouvidos pelo Datafolha acham que a humanidade não tem nada a ver com o aquecimento global, enquanto cerca de metade dos americanos têm essa opinião. Quanto maior a escolaridade, maior a aceitação do aquecimento global causado pelo homem: 96% entre os que têm ensino superior, contra 87% dos que só cursaram o ensino fundamental.

“Os números são impressionantes mesmo quando comparados com os dos EUA e do Reino Unido, ainda mais depois das controvérsias recentes envolvendo o IPCC”, diz Myanna Lahsen, especialista em estudos ambientais e políticas públicas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Com um toque especial de humor, o ator George Carlin fez essa apresentação sobre o tema, que você confere com legendas no vídeo abaixo (ambientalistas e defensores do planeta, entendam que trata-se de uma abertura para o humor aqui no Logística Descomplicada):

O que você acha dessa discussão toda? Deixe seu comentário abaixo.

Com informações da Folha Online.