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Competências para liderar

As empresas exigem cada vez mais competência de seus profissionais, porque reconhecem que pessoas fazem a diferença nos momentos cruciais de mudança. Mas, afinal, o que é competência? Competência é a reunião de um conjunto de conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (querer fazer).

As competências mais apreciadas atualmente pelas organizações são a capacidade empreendedora, saber trabalhar sob pressão, trabalhar em equipe, ser comunicativo, criativo, inovador, saber negociar, planejar, organizar e liderar; ser assertivo na hora de tomar decisões, com flexibilidade e agilidade em situações inesperadas.

Muitas vezes, pessoas diferentes têm conhecimento semelhante e, no entanto, não obtêm os mesmos resultados, uma vez que é necessária também a habilidade específica para realizar o que se sabe. O desenvolvimento das competências envolve a mobilização de fatores cognitivos, atitudinais e operacionais.

É por meio do processo de aprendizagem que se desenvolvem as competências. Para Peter Senge, autor do livro A Quinta Disciplina, “o futuro das organizações – e nações – dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender.” Os resultados vêm mais rápidos e são mais duradouros quando existe dentro das organizações um processo de educação continuada, que integra teoria e prática com vivências diversificadas.

Segundo uma pesquisa da Xerox, os trainees mais motivados absorvem em torno de 24% do conteúdo trabalhado em sala de aula. Por outro lado, quando devidamente acompanhados no trabalho, absorvem 88% do que foi lhes ensinado. Daí conclui-se que investir para ter líderes coach e contratar consultores externos para consolidar a aprendizagem e a implantação de mudanças são medidas importantes e necessárias para empresas que querem fazer as coisas acontecerem.

Liderar é fazer as coisas através de pessoas. Os líderes organizacionais devem se conscientizar de que ‘a liderança à moda antiga’, autoritária e agressiva, torna-se problemática. Gera um ambiente de medo, desconfiança e competição interna, que reduz a colaboração e a cooperação. Com frequência, ambientes de alto absenteísmo e rotatividade contam com ‘capatazes’ e não com líderes.

No passado, o chefe que detinha o conhecimento tinha poder. Hoje, tem poder o chefe que dissemina o conhecimento que possui. O líder coach conduz os colaboradores visando os resultados e o desenvolvimento da organização. Sabe ensinar, reforçar qualidades, esclarecer, construir estratégias em parcerias, estabelecer metas e prazos viáveis, incentivar o comprometimento e a superação, dar o exemplo – para só então, cobrar os resultados.

Vivemos numa época de descontinuidades e mudanças em que pessoas e empresas que não mudam ‘dançam’. Precisamente por esta necessidade de uma nova postura na forma de gerenciar, que tantos gerentes na década de noventa viram-se no ‘olho da rua’, trocados por uma nova geração de jovens recém-saídos das escolas técnicas e universidades, com menos conhecimento das tarefas, porém com maior foco no desenvolvimento e comprometimento das pessoas.

Colocar o foco nas pessoas faz toda a diferença. Gerentes são bem pagos para serem multiplicadores de resultados. Quando se envolvem demais na execução de tarefas do dia-a-dia, sobra pouco tempo para monitorar o desempenho da equipe. O que conta são os resultados obtidos através do desenvolvimento e motivação das pessoas e não do trabalho abnegado e solitário de quem é pago para gerenciar.

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O que você precisa saber para conseguir um estágio ou emprego

procurando um estágio - como conseguirCom a proliferação dos cursos técnicos, tecnólogos e até mesmo alguns bacharelados específicos em logística, temos muitos estudantes nesta área. Claro que muitos deles (idealmente todos) irão ingressar no mercado de trabalho ainda durante seu curso, através de estágios. Nos próximos parágrafos você terá dicas e informações para conseguir seu primeiro estágio – ou melhorar o seu estágio atual.

O currículo

Seu currículo é a primeira e principal porta de entrada numa empresa. É através dele que as empresas decidirão se você será convidado a participar de uma entrevista ou não. Portanto, capriche no seu CV. No cabeçalho inclua seus dados pessoais e forma de contato (não se esqueça de incluir telefones e email).

Nos parágrafos seguintes

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Leitura Recomendada

Competência social – uma questão de atitude

competência social - uma questão de atitudePossuir habilidades interpessoais é fundamental para qualquer profissional que deseje ser bem sucedido, e isto é cada vez mais exigido no mundo empresarial. Como forma de promover a melhora na qualidade dos profissionais de gestão e logística, algumas recomendações de leitura deste espaço já abordaram questões como liderança, a arte para falar em público e ética profissional. Se você ainda não viu, clique nos links e conheça, porque vale a pena!

Vergonha por não saber como agir em determinadas situações socioprofissionais e falta de traquejo social não são mais perdoados no mundo globalizado. A construção da imagem das empresas depende cada vez mais da postura e atuação das pessoas que nela trabalham, tanto no dia a dia das operações como em situações que surgem em função de viagens e relacionamentos de negócios.

Quem nunca se perdeu quando foi apresentado a alguém e não sabia se abraçava, dava um beijinho ou um cordial aperto de mão? Como chamar seu interlocutor: senhor, prezado, você? Como portar-se em almoços de negócios? Até mesmo entrevistas de seleção exigem cada vez mais habilidades sociais.

Com tiradas engraçadas e sugestões inteligentes, o livro Competência Social: Mais que Etiqueta, uma Questão de Atitude não tem a pretensão de ser uma bula com regras rígidas sobre o assunto, mas um guia para ajudar o leitor a se sair bem em situações complicadas. Casos como o de uma pessoa que derrubou um copo de vinho na mesa durante um jantar elegante são analisados com bom humor, mostrando como se sair bem em situações similares.

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Gestão Logística

Como criar competências logísticas globais – parte 2

Nesta série de dois artigos você verá o que são e como criar competências logísticas globais para uma cadeia de suprimentos. Se você não leu a 1a parte, confira aqui: Como criar competências logísticas globais – parte 1

Estes dois artigos são adaptações de um trabalho escrito por Aline Regina dos Santos.

Considerando os diferentes níveis de aplicação da logística, uma pesquisa conduzida pelo Fritz Institute sugere o estabelecimento de uma competência logística global, a qual se desenvolve em três etapas, a saber: Nível I – Funcional; Nível II – Integração dos processos internos; e Nível III – Integração interna e externa.

No nível I de competência logística as empresas buscam obter excelência nos processos de distribuição, armazenagem, controle de estoques e administração. Assim, a criação de valor está relacionada prioritariamente a melhorias na eficiência.

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Como criar competências logísticas globais – parte 1

Nesta série de dois artigos você verá o que são e como criar competências logísticas globais para uma cadeia de suprimentos. Confira a segunda parte da matéria.

Estes dois artigos são adaptações de um trabalho escrito por Aline Regina dos Santos.

1. Conceito de Competência

Para iniciar o assunto das competências relativas à área de logística, faz-se necessária uma apreciação sobre o que vem a ser uma “competência”. Competências são definidas como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que conduzem a um alto desempenho. É importante observar que o conceito pode ser associado tanto às pessoas (a competência do indivíduo), como às organizações (as core competences) e aos países (sistemas educacionais e formação de competências).

Focamos nosso estudo nas competências associadas às organizações, em virtude da logística melhor enquadrar-se nesta área. Para ser chave as competências devem responder a três critérios: oferecer reais benefícios aos consumidores, ser difícil de imitar e prover acesso a diferentes mercados. A questão principal diz respeito à possibilidade de combinação das várias competências que uma empresa pode conseguir para desenhar, produzir e distribuir produtos e serviços aos clientes no mercado. Competência seria assim a capacidade de combinar, misturar e integrar recursos em produtos e serviços.

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Logística de classe mundial – parte 2

Esta matéria será dividida em duas partes:

Parte 1: Pesquisas preliminares para identificar fatores e características históricas que levaram ao desenvolvimento da logística de classe mundial.

Parte 2: Discussões sobre as qualidades de uma empresa com logística de classe mundial e conclusões.

Texto de autoria de Neimar Follmann e Douglas Hörner

1 – GENERALIZAÇÃO

Elaborar e melhor entender os aspectos fundamentais de uma performance logística superior.

A partir do modelo elaborado na pesquisa da Liderança da Vantagem Logística, desenvolveu-se outro com base nos dados das pesquisas e entrevistas. E este é o que demonstra os quatro pontos chave necessários para que se alcance um nível logístico de classe mundial.

Este modelo destaca quatro competências: