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Elementos da boa comunicação

A habilidade de se comunicar é a principal ferramenta dos profissionais de vendas. Ouvir, perguntar e a linguagem corporal são os três meios de comunicação mais usados nas negociações.

OUVIR

comunicacaoA ansiedade é a maior inimiga dos vendedores. Na ânsia de falar, poucos ouvem o que os seus interlocutores têm a dizer. Quando é que aprendemos mais sobre as necessidades de nossos clientes? Quando ouvimos ou quando falamos? O fato de termos apenas dois ouvidos e apenas uma boca, parece uma indicação de que devemos ouvir mais do que falar.

PERGUNTAR

O domínio de uma negociação está com quem pergunta e não com quem fala, portanto, o mito do conversador como bom vendedor há muito tempo foi sepultado.

O bom negociador precisa desenvolver a habilidade de fazer perguntas inteligentes que levem o cliente a abrir o jogo e a verbalizar os seus desejos, necessidades e expectativas e, principalmente, o que ele valoriza nos produtos/serviços que está comprando e em seus fornecedores.

Os três tipos de perguntas básicas mais utilizadas numa negociação são:

Abertas – São as perguntas recomendadas no início da negociação. Exemplo: “Quais as dificuldades que o senhor encontrou quando usou o produto do outro fornecedor?”

Fechadas – São perguntas normalmente respondidas com apenas um sim ou não. Exemplo: “O senhor me disse que o produto da concorrência aumenta muito o custo operacional da sua empresa, é verdade?”. Sua aplicabilidade é mais recomendada na hora do fechamento da venda. Exemplo: “O senhor prefere pagar a dinheiro ou no cartão de crédito?

Reflexivas – São perguntas utilizadas sempre que se precisa apelar para o lado racional do cliente. Exemplo: “A diferença de 18% na performance do meu produto em relação ao concorrente é importante para o senhor?”

LINGUAGEM CORPORAL

Como se fala é mais importante do que aquilo que se fala. A forma de se expressar e a postura corporal influenciam o interlocutor muito mais do que as palavras proferidas. Na comunicação a linguagem não verbal representa 93% da interação. Isso significa que a fala corresponde a apenas 7% do processo. Por isso, preste bastante atenção no que o seu corpo anda dizendo por aí!

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Ampliando a visão de mundo

Tudo o que as pessoas fazem ou fizeram até hoje é pela busca de felicidade. Quando entendemos isso tendemos a não julgar mais ninguém. Ninguém faz o seu pior. As pessoas anseiam acima de tudo ser amadas e compreendidas, e amar as pessoas implica na aceitação incondicional.

Todas as nossas dificuldades estão ligadas à nossa cosmovisão. Ao realizar um curso ou ao ler um livro ou um artigo como este, cada leitor vai entender diferente do outro dependendo das suas percepções. Todo mundo está fazendo o seu melhor na busca de seus objetivos, baseado na sua visão de mundo. O pior que achamos que nossos cônjuges, filhos ou colaboradores fazem é o seu melhor. Isso não significa que eles não podem ampliar a visão e romper os seus limites. A maior ajuda que podemos dar para uma pessoa é ajudá-la a ampliar a sua visão.

O mapa não é o território, assim como a maquete não é o edifício. O mundo não é o que você vê, pois só você vê o mundo assim. Cada pessoa tem sua maneira particular de ver. Em uma empresa com trezentos empregados há trezentas percepções diferentes do que é a empresa segundo os seus jargões e modelos. Tudo acontece na mente. O que você está vendo é uma imagem criada no seu cérebro. O mundo não é o que você vê. O mundo é convencionado. Um gol ou um ambiente só acontece na sua mente. Este ambiente é apenas uma convenção. Cada um vê um mundo diferente. Com frequência somos nós que criamos os problemas. Somos nós que enxergamos o mundo assim. Se queremos mudar alguma coisa, precisamos mudar ou ampliar nossa visão. Todos nós sonhamos a vida e precisamos acordar para perceber que estamos sonhando. A maior ajuda que podemos dar aos nossos colaboradores é ajudá-los a ampliar a sua visão do universo.

Abandone o hábito de ver as coisas pelo lado negativo. Este é um comportamento que com muita frequência gera ressentimentos e atrai oposição. Tenha, sempre que possível, uma visão apreciativa das coisas. Elogiar sinceramente é o caminho mais curto para conquistar a simpatia de uma pessoa e gerar confiança.

Não queira mudar o mundo a ferro e fogo. Quem almeja liderar deve agir com postura prestadia, construtiva, solucionadora e com amor. Um indivíduo prestativo ajuda outra pessoa a carregar uma mesa, uma cadeira ou abre ou segura a porta do automóvel para outra pessoa entrar. Ser prestativo é a parte material das ações. Já ser prestadio é a intenção interna. É ter uma postura amorosa, altruisticamente interessada na felicidade e no sucesso dos outros. Com que intenção você faz alguma coisa por alguém? Esperando ou não, tudo o que fazemos volta para nós de alguma forma.

Fuja da comunicação ataque versus defesa. Há pessoas que encaram a vida como uma grande competição, uma guerra. Estão sempre preocupadas em provar que têm razão. Desenvolva uma comunicação explícita e negociada. Negocie as metas com os seus clientes. Negocie as metas com os seus colaboradores. Negocie as metas com a sua família. Não queira ser o dono da verdade. Indague mais e não imponha nada. Realize mais combinações perguntando: Que solução você vê? Se você adotar esta solução, como vai ser? Se você fizer isso, o que poderá acontecer?

Deixe tudo negociado e não imponha nada, pois se você impõe as metas consequentemente não terá equipe. A vida é um eco, se você não gosta do que está recebendo, observe o que você está emitindo.

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A comunicação que as empresas valorizam

Especialistas afirmam que 60% dos problemas das organizações são oriundos de falhas na comunicação. Comunicação vem do latim communicare, que significa “pôr em comum”, “entrar em relação com”. A Comunicação é o processo de emissão e retorno de informação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou.

Em comunicação, três regrinhas são básicas:

1. É muito difícil dissociar o que é dito de quem o diz.

2. O que dizemos não é necessariamente o que as pessoas entendem.

3. O que elas entendem é mais importante do que o que dizemos.

A comunicação interpessoal é de suma importância para o futuro tanto pessoal como profissional das pessoas. Mas, afinal, que estilo de comunicação as empresas valorizam?

Saber se comunicar faz diferença. É através da comunicação que alcançamos sinergia dentro do ambiente organizacional, visto que ela nos permite unir os esforços e promover a integração entre as pessoas e departamentos. São três os modelos predominantes de comunicação: passiva, agressiva e assertiva.

Passiva: é aquela que o sujeito não expressa suas necessidades, nem os seus desejos, não dá opiniões, nem tão pouco defende os seus direitos. É o comportamento passivo em que a pessoa falha na expressão de suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Se ela é a primeira a violar seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão de também fazê-lo.

 

Agressiva: implica na defesa dos seus direitos pessoais de uma forma hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. Expressa sentimentos, pensamentos e opiniões não levando em conta os direitos das outras pessoas. Faz tentativas constantes de dominar os outros e impor a sua posição;

Assertiva: expressa os próprios sentimentos, necessidades e direitos ao mesmo tempo em que respeita os direitos das outras pessoas. Assertividade é a capacidade de auto-afirmar os seus próprios direitos, sem deixar-se manipular e sem manipular os demais. É comunicar direta e honestamente o que se quer, considerando também os direitos e intenções das outras pessoas. É um comportamento que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros. É uma atitude de respeito a si e aos outros. A pessoa assertiva se preocupa com os fatos, já o não assertivo foca o agente dos fatos.

O conhecimento das diversas formas de se comunicar nos permite refletir sobre a melhor maneira de relacionar-se com as pessoas e de emitir mensagens. O ideal é que as mensagens sejam comunicadas de forma assertiva – com uma intenção clara e objetiva, com coerência entre sentimentos, pensamentos e atitudes.

Assertividade vem de “Assero” que significa afirmar. Afirmar não é acertar. Portanto, não se trata de acertar, mas de saber se firmar e afirmar. A assertividade é a arte de defender o próprio espaço vital, físico, mental ou emocional, sem recuar e sem agredir.

Afirmações Assertivas:

1. Comece com a palavra “eu”.

2. Expresse o seu sentimento, pensamento ou necessidade.

3. Fale sobre o comportamento de quem causou o conflito.

4. Expresse a consequência ou mudança que você deseja e o porquê.

Evite expresões como:

Eu acho que
Não tenho certeza
Veja bem, acho que
Gostaria de dizer (Diga)
Queria te perguntar (Pergunte)
Pode ser (É)
Não sei, qualquer um
Vou estar apresentando (Apresente)
Eu queria mostrar (Mostre)
Não poderia deixar de estar aqui presente (É um prazer estar aqui)

Prefira a linguagem positiva:

Problemas x Desafios.
Custos x Investimentos.
Culpados x Responsáveis.
Crise x Oportunidade.
Velho x Experiente.
Arrogante x Autoconfiante excessivo.
Covarde x Excesso de cautela.
Não falte x Compareça.
Não esqueça x Lembre-se.
Mas x E.

Já percebeu o quanto a assertividade está fazendo falta hoje?

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Desenvolvimento não acompanha facilidades em comunicação

telefoniaCom informações do Estadão – Economia e Negócios

Apesar dos avanços e da globalização, o desenvolvimento não nos trouxe preços mais competitivos na telefonia celular. Nem mesmo o enorme número de telefones celulares no Brasil é capaz de fazer seu custo cair. O preço pago por um brasileiro por um telefone fixo caiu 63% e o do celular 25% em um ano. Mas, ainda assim, o País tem um dos custos mais altos do mundo em telecomunicações. O alerta faz parte do estudo anual produzido pela União Internacional de Telecomunicações sobre tecnologias da informação e que mostra que o País pena para ganhar espaço em termos de capacidade de telecomunicações.

O Brasil subiu de forma marginal no ranking que mede a preparação de cada país em termos de tecnologia de comunicação, passando do 61º lugar para o 60º entre 2008 e 2009. Mas o País ainda não voltou à posição que detinha em 2002, quando estava entre as 50 economias mais competitivas nesse setor. O motivo da queda seria a relativa baixa educação da população, inclusive para usar as novas tecnologias.

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Lideranças comunicativas na produção de mudanças organizacionais

comunicaçãoArtigo publicado na IX Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana (SEPROSUL), no Uruguai, em novembro de 2009:

Lideranças comunicativas na produção de mudanças organizacionais

Autores: Édio Polacinski, Josiane Minuzzi, Alice França de Abreu.

Comunicação eficienteAs grandes performances almejadas pelas organizações, só ocorrem  se o entendimento e comprometimento da organização para com os objetivos da mudança, estiverem perfeitamente definidos, planejados e organizados. Neste contexto, este trabalho busca evidenciar que para esse planejamento alcançar o sucesso desejado, a comunicação eficaz da liderança, torna-se um mecanismo fundamental. O qual pode conduzir a mudança oriunda de novas visões ou estratégias, e em conseqüência proporcionar as melhorias planejadas. Assim, destaca-se que o objetivo principal deste artigo foi buscar identificar através de uma revisão de literatura bastante criteriosa, como as práticas de comunicação eficientes por parte das lideranças, podem conduzir os processos de mudanças organizacionais. Dessa forma, ressalta-se que através deste ensaio teórico, percebeu-se que a comunicação eficiente por parte dos líderes, aliada ao compromisso dos liderados com a mudança, evolução e disseminação da cultura da comunicação são vitais para o sucesso do processo de mudanças organizacionais.

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Liderança e construção de significados

Artigo publicado na IX Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana (SEPROSUL), no Uruguai, em novembro de 2009:

Liderança e construção de significados em uma organização militar

Autores: Édio Polacinski, Fernando José Avancini Schenatto, Alice França de Abreu.

Atualmente, o cenário mundial é caracterizado pelas constantes mudanças e um ambiente de negócios altamente competitivo, onde as lideranças tornaram-se um diferencial estratégico. Dessa forma, um dos maiores desafios das organizações está na valorização dos líderes, pelo fato desses desenvolverem ações no sentido de gerar o conhecimento. Neste contexto, através de uma pesquisa de natureza qualitativa e finalidade descritiva, e que utilizou no seu desenvolvimento a técnica do estudo de caso, buscou-se identificar as principais práticas desenvolvidas pelas lideranças na construção de significados em uma instituição pública de caráter militar do Exército Brasileiro (EB). Para tanto, foram coletadas as informações necessárias, relativas ao período de 1995 a 2004, no 4º Regimento de Carros de Combate (RCC), em Rosário do Sul (RS). Identificou-se que a organização possui um sistema de liderança definido, de modo a permitir que as decisões sejam tomadas, comunicadas e conduzidas em todos os níveis. Ainda, que o 4º RCC busca promover a cooperação entre esses níveis, proporcionando a interação entre todas as partes interessadas. Acrescente-se que os líderes participam da formulação das estratégias, dos planos de ação e da busca de oportunidades futuras para o sucesso da organização, corroborando para o processo de construção de significados organizacionais. Finalmente, evidencia-se o fato da organização em estudo, conseguir desenvolver atividades de construção de significados com sucesso, principalmente, pela atuação permanente de seus líderes organizacionais, o que veio a facilitar o reconhecimento, em nível nacional, de excelência, do seu sistema de gestão.