Como aplicar nossos conhecimentos sobre logística empresarial para reduzir o impacto de desastres naturais
Em épocas de desastres ambientais como as chuvas e desmoronamentos que vivenciamos no Rio de Janeiro no início deste ano – ou em catástrofes como os terremotos do Chile e do Haiti no ano passado – percebemos que ajudas humanitárias são requisitadas em (e recebidas de) todas as partes do mundo.
Neste momento notamos que os conhecimentos que temos em logística empresarial e gestão da cadeia de suprimentos são válidos e podem ajudar a aliviar as dificuldades daqueles que estão nos locais afetados.
Semelhanças entre a logística empresarial e a logística humanitária
Antes de destacar as semelhanças entre os dois sistemas, vejamos de maneira simplificada o que a logística faz por uma empresa tradicional.
Começando pelos consumidores, a empresa percebe qual a demanda esperada para os próximos períodos baseada em informações provenientes do mercado consumidor. Esta demanda serve então de motor que impulsiona a produção de produtos, o agendamento da mão-de-obra e a compra de matérias-primas. Para atingir estas etapas é preciso fazer contato com fornecedores, avaliar os estoques e o fluxo financeiro além de coordenar o transporte das partes individuais entre cada elo.
Sob o ponto de vista da logística humanitária, podemos fazer analogias em todas as fases deste processo: