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Geral Logística

Pós-graduação: diferenças entre especialização, MBA, mestrado e doutorado

No Brasil, segundo dados do MEC, mais de 1 milhão de estudantes concluem anualmente seus cursos de graduação. Uma minoria já está colocada no mercado de trabalho ao final de seu curso, mas a grande parte dos formandos, concluem a graduação sem perspectivas imediatas de um emprego.

Um dos caminhos naturais é a realização de uma pós-graduação. Opções não faltam. Só entre mestrados e doutorados existem no Brasil mais de 5 mil cursos, além de milhares de outras opções entre MBAs e especializações.

E agora o que fazer? Perguntas nas mentes dos formandos não faltam. Por exemplo: MBA (Master of Business Administration) é curso de Mestrado? Existe pós-graduação gratuita? Quais as melhores especializações com custos baixos?

Duas perguntas podem ser respondidas imediatamente: 1) pós-graduação gratuita é difícil de encontrar, mesmo quando oferecidos nas universidades federais muitos cursos de especialização são pagos. 2) Especializações com custos baixos existem, mas muitas vezes são atrelados ao local e à qualidade.

Existem dois tipos de pós-graduação: lato sensu e stricto sensu. Nas opções lato sensu, que significa amplo sentido, temos os cursos de aperfeiçoamento e especialização. Os MBAs são considerados cursos de especialização. Eles têm duração menor (no mínimo 180h para aperfeiçoamentos e 360h para especializações), e são menos exigentes do ponto de vista científico.  São regulados pelo ministério da educação e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Nos cursos stricto sensu, que significa sentido específico, existem os cursos de mestrado e doutorado. Estes tem uma exigência científica maior, e o aluno deve fazer contribuições claras ao avanço do campo de conhecimento. Um curso de mestrado dura, em média, 2 anos, e o doutorado em média 4 anos. Ao final de um curso de doutorado, o aluno passa a ser chamado de doutor.

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Carreira

Faltam engenheiros ou falta formação adequada?

“Descobrimos, num histórico de duas décadas, que os nossos engenheiros considerados bons já vieram da faculdade com as unhas sujas de graxa.”

O Brasil retoma sua verve desenvolvimentista e descobre a restrição da mão de obra capacitada. O assunto emociona e aguça discussões dentro e entre os principais protagonistas do tema. Vêm a público sinais de um sincero esforço de indicar causas e soluções. Um país da nossa complexidade merece essa profusão de análises e esforços. Talvez nos falte focar mais o problema, do que defender as instituições através dos seus esforços isoladamente.

engenhariaO Brasil já viveu ciclos de desenvolvimento extraordinários sem que se tenha esbarrado na falta de engenheiros. A economia era muito menor, também era menor a velocidade dos projetos, as exigências do contexto social e, os recursos, proporcionalmente aos fatores citados, eram muito maiores. Os recursos tempo e dinheiro acomodavam equipes maiores, menor produtividade individual. As ferramentas de engenharia e tecnológicas eram mais simples. O número de posições burocráticas também era maior e acomodava diplomados não vocacionados. Distorciam-se indicadores de desemprego de engenheiros e também do número de engenheiros nos projetos.

Nossos jovens técnicos, em geral, saem dos cursos sem a contextualização dos conhecimentos que receberam. Não tiveram chance de se desenvolver na aplicação e na liderança do conhecimento que os capacita. As solicitações de um projeto em equipe, com resultados, medidas de desempenho, orçamentos e exposição a tecnologias e práticas, não são vivenciadas por vastíssima maioria dos cerca de 30 mil diplomados anualmente. As empresas e os projetos já não têm recursos para desenvolver e testar a vocação dos diplomados. Como diz Mauro Simões engenheiro da MAN Latin América no depoimento acima “os engenheiros que se destacam já vêm da faculdade com graxa nas unhas”. Um formado deve chegar ao mercado de trabalho marcado por graxa, cimento, choque elétrico, chip, software, aeromodelo, robôs, biocombustível e outras bagagens.

As competições de engenharia prestam um enorme serviço na formação de engenheiros. São projetos de robôs, veículos elétricos, a gasolina, híbridos, aeromodelos e outros. Nesses trabalhos em equipe vemos ‘feras’ de escolas brasileiras participando aqui e fora do País. Chegarão ao mercado em melhor condição de prestar serviços à sociedade. Destaco um caso de sucesso com abrangência nacional e internacional, as competições estudantis da SAE BRASIL. São centenas de estudantes de engenharia, de dezenas de escolas, de diversas regiões do Brasil e do Exterior, que competem nos projetos do Baja, do AeroDesign e do Fórmula SAE. Tal prática, entretanto, ainda não é sistêmica nas engenharias nem reconhecida formalmente como curricular para a formação de engenheiros.

Para finalizar comento que, igualmente, falta a aplicação de práticas que propiciem identificar a vocação para as áreas técnicas, já no ensino médio e antes dele. Lembre-se que formar um engenheiro é um processo de uns 17 anos de vida estudantil. Para variar estamos atrasados, mas não desesperançados.

Por José Luiz Albertin – Diretor de Educação da SAE BRASIL

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Carreira

Aprenda a escolher um curso de qualificação profissional

Que o mercado globalizado e a expansão da economia brasileira requerem profissionais atualizados ou de olho nas tendências de sua área de atuação todos sabem. Mas o que muitos ainda não se deram conta é que fazer um curso atrás do outro pode não surtir o efeito desejado. Pior. Essa atitude pode acarretar em perda de tempo e dinheiro.

cursos de capacitação profissional“A busca de qualificação não pode ser aleatória”, afirma Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli. Para você fazer uma escolha assertiva, o Empregos.com.br conversou com Mariá; a psicóloga Jamile Ferraresso, coordenadora do departamento de carreiras da Veris Faculdades; e Alessandra Negreli, coordenadora de desenvolvimento organizacional da Luandre.

1. Descubra o que você quer
Uma escolha profissional correta depende necessariamente do autoconhecimento. Para Mariá, o indivíduo deve alinhar vocação e formação. “Antes de procurar um curso tenha clareza dos seus objetivos.”

A consultora ressalta que a escolha deve ainda estar atrelada à formação acadêmica do profissional. “Não decida por modismos, senão você estará produzindo uma colcha de retalhos. A cada momento o mercado precisa de algo diferente.”

2. Descubra o que o mercado quer
No entanto, não adianta achar que você pode sobreviver em um cubo de vidro. Uma hora ele pode trincar. “É preciso ter visão de mercado”, diz Jamile Ferraresso.

Segundo a psicóloga, ao escolher um curso sem fazer esta análise, o profissional vai passar pela frustração de não poder praticar o conhecimento obtido em sala de aula. “Por isso, é importante certificar-se de que o curso irá contribuir em sua carreira.”

“O ideal é que o curso de atualização tenha alguma relação com a função que o profissional exerce ou deseja exercer”, reforça Alessandra Negreli. Ela ressalta que um curso dissociado da área de atuação pode dar a impressão de que o profissional não tem clareza dos seus objetivos.

3. Pesquise
É preciso conhecer a instituição que oferece o curso, corpo docente, conteúdo programático. Vale conversar com quem já realizou a atividade e, até mesmo, com o seu chefe e colegas de trabalho. “Não se prenda apenas ao nome da instituição”, aponta Jamile.

Mariá destaca que o profissional deve ainda averiguar se o curso contempla mais a parte teórica do que a prática e vice-versa. “Alinhe a sua escolha à sua expectativa e necessidade”, lembra.

Benefícios
Jamile afirma que a atualização constante é uma estratégia fundamental para manter a empregabilidade. “Proporciona conhecimento e troca de informações entre os profissionais.”

A principal importância da qualificação, no entanto, é a contribuição para o desenvolvimento e a carreira do profissional, sinaliza da psicóloga. “Possibilita a aplicação de novas ferramentas e o desenvolvimento de novos projetos na empresa. O profissional que se atualiza é sempre bem visto no mercado.”

 

Por Rômulo Martins, empregos.com.br

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Cursos e Eventos

Cursos online gratuitos

O SEBRAE, atualmente, oferece GRATUITAMENTE onze cursos pela internet. Os cursos estão a disposição de todos os internautas e você encontra mais detalhes sobre cada um deles clicando nos links a seguir:

Aprender a Empreender
Análise e Planejamento Financeiro
Como Vender Mais e Melhor
Boas práticas nos serviços de alimentação: gestão da segurança
Empreendedor Individual
Iniciando um Pequeno e Grande Negócio
Primeiros Passos para a Excelência
Gestão de Cooperativas de Crédito
D-Olho na Qualidade: 5S para pequenos negócios
Internet para pequenos negócios
Atendimento ao Cliente

Se você ainda não fez nenhum deles, é aconselhável que faça primeiro o curso Apreender a Empreender.
Ao final do estudo, estará à disposição dos concluintes o certificado de participação, que o aluno poderá imprimir.

Você também pode optar por cursos online de baixo custo, que apresentam outras vantagens em relação aos cursos gratuitos, como o suporte de uma equipe de tutoria e o Certificado de Conclusão entregue em casa. Veja por exemplo o Curso de Logística ou o Curso de Administração de Empresas. Confira toda a lista de cursos disponíveis.

Conheça os cursos e aproveite!

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Carreira Geral Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística

A importância da qualificação para o profissional de gestão e logística

Com o aquecimento da economia mundial e a posição de destaque que o Brasil tem alcançado, muitas empresas que não possuíam um processo formalizado de logística estão percebendo a necessidade em melhorar (ou implantar) procedimentos de gestão e de logística. Para isso, precisam contratar profissionais aptos capazes de encarar o desafio.

Seja na área de transportes, estoque ou administração, o mercado busca profissionais qualificados e com experiência para resolver os mais diversos tipos de problema. Mas uma dúvida pode surgir: o que caracteriza um profissional qualificado?

Toda semana recebo emails com dúvidas sobre quais cursos seguir ou carreira a escolher (e respondo a todos individualmente. Quem quiser, pode utilizar o formulário de contato acima). Nesse post vou tentar esclarecer algumas dúvidas de forma geral.

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Notícias

Vale cria Centro de Excelência em Logística no Espírito Santo

A Vale acaba de inaugurar a sede do CEL – Centro de Excelência em Logística, situado no Complexo de Tubarão, no Espírito Santo. O espaço irá reunir estruturas para pesquisas e capacitação de empregados que atuam em ferrovias, portos e navegação. A intenção é aumentar a qualidade dos serviços logísticos da Vale e, paralelamente, dar suporte ao aumento da produção da empresa, no Brasil e no exterior.

O CEL será uma das maiores estruturas integradas para treinamento e desenvolvimento de logística do Brasil. O projeto se caracteriza por uma mudança no conceito de formação técnica na Vale, com a ampliação de ensinamentos práticos. O espaço de 42 mil metros quadrados terá simuladores de operação ferroviária e portuária, biblioteca técnica, salas para treinamentos, simulador de carregamento de vagões, maquete para exercícios do regulamento operacional, sala de captação de conteúdo para construção de materiais didáticos, entre outras estruturas.

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Geral Notícias

Novos cursos sendo cadastrados

Cursos e treinamentosPrepare sua agenda. Durante os próximos dias, muitos cursos serão cadastrados na seção de Eventos do site Logística Descomplicada!
Ainda dá tempo, pois ainda há cursos abertos para dezembro de 2009.

Dezenas de cursos já programados para 2010 estarão disponíveis ao longo desta e da próxima semana.

Fique atento e visite a seção de Eventos acima.

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