distribuição
O Brasil tem remédio
Gargalo logístico e os desafios da cadeia produtiva
5 Formas para Reduzir seus Custos de Distribuição
Inteligência Analítica e Governança Corporativa para Varejo e Distribuição
Canais de Distribuição na Exportação
Por Flávia Chinelato *
Com a crescente globalização o mercado para os fabricantes de diversos segmentos ultrapassam as fronteiras dos estados e países. A concorrência muito acirrada com a entrada de novos produtos e novas marcas pressiona os empresários regionais a ampliar o seu negócio e fazer parte desta nova onda.
Como estratégia de crescimento torna-se necessário buscar os mercados mais distantes e agregar maior valor a marca para manterem-se lucrativas e fortes o suficiente para permanecerem no mercado.
Para isso os empresários utilizam-se dos canais de distribuição (ou chamados canais de marketing). Uma definição básica deste canal é um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para o uso ou consumo. Seriam formas distintas de dispor o produto ou serviço para clientes em diferentes locais.
O que faz um coordenador corporativo de logística?
Responsável por boa parte da logística de uma grande organização, o coordenador corporativo de logística tem grandes responsabilidades em suas mãos (e nas mãos de sua equipe). Para entender melhor esta função, entrevistamos hoje Cleiton Lourenço, que atua na Seara Alimentos, uma empresa do grupo Marfrig.
Dentre outras informações, Cleiton destaca a importância da qualificação profissional através da educação, valoriza o mestrado como forma de aliar conhecimento prático com geração de conhecimento acadêmico e mostra que a logística não pode restringer-se apenas ao seu próprio departamento, mas precisa enxergar a empresa como um todo.
Como conselho àqueles que querem ingressar na área, Cleiton afirma: “buscar aprimoramento constante e isso inclui cursos extras, línguas, ter liderança, determinação, enfim tudo que possa contribuir para o seu crescimento profissional”. Esta é a agitada vida do profissional de logística. Confira a entrevista na íntegra abaixo:
A distribuição como diferencial do operador logístico
Por Alberto Possetti*
Comumente, a atividade de distribuição, do ponto de vista operacional, remete-nos à idéia de movimentação de materiais, os mais diversos, de um local de produção ou armazenagem, até o seu destino final que é o cliente.
Segundo Kotler (1999, p. 271), numa visão de marketing, afirma que “os canais de distribuição, são complexos sistemas comportamentais nos quais pessoas e empresas interagem para atingirem objetivos individuais, empresariais e do próprio canal”.
Já, para Magge (1977, p. 20), do ponto de vista da logística, a melhor definição de canal de distribuição é: “a estrutura das unidades de organização dentro da empresa e de representantes e revendedores, atacadistas e varejistas”.
Estas duas grandes organizações de distribuição de mercadorias e produtos, os atacadistas ou clientes de 1ª camada da indústria e os varejistas ou clientes de 2ª camada, cujo enfoque principal é fortemente comercial. (ETTINGER, 2000, p. 34).
Contudo, os operadores logísticos vêm atuando na distribuição com muita força, oferecendo este serviço como um grande diferencial do seu mix, constituindo-se assim numa nova organização de distribuição
Logística de transportes e distribuição – caso do Wal-Mart
A maior rede varejista do planeta, o Wal-Mart, planeja mais um importante passo rumo a excelência de seus serviços logísticos. Na década de 80 o Wal-Mart foi o pioneiro na implantação do sistema VMI – onde os estoques nas lojas do Wal-Mart eram controlados pelo fornecedor dos produtos (conheça mais sobre VMI nesta matéria).
Desta vez, o Wal-Mart quer ser o responsável pelo transporte dos produtos de quase todos os fornecedores para as mais de 4.000 lojas nos Estados Unidos. A idéia é assumir este transporte quando o Wal-Mart for capaz de realizar o mesmo serviço com custos menores, pois a rede tem escala suficiente para fazer o transporte de qualquer produto melhor que a maioria dos fabricantes o faz atualmente: desde comida para cachorro até cadeiras de jardim. “Isso permitirá liberar nossos fornecedores para fazer o que fazem de melhor: fabricar produtos para nós”, destaca o Vice-Presidente de Transporte Corporativo da rede. E com preços menores, as vendas tendem a aumentar.
Como fazer um sistema desse tamanho dar certo?
Distribuição e transporte de produtos perigosos
Quando falamos em distribuição, normalmente pensamos no roteamento dos veículos usando as ruas disponíveis. Imagine por exemplo a distribuição do jornal todo dia cedo, por todas as bancas de jornal e padarias do seu bairro.
Mas quando o assunto são produtos perigosos, como inflamáveis ou tóxicos, estes não podem utilizar qualquer caminho. Isto deve-se aos riscos sociais e ambientais que estes transportes possuem. Uma das soluções mais adotadas pelos reguladores (governo) é impedir que os transportadores utilizem algumas ruas/estradas da rede.
Esta preocupação com a segurança da população e do meio-ambiente é justificável: o transporte de produtos perigosos está crescendo no mesmo ritmo do desenvolvimento da sociedade. Durante a década de 90, nos Estados Unidos, houve mais de 300 milhões de transportes de produtos perigosos, que totalizaram mais de 3,2 bilhões de toneladas. Como esperado, a maioria destes produtos chega ao seu destino em segurança. De acordo com o U.S. Department of Transportation, em 1999 ocorreram aproximadamente 15.000 incidentes envolvendo transporte de produtos perigosos naquele país, e apenas 429 foram classificados como incidentes graves, que resultaram em 13 mortes e 198 feridos.
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