Categorias
Geral

Mudanças de moeda no Brasil

O Brasil já teve 9 moedas. Do real (singular de réis), cujo símbolo era simplesmente a letra R e que vigorou do período colonial até outubro de 1833, ao real de FHC – R$ -, o brasileiro enfrentou a temida hiperinflação e a angustiante turbulência da recessão. Foram 6 planos econômicos só nos últimos 25 anos. Todos eles tiveram a mesma finalidade: controlar o faminto dragão da inflação. Os 5 primeiros falharam. O Plano Real permanece em vigor, mas tem pela frente uma série de desafios, para que o país consiga navegar em águas calmas.

O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi a moeda-mercadoria, que foi o açúcar, que em 1614 passou a valer como dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau.  As primeiras moedas metálicas – de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A moeda portuguesa, o real, foi usada no Brasil durante todo o Período Colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real.

Categorias
Comércio Exterior - COMEX

A força do capitalismo brasileiro no cenário global

A dinâmica econômica entre as várias nações do mundo nas últimas cinco décadas cresceu a taxas excepcionais.  O comércio de bens e serviços expandiu-se em números superiores aos da produção, e levou as empresas brasileiras a experimentarem um processo contínuo de internacionalização.

 

Na última década, as empresas brasileiras vêm experimentando um processo crescente de internacionalização, que foi criado com a necessidade de proteger os seus mercados cativos da concorrência estrangeira, e que agora busca também a necessidade de criação de produtividade e competitividade.

Atualmente, deixamos de ser um país em desenvolvimento e fomos classificados em uma nova categoria: emergentes globais.

Somos um dos grandes expoentes da atualidade econômica, citados por uma renomada consultoria como uns dos quatro países que podem vir a se tornar grandes potências econômicas, ao lado de China, Rússia e Índia.

Categorias
Notícias

Ranking do PIB mundial (Brasil e outros países comparados)

ATUALIZAÇÃO (maio de 2012): Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

Atualização em dezembro/2011: Brasil torna-se a sexta potência econômica mundial 

lista do pib mundial por paísesDepois da recente crise econômica mundial, que em alguns países ainda continua a causar seus efeitos, vemos algumas mudanças no ranking das maiores economias do mundo.

Passando por um período de estabilidade, o Brasil tem ganho posições e é hoje a 8ª maior economia do mundo, com folga para o 9º colocado (Canadá) e muito perto de ultrapassar a Itália. A China ultrapassou o Japão para tornar-se a 2ª maior economia do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, que continuam líderes absolutos.

Nos parágrafos abaixo você encontrará além da lista das maiores economias do mundo alguns gráficos que ajudarão a entender a dinâmica e que ajudam a colocar em perspectiva o tamanho das economias de diversos países.

Começamos pelo Brasil e com uma comparação com nossos vizinhos. Veja nas imagens abaixo (clique para ampliar e veja todas em sequência pelas setas abaixo da imagem; clique na imagem para fechar e voltar ao texto) como o PIB do Brasil (calculado em dólares americanos) evoluiu muito nos últimos anos

Categorias
Demanda Gestão Logística

Crescer com segurança

 

brasil crescer logística - investimentos e economiaSe os números do governo estiverem corretos, o Brasil registrou em 2010 um crescimento econômico da ordem de 8%, inferior apenas ao da China. Aparentemente, esse é um fato a ser comemorado. Mas, analisando tudo friamente, a comemoração deve ser feita com reservas. Afinal, para crescer a 8% ao ano, o País deveria ter se preparado mais porque qualquer analista mais isento sabe que, a continuar nesse ritmo, não é só o fantasma da inflação que pode ressurgir, mas a questão do apagão logístico.

Ninguém quer ver o País a vegetar em crescimento zero, mas quem conhece de economia sabe que esse crescimento deve ser sustentável, ou seja, para crescer sem sobressaltos e abalos, o Brasil precisaria dispor de uma infraestrutura menos atrasada, com investimentos mais bem direcionados. E não com a perspectiva de projetos megalomaníacos, como a construção do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo, que só servirá a passageiros, ou a promoção de eventos mundiais, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e a Olimpíada de 2016, que trazem muita visibilidade para o País, mas que, se não tiverem um acompanhamento seguro, também podem levá-lo à bancarrota. Mirem-se no exemplo da Grécia, que promoveu a Olimpíada de 2004.

Categorias
Geral Notícias

A ascensão da Classe C – classes sociais no Brasil

 

Existe uma atualização desta matéria em As classes sociais e a desigualdade no Brasil

distribuição de renda brasileira - classes sociaisHá algum tempo publiquei aqui no Logística Descomplicada a matéria O Brasil, suas classes sociais e a implicação na economia, e citei que com base em dados de 2008, a classificação de renda para a determinação das classes sociais, segungo a ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa), estava assim dividida levando em consideração a Renda Total Familiar (por mês), considerando uma família de 4 pessoas:

– A1 com renda familiar acima de R$ 38.933,88

– A2 com renda até R$ 38.933,88

– B1 com renda de até R$ 26.254,92

– B2 com renda familiar até 13.917,44

– C1 com renda familiar até R$ 8.050,68

– C2 com renda de até 4.778,12

Categorias
Leitura Recomendada

Técnicas de avaliação e seleção de projetos de investimento

livro de engenharia econômicaA área de finanças é uma das mais críticas dentro de uma empresa. É preciso que todos os cálculos sejam feitos com exatidão para garantir a saúde financeira da organização. Não falamos apenas de contas a pagar e receber, mas cálculos de juros, amortizações, imposto de renda e principalmente análise de investimentos.

Se juntarmos tudo isso com a logística, veremos que em logística muitas vezes queremos fazer investimentos de longo prazo e não temos certeza se o retorno financeiro será benéfico para a empresa. Por isso a recomendação de leitura de hoje é um livro para abordar estes e outros problemas: Engenharia Econômica: Técnicas de avaliação e seleção de projetos de investimento.

Com um vocabulário simples e uma estrutura organizada, este livro extrapola nossa área logística e servirá como base para conhecimentos da área de finanças e engenharia econômica.

O livro pode ser encontrado na Cia dos Livros ou através de uma comparação de preços no Buscapé onde você poderá comparar o preço deste livro em diferentes livrarias.

Categorias
Geral Gestão

O Povo Brasileiro e os Impostos

 

O Brasil é o país emergente que possui a maior carga tributária, e a  maior taxa de juro do mundo.

No Brasil a carga tributária representa 35,21% do PIB, em comparação com o Japão onde a carga tributária é de aproximadamente 20% e o Estado consegue oferecer serviços públicos como saúde, educação e segurança de boa qualidade. Para comparar com outros países sub-desenvolvidos, nos sul-americanos Argentina os tributos representam 21% do PIB e no Chile, 19%.

A maior causa da alta carga tributária brasileira é o número de impostos, que é maior do que em qualquer outro país. Em muitas nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento há no máximo 2 impostos, um federal e um estadual, como é o caso da Argentina. Nos países desenvolvidos, há apenas um imposto.

O Brasil é o país que mais tributa alimentos no mundo, com uma taxa de 17%, enquanto que nos EUA esse tributo é de 0,7%, na Europa 5%.

Para cada R$ 100,00 gastos, o brasileiro paga em impostos, R$ 64,40 na luz, R$ 40,20 no telefone, R$ 19,80 no leite longa vida, R$ 19,40 na carne bovina, R$ 17,70 no pão e R$ 7,90 no arroz.

O alimento que consumimos diariamente tem embutido em seu preço seis (6) impostos, que são: PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), Contribuição Previdenciária, Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.

O brasileiro paga imposto em tudo o que consome, e em percentuais bem superiores aos de qualquer outro país em desenvolvimento. Na tarde do dia 26.07.2010, o governo brasileiro atingiu a marca de arrecadação de impostos de R$ 700 bilhões, isso mesmo, 700 bilhões de Reais arrecadados da população, sem distinção, se de baixa ou alta renda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT. É muito dinheiro tirado das mãos do trabalhador, para que tenhamos serviços públicos como (educação, saúde e segurança) de péssima qualidade no país.

Quantos médicos, dentistas, engenheiros, professores, pesquisadores, cientistas, o país deixa de ganhar, porque as crianças não têm condições de estudar, nem de comprar material escolar ou uniforme ou outra roupa para que possam ir as aulas?

Em nosso País, não está tendo incentivo para o estudo, pois se estudam passam fome, então a única alternativa é ajudar a família a ganhar o sustento de cada dia.

Estas crianças que não estão tendo o incentivo para ficar somente na escola, mas que tem vontade de estudar, que tem vontade de ser alguém que possa dar um retorno tão esperado ao país, mas que por um infortúnio da vida, vivem na miséria, sem nenhuma condição, é que poderiam ser o futuro médico, o futuro engenheiro, o futuro pesquisador que nosso país tanto precisará, mas por falta de oportunidade ficaremos carentes de mão de obra especializada, ocasionada com toda a certeza pela alta carga tributária imposta aos brasileiros.

Para conhecimento, veja no final desta matéria uma tabela com o percentual de impostos que pagamos sobre muitos produtos que compramos.

A isenção de tributos sobre os alimentos reduziria a população indigente brasileira em 24,2%. E ainda em 7,1% o número de pobres. É o que mostra a pesquisa do Ipea, que analisou o impacto da carga tributária sobre alimentação com base em dados do IBGE.

O governo incentiva a compra e a troca de veículos, com uma mísera redução do IPI, enquanto o mesmo carro aqui fabricado, chega no México ou outro país da América do Sul, pela metade do valor pago pelo brasileiro. Que incentivo é este para o brasileiro que paga bem mais caro no mercado interno o mesmo veículo aqui fabricado e exportado para os países do Mercosul.

Que tal comprar um carro novo por quase a metade do valor? Quem entra em uma concessionária em Buenos Aires ou na Cidade do México pode encontrar alguns carros idênticos aos vendidos em São Paulo. O que muda, e muito, é a hora de fechar o negócio.

Um modelo que no Brasil custa R$ 32 mil é vendido na Argentina pelo equivalente a R$ 22 mil, e sai ainda mais barato no México: R$ 18 mil.

Diferenças tão grandes nos preços são explicadas, em parte, pelos impostos. Na Argentina, a carga tributária em um automóvel varia de 15% a 20%. No México, 20%. Já no Brasil, fica entre 27% e 40%.

Dois exemplos:  O caso do Renault Logan é emblemático. Se você acha baixo seu preço básico, de R$ 27,89 mil, deveria ver por quanto é vendido o Nissan Aprio, o nome que o Logan recebe lá no México, sob o emblema da marca japonesa. Lá, o carro começa nos 101,7 mil pesos, ou R$ 15.634. A questão é que esse preço não é para o carro com motor 1-litro, sem nenhum acessório, mas sim pelo carro com motor 1,6-litro 16V, que nem aparece mais entre as opções do modelo nacional. Por aqui, o máximo é o 1,6-litro 8V. A partir de R$ 32,12 mil. Mais do que o dobro.

Outro modelo baratinho no Brasil é o Chevrolet Classic, o antigo Corsa Sedan. Baratinho? O modelo 2010 VHCE sai a partir de R$ 25.379. No México, um parente do Classic, chamado de Chevy Sedan, sai por 108.576 pesos, ou R$ 16.691. Mas não pense você que ele vem com o mesmo motor 1-litro do Classic, não. Lá ele usa o 1,6-litro da Chevrolet e vem com toca-CD pronto para MP3. E também tem opção com câmbio automático. Custa 135,95 mil pesos, ou R$ 20.899.

Onde está nossa tão propalada reforma tributária? há mais de 10 anos está engavetada no congresso. Porque não é colocada em discussão nas comissões econômicas da Câmara Federal? Porque não vai a plenário para discussão? Será que não atende aos interesses de nossos representantes? Porque não colocar em discussão a reforma tributária e efetuar de vez a tão sonhada redução de impostos, passando nossos mais de 50 impostos para somente 1 ou 2?

Veja a tabela com os impostos em diversos produtos que compramos:

[table id=3 /]

.

Categorias
Leitura Recomendada

Leitura: Estatística para Administração

estatistica para administracaoJá tivemos na seção Leitura Recomendada outros livros de estatística, mas eles eram voltados à engenheiros e outras pessoas com bastante afinidade com números. Mas muitos cursos de administração, economia e logística também fazem uso de estatística, deixando um espaço entre aquilo que a teoria tem a oferecer e o conhecimento realmente adquirido pelos alunos.

Por isso, a indicação de hoje é um livro de estatística voltado à administração e economia, que poderá ser muito útil para estudantes de logística: Estatística Aplicada à Administração e Economia. Um dos pontos altos do livro são exemplos usando Microsoft Excel e Minitab (marcas registradas).

Trata-se da 2a edição da obra cujo objetivo é oferecer aos estudantes uma introdução conceitual à estatística e suas variadas aplicações. O texto foi orientado para as aplicações tendo em mente as necessidades dos estudantes que não têm conhecimento matemático profundo, tanto que o único pré- requisito necessário é saber álgebra. Valendo-se de uma quantidade variada de fontes, os autores extraíram dados de estudos reais para desenvolver as explanações e criar exercícios que demonstram os diversos usos da estatística na administração e na economia. O livro traz ainda apêndices com exemplos de aplicações estatísticas desenvolvidas a partir do uso dos programas Minitab e Microsoft Excel.

Categorias
Geral Gestão Notícias

Custos dos impostos e o freio no crescimento

impostos e o crescimentoEsta matéria é uma nota rápida para explicar como os impostos criam barreiras ao setor produtivo e como eles atrasam o desenvolvimento do país. Além disso, você verá como o brasileiro trabalha mais que em outros países apenas para satisfazer ao leão.

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que os impostos servem como receita do governo para oferecer os serviços à sociedade; é o que pagamos para que o governo ofereça aquilo que a constituição nos dá direito: segurança, saúde, educação, etc (mesmo que no Brasil tenhamos que pagar o imposto e pagar a empresas privadas para ter estes serviços entregues com qualidade). Aí fica a primeira crítica, os impostos que pagamos não são convertidos em serviços de qualidade para a sociedade.

Além disso, os elevados impostos são um freio à produtividade e ao desenvolvimento empresarial: impostos não dão incentivos à produção, mesmo que este dinheiro arrecadado voltasse integralmente para a sociedade. Siga o raciocínio:

Categorias
Logística

Movimento dos portos brasileiros

logística portuáriaComplementando a recente matéria Logística portuária – os portos mais movimentados do Brasil e do mundo veremos hoje o movimento em TEU dos 14 maiores portos do Brasil e a comparação da movimentação de cargas de 2008 e 2009, com os efeitos da crise econômica e o desaquecimento do comércio global.

A atividade empresarial nos 20 maiores portos de contêiner na América Latina e no Caribe caiu 6,8 % em 2009. Quase todos os portos sofreram baixas no comércio por causa da crise econômica global, segundo um recente ranking dos portos, elaborado pela Comissão Econômica para América Latina e no Caribe.