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Importante ou urgente?

Importante ou urgente?

Leia urgente! Quantas vezes você parou para pensar se sua correria é urgente ou importante? Talvez nenhuma. Não dá tempo... Muitas vezes a correria é…
O que fazer quando acabam as cartas?

O que fazer quando acabam as cartas?

O que devemos esperar de um sistema postal se as pessoas pararem de enviar cartas (ok, ninguém mais envia cartas!), propagandas, revistas e outros documentos físicos? Se você é o gestor de um sistema de envio postal, você já está pensando nisso (correios de vários países e empresas de entregas expressas de documentos). Na Nova Zelândia, já estão pensando nisso (New Zeland Herald, 9/jun/2010). Algumas opções que estão considerando incluem: (1) fazer entregas de cartas dia sim, dia não; (2) acabar com entregas aos sábados; (3) aumentar os preços; (4) desenvolver um sistema de dois níveis – o nível premium custaria mais caro mas seria entregue antes; e (5) usar o correio eletrônico para fazer o correio tradicional mais eficiente.

Uma redução no volume total não seria um problema se o serviço postal estivesse acima do volume necessário para atingir a eficiência máxima. Aparentemente, o sistema postal da Nova Zelândia não está neste nível e portanto um decréscimo no volume vai fazer cair ainda mais a eficiência. Considerando que a Nova Zelândia tem aproximadamente 4 milhões de pessoas espalhadas entre duas grandes ilhas, isto nem é uma surpresa. Mas há razões para acreditar que isto seja um problema até mesmo para países maiores e mais densamente povoados (como o Brasil) – entregar de porta em porta é um trabalho que requer um processo intensivo, assim se as casas não recebem cartas em cada entrega isto significa que o número de quilômetros dirigidos por unidade de carta aumenta (reparem como este é um indicador de desempenho importante para este serviço).

Vamos considerar algumas das sugestões colocadas acima:

Quanto tempo leva a construção de um prédio de 15 andares?

Um hotel na China, com 15 andares, foi construído em 2 dias. E está documentado em vídeo, que você encontrará abaixo.

Este hotel construído em tempo recorde parece ser frágil e muito simples, mas as especificações dele mostram o contrário: em testes estruturais foi mostrado que eles resiste a fortes terremotos (nível 9, de acordo com o vídeo – não está claro se é na escala Richter). Foi construído com materiais leves, e usou 6x menos material que uma construção tradicional. Esta construção tem 250kg/m² enquanto um prédio tradicional tem 1500kg/m². As paredes tem isolamento térmico e acústico e as janelas tem 3 camadas, a iluminação é feita por LEDs e ar é reaproveitado e tratado, sendo 20x mais limpo dentro do prédio do que fora!

Um dos grandes problemas das construções tradicionais, a quantidade de lixo gerada, neste caso é muito menor: apenas 1% do peso do prédio foi gerado em lixo, basicamente nas embalagens de produtos abertos no local.

Mas o mais impressionante de tudo pode ser visto no vídeo abaixo, a construção em tempo recorde, com muitos guindastes trabalhando ao mesmo tempo, dia e noite. Confira:

Visões para a logística brasileira para 2011

futuro da logística para 2011Neste mesmo período em 2009, escrevi sobre o que esperava para a logística em 2010. Naquele texto foquei minhas perspectivas para o médio prazo, em questões que insisto que ainda são tendências e/ou já são parte da nossa realidade: a primeira era sobre consciência ecológica e ambiental; a segunda sobre a maior atenção à logística urbana, no desafio de se viver nas grandes cidades;  e finalmente a terceira abordava os resultados dos investimentos recentes. Se você não leu, veja: Tendências da Logística e Supply Chain para 2010.

O primeiro ponto, a consciência, aborda o respeito ao meio ambiente e principalmente à logística reversa; o segundo, a logística urbana, refere-se a todo tipo de solução encontrada para diminuir trânsito, facilitar transportes públicos e regular o fluxo de produtos/mercadorias para dentro de conglomerados urbanos.

É o terceiro ponto que precisa de mais atenção. Apesar de os investimentos estarem sendo feitos (talvez nem tanto quanto gostaríamos), eles existem. A minha visão de logística para 2011 não é uma perspectiva diferente ou uma nova tendência, mas uma necessidade: melhorar a eficiência e a produtividade de nossos sistemas.

Diminuindo congestionamentos no trânsito com piloto automático (Google cria carro com piloto automático)

google cria carro sem motorista (piloto automático)O trânsito caótico das grandes cidades é em grande parte efeito do número desproporcional de veículos que trafegam nas ruas frente à capacidade das mesmas. Mas se todos os motoristas obedecessem as leis de trânsito a situação seria muito melhor: não parar em local proibido, não fazer retornos onde não pode, não querer furar sinal vermelho e ficar preso no meio do cruzamento, etc.

E se pudéssemos tirar os motoristas dessa equação, substituindo-os por robôs? É algo assim que uma equipe do Google está pensando.

As aplicações são imensas, pois você entraria no seu carro e ele iria sozinho até o destino: você pode tirar uma soneca, trabalhar, falar ao telefone com segurança… e se você precisasse ir ao destino só pra levar alguma encomenda? Uma caixa ou um documento? Deixe o carro ir e voltar sozinho, só precisa que alguém pegue a encomenda de dentro do carro (imagine serviços de tele-entrega)! Isso tudo não é sonho, e um protótipo já circula nas ruas da Califórnia, EUA.

Você sabe quanto paga de impostos?

impostos no BrasilRecentemente falamos sobre como os impostos impedem o desenvolvimento e o crescimento do país. Também já discutimos que a carga tributária brasileira é muito alta. Mas você sabe o quanto paga de impostos em cada produto que compra? E saberia dizer quanto custa o mesmo produto em outros países, desenvolvidos ou não?

Pensando nisso, surgiu o Movimento Brasil Eficiente, lançado nesta terça-feira 20 de julho. Ele visa sensibilizar a sociedade (população, políticos e, principalmente, os candidatos a serem nossos governantes), sobre a importância de diminuir o peso da carga tributária sobre o setor produtivo, simplificar e racionalizar a complicada estrutura tributária, melhorando a gestão dos recursos públicos. A ideia do movimento é estudar nossa situação e propor medidas que permitam conduzir o crescimento econômico e a geração de empregos à média decenal de 6% ao ano, praticamente dobrando a renda per capita da população em 2020. Isso será possível, desde que a carga tributária caia para patamares de 30% do PIB ao fim da década.

Voltando aos impostos que pagamos:

Baixa produtividade limita crescimento

A estagnação da produtividade explica por que a América Latina ficou atrasada em relação ao Leste Asiático e às nações desenvolvidas, constata um novo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

“O tema central atualmente é como recuperar o crescimento”, afirmou Santiago Levy, vice-presidente do BID. Para isso, explicou Levy, é necessário aumentar a produtividade, que aumentou menos que a de países ricos como os Estados Unidos nas últimas quatro décadas.

O relatório do organismo menciona que o Chile foi o único país da região que conseguiu lucros na produtividade superiores aos dos Estados Unidos entre 1960 e 2005. Ao contrário, o Brasil perdeu 2,5% de produtividade frente aos Estados Unidos no período mencionado, o Uruguai perdeu 14% e a Bolívia e a Colômbia perderam 17%.

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