Em muitas situações o gestor encontra-se diante da seguinte pergunta: é mais vantajoso fabricar ou comprar pronto? Para muitas peças intermediárias ou matérias-primas manufaturadas esta questão é relevante. Com alguns equipamentos, uma questão semelhante se apresenta: alugar ou comprar a máquina? No artigo abaixo você verá o que deve ser levado em consideração no caso das empilhadeiras, escrito por William Nascimento, especialista no assunto.
Comprar ou alugar empilhadeiras? Eis a questão!
Diariamente recebo dos clientes a seguinte pergunta e afirmações:
“William, o que é melhor para minha empresa, comprar ou alugar?”
“Há eu prefiro alugar, assim não me incomodo com nada.”
“Alugar nem pensar, é dinheiro colocado fora.”
Quem está certo? Qual a melhor opção para o cliente e qual é a realidade resumida em números?
Veja em exemplos:
Empilhadeira elétrica para 2000 kg, elevação de até 11 m, com duas baterias de 760 Ah e carregador de 120A
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Empilhadeira G.L.P Capacidade 2,5 ton, pneus pneumáticos, torre triplex
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É importante lembrar que se não houver o empenho na manutenção preventiva por uma empresa especializada e utilização de peças de qualidade o resultado vai “por água abaixo”. Por isso procure ter sempre um contrato que garanta a preservação dos seus equipamentos, assim a frota estará muito mais tempo disponível para operação, a depreciação do equipamento será mínima e as despesas com manutenções corretivas serão reduzidas.
Importante levar em consideração, que após o término do contrato de locação, quando o cliente devolver o equipamento ao locador terá que entregar no estado que recebeu, isso quer dizer “REFORMA já”. Então, ao alugar um equipamento o cliente paga ao locador a máquina, todas as manutenções necessárias e no fim do contrato além do retorno sobre o aluguel a locadora vende o equipamento usado para renovar a frota, não é um bom negócio?
Mas é claro que alugar tem suas vantagens e os principais motivos pelos quais muitas empresas alugam e não compram são:
1) Péssimas experiências com frota própria, normalmente ocasionada por prestadores de serviços sem o mínimo de comprometimento.
2) Falta de colaboradores e gestores que estejam dispostos a se preocupar com os cuidados que esses equipamentos exigem.
3) Comodidade por parte do cliente, pois o locador é obrigado a deixar o equipamento sempre disponível, mesmo que às vezes não seja possível.
4) Possibilidade para atender pequenos períodos, o que está cada vez mais difícil no segmento de equipamentos elétricos.
5) Abatimento no IR.
E ATENÇÃO, manutenção preventiva não é só tirar o pó do equipamento, mas isso é assunto para outro artigo.
* Por William Nascimento, empresário especialista em equipamentos para movimentação de cargas, sócio da Movimak. (william@movimak.com.br, Twitter: @willmovimak)