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5 Formas para Reduzir seus Custos de Distribuição

O momento atual requer uma avaliação das oportunidades de redução de custos, mas principalmente sem sacrificar o nível de serviço requerido.

A seguir, apresentamos algumas propostas simples que podem contribuir para a otimização de suas operações.

1) elimine o trabalho não produtivo:

As ineficiências são resultado de duas fontes de perdas: muitos toques, ou apanhes nos materiais ou muitas distâncias percorridas.

Através de uma análise dos processos atuais, quanto a toques, números de movimentos, entradas em sistemas e conferências pode-se identificar quão repetitivas são suas atividades que não estão agregando valor.

Um diagrama de fluxo pode contribuir para identificar estas oportunidades de melhoria. Ainda, uma análise detalhada do mapa de localização dos estoques, com uma readequação do posicionamento dos itens também contribuirá. Em alguns casos, um estudo detalhado do layout de seu centro de distribuição pode ser a solução.

redução de custos de distribuição2) reduza atividades utilizando os indicadores de desempenho adequados

Todo dia, atividades extra são causas de trabalhos não programados, desbalanceamentos não só causam pressão sobre as áreas, como também excessivas horas extras, o que representa um custo extra.

A gestão dos custos e uso dos recursos tanto em dias normais como em picos sazonais devem ser acompanhados, principalmente na identificação de onde e como os custos ocorrem. Manter um pessoal treinado e com flexibilidade também contribui para manutenção do desempenho e cumprimento das metas.

3) reduza o uso de materiais

Redução com o custo de embalagens pode ser obtida com a correta movimentação e armazenagem dos materiais. Analise o uso de papelões, paletes, filmes e processos de embalagem para identificar excessos. Elimine o trabalho causado por erros de estocagem e conseqüente avarias. As perdas crônicas geradas podem custar até quatro vezes mais do que a solução, em fazer certo desde a primeira vez.

4) melhore o desempenho de seus equipamentos

Analise as condições de uso de suas empilhadeiras, transportadores contínuos, estruturas de estocagem e a operações dos demais equipamentos, principalmente quanto demanda de utilização, necessidade presente e futura. Identifique sobrecargas e gargalos. Horas extra, adaptações fora da especificação inicial normalmente oneram a operação.

5) melhore a utilização dos espaços

Analise as políticas de estoques, métodos de estocagem, layout das instalações, e capacidade de recebimento e expedição de veículos.

Reduza custos com eliminação de estoques obsoletos e ajustando o layout de seu centro de distribuição.

 

* Por Edson Carillo (edson.carillo@connexxion.com.br) – Engenheiro de Produção Mecânico, com MBA em Administração Industrial e Especialização em gestão Executiva pela St. John’s University (The Peter J. Tobin College of Business). Mais de 20 anos de experiência em supply chain management – logística. É Diretor Executivo da Connexxion do Brasil | Supply Chain Engineering, consultor e instrutor nas áreas de operações (SCM e Manufatura). É Professor de MBA-FGV nas disciplinas de Operações e Serviços, co-autor de diversos livros. É Vice Presidente do ILOG – Instituto LOGWEB e Diretor da ASLOG. Foi presidente do Instituto Imam, engenheiro industrial da Indústrias Alimentícias Kibon e engenheiro pesquisador na Cia Ultragaz.

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Gestão Transportes

Alugar ou comprar?

Em muitas situações o gestor encontra-se diante da seguinte pergunta: é mais vantajoso fabricar ou comprar pronto? Para muitas peças intermediárias ou matérias-primas manufaturadas esta questão é relevante. Com alguns equipamentos, uma questão semelhante se apresenta: alugar ou comprar a máquina? No artigo abaixo você verá o que deve ser levado em consideração no caso das empilhadeiras, escrito por William Nascimento, especialista no assunto.

Comprar ou alugar empilhadeiras? Eis a questão!

empilhadeiras: alugar ou comprar?Diariamente recebo dos clientes a seguinte pergunta e afirmações:

“William, o que é melhor para minha empresa, comprar ou alugar?”

“Há eu prefiro alugar, assim não me incomodo com nada.”

“Alugar nem pensar, é dinheiro colocado fora.”

Quem está certo? Qual a melhor opção para o cliente e qual é a realidade resumida em números?

Veja em exemplos:

Empilhadeira elétrica para 2000 kg, elevação de até 11 m, com duas baterias de 760 Ah e carregador de 120A

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Empilhadeira G.L.P Capacidade 2,5 ton, pneus pneumáticos, torre triplex

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É importante lembrar que se não houver o empenho na manutenção preventiva por uma empresa especializada e utilização de peças de qualidade o resultado vai “por água abaixo”. Por isso procure ter sempre um contrato que garanta a preservação dos seus equipamentos, assim a frota estará muito mais tempo disponível para operação, a depreciação do equipamento será mínima e as despesas com manutenções corretivas serão reduzidas.

Importante levar em consideração, que após o término do contrato de locação, quando o cliente devolver o equipamento ao locador terá que entregar no estado que recebeu, isso quer dizer “REFORMA já”. Então, ao alugar um equipamento o cliente paga ao locador a máquina, todas as manutenções necessárias e no fim do contrato além do retorno sobre o aluguel a locadora vende o equipamento usado para renovar a frota, não é um bom negócio?

Mas é claro que alugar tem suas vantagens e os principais motivos pelos quais muitas empresas alugam e não compram são:

1)     Péssimas experiências com frota própria, normalmente ocasionada por prestadores de serviços sem o mínimo de comprometimento.

2)     Falta de colaboradores e gestores que estejam dispostos a se preocupar com os cuidados que esses equipamentos exigem.

3)     Comodidade por parte do cliente, pois o locador é obrigado a deixar o equipamento sempre disponível, mesmo que às vezes não seja possível.

4)     Possibilidade para atender pequenos períodos, o que está cada vez mais difícil no segmento de equipamentos elétricos.

5)     Abatimento no IR.

E ATENÇÃO, manutenção preventiva não é só tirar o pó do equipamento, mas isso é assunto para outro artigo.

* Por William Nascimento, empresário especialista em equipamentos para movimentação de cargas, sócio da Movimak. (william@movimak.com.br, Twitter: @willmovimak)

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A logística da Fórmula 1

desafios logísticos da F1Você que já assistiu a uma corrida de Fórmula 1, já parou para pensar no desafio logístico de levar todos os carros, equipamentos e pessoas ao redor do mundo?

Neste post vou mostrar um pouco desse trabalho, e tentar mostrar algumas informaçòes curiosas desse esporte.

Em 2010, com o calendário da F1 apontando 19 corridas, as equipes viajarão por 3 continentes e mais de 160 mil km!

Os equipamentos transportados por via aérea vão em 120 baús e contêineres, contendo mais de 10 mil peças diferentes e 32 toneladas de equipamentos por equipe para as corridas fora da Europa (este ano existem 12 equipes competindo). Boa parte deles usam um avião cargueiro 747 fretado. Algumas peças menos críticas viajam por navios, aproximadamente 10 toneladas de peças. Se algum problema ocorrer, as peças podem ser despachadas da Europa para qualquer circuito do mundo, e serão entregues pela empresa contratada em 24h.