exportação
Faltam acordos comerciais
Comércio exterior: novos rumos
Brasil-China: dificuldades
Porto: algumas soluções
Termos de vendas internacionais – INCOTERMS
Todo profissional de logística ao menos já ouviu falar de algum dos INCOTERMS – nem que tenha sido só os mais conhecidos CIF e FOB. Se você não os conhece, ou se quer conhecer algo a mais sobre o assunto, continue lendo.
Os INCOTERMS (International Commerce Terms) são um conjunto de termos que servem para determinar quem arca com os custos e com as responsabilidades no comércio internacional. Eles são publicados pela ICC (International Chamber of Commerce, ou Câmara Internacional do Comércio). A última versão dos INCOTERMS foi atualizada em 2010 e você conhece abaixo a tabela completa:
Porto: o caos anunciado
Não é preciso dominar as artes da adivinhação para se saber que o Porto de Santos deverá viver de abril a outubro um período de caos, que vai se estender a todas as rodovias que ligam o Planalto às vias de acesso à faixa portuária. Esse é o período do escoamento da safra de grãos e açúcar e, a exemplo do que tem ocorrido em anos anteriores, não há por enquanto qualquer esperança de que as autoridades estejam planejando a implantação de um esquema de operação especial nas rodovias da região para absorver o aumento do número de caminhões em direção ao Porto.
Para agravar a situação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acaba de anunciar com todas as pompas um recorde para a safra de grãos de 2010/2010. Ninguém é contrário a que o setor agrícola continue a bater recordes sucessivos de produção e exportação. O que se questiona é a falta de uma coordenação logística para que essa safra seja escoada sem que outros setores da economia sejam sensivelmente prejudicados, como tem ocorrido até aqui. E sem que a população das cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista seja afetada em seus deslocamentos para São Paulo (e vice-versa).
Normalmente, o Porto de Santos, por onde passam 27% do comércio exterior brasileiro, já apresenta problemas que provocam atrasos e transferências de embarques e desembarques tanto na exportação como na importação não só em razão de obras de infraestrutura, manutenção e dragagem como de problemas de operação em terminais. Com a safra de grãos, a previsão do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) é que mais de 15 mil caminhões circulem por dia nas rodovias locais, quando normalmente o fluxo é de 10 a 11 mil.
Estudo de caso de exportação com portos secos
Nesta série de matérias sobre os portos secos, você verá como eles podem ajudar a logística nacional, diminuindo custos e prazos para importações e exportações. Através de estudos de casos você verá exemplos de utilizações bem sucedidas destes terminais logísticos. Nesta matéria abordamos como os portos secos podem ajudar nos processos de exportação, através do estudo de caso da exportação de chapas de granito.
Por Leandro Callegari Coelho e Carlos Araújo*
Exportação de Chapas de Granito: Necessidade de Movimentação de Produtos Pesados.
O Brasil é um grande exportador de chapas de granito, em especial os estados da Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O produto possui uma beleza natural que lhe confere status, mas sua fragilidade o obriga a pensar na logística aduaneira com muito cuidado.
No entanto, nem sempre os exportadores possuem os equipamentos adequados para a movimentação e a correta estufagem nos contêineres para exportação.
É nesse momento que o terminal torna-se importante para os exportadores de chapas de granito. Eles produzirão o produto, o colocarão em uma embalagem menos robusta, apenas para fazer o trajeto até o porto seco em um caminhão aberto e preparado para carregar cavaletes.
Situação dos portos secos no Brasil – benefícios para importações e exportações
Nesta série de matérias sobre os portos secos, você verá como eles podem ajudar a logística nacional, diminuindo custos e prazos para importações e exportações. Através de estudos de casos você verá exemplos de utilizações bem sucedidas destes terminais logísticos. Nesta matéria, você conhecerá como estão os portos secos brasileiros, e como eles podem ajudar os processos de importação e exportação.
Por Leandro Callegari Coelho e Carlos Araújo*
Situação dos portos secos no Brasil
O Brasil possui 63 portos secos em funcionamento em todas as regiões do país, sendo 35 unidades em 14 estados, 1 no Distrito Federal e 27 em São Paulo.
E a importância do entreposto aduaneiro pode ser medida pela facilidade e economia que gera aos negócios importados ou a exportar no dia-a-dia das empresas. Como forma de clarificar como isso acontece, descreveremos abaixo duas situações em que o uso do entreposto aduaneiro se torna vital para o sucesso do negócio.
Existem em operação 63 unidades de Portos Secos: 35 unidades em 14 estados, 1 no Distrito Federal e 27 unidades em São Paulo
A importância dos Portos Secos na logística aduaneira do Brasil – uma visão geral
Nesta série de matérias sobre os portos secos, você verá como eles podem ajudar a logística nacional, diminuindo custos e prazos para importações e exportações. Através de estudos de casos você verá exemplos de utilizações bem sucedidas destes terminais logísticos. Nesta matéria, você conhecerá o que são os portos secos e quais as vantagens que eles trazem aos processos logísticos e de comércio exterior
Por Leandro Callegari Coelho e Carlos Araújo*
Os números não mentem: o comércio exterior do Brasil tem crescido muito nas últimas décadas. Exportamos algo em torno de 2,7 bilhões de dólares em 1970, US$ 20 bilhões em 1980 e US$ 30 bi em 1990. No início desta década estes valores ultrapassavam os 100 bilhões de dólares e agora estão próximos do meio trilhão de dólares. Nossos portos não toleram mais crescimentos sem investimentos maciços em infra-estrutura, pois em termos de carga movimentada o crescimento é igualmente grande: de 500 milhões de toneladas em 2001 para 700 milhões de toneladas este ano. A Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) estima que em quatro anos esse volume chegará a 1 bilhão de toneladas.
Com esses números, o Brasil já é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, segundo pesquisas recentes. Perdemos apenas para os Estados Unidos e União Européia, e recentemente ultrapassamos o Canadá. Austrália, China, Argentina e outras potências agrícolas já ficaram pra trás há décadas. Mas isto não pode ser motivo de comemoração, quando analisado pela ótica da logística.