exportação

Commodities: boas perspectivas

Commodities: boas perspectivas

 

Todas as análises indicam que este ano de 2011 será promissor para a agroindústria brasileira, especialmente nos segmentos de cana-de-açúcar, café, algodão, milho e carnes bovina, suína e de frango. Apesar da precaução do mercado com os problemas surgidos neste começo do ano, especialmente no Japão e no mundo árabe, há indícios de que, em 2011, a crise financeira mundial será superada, gerando um reaquecimento no setor agroindustrial em geral. Tanto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma retomada do crescimento econômico mundial, que será alavancada pelos países em desenvolvimento. E o Brasil, país em franca ascensão, terá um papel fundamental como fornecedor de produtos agrícolas.

É claro que os problemas causados por questões climáticas, como chuvas em demasia e enchentes, prejudicam o desenvolvimento do agronegócio, mas o entrave maior são os “gargalos” que impedem o perfeito escoamento da produção agrícola por rodovias e vias de acesso ao Porto de Santos e a outros portos. É de lembrar que, em julho de 2010, no Porto de Santos, foram registradas filas imensas de caminhões por causa da demora para o embarque de açúcar.

Houve dia em que mais de cem navios estiveram na barra à espera de ordem para atracação. Com esse “apagão”, foram muitos os prejuízos para todas aquelas empresas que dependem de operações portuárias: importadores, exportadores, comissárias de despachos e transportadoras que não puderam desenvolver normalmente suas atividades.

A logística aduaneira como ferramenta estratégica – pagamento ao exportador e liberação da carga

Este artigo faz parte de uma série de matérias abordando o processo de importação e como a logística pode e deve ajudar para fazer este processo ser mais simples, eficiente e lucrativo. A primeira matéria tratou da introdução deste processo de importação. A segunda parte abordou informações sobre o transporte internacional; nesta terceira e última parte você verá como é feito o pagamento ao exterior e como é liberada a carga no Brasil.

pagamento ao exterior por importaçãoPagamento ao exterior

Para qualquer importação no Brasil, e com o Bacalhau não é diferente, o pagamento ao fornecedor é feito em uma moeda de livre conversibilidade e aceitabilidade. Na ampla maioria dos casos é usado o Dólar Americano, apesar do crescimento das operações em Euros, especialmente para importações da Europa. Para isto, o comerciante estabelecido no Brasil precisa, obrigatoriamente, efetuar uma operação de câmbio.

Uma operação de câmbio é o envio dos recursos para pagamento pela mercadoria, entre empresas que se encontram em países diferentes.

No Brasil, a intervenção bancária nas operações de câmbio é obrigatória, não havendo exceção para o pagamento de recursos oriundos de uma transação comercial, sem que um banco esteja trabalhando como intermediário.

As modalidades de pagamento no comércio exterior são divididas em quatro:

Logística Internacional

livro logistica internacionalRecentemente publicamos uma entrevista com profissional de comércio exterior, que destacou vários pontos importantes da profissão, altamente ligada com os conhecimentos de logística internacional.

Além dos conhecimentos alfandegários e tributários específicos de cada país, é imprescindível conhecer profundamente a logística internacional para que as atividades de transporte, estocagem e mesmo processos de compra e venda sejam feitos de maneira eficiente e eficaz. Por isso a indicação de leitura de hoje é o livro Logística Internacional, na tradução da segunda edição norte-americana.

Como a maioria das obras internacionais indicadas aqui na seção Leitura Recomendada, este livro apresenta uma visão global do processo logístico, mostrando como se executam várias etapas com a qualidade de “classe mundial”. Todas as questões relevantes, incluindo documentação, prazos de pagamento, termos de comércio internacional (Incoterms), risco de câmbio, seguro internacional, trâmites alfandegários, contratos de vendas por agenciamento ou distribuição, embalagem e transporte, são explicadas em detalhes. Os conceitos são descritos de forma clara, com um vocabulário exato, e foi dada especial atenção à ordem de apresentação dos tópicos para que a abordagem fosse lógica, e de modo que o leitor possa entender cada conceito sem precisar consultar um tópico apresentado mais adiante.

O que faz um despachante aduaneiro? Profissões na área de logística e comércio exterior (comex)

comércio exterior - despachante aduaneiroContinuando com nossa série sobre carreira e profissão em logística, chegou a hora de abordarmos a logística internacional e o profissional mais envolvido com este negócio: o despachante aduaneiro, profissional da área de logística e comércio exterior responsável por fazer com que importações e exportações aconteçam da maneira eficaz, eficiente e rápida.

Apresentamos uma entrevista com Carlos Araújo, despachante aduaneiro e profissional da área de logística internacional. Ele é especializado na área de produtos perecíveis e atua nas decisões de escolha do transporte, suas características técnicas e procedimentos alfandegários. Dentre outras informações valiosas, ele destaca que o profissional dessa área precisa ter nível superior (por exigência do mercado), além de línguas estrangeiras, com obrigatoriedade para o inglês. Ele atua em Vitória no Espírito Santo, e ao longo da entrevista deu diversas informações sobre a carreira e o mercado em geral, além de dados específicos sobre a região.

Confira a íntegra da entrevista abaixo e não deixe de conferir todos os links inseridos no final da matéria.

Importação e exportação – análise de tributos no comércio exterior

importacao e exportacao - análise de tributosQuem trabalha ou estuda os processos de importação e exportação sabe que uma das partes mais complexas do processo é o cálculo dos tributos. Num país como o nosso, com dezenas de impostos diferentes, é preciso ter uma lista atualizada e detalhada de cada um deles sempre à mãos.

Por isso, a indicação de leitura de hoje é para o livro Análise da Tributação na Importação e na Exportação, que encontra-se já em sua quinta edição. Trata-se de um manual prático, que o profissional do comércio exterior precisa ter ao seu alcance no seu dia a dia, como instrumento dinâmico de consulta, para poder exercer com segurança e maior facilidade sua atividade profissional.

A obra, além de incluir as operações de importação por conta e ordem e por encomenda, que são um tanto complexas na atividade do profissional do comércio exterior, explora detalhadamente os seguintes tributos (dentre outros):

Fila no Porto de Santos para exportação de açúcar

fila de navios no Porto de SantosA exportação recorde de açúcar pelo porto de Santos, no litoral paulista, o maior do país, causou um estrangulamento das operações em terra e no mar. Os caminhões do interior carregados com açúcar em sacos ou a granel (solto na caçamba) demoram pelo menos o triplo do que deveriam para descarregar suas cargas nos navios.

Os caminhões deveriam fazer a operação toda em três a quatro horas, mas chegam a bater em 12 horas ou até 36 horas em casos extremos.

O resultado foi uma fila de 116 navios ancorados em frente às praias de Santos, segundo a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), estatal que administra o terminal.

Isto mostra o lado positivo de que o Brasil está conseguindo exportar mais, gerando faturamento extra aos produtores. Por outro lado, revela uma realidade em que a logística brasileira está sucateada: transportar produtos de baixo valor agregado por longas distâncias por caminhões não é o ideal. Este tipo de transporte pode ser feito de maneira mais segura, barata e eficiente usando trilhos, que infelizmente não são realidade no Brasil. Os caminhões poluem mais, superlotam as estradas, aumentando os custos e o tempo de percurso para outros motoristas ou outras cargas que não são recomendadas para os trens.

Além do transporte do interior até o litoral ser ineficiente, mostra como o maior porto do país opera muito próximo à capacidade, sem folga operacional para lidar com uma demanda extra como neste caso.

Comércio internacional favorável ao Brasil

comércio exterior favorável ao BrasilVimos há algumas semanas aqui no Logística Descomplicada que a logística brasileira está melhorando sua qualidade, o que favorece nossa competitividade. Junte à isso os esforços feitos para melhorar nosso desempenho no comércio exterior e encontraremos uma boa receita para o sucesso e para o superávit de nossa balança comercial.

Segundo informações da Agência Estado, com um superávit de US$ 691 milhões na segunda semana de fevereiro e de US$ 216 milhões na terceira semana, o saldo da balança comercial no ano saiu de um déficit de US$ 338 milhões (registrado até a primeira semana de fevereiro) para um superávit de US$ 569 milhões. Estas são excelentes notícias para o período pós-crise, e pode ajudar o Brasil a se estabelecer como potência exportadora no longo prazo.

Dia do comércio exterior

Hoje, 28 de janeiro, é dia do comércio exterior.

Nada mais justo do que prestar uma singela homenagem ao setor. Iniciamos uma “corrente” de blogs e twitter‘s para falar um pouco sobre o assunto. Meu convite veio através do Blog Brascomex, colega e parceiro do mundo virtual na logística.

Vou tratar da balança comercial, que depende fortemente da força das exportações e do comércio exterior.

Em 2009, a Balança Comercial Brasileira fechou em superávit de pouco mais de US$ 24,5 bilhões. Exportamos em torno de US$ 152 bilhões e importamos aproximadamente US$ 127 bilhões.

Se considerarmos os 250 dias úteis do ano, isso representa uma média diária de mais de US$ 600 milhões de dólares em produtos vendidos no exterior.

Outro dado importante referente à este assunto é o papel que a China tem tomado no comércio exterior brasileiro. Também em 2009, os EUA deixaram de ser o principal parceiro comercial do Brasil, sendo ultrapassados pelos chineses. O Brasil exportou para a China pouco mais de US$ 20,1 bilhões, e importou daquele país US$ 15,9 bilhões, um saldo bastante favorável.

Com os EUA, a situação se inverte e importamos mais do que exportamos: US$ 20,1 e US$ 15,7, um acumulado marginalmente inferior àquele com o comércio Chinês, e fortemente desfavorável às nossas indústrias e comércio.

Precisamos fortalecer ainda mais a indústria local, e a logística é fonte de competitividade, para que nossos saldos fiquem cada vez mais favoráveis. Confira a matéria em que comparo a infra-estrutura do Brasil com a de outros países: Logística brasileira – qual nossa situação? .

Continuando a “comemoração” e o debate do dia do comércio exterior, convido todos os leitores para visitar o Twitter do Logística Descomplicada

Opções para estratégias de operações globais

Artigo de autoria de Leandro Callegari Coelho publicado originalmente nos portais Newscomex e IBCELOG:

Opções para estratégias de operações globais

No mercado competitivo e globalizado em que muitas empresas competem, é preciso levar em consideração a dimensão internacional que os negócios e as estratégias têm tomado. Estas empresas, chamadas de organizações multinacionais (em contraste com as empresas locais, nacionais ou domésticas), têm seu mercado e seu fornecimento em escala global: compram matérias-primas, fabricam e vendem produtos e serviços em diversos países.

A maneira como os gestores destas empresas abordam as oportunidades globais define a estratégia que elas utilizarão para comprar, produzir e vender nesta escala mundial. Enquanto algumas zelam por sua exclusividade e o apelo que a marca produz, outras visam alcançar o maior número possível de consumidores com custos cada vez mais baixos.

Estas estratégias podem ser classificadas em quatro grupos: internacional, multidoméstica, global e transnacional. Vejamos algumas características de cada uma destas alternativas.

Porto do Pecém vai escoar minério do Piauí em 2012

Matéria do portal NEWSCOMEX:Porto de Pecém, Ceará

É escoando a produção de minério de ferro por um porto cearense que o vizinho Piauí vai se tornar um dos gigantes da mineração do Brasil e do mundo. Isso de acordo com investimentos feitos pela empresa brasileira de mineração Global Mining Exploration, ou GME4.

Segundo o geólogo João Carlos Cavalcanti, um dos sócios da GME4, o projeto do Piauí está em fase final, sendo que a exportação deve acorrer a partir de 2012. “O minério do Piauí vai escoar pelo Porto do Pecém. Isso é uma realidade. O projeto está bem avançado, estamos calculando reservas, vendo convênios e em 2012 a mina já deve estar operando“, afirmou Cavalcanti, ontem, antes de ministrar palestra sobre empreendedorismo e geologia durante a abertura do GeoCeará 2009, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Pelos cálculos do empresário, a exploração de minério de ferro vai proporcionar o importante impacto na economia piauiense, estimada em 20% do Produto Interni Bruto (PIB).

Pages