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Reindustrialização das exportações
Faltam acordos comerciais
Situação dos portos secos no Brasil – benefícios para importações e exportações
Nesta série de matérias sobre os portos secos, você verá como eles podem ajudar a logística nacional, diminuindo custos e prazos para importações e exportações. Através de estudos de casos você verá exemplos de utilizações bem sucedidas destes terminais logísticos. Nesta matéria, você conhecerá como estão os portos secos brasileiros, e como eles podem ajudar os processos de importação e exportação.
Por Leandro Callegari Coelho e Carlos Araújo*
Situação dos portos secos no Brasil
O Brasil possui 63 portos secos em funcionamento em todas as regiões do país, sendo 35 unidades em 14 estados, 1 no Distrito Federal e 27 em São Paulo.
E a importância do entreposto aduaneiro pode ser medida pela facilidade e economia que gera aos negócios importados ou a exportar no dia-a-dia das empresas. Como forma de clarificar como isso acontece, descreveremos abaixo duas situações em que o uso do entreposto aduaneiro se torna vital para o sucesso do negócio.
Existem em operação 63 unidades de Portos Secos: 35 unidades em 14 estados, 1 no Distrito Federal e 27 unidades em São Paulo
Commodities: boas perspectivas
Todas as análises indicam que este ano de 2011 será promissor para a agroindústria brasileira, especialmente nos segmentos de cana-de-açúcar, café, algodão, milho e carnes bovina, suína e de frango. Apesar da precaução do mercado com os problemas surgidos neste começo do ano, especialmente no Japão e no mundo árabe, há indícios de que, em 2011, a crise financeira mundial será superada, gerando um reaquecimento no setor agroindustrial em geral. Tanto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma retomada do crescimento econômico mundial, que será alavancada pelos países em desenvolvimento. E o Brasil, país em franca ascensão, terá um papel fundamental como fornecedor de produtos agrícolas.
É claro que os problemas causados por questões climáticas, como chuvas em demasia e enchentes, prejudicam o desenvolvimento do agronegócio, mas o entrave maior são os “gargalos” que impedem o perfeito escoamento da produção agrícola por rodovias e vias de acesso ao Porto de Santos e a outros portos. É de lembrar que, em julho de 2010, no Porto de Santos, foram registradas filas imensas de caminhões por causa da demora para o embarque de açúcar.
Houve dia em que mais de cem navios estiveram na barra à espera de ordem para atracação. Com esse “apagão”, foram muitos os prejuízos para todas aquelas empresas que dependem de operações portuárias: importadores, exportadores, comissárias de despachos e transportadoras que não puderam desenvolver normalmente suas atividades.