flexibilidade
Estratégias e vantagens competitivas
Por Leandro Callegari Coelho*
A decisão de concorrer num mercado competitivo depende muito da estratégia adotada, que definirá qual será a vantagem competitiva da empresa.
Tradicionalmente, as vantagens competitivas são diferenciação (um produto exclusivo, diferente) ou custo (produto mais barato que a concorrência). Vamos incluir nesta lista a agilidade, que representa a velocidade com a qual a empresa dá respostas às solicitações do mercado.
Assim, temos opção de trabalhar com três diferentes vantagens competitivas:
– diferenciação: o melhor;
– custo: o mais barato;
– agilidade: o mais rápido.
Uma nova versão dos Correios ?
Adaptado de: Estadão.com.br
No Brasil, os Correios é a empresa estatal do Brasil operadora dos serviços postais. A constituição federal do Brasil prevê a exclusividade da união sobre a entrega de correspondências nos serviços de carta, cartão postal e telegrama, dentre outros.
Como privatizar é um verbo que o atual governo não conjuga, tendo demorado anos até mesmo para admitir a concessão ao setor privado de rodovias federais, o projeto de modernização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), proposto pelo Ministério das Comunicações, pode ser considerado um certo avanço. Pela proposição, que pode ser adotada por Medida Provisória, a ser encaminhada ao Congresso Nacional depois do carnaval, a ECT, uma estatal de direito privado, seria extinta, surgindo em seu lugar a Correios do Brasil S.A., de capital fechado, regida pelas normas de governança corporativa.
A motivação é obviamente econômica. Telegrama pela internet existe, mas é muito pouco usado e, como em todo o mundo, os serviços de correios vêm perdendo cada vez mais espaço com a evolução dos meios eletrônicos de comunicação. Segundo cálculos oficiais, a ECT deixou de processar, nos últimos cinco anos, 1 bilhão de correspondências e a tendência é de que recue ainda mais nessa área. O Serviço de Encomenda Expressa (Sedex) é rápido e eficiente, mas enfrenta uma acirrada concorrência, que vai de empresas internacionais a serviços de motoboys.
Panorama: tendências para 2010
Começando o panorama das tendências para 2010, confira abaixo a opinião de Luiz Paiva, editor do blog Logisticando.
Confira em breve mais opiniões de pesquisadores e profissionais qualificados.
Tendências para a Logística em 2010
Estamos finalizando mais um ano, mas não foi um ano qualquer. Doze meses atrás, o mundo (e as cadeias de suprimento) estava encarando uma crise que prometia ter gigantescas proporções e impactos. Sim, a crise foi muito forte, e não está resolvida, mas podemos dizer com bastante segurança que as perspectivas futuras são muito mais positivas do que eram um ano atrás.
No Brasil, o impacto foi menor do que no resto do mundo. As cadeias de suprimento também sofreram menos. No entanto, estamos cada vez mais integrados com as cadeias logísticas mundiais, e o que acontece por lá também interessa por aqui. Aos poucos, vemos que as perspectivas de retomada do crescimento mundial se consolidam, mas ninguém sabe dizer quando poderemos respirar tranquilamente, e quanto durará o processo de recuperação e se não teremos outros sustos e sobressaltos no caminho.
Com este cenário de tendências positivas, mas muito cautelosas, fica o desafio para os gestores das cadeias de suprimento: se preparar para não perder as oportunidades que surgirão com a retomada do crescimento, sem perder de vista um estrito controle de custos e investimentos para que não sejam pegos de calças curtas.
Plataformas logísticas
Artigo publicado no XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), 2007, em Foz do Iguaçu, PR:
O desenvolvimento das plataformas logísticas no Brasil
Autores: Neimar Follmann e Douglas Hörner.
A concorrência mundial tem feito setores, como o têxtil, moveleiro e calçadista, por exemplo, perderem mercado para competidores, principalmente os asiáticos, capazes de oferecer melhores preços. As empresas européias, como forma de reagir a esse contexto, viram no uso de Plataformas Logísticas – PLs uma parcela da solução. Estas empresas viram que era necessário desenvolver vantagens competitivas onde o preço não fosse a principal forma de concorrer. As PLs, através do uso integrado de modais, agilidade na expedição de mercadorias, localização privilegiada, entre outros, tornaram possível a criação de valor perante o mercado. No Brasil o uso deste sistema logístico ainda não está sendo fortemente desenvolvido. Considerando-se o desenvolvimento de uma PL à partir do projeto, a Plataforma Logística Multimodal de Goiás é o único caso com possibilidade de se tornar uma realidade. O uso de PLs pode contribuir muito para as empresas brasileiras, apesar de serem necessários maiores estudos para identificação de características necessários para o uso em um país de extensões continentais.
O que fazer para ter uma cadeia de suprimentos flexível?
Matéria publicada na edição 03 de março de 2008 da Revista MundoLogística:
A flexibilidade na cadeia de suprimentos – A importância da flexbilidade e o que fazer para que ela seja um sucesso.
Autores: Leandro Callegari Coelho, Neimar Follmann, Carlos Taboada.
Como é possível tornar flexível uma cadeia de suprimentos e quais os benefícios deste fato para as empresas envolvidas? Este artigo busca responder esta pergunta, começando com uma discussão acerca de gestão da cadeia de suprimentos, da flexibilidade enquanto um objetivo de desempenho das empresas e finalmente de flexibilidade na cadeia de suprimentos. Além disso, são apresentadas algumas competências necessárias para o sucesso de uma cadeia flexível. Com isso, espera-se contribuir para o desenvolvimento de estratégias que tornem as cadeias, através de seus elos, mais sensíveis às mudanças, capazes de se adaptarem a novas exigências e necessidades.
Cadeia de suprimentos – aumentando a flexibilidade
Artigo publicado no XIV Congresso Latino-americano de Pesquisa Operacional (CLAIO), 2008, Cartagena, Colômbia
Proposta para flexibilização de cadeias de suprimentos
Autores: Leandro Callegari Coelho, Neimar Follmann, Carlos Taboada
A busca pela vantagem competitiva nas organizações tem alcançado estágios antes nunca vistos. Essa luta acirrada pelos melhores clientes, através da oferta da mais variada gama de benefícios faz com que o mercado se torne instável, fortemente inclinado às mudanças, ou seja, volátil. A volatilidade torna as empresas mais propensas ao fracasso, uma vez que se não se adaptarem de forma ágil, buscando parcerias, implantando tecnologias, demonstrando ter uma resposta rápida ao mercado, o concorrente o fará. É necessário, portanto que as organizações sejam flexíveis. Ser flexível significa, segundo Kuper (2001), ter a habilidade para responder às mudanças em
padrão de consumo, o que significa ter um diferencial competitivo. Na busca por esse diferencial competitivo, as organizações vêm encontrando diferentes soluções, dentre elas o gerenciamento da cadeia de abastecimento, ou como é conhecida internacionalmente, Supply Chain Management (SCM). Desta forma, se antes as empresas necessitavam ser flexíveis, individualmente, agora é necessário que a cadeia como um todo o seja.
Este artigo aborda o tema flexibilidade na cadeia de abastecimentos, que é um dos meios possíveis, uma parte da estratégia, para o alcance da competitividade das empresas. Buscou-se tratar o assunto de forma a responder o que é e como é possível tornar uma cadeia flexível. Com base no estudo realizado e dos conceitos utilizados, foi possível a elaboração de uma nova proposta de conceito, que melhor descreva o que é flexibilidade no contexto da cadeia de abastecimentos.
Cadeia de suprimentos – em busca de maior flexibilidade
Artigo publicado no Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2007, Resende/RJ
Flexibilidade na Cadeia de Suprimentos: Desenvolvendo Competências
Autores: Leandro Callegari Coelho, Neimar Follmann, Carlos Taboada
Este artigo aborda as cadeias de abastecimento flexíveis e a forma como podem contribuir para o alcance de competitividade das empresas. O assunto foi desenvolvido com base nos conceitos de diversos autores acerca de gestão da cadeia de abastecimentos, flexibilidade e flexibilidade na cadeia de abastecimentos. Buscou-se tratar o assunto de forma a responder o que é e como é possível tornar uma cadeia flexível. Com base no estudo realizado e dos conceitos utilizados, foi possível a elaboração de uma nova proposta de conceito, que melhor descreva o que é flexibilidade na cadeia de abastecimentos.