futuro

A empresa do futuro: gerentes

A empresa do futuro: gerentes

Banalizadas por umas e úteis ou dispensáveis por outras, as empresas vêm trazendo à discussão as funções de gerente. Enquanto umas criam gerências para a…
A história e o futuro dos transportes

A história e o futuro dos transportes

Nossa civilização atual depende dos meios de transporte cada vez mais eficientes. Vivemos em grandes cidades, e precisamos nos deslocar muitos quilômetros diariamente. Seja com…
Brasil, país do futuro?

Brasil, país do futuro?

*Por Bruno Sangali

De afirmação à dúvida. Por que o futuro do país demonstra tantas incertezas?

A década iniciou trazendo ao povo brasileiro ares de prosperidade. O país superou a crise, convive com uma economia estável. A inflação tão “temida” nos anos 90 assombrava o país com índices que passaram dos 800% em um ano! Em 2010 a média anual foi de 5,91%. Já a taxa de desemprego caiu pela metade nos últimos 9 anos onde atingimos 6,3%. O menor índice de nossa história. Enfim, tudo indica que “chegou a vez do Brasil”.

Então, quais são estas incertezas?  Como principal fator negativo, podemos destacar o atraso na infra-estrutura nacional. Não há boas perspectivas quanto a grandes investimentos nesta área para suprir a demanda pelo transporte nacional. O modal ferroviário, utilizado principalmente para o transporte de produtos pesados e de baixo valor agregado possui apenas 29.500 dos 52.000 km estabelecidos como necessários pela ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários.  Outra possibilidade seria o melhor aproveitamento do transporte por hidrovias. Como vivemos em um país onde a costa marítima é extensa, possui-se rios com grande potencial para o transporte hidroviário, por que não usar este modal? Utilizamos apenas 10.000 dos 42.000 km das hidrovias existentes no Brasil!

O que esperar de 2011

O que esperar de 2011

 

construindo o brasil do futuro - expectativas para 2011O Brasil começa a segunda década do século XXI com um desafio: não pode desperdiçar o momento histórico especial que vive e, a exemplo da China, precisa investir tudo o que puder no incremento de sua infraestrutura. Só assim poderá continuar a crescer nas próximas décadas e alcançar níveis semelhantes aos dos países desenvolvidos.

Dessa maneira, até 2022, terá de investir pelo menos R$ 2 trilhões em obras de Norte a Sul, incluindo aportes públicos e privados, o que significará aplicar 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, dobrando o volume que investe hoje. É o que mostra estudo preparado pela consultoria LCA, a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com o objetivo de mapear oportunidades e gargalos em todas as áreas da infraestrutura.

Em outras palavras: o Brasil de 2020 e 2030 vai depender muito das escolhas que serão feitas pelo novo governo nestes próximos quatro anos.

Visões para o Comércio Exterior em 2011

Visões para o Comércio Exterior em 2011


Previsoes para o comex em 2011Como último post do ano, escreverei sobre as minhas expectativas e visões para o comércio exterior em 2011. E tentar fazer previsões em economia é algo tão complicado quanto acertar os números da mega-sena da virada. Mas deixarei aqui o que penso para o próximo ano, já que muita coisa foi prometida pelo Governo Federal e quase nada foi cumprido.

A palavra chave da atualidade econômica é a competitividade (ou a falta dela) da indústria brasileira. E três pontos, que considero relevantes, precisarão ser o centro dos debates no próximo ano: A melhoria em infraestrutura portuária, a redução da burocracia estatal no dia-a-dia do comércio exterior, e a efetiva desoneração da produção, que somados criarão um verdadeiro ambiente produtivo de negócios, sinérgico, visando o incremento das vendas externas.

O Brasil vive um momento muito especial, com crescimento duradouro, e o ajuste e dever de casa, que começou no meio dos anos 90, começou a surtir efeito nos últimos 10 anos.

Mas apesar dos ótimos números, a classe empresarial brasileira ainda sofre dos mesmos problemas de duas décadas atrás.

Visões para a logística brasileira para 2011

futuro da logística para 2011Neste mesmo período em 2009, escrevi sobre o que esperava para a logística em 2010. Naquele texto foquei minhas perspectivas para o médio prazo, em questões que insisto que ainda são tendências e/ou já são parte da nossa realidade: a primeira era sobre consciência ecológica e ambiental; a segunda sobre a maior atenção à logística urbana, no desafio de se viver nas grandes cidades;  e finalmente a terceira abordava os resultados dos investimentos recentes. Se você não leu, veja: Tendências da Logística e Supply Chain para 2010.

O primeiro ponto, a consciência, aborda o respeito ao meio ambiente e principalmente à logística reversa; o segundo, a logística urbana, refere-se a todo tipo de solução encontrada para diminuir trânsito, facilitar transportes públicos e regular o fluxo de produtos/mercadorias para dentro de conglomerados urbanos.

É o terceiro ponto que precisa de mais atenção. Apesar de os investimentos estarem sendo feitos (talvez nem tanto quanto gostaríamos), eles existem. A minha visão de logística para 2011 não é uma perspectiva diferente ou uma nova tendência, mas uma necessidade: melhorar a eficiência e a produtividade de nossos sistemas.

O que falta para o real desenvolvimento do Brasil

o que falta para o desenvolvimento do BrasilJá discutimos como a qualificação profissional é importante para o sucesso na carreira; já abordamos também que questões estruturais precisam ser resolvidas se quisermos manter um crescimento sustentável de nossa economia e indústria. Mas o Brasil sofre com um problema ainda maior: o analfabetismo funcional.

Pelo menos 75% dos brasileiros não dominam a leitura, a escrita e a matemática. Isso se reflete não só no mercado de trabalho, mas na sociedade de maneira geral. Um candidato a Deputado Federal é alvo de investigações por suspeita de ser analfabeto (analfabetos não podem se candidatar), e ainda assim é o mais votado do Brasil. Isso mostra que o baixíssimo nível de escolaridade se reflete em outros analfabetismos, como o analfabetismo político. O palhaço Tiririca fez uma campanha baseada na piada, zoando o processo eleitoral e ainda consegue mais de 1,3 milhões de votos. Não é surpresa que partes do governo funcionem mal.

Para pôr o Brasil num novo patamar de desenvolvimento econômico e social, o presidente eleito terá que desatar os nós que ainda emperram o crescimento sustentado do país. Investir fortemente em educação, saúde e segurança, aprovar reformas essenciais no Congresso e resolver os gargalos na infraestrutura. Os problemas na área social, na economia e na política aparecem em estatísticas e análises de especialistas.

Tendências em Gestão de Cadeia de Suprimentos

Há pouco tempo vimos um panorama de tendências da logística para 2010, que você pode conferir novamente lendo as opiniões de diferentes profissionais e pesquisadores: a minha, a do colaborador Neimar Follmann, a do Luiz Paiva, e a do Rogério Barrionuevo.

Vimos também duas excelentes matérias de conceitução de logística e de supply chain management além do Glossário Descomplicado.

Agora chegou a hora de vermos um pouco sobre as tendências da gestão de cadeias de suprimentos.

Por Aline Regina Santos e João Eugênio Cavallazzi

A implementação do conceito de SCM é bastante complexa e demorada, e jamais seria exequível sem o apoio das TI. O SCM pode ser implementado utilizando um pacote genérico de ERP, integrando os vários processos e atividades internas e externas à empresa, contudo o planejamento e otimização da cadeia, no ERP fica muito aquém das expectativas. Para diminuir  esta deficiência existente nos sistemas ERP, surgiram então as aplicações APS ouAdvanced Planning & Schedulling System, a denominação genérica para uma geração de softwares de otimização de toda a cadeia de fornecimento, que envolve desde o planejamento da procura, produção e distribuição, possibilitando conectar as decisões logísticas e geri-las de maneira integrada.

Cresce nas empresas a percepção de que os desafios futuros da SCM estarão relacionados às pressões crescentes para entregar melhores produtos a custos mais baixos, com maior velocidade e em mercados customizados. As principais características de mercado que as empresas estão enfrentando no novo ambiente globalizado são: