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Carreira Gestão

Empreendedorismo e inovação

A inovação é sem sombra de dúvidas o maior motor do empreendedorismo. Quem empreende, na grande maioria das vezes, busca fazer algo novo, inovador, diferente do que já se tem no mercado. Por isso que para a sociedade, o empreendedorismo é tão importante, pois é ele que faz as coisas melhorarem e se tornarem cada vez mais eficientes e práticas. Por isso, caso você seja um empreendedor ou esteja querendo empreender, é de vital importância que você tenha em mente o quanto de inovador seu negócio tem.

empreendedorismo inovacaoQuando se fala em inovação, estamos falando em algo muito amplo. Imagine por exemplo, inovar em uma loja de calçados. Você terá a disponibilidade de praticamente as mesmas marcas do que a concorrência, oferecerá um espaço parecido com preços bastante similares certo? Até pode ser, mas a inovação é muito ampla e você pode inovar mesmo nestas condições. Para isso, você pode ter um atendimento de alta qualidade, ter um ambiente diferente, de acordo com seu publico alvo. Por exemplo, se você tem uma loja de calçados femininos, pode ter um cantinho para os maridos e filhos, que na maioria das vezes ficam entediados neste tipo de lugar. Lá pode disponibilizar uma TV, revistas e jornais. Garanto que com esta pequena mudança, você estará inovando e dando mais satisfação aos seus clientes.

A inovação no empreendedorismo esta altamente atrelada ao conceito de diferencial. Afinal quem inova esta trazendo algo novo, diferente. Mas esta inovação pode ser algo simples, mas que faça com que os clientes tenham seus problemas solucionados e que sua empresa agregue valor a estas pessoas.

Pare para pensar em tudo o que temos, desde tecnologia até as coisas mais simples. Todas elas não surgiram com o intuito de melhorar a vida das pessoas e solucionar os seus problemas? De uma forma ou de outra, com toda a certeza. Por isso, este é um ponto crucial para a inovação no empreendedorismo. Ao olhar seu cliente de perto, e ver o que de fato pode ajudar a resolver os seus problemas dentro de seu campo de atuação, você terá chances imensas de sucesso, fazendo com que sua empresa tenha muito mais valor agregado.

A inovação precisa ser constante, para qualquer empreendedor, caso contrário ela se torna obsoleta em pouco tempo e a concorrência acaba se tornando muito melhor. Por isso, esteja sempre atento ao seu cliente, para conseguir resolver os problemas dele.

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Desempenho Gestão Logística

Inovação é a arma para a guerra da competitividade

O mercado automobilístico brasileiro é bastante dinâmico e o País ocupa hoje a quarta posição de maior mercado mundial do setor. Não é à toa. Ainda em 2014, devemos chegar a 4 milhões de veículos produzidos, e para os próximos anos, a previsão é que o Brasil continue a apresentar crescimento interno atrativo não só para as indústrias instaladas aqui, mas também para outros players. No entanto, para a indústria nacional não perder competitividade em médio prazo, é preciso avançar rápido no quesito inovação.

inovação competitividadeAs oportunidades se apresentam, não só no mercado interno, mas no desenvolvimento de soluções que possam atender as necessidades de outros países. Isso porque, apesar de cada mercado ter suas próprias características, os limites entre eles ficam cada vez mais tênues, e o gosto do consumidor se aproxima em função da globalização.

Neste sentido, as necessidades mundiais se traduzem em carros mais confortáveis, leves e menores, e com grande performance, características estas que atendem à questão da melhor mobilidade urbana. Isso sem falar que a indústria, diante de uma exigência do mercado, busca respostas para aumentar a eficiência do veículo, reduzir o consumo e oferecer soluções mais amigáveis do ponto de vista energético e ecológico.

Então, a engenharia brasileira tem um campo fértil pela frente para desenvolvimento de soluções inovadoras. Na motorização, por exemplo, há uma forte tendência para a eletrificação do powertrain, visto hoje como uma das soluções neste sentido. No entanto, pelo menos aqui no Brasil, os veículos elétricos ainda atenderão apenas um nicho específico de mercado no médio prazo e a maior parte da frota de automóveis continuará a ser produzida com os motores a combustão.

Nesse segmento, o Brasil possui excelente tecnologia com a utilização do etanol e dos motores flex, que minimiza a dependência do petróleo – uma inovação da nossa engenharia e uma vantagem que o País deve aproveitar e investir ainda mais. Por isso mesmo, há ainda imensas oportunidades de se reduzir o consumo de petróleo apenas otimizando as plataformas atuais, pela redução da massa veicular e aumento da eficiência energética. Veja que campo interessante para se investir em inovação.

Economizar combustível e reduzir emissões vai além da questão da motorização e pode ser alcançado também com o desenvolvimento de tecnologias aplicadas a outros sistemas e componentes, além do desenvolvimento de materiais, como plástico, para reduzir a massa do veículo.

O cenário é propício. Apesar disso, uma pesquisa apresentada recentemente num simpósio da SAE BRASIL 2010 mostrou que o nível de investimentos em pesquisa e desenvolvimento pela indústria no Brasil está aquém do global. Nos fornecedores, por exemplo, é de 0,5% contra 3,1% globais, o que resulta em indisponibilidade de engenheiros, falta de tecnologia e poucas patentes.

A questão da mão de obra também é crucial, já que a qualificação é a chave para um futuro de sucesso. A formação profissional dos engenheiros deverá ser impulsionada e ser cada vez mais orientada à prática. Além disso, também é necessária maior internacionalização do engenheiro brasileiro, incentivo à troca de experiências, preparando-o ainda mais para inovar e enfrentar a concorrência que, futuramente, será mais acirrada.

Por outro lado, na guerra da competitividade, o Brasil tem demonstrado competência em outras questões. Além da tecnologia flex, reconhecida mundialmente, a indústria automobilística brasileira tem realizado inovações em curto prazo na questão das plataformas globais, com benefícios para os usuários de veículos. Trabalhar com plataformas deste tipo exige, naturalmente, intercâmbio intenso entre engenheiros brasileiros e colegas do exterior.

É fato que a concorrência acirrada estimula a demanda de projetos de produtos, mas para galgar ainda mais espaço no cenário mundial, e também no mercado interno, precisamos suprir algumas deficiências, como a questão da qualificação, custos elevados, problemas de logística, enfim, precisamos nos fortalecer e investir em pesquisa e desenvolvimento. Só assim daremos um grande salto em inovação e competitividade.

Por Egon Feichter – Presidente do Congresso SAE BRASIL 2010

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Carreira Desempenho Logística

Mundo corporativo: inovação versus competitividade

A busca por novidades é condição ideal para a sobrevivência de uma empresa ou mesmo de um profissional

O termo inovação é um derivado do latim innovatio, que traduz a ideia de algo com padrões diferentes dos anteriores. E é assim que devemos encarar a inovação empresarial: uma novidade que revolucione, de certo modo, o mercado. “No mundo empresarial, a ideia de inovação está associada ao conceito de competitividade: a empresa só inova quando se torna mais competitiva, ou seja, quando encontra um novo nicho de mercado”, explica Alain Fares, diretor executivo do Centro para Inovação e Competitividade (CIC), no Rio de Janeiro (RJ).

inovação e competitividadePara Carla Virmond Mello, especialista em carreira e diretora das consultorias Acta e DBM do Brasil, o profissional também possui um papel fundamental no momento das inovações. “Inovar significa pensar sempre o que pode ser melhorado, facilitado e economizado”, comenta. “Cabe a cada um refletir e questionar como fazer mais em menos tempo e com menos recursos”, explica.

Como se diferenciar

A ideia de inovação deve fazer parte da estratégia de uma empresa. “Algumas instituições compreendem que seu caminho para o sucesso já está traçado e não há nada para ser modificado”, conta Fares. “Porém é a inovação que trará o diferencial competitivo para a empresa e também abrirá a possibilidade de atingir nichos de mercado que não estavam previstos anteriormente”, argumenta.

Para Carla, os inovadores saem na frente durante esse processo. “Um profissional inovador é aquele que sabe explorar habilidades como investigação, pensar fora da caixa, reflexão, curiosidade, o não comodismo e uma visão sistêmica, além da antecipação de tendências e da percepção de novos hábitos de vida e consumo”, explica. Ela também ressalta que a inovação pode ser feita a partir de pequenos atos. “Nem sempre são grandes invenções, que necessitam de grandes investimentos. Uma inovação pode ser uma reflexão, uma forma de agir diferente, sem medo e sem censura”, afirma.

Para Fares, a inovação também pode ser vista sob óticas diferentes. “Ela não passa, necessariamente, pela criação de um produto ou serviço totalmente novo. Muitas vezes é algo adaptado,  criando uma nova oferta para um público diferente”, comenta. Uma inovação simples foi o surgimento do Post-it, que uniu um adesivo de fácil remoção a um bloco de notas. Criou-se uma nova necessidade, e os Post-its são utilizados no mundo inteiro até hoje.

Responsabilidade de quem?

Carla Mello acredita que a inovação é papel de cada um – seja empresa ou colaborador. “Os profissionais mais comprometidos fazem isso naturalmente, até mesmo por uma questão de consciência empreendedora”, afirma a especialista. E as empresas devem ir atrás de profissionais que busquem inovar. “Esse, sem dúvida, é um profissional preocupado e engajado não apenas com a sua empresa, mas com as suas atividades e a sustentação do negócio”, destaca.

Para ela, quanto mais inovador é o profissional, também é mais comprometido – e a questão da competitividade vem como consequência. “Um profissional comprometido verá com facilidade novas formas de desenvolver seu trabalho e naturalmente estará mais preparado diante dos demais”, explica.

Sob o ponto de vista empresarial, Fares acredita que a empresa deve incentivar e promover as inovações. “Escutar as ideias dos colaboradores é importante, porém não é isso que fará a organização ser inovadora”, comenta. “É necessário investir no treinamento e na capacitação dos funcionários, para que todos entendam o que é inovação e saibam colocar os processos em prática”, completa.

Para ele, o movimento pela inovação é semelhante ao movimento de busca pela qualidade nos processos e atividades de uma empresa, que aconteceu entre os anos 80 e 90. “Naquela época, as empresas só tiveram sucesso quando compreenderam a qualidade almejada e executaram os processos aprendidos, tudo através de investimentos e capacitações”, explica Fares. “Atualmente uma empresa que não investe em qualidade não irá sobreviver no mercado”, finaliza.

Fonte: Previ

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Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

Gestão de operações: o segredo da Apple

Li um artigo na última edição da Businessweek que fui obrigado a adorar. Ele começa destacando como a Apple investiu pesado num tipo especial de raio laser para criar um design diferenciado (uma luzinha verde nos laptops, para que os usuários saibam que a câmera está ligada), e continua assim:

gestão de operações na AppleA maioria dos usuários de computadores Apple nunca deram atenção pra essa pequena luz verde, mas a sua criação trás à tona uma vantagem competitiva enorme na Apple: operações. Este é o mundo da fabricação, fornecimento e logística em que o novo diretor Tim Cook ganhou a confiança de Steve Jobs. De acordo com mais de uma dúzia de entrevistas com ex-funcionários, executivos dos fornecedores e experts em gestão de operações, a Apple criou um sistema fechado onde ela controla todas as etapas da supply chain, desde o design até as vendas no varejo. Por causa do grande volume – e até um pouco de crueldade – a Apple consegue descontos enormes em peças, capacidade de produção, e transporte aéreo. “Eles levaram o sucesso operacional para um nível nunca antes visto. Sua experiência em operações é tão importante quanto sua inovação ou marketing”, diz Mike Fawkes, ex-chefe de supply chain na HP.

Então a gestão de operações é um processo-chave na Apple! Dá de ficar ainda melhor? O artigo continua com uma série de exemplos:

A Apple começou a inovar nos menores detalhes do fornecimento logo após o retorno de Steve Jobs em 1997. Na época, a maioria dos fabricantes de computadores transportavam seus produtos por via marítima, uma opção muito mais barata que o transporte aéreo. Para garantir que os novos iMacs azuis estivessem disponíveis no Natal do ano seguinte, Jobs pagou US$ 50 milhões para reservar todo o espaço disponível no frete aéreo, diz John Martin, um executivo de logística, que trabalhou com Jobs para organizar os vôos. Os rivais tiveram problemas quando quiseram reservar transporte aéreo, como foi o caso da Compaq. Da mesma forma, quando as vendas do iPod decolaram em 2001, a Apple percebeu que poderia colocar tantos aparelhos nos aviões que ficou barato transportá-los diretamente das fábricas chinesas para a casa dos consumidores! Quando um funcionário HP comprou um iPod e o recebeu alguns dias depois, acompanhando todo o processo online no site da Apple, notou que estava diante de algo extraordinário.

Pensando nas operações da Apple, fica claro que ela é muito parecida com outras grandes experts na excelência operacional, como o Wal-Mart e a Toyota. Não é que as habilidades operacionais da Apple são as melhores do mundo. Pelo contrário, é que suas operações são tão entrelaçada com tudo o que fazem, que elas são essenciais para a realização de sua estratégia no mercado.

Por exemplo, a Apple tem uma linha de produtos bem limitada. Eles não se contentam em produzir alguns produtos que atraiam a atenção mas que nunca seriam líderes de vendas. Praticamente tudo o que a Apple faz pretende ser ao mesmo tempo moderno e de grande volume. Isso significa que quando trabalham com fornecedores, estão em posição de exigir que as coisas sejam do seu jeito.

Além disso, eles pretendem dar ao cliente as coisas que eles ainda não sabem que precisam. Isso significa que eles fazem grandes apostas em novas tecnologias de produção ou componentes antes que os concorrentes saibam que precisam desta habilidade, conhecimento ou aquela peça. Tudo isso seria incrivelmente arriscado se eles não fossem tão bons em antecipar soluções que os clientes necessitam.

Baseado no texto “Operations: Apple’s secret sauce?” de Martin A. Lariviere, publicado no blog The Operations Room. Tradução e adaptação feitas por Leandro Callegari Coelho e autorizadas pelos autores exclusivamente para o Logística Descomplicada.

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Vídeos

Estacionamentos modernos

Estes dois vídeos abaixo mostram como é possível modernizar o negócio de estacionamentos, mesmo quando há pouco espaço disponível. Evita-se prejuízos com arranhões e pequenas batidas, diminui-se o tempo para manobras, além de impressionar o cliente com tecnologia!

Trata-se de mais tentativas para guardar mais carros em espaços pequenos, útil para os centros urbanos congestionados e sem espaços suficientes para estacionamentos. Para aqueles que preferem usar suas bicicletas (ou alugar uma bicicleta pública), veja a matéria sobre as bicicletas como meio de transporte urbano.

Alguém conhece alguma coisa assim? Indique nos comentários qual a sua experiência e onde pode-se encontrar coisas deste tipo.

Veja este outro, ainda mais impressionante:

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Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

7 ideias para gerar valor na sua empresa

inovação idéias top 7 As empresas são movidas por inovação. Quem não inova está fadado ao fracasso, pois os consumidores não querem sempre o mesmo produto, no mesmo prazo, com o mesmo serviço. Os clientes querem sempre mais e melhor. Expandindo a ideia para cadeias de suprimentos, são raras aquelas que pesquisam e investem na inovação, mas muitas empresas investem milhões em produtos inovadores – algumas inclusive vivem disso.

Releia o artigo Os 10 principais erros das cadeias de suprimentos e veja que eles se aplicam a muitas empresas. Elas falham com sua lentidão em adotar as melhores práticas do mercado e por isso não é surpresa perceber que não investem o necessário (tempo, esforço, dinheiro) em inovação.

Assim, estas companhias perdem uma ótima oportunidade de agregar mais valor aos negócios. Este artigo vai indicar 7 ideias inovadoras capazes de gerar mais valor, e elas podem trazer resultados financeiros tangíveis. Em tempos controversos e de crise como atualmente, um esforço neste sentido pode colocar sua empresa em posição privilegiada num futuro próximo.

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Geral Gestão

Difusão da inovação

inovaçãoArtigo publicado no XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), no Rio de Janeiro, outubro de 2008:

Difusão da inovação em uma micro-empresa de confecções desportivas

Autores: Leonardo Wolff, Édio Polacinski, Fernando José Avancini Schenatto, Alice França de Abreu.

Este trabalho tem como objetivo analisar o caso de inovação de camisetas de futebol em uma micro empresa do estado do Rio Grande do Sul. Onde, por meio de uma pesquisa de natureza qualitativa, classificada também como exploratória e descrittiva, e que utilizou para o desenvolvimento de seu processo a técnica de estudo de caso, foram coletada as informações necessárias na organização. Através do estudo, procurou-se analisar e descrever a trajetória de desenvolvimento de um produto inovador, seguindo as etapas do processo de difusão da inovação formulado por Rogers (1995). Os resultados obtidos demonstraram que a referida organização desenvolveu seus produtos sob a ótica da inovação incremental, obtendo uma boa aceitação no mercado local. Acrescente-se, que através da presente pesquisa foi possível analisar os fatores que propiciaram, bem como aqueles que prejudicaram o processo de difusão da inovação desenvolvido pela empresa.