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Liderança empreendedora

É inegável a influência dos líderes na transformação da sociedade, mas poucos indivíduos colocados na posição de coordenadores de grupos estão motivados e preparados para desempenhar uma liderança empreendedora e transformadora, capaz de mobilizar os liderados para as mudanças necessárias na empresa ou na comunidade, com foco em resultados.

lideranca empreendedorismoMotivação x Preparação

Entende-se por motivação o impulso à ação originado no interior do indivíduo que o leva a buscar no meio ambiente a satisfação de suas necessidades. Já o preparo é entendido como a formação adequada para exercer uma função com eficiência e eficácia.

O que é ser um líder empreendedor?

O líder empreendedor é focado em resultados. Atua como um agente de mudanças, levando os seus liderados à ação, esforçando-se por converter os seguidores em líderes de seus processos, em um ciclo contínuo e evolutivo. Para isso, utiliza intensamente e com diligência as ferramentas de comunicação e de feedback.

O que é comunicação?

Comunicação é um processo dinâmico e contínuo de transmitir e receber mensagens com o objetivo de afetar, alterar ou modificar o comportamento dos outros.

É a transmissão de ideias, sob as mais diversas formas, visando integrar uma equipe na compreensão e execução de atividades, a fim de atingir os objetivos propostos.

O que é feedback?

Feedback é um processo de ajuda mútua para mudanças de comportamento, por meio da comunicação verbalizada ou não entre duas pessoas ou entre pessoa e grupo, no sentido de passar informações, sem julgamento de valor, referentes a como sua atuação afeta ou é percebida pelo outro e vice-versa.

O exercício da liderança é revestido de certa complexidade para a maioria das pessoas. Não nascemos sabendo e as escolas regulares pouco ou nada ensinam sobre a arte da liderança. Aí reside a importância do diagnóstico e da criação de uma matriz de treinamento focado nas necessidades específicas de cada colaborador colocado na posição de liderança, aliado à visão do planejamento estratégico da organização. Também pode-se obter retorno mais rápido lançando mão da ajuda de um coaching executivo para acelerar a formação das chefias e os resultados proporcionados por tal processo.

Para contar com uma liderança empreendedora e transformadora, como os tempos atuais exigem, o caminho é proporcionar-lhes uma formação extraordinária.

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Seja o líder que toda equipe gostaria de ter

Promover um indivíduo a uma posição de comando e esperar retorno de curto prazo faz parte de uma mentalidade mais extrativista do que cultivadora. Se as empresas compreendessem a importância dos líderes na formação de equipes e para o alcance dos objetivos organizacionais, investiriam muito mais no recrutamento, seleção, integração, formação e motivação deles. Não é de se admirar que temos tantos chefes voltados para a manutenção dos seus empregos e tão poucos líderes voltados para resultados.

liderancaA sociedade evoluiu e está mais escolada e democratizada. O capataz de ontem, que comandava a “peonada”, não serve mais. A posição de comando está mais complexa e sofisticada. Requer muito mais do que uma motivação acima da média. Exige uma visão sistêmica orientada para resultados.

Para compreendermos a evolução do papel do líder na sociedade atual, vejamos algumas das suas características comportamentais e técnicas de ontem e de hoje.

O líder de ontem era aquele que:

– Exercia poder sobre os subordinados;

– Impunha a sua vontade;

– Procurava manter os subordinados sob dependência constante;

– Colocava a empresa à frente do bem-estar dos seus membros, pois ele se interessava apenas pelos resultados;

– Quando era necessário pressionar, dizia que a decisão fora tomada pelos níveis superiores da organização e que outras opções não eram possíveis;

– Era omisso no desenvolvimento das tarefas;

– Desconhecia a importância de dar feedback;

– Não fornecia os recursos necessários e fazia raros comentários sobre as atividades dos membros do grupo, à medida em que era interrogado.

O líder contemporâneo, antes de tudo, tem a habilidade para influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Ele exerce a sua função com criatividade, objetividade e assertividade.

O líder de hoje é aquele que:

– Tem paixão pelo que faz;

– É focado nas pessoas;

– É efetivo na sua comunicação com o grupo;

– É movido a desafios;

– É visionário. Sabe aonde quer chegar;

– Investe no desenvolvimento dos futuros líderes;

– Gerencia com paixão, sentimento e entusiasmo;

– Sabe conquistar a confiança dos liderados;

– Recicla-se constantemente para obter novos conhecimentos e habilidades de liderança;

– Delega responsabilidades de acordo com a competência de seus liderados;

– Tem controle sobre suas atitudes diante de problemas inesperados;

– Mostra com segurança o caminho que sua equipe precisa seguir;

– Cria uma atmosfera de criatividade e produtividade;

– Busca sempre novas ferramentas para que o trabalho de sua equipe possa ser mais produtivo.

As características comportamentais para a liderança de grupos são habilidades que precisam ser aprendidas e praticadas para tornar-se o líder que toda empresa e equipe gostariam de ter.

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Pessoas felizes são mais produtivas

Na essência, os seres humanos são muito parecidos e na sua interioridade todos são maravilhosos. Não importa a cor, a cultura, a idade, o sexo ou a renda, todos fazem o seu melhor para serem felizes e bem-sucedidos. A diferença é que também temos diferenças de conhecimentos, percepções, expectativas, ciclo de vida e experiências, e por estas e outras razões, a felicidade e o sucesso significam diferentes coisas para diferentes pessoas.

Na ânsia por atingir nossos objetivos, com frequência complicamos por demais a existência, vivendo muitas vezes em gaiolas mentais, presos ao passado ou ao futuro. Poucos vivem o aqui e o agora! Especialistas ousam afirmar que 75% das pessoas são propensas à depressão e potenciais clientes do prozac (antidepressivo), por viverem grande parte de seu tempo presas aos acontecimentos passados. Já 20% das pessoas tendem a ser ansiosas, por serem reféns do futuro que ainda não chegou. Somente 5% das pessoas vivem um minuto de cada vez e o presente é o único momento que é possível viver. Não há como fazer o passado retornar, ele valeu pela experiência que nos deixou e o futuro é probabilístico, só Deus sabe.

Nesta viagem, chamada vida, em muitos momentos chegamos às raias do ridículo. Corremos numa roda parada feito hamsters, fazendo um esforço descomunal, sem contudo sair do lugar.

A felicidade nos alcança mais facilmente quando paramos de correr atrás dela. Por gerações fomos educados ou melhor, deseducados, com conceitos anti-vida, por exemplo: “é preciso fazer a guerra para alcançar a paz”. A mídia martelou o tempo todo nas nossas cabeças, que para ser, precisamos ter. Pela repetição a que fomos expostos, nós acreditamos. Por isso, mais e mais nos encontramos correndo em busca de uma felicidade condicional, que depende de coisas. Quanto mais buscamos a felicidade, mais distante dela nos encontramos.

A sociedade clama por líderes. Por toda parte vemos a falta de liderança e não é de se admirar esta carência. A alma humana está doente. Estamos rodeados de pessoas descentradas e desfocadas, e neste contexto é quase impossível exercer influência positiva sobre elas, motivá-las e formar equipes.

Mais do que conhecimentos e recursos financeiros, as empresas precisam de pessoas competitivas para alcançar os seus objetivos. Pessoas competitivas são pessoas felizes, que sabem fazer e dão o seu melhor. Grande parte das encrencas no mundo deve-se à inversão de valores. Principalmente as gerações nascidas após 1990 foram induzidas a conjugar os verbos da alta performance na ordem inversa – ter, ser e, de preferência, não precisar fazer. Seguir atalhos na vida é muito perigoso. O caminho da sabedoria é ser, para depois fazer e como resultado ter.

Com frequência, somos nós que criamos nossos problemas. Se você quer viver uma vida abundante, primeiro mude e amplie sua visão. Decida agora desfrutar mais da vida. Não espere para ser feliz. A vida é para ser vivida e não para ser pensada. É tão simples assim, nós é que complicamos as coisas. Você é tão feliz quanto acredita ser.

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Liderança: a arte de se relacionar

Nossa sociedade é infestada de gerentes, chefes, encarregados, supervisores, capatazes e até feitores. Milhares sonham em ser líderes, mas poucos alcançam este objetivo. Isto porque não nascemos líderes, precisamos nos tornar. No universo em movimento em que vivemos, o que
não cresce atrofia. Ficar limitado apenas ao sonho ou desejo não leva ninguém a lugar algum – é preciso ação. A vida é bela, mas é breve e quem não sabe onde está e nem para onde vai, consequentemente passa a existência perdido. O ser humano nasce com um potencial fantástico,
porém o que uma pessoa pode ser ela precisa se tornar. Antes de sermos líderes de outros, temos de ser de nós mesmos, para assim desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para exercer com maestria o papel de liderança.

É muito diferente a conduta de um chefe e de um líder:

– O líder aconselha, o chefe determina

– O líder inspira entusiasmo, o chefe impõe pelo medo

– O líder diz “nós”, o chefe diz “eu”

– O líder foca nas pessoas, o chefe nas tarefas

– O líder contempla o futuro, o chefe o passado

– O líder eleva cada colaborador a líder no que faz, o chefe centraliza as decisões

– O líder se preocupa com a missão, valores e pessoas; o chefe com resultados imediatos e aparentes.

Ser líder requer conhecimento de si mesmo, da equipe e do negócio. O primeiro check-up e adequação a ser feita é com relação à pessoa do líder. Isto envolve a imagem, postura, aparência, crenças, hábitos e energia; e também aprimoramento, conhecimento, entender de gente e de
relacionamento.

O segundo ckeck-up diz respeito à equipe: sua imagem, postura, aparência, crenças, hábitos, perfis, gostos, preferências e interesses. O terceiro é relacionado ao negócio e envolve os níveis de paixão, afinidade, conhecimento, crenças, envolvimento, história, cultura, filosofia, regras do jogo, benefícios e processos da instituição.

Para ser líder, além da competência técnica é preciso entender de gente. James Hunter, autor do famoso best-seller “O Monge e o Executivo”, define liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados
como sendo para o bem comum”. Atingir estes objetivos requer uma boa capacidade de relacionamento e de comunicação.

Relacionamento implica em entender de pessoas e saber se comunicar. Especialistas afirmam, a partir de pesquisas, que 86% das demissões de gestores têm como causa a falta de competência pessoal e não de competências técnicas. Já a comunicação é a capacidade de se fazer
entender. Para isso é fundamental falar na linguagem dos ouvintes, pois a responsabilidade de se fazer entender é de quem comunica. Comunicação não é o que se diz, é o que a outra parte entende. Quem pensa que precisa ler o dicionário para ser um bom comunicador está redondamente enganado, pois comunicação é 7% palavras, 38% tom de voz e 55% fisiologia (linguagem corporal).

Liderar envolve mudança. O papel do líder numa instituição é levar a empresa, departamento ou setor, de um ponto “A” para um ponto “B”. Isto é, partir de um estado atual e chegar a um estado desejado. Para isto, muito contribui o desenvolvimento das capacidades de organização e
planejamento. Fatores como objetivos, metas, mudanças, recursos, ferramentas e processos fazem parte da rotina de um bom gerente.

Só é líder eficaz quem atinge os resultados desejados. Uma empresa somente consegue pagar as suas contas e investir se obtém resultados, e não com as boas intenções ou justificativas esfarrapadas dos que têm a responsabilidade de comandar.

Líder que é líder de verdade, quando atinge os objetivos divide os méritos com a equipe, e quando fracassa assume inteira responsabilidade.

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Como liderar uma reunião produtiva

Esteja preparado e trace objetivos

Seja para a realização de um trabalho acadêmico ou para decisão de problemas da empresa, às vezes nos vemos obrigados a liderar uma reunião. As reuniões podem ser seu calcanhar de Aquiles, ou elas podem tornar-se um fórum onde decisões produtivas são tomadas e os projetos seguem em frente. Para garantir que suas reuniões sejam um sucesso e ocorram sem problemas, existem alguns passos simples que você pode seguir e o ajudarão em sua atividade de liderança.

Passo 1: Preparação

Este é um passo crucial para manter sua reunião na linha. Para cada hora planejada de reunião, prepare-se por uma hora. Além disso, não deixe a preparação para a véspera da reunião porque você estará com pressa e provavelmente esquecerá de pontos importantes.

Você deve ter bem claro qual o objetivo da reunião ao entrar em contato com aqueles que participarão do encontro. Veja 4 diferentes tipos de reuniões, cada uma com seu objetivo específico:

1. Informativa: Você repassa informações e atualizações, você responde perguntas do público presente.

2. Exploratória: Você coleta ideias diferentes.

3. Tomadora de decisão: Você selecionará uma ideia ou alternativa dentre várias disponíveis.

4. Relatório de progresso: Você discute sobre o andamento de tarefas ou prioridades específicas dentro da sua alçada (departamento, assunto do trabalho, etc).

O último passo na preparação para uma reunião é entrar em contato com cada um dos participantes que apresentará algo na reunião, para dar-lhes alguma informação prévia e instruções. Você precisa garantir que os envolvidos compreendam o objetivo para que a conversa seja produtiva.

Passo 2: Crie regras e objetivos

Uma habilidade importante que as pessoas precisam aprender é como criar regras básicas logo no início da reunião. Basicamente, você precisa criar expectativa e previsibilidade: o que os participantes poderão esperar dessa e das próximas reuniões com você. Essas regras incluem a participação e presença nas reuniões, uso de celulares e/ou computadores, respeito mútuo, como as discussões serão mediadas e como as decisões serão tomadas. Como você tem feito isso?

Também é importante que todos saibam o objetivo da reunião, que neste ponto você já sabe pois fez bem o seu trabalho no Passo 1. Mas muitos líderes se esquecem de compartilhar essa informação com o grupo. O que se espera conseguir ao final dessa reunião? O que teremos feito ou decidido ao final desta reunião?

Muitas pessoas adoram debater e conversar e discutir, e isso pode levar o encontro para um objetivo diferente do que foi traçado. Usando verbos diferentes como “discutir”, “finalizar” ou “decidir”, você pode guiar os próximos passos com mais clareza. Isso ajuda a limitar a conversa. Veja um exemplo de convite para uma reunião mal feito: “Escutar recomendações do comitê de seleção sobre quem entrevistar”. O objetivo é vago e abre espaço para muitas interpretações, que podem tirar sua reunião dos trilhos. Leia agora esse convite: “Finalizar a lista de candidatos a entrevistar”. Seus colegas saberão imediatamente o que será discutido e decidido.

Passo 3: Como lidar com personalidades fortes?

Às vezes algum participante tentará “roubar” sua reunião, levantando seus próprios tópicos, que divergem dos objetivos e assuntos que você já traçou e estabeleceu. Algumas pessoas tomam a palavra e não dão oportunidades aos outros participantes de se expressarem. Alguns simplesmente não aceitam opiniões diferentes. Veja como reagir se você está liderando uma reunião assim (e tenha certeza de não ser esta pessoa quando você participa de reuniões):

1. Durante a reunião, repita o que a pessoa falou, usando um tom de voz calmo e neutro, e peça aos outros participantes sobre seus pontos de vista. Isso mostra que você escutou o que ele disse, e ao mesmo tempo dá oportunidade aos demais participantes.

2. Converse com a pessoa em particular e dê um feedback, informando que todos devem expressar e respeitar as opiniões durante as suas reuniões.

Passo 4: Envolva o seu público!

Nem toda a responsabilidade sobre o sucesso da reunião deve ficar nos ombros do líder! Todos temos que fazer um esforço consciente para nos engajarmos nas discussões. O principal objetivo de qualquer reunião é que as pessoas saiam dela com a sensação de que fizeram algo, que uma decisão foi tomada e que agora alguma ação será posta em prática. Isto só ocorre depois de uma reunião bem estruturada.

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Leitura Recomendada

Como ser um líder ?

livro como ser um liderO mundo corporativo exige líderes com visão e dedicação para dirigir organizações e pessoas na realização de objetivos. A liderança é uma responsabilidade multifacetada que exige foco tanto nas pessoas como nos procedimentos para cumprir esses objetivos. A liderança é uma habilidade desenvolvida e refinada – que pode ser aprendida por qualquer um que tenha o objetivo de desenvolver seu conhecimento e especialização.

Por isto, no livro Como Ser Um Líder, você encontrará diretrizes práticas para o desenvolvimento de liderança. O livro está organizado em oito capítulos para fácil referência, que fornecem uma visão geral das responsabilidades dos líderes dentro de uma organização, abordando a dinâmica da liderança, as responsabilidades de um líder e como desenvolver a liderança. Cada um deles é desenhado para servir como guia de referência enquanto você progride em sua carreira.

Em seguida, você encontrará as diferentes facetas dos líderes, expostas em detalhes: o líder como um comunicador, a imagem profissional do líder, o gerenciamento da liderança. Por fim, os papéis assumidos pelo líder dentro das empresas: a relação com o planejamento estratégico e o papel de supervisor.

Ao final, você encontrará estudos de caso para esclarecer e identificar-se mais claramente com os papéis e os tipos de liderança.

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Logística

Logística de classe mundial – parte 1

Esta matéria será dividida em duas partes:

Parte 1: Pesquisas preliminares para identificar fatores e características históricas que levaram ao desenvolvimento da logística de classe mundial.

Parte 2: Discussões sobre as qualidades de uma empresa com logística de classe mundial e conclusões.

Texto de autoria de Neimar Follmann e Douglas Hörner

Como forma de organizar cronologicamente os trabalhos serão apresentados com as suas respectivas datas de conclusão.

1989 – Liderança Logística: Posição competitiva de destaque para os anos 90.

O foco principal foi expandir o entendimento geral do que eram constituídas as melhores práticas dentro da emergente área da logística. Entendia-se que as melhores práticas logísticas poderiam ser generalizadas através das indústrias, tão bem quanto pelas empresas que compunham a cadeia de distribuição.

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Gestão

Lideranças comunicativas na produção de mudanças organizacionais

comunicaçãoArtigo publicado na IX Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana (SEPROSUL), no Uruguai, em novembro de 2009:

Lideranças comunicativas na produção de mudanças organizacionais

Autores: Édio Polacinski, Josiane Minuzzi, Alice França de Abreu.

Comunicação eficienteAs grandes performances almejadas pelas organizações, só ocorrem  se o entendimento e comprometimento da organização para com os objetivos da mudança, estiverem perfeitamente definidos, planejados e organizados. Neste contexto, este trabalho busca evidenciar que para esse planejamento alcançar o sucesso desejado, a comunicação eficaz da liderança, torna-se um mecanismo fundamental. O qual pode conduzir a mudança oriunda de novas visões ou estratégias, e em conseqüência proporcionar as melhorias planejadas. Assim, destaca-se que o objetivo principal deste artigo foi buscar identificar através de uma revisão de literatura bastante criteriosa, como as práticas de comunicação eficientes por parte das lideranças, podem conduzir os processos de mudanças organizacionais. Dessa forma, ressalta-se que através deste ensaio teórico, percebeu-se que a comunicação eficiente por parte dos líderes, aliada ao compromisso dos liderados com a mudança, evolução e disseminação da cultura da comunicação são vitais para o sucesso do processo de mudanças organizacionais.

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Gestão

Liderança e construção de significados

Artigo publicado na IX Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana (SEPROSUL), no Uruguai, em novembro de 2009:

Liderança e construção de significados em uma organização militar

Autores: Édio Polacinski, Fernando José Avancini Schenatto, Alice França de Abreu.

Atualmente, o cenário mundial é caracterizado pelas constantes mudanças e um ambiente de negócios altamente competitivo, onde as lideranças tornaram-se um diferencial estratégico. Dessa forma, um dos maiores desafios das organizações está na valorização dos líderes, pelo fato desses desenvolverem ações no sentido de gerar o conhecimento. Neste contexto, através de uma pesquisa de natureza qualitativa e finalidade descritiva, e que utilizou no seu desenvolvimento a técnica do estudo de caso, buscou-se identificar as principais práticas desenvolvidas pelas lideranças na construção de significados em uma instituição pública de caráter militar do Exército Brasileiro (EB). Para tanto, foram coletadas as informações necessárias, relativas ao período de 1995 a 2004, no 4º Regimento de Carros de Combate (RCC), em Rosário do Sul (RS). Identificou-se que a organização possui um sistema de liderança definido, de modo a permitir que as decisões sejam tomadas, comunicadas e conduzidas em todos os níveis. Ainda, que o 4º RCC busca promover a cooperação entre esses níveis, proporcionando a interação entre todas as partes interessadas. Acrescente-se que os líderes participam da formulação das estratégias, dos planos de ação e da busca de oportunidades futuras para o sucesso da organização, corroborando para o processo de construção de significados organizacionais. Finalmente, evidencia-se o fato da organização em estudo, conseguir desenvolver atividades de construção de significados com sucesso, principalmente, pela atuação permanente de seus líderes organizacionais, o que veio a facilitar o reconhecimento, em nível nacional, de excelência, do seu sistema de gestão.