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Demanda Gestão

Gerenciando a capacidade em UTIs

Gerenciar o “fluxo de pacientes” é um dos aspectos mais desafiadores de qualquer unidade tratamento de saúde. Seja um hospital ou uma clínica, existe uma capacidade limitada de recursos mas aparentemente uma demanda interminável de pacientes, dos quais pelo menos uma parcela precisa de tratamento imediamente. Gerenciar a capacidade é então é uma tarefa crítica. Fazer este acompanhamento criterioso é ainda mais importante quando estamos falando das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). As UTIs são feitas para tratar os pacientes mais doentes e é lá que qualquer hospital gasta muito dinheiro, muito rápido.

Um hospital que realiza a tarefa de gerenciar sua UTI muito bem é o Montefiore Medical Center, em Nova Iorque. O Wall Street Journal traçou o perfil muito interessante do que eles fazem (Critical (Re)thinking, 26/Mar/2011).

Gerenciar o fluxo de pacientes que entram e saem dos 78 leitos para tratamento médico e cirúrgico de adultos da UTI, e prever quem mais poderá precisar de um tratamento de alto nível de cuidados em qualquer dia requer um gerenciamento de precisão. Muitos hospitais não conseguem fazer isso eficientemente, mas o Montefiore faz – graças às inovações de Vladimir Kvetan, diretor de medicina de tratamento intensivo, ao longo da última década.

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Gestão Logística

Logística Hospitalar – Gestão de estoques em farmácias

Por: Bruno Alves, Lívia Dias, Lucas Ribeiro e Wanderson Conceição*

logística hospitalar - gestão de estoquesInsumos hospitalares e os medicamentos estocados nas farmácias possuem um custo elevado. Sabemos que no setor da saúde, principalmente em hospitais, os recursos estão cada vez mais escassos, o que obriga aos gestores desses estabelecimentos uma busca por novas metodologias de controle. Este artigo apresenta um estudo de caso analisando, do ponto de vista logístico, o controle de estoques de duas farmácias de hospitais distintos, um público e outro privado. O foco será dado às formas de controle do estoque e à relevância de programas específicos para uma maior economia. Para tanto, estudou-se pela análise ABC o grupo dos medicamentos de preços mais elevados que perderam sua validade no estoque hospitalar. Além da análise ABC, também foram utilizadas outras teorias logísticas como Ponto de Pedido e Lote Econômico de Compras, para melhoria do gerenciamento de estoques.

Dentro de um hospital, as questões focadas na administração de estoque dos medicamentos e a forma de distribuição destes em seus diferentes setores dizem muito em relação a qualidade da prestação de serviços pela farmácia.

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Leitura Recomendada

Logística hospitalar

A sugestão de leitura de hoje vem em dose dupla: dois livros da área de logística hospitalar abordando técnicas de gestão e de qualidade para este setor.

logística hospitalar - teoria e práticaO primeiro livro é Logística Hospitalar – Teoria e Prática, de autoria de Jose C. Barbieri e Claude Machline. Este livroLogística Hospitalar - gestão estratégica em farmácia hospitalar traz conceitos de gestão eficaz e modelos destinados a racionalizar operações e otimizar resultados. Grande parte dos temas tratados na obra também são aplicáveis às organizações de outros setores.

A segunda sugestão ligada à logística da área da saúde é o livro Gestão Estratégica em Farmácia Hospitalar, que tem por objetivo a modernização da farmácia hospitalar, e que se dá pela modificação dos aspectos de gestão e dos paradigmas impulsionados pelas novas necessidades dos clientes e da sociedade. O livro apresenta sob a forma de capítulos todas as etapas do modelo de gestão. Ponteia as ferramentas utilizadas para a gestão de qualidade, as melhores práticas passíveis de execução, os resultados obtidos e a evidência das possibilidades de aplicação dos critérios para, enfim, alcançar a excelência do Modelo de Gestão do Prêmio Nacional de Gestão em Saúde.

Se você conhece um bom livro e acha que ele deva estar incluído nesta seção, entre em contato e deixe o seu recado!