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O Brasil e seu lugar no mundo

Com o avanço competitivo da China no mercado global, Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) decidiram deixar para trás algumas divergências históricas e discutem um tratado que tem por objetivo principal eliminar barreiras para a circulação de bens e serviços entre os dois blocos. Não é preciso ser especialista em comércio exterior para concluir que, para o Brasil, esse acordo acena com perspectivas sombrias, pois, se quiser colocar seus produtos nesses dois blocos, terá de se adequar a padrões que, com certeza, não favorecerão a competitividade de nossos produtos.

brasil mundoE como juntos EUA e UE representam, praticamente, a metade do produto mundial bruto, isso equivale a ficar de fora da maior zona de comércio do planeta ou se adaptar às normas e imposições que serão estabelecidas para aquelas nações que não gozarão de nenhuma preferência. Ou seja: é adaptar-se ou morrer.

Seja como for, a verdade é que o Brasil, nos últimos anos, não soube construir parcerias sólidas e duradouras com mercados de peso no mundo. Há dez anos, o governo brasileiro trabalhou decisivamente para levar a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) ao fracasso no modelo proposto pelo ex-presidente George W. Bush e ainda comemorou o fato como se fosse um grande feito. Resultado: enquanto a China tratou de esquecer divergências ideológicas para vender àquele país cada vez mais, o comércio exterior brasileiro com os EUA foi reduzido a menos da metade do que era na década de 1990.

O que sobrou? Sobrou apenas o Mercosul, um bloco que está longe dos horizontes idealizados há 22 anos, quando da assinatura do Tratado de Assunção. Hoje, o Mercosul aparece em franca decadência, pois, se em 1998 absorveu 17,4% das exportações brasileiras, hoje absorve menos de 10%. E a tendência é de um retrocesso ainda maior.

O comércio entre os países do Mercosul representa cerca de 12% das exportações totais dessas nações, o que é uma média muito baixa, se comparada com a registrada na UE, de 65%, e no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), de 70%. É que a Argentina, por exemplo, passou a trocar o Brasil pela China e outros parceiros que julgou mais interessantes. E continuou a impor barreiras à entrada de produtos estrangeiros, em especial brasileiros, sempre que razões de política interna recomendavam a medida. Quer dizer: se união aduaneira implica responsabilidades e direitos recíprocos, entre os quais a livre circulação de mercadorias, o Mercosul já perdeu sua essência há muito tempo.

O Mercosul, porém, serviu, ao menos como pretexto, para impedir que o Brasil, ao contrário de Chile e México, assinasse isoladamente acordos de livre comércio com outros países e blocos. O resultado é que, nos últimos tempos, o País assinou apenas três acordos de preferências tarifárias com mercados pouco expressivos: Índia, Israel e Palestina. Já as negociações do Mercosul com a UE, depois de muitas rodadas, voltaram à estaca zero, depois que as concessões oferecidas foram consideradas insuficientes por ambos os lados. Afinal, como oferecer concessões aos europeus se não há livre comércio nem entre Brasil e Argentina?

De tudo isso, o que se conclui é que o Brasil precisa urgentemente repensar o lugar que quer no concerto das nações, sob o risco de ser atropelado pelas transformações que estão acontecendo em vários lugares do planeta.

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Comércio Exterior - COMEX Logística

Crise do comércio exterior do Brasil

Pode parecer estranho ao leitor, à primeira vista, um título como este. Que pode ter como primeiro pensamento que o autor está fora da realidade, já que nosso comércio exterior cresceu 3,3 vezes em 11 anos. Tínhamos uma corrente de comércio de 111 bilhões de dólares em 2000, final do milênio passado. Que atingiu a marca de 482 bilhões em 2011.

Mas, na realidade, fora dela está o comércio exterior do Brasil. Que não consegue atingir a maturidade. Nem ser representativo. Que não consegue aparecer para o mundo. Esse crescimento foi ilusório, e em praticamente nada mudou nossa situação mundial. O comércio exterior brasileiro continua sendo residual em relação ao comércio mundial. E menor do que já foi.

Em 2011 nossa exportação representou 1,44% da mundial. Em 1950 era de 2,37%. E chegou ao fundo poço em 1968 com 0,83%, quase inacreditável. A importação ficou em 1,29% em 2011. Já tendo sido 2,33% em 1952, atingindo um mínimo de 0,57% em 1965 e 1988. Nossa corrente de comércio foi de 1,33% da mundial em 2011. Em 1951 tinha alcançado 2,3% da corrente mundial, caindo a 0,76% em 1965.

As variações ao longo desses 60 anos foram enormes, descendo e subindo de 1,0%, para ficar sempre mais ou menos nisso. Uma instabilidade notável. Apenas desde 2004 temos nos mantido seguidamente acima de 1,0% na exportação. Na importação apenas desde 2008.

Ou seja, fica claro que não somos quase nada em relação ao mundo. Enquanto isso, a China que em 1978 exportava 9,7 bilhões de dólares contra nossos 12,7 bilhões, em 2011 exportou 1,9 trilhão contra nossos 256 bilhões. Há algo de podre no reino do comércio exterior. Ela importou 1,8 trilhão contra nossos 226 bilhões. A corrente de comércio deles foi de 3,7 trilhões de dólares.

E nosso comércio exterior representa 20% do nosso PIB – produto interno bruto. A média mundial é de 50%. E a China que foi 67% em 2006 está hoje em 50%. Muitos países têm mais, e os Países Baixos (Netherlands) 140%, com Singapura em 270%..

Temos menos de 20.000 empresas exportadoras, com 934 delas fazendo 92% das exportações brasileiras. 161 empresas fazem 70%. Fomos o 22º exportador e 21º importador em 2011.

A China disparou no seu crescimento econômico desde 1979, tendo atingido média de 9,9% no período. A partir de 1980 o Brasil parou de crescer como deveria. Que tinha sido de 4,9% na média de 1901 a 1980. E 7,4% entre 1950/1980. De 8,1% entre 1959/1980 e 11,0 entre 1967/1974. No período de 1981 a 2011 crescemos 2,4% de média ao ano. Enquanto a China dobra seu crescimento a cada cerca de oito anos, nós o fazemos em 70 anos.

A relação entre o crescimento econômico e o comércio exterior é direta, e não conseguimos perceber. É só ver o que ocorreu com o Japão. Também com a Coréia e os tigres asiáticos em geral. Depois com a China. E está chegando a Índia. Os números mostram que não damos a atenção que o setor merece. Nossa carga tributária é astronômica, a maior do mundo em termos relativos. E, também em termos absolutos, considerando o que retorna. Taxa de juros ainda a maior, enquanto no restante do mundo que conta é negativa.

Nossa matriz de transporte é toda errada e a logística de péssima qualidade, com as estradas, ferrovias, portos, aerovias deixando a desejar. Em qualidade da infraestrutura, fomos colocados em 104º pelo Fórum Econômico Mundial de 2011. Individualmente, 91º em ferrovia, 110º em rodovia, 122º em aerovia e 130º em portos. Foram analisados 142 países. Sim, apenas 142. Entre outras coisas, o investimento pode explicar isso. A China e a Rússia investem 5,0% do PIB ao ano em infraestrutura. A Índia 4,0%. O Brasil, meros 0,49%. Não é preciso explicar muito.

No investimento geral não estamos muito diferentes. A economia brasileira investiu ao ano, na média entre 1995 e 2011, a bagatela de 18% do PIB. Qualquer economista de primeiro semestre sabe que, para crescer 5%, é necessário investir entre 23 e 25% do PIB. Para 7% investir 30%. E 35% para 9% e uns 40/45% para crescer 11%. A china investe 45% de seu PIB.

Ficamos nos perguntando qual a lógica do comércio exterior e da economia brasileira, que não conseguimos visualizar. E, qual a lógica da nossa constante reclamação da China. Os problemas brasileiros são provocados pelo Brasil. Não pela China, que ainda nos ajuda.

E, para piorar, voltamos a ser, desde 2009, posição abandonada em 1975, exportadores de produtos primários. Com a desaceleração da economia mundial, China no meio, a situação ficará absolutamente cinza para nosso país, já que a China é nosso maior parceiro comercial e nosso comprador farto de commodities.

A propósito, a indústria brasileira passou de quase 14% em 1948 para quase 29% do PIB na década de 80, sendo hoje 14%. A pequena e micro empresa representam apenas 2% da exportação.

Por Samir Keedi: Professor de MBA, autor de vários livros em comércio exterior, transporte e logística, tradutor do Incoterms 2000,membro da CCI-Paris na revisão do Incoterms® 2010. Fonte: Comexblog.

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Desempenho Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

Brasil caiu em ranking mundial de logística

País saiu da 41ª para a 45ª colocação em relatório de desempenho do setor elaborado pelo Banco Mundial. Diferença entre países ricos e pobres parou de diminuir.

O Brasil caiu de posição no ranking mundial de desempenho em logística para o comércio, de acordo com pesquisa divulgada em 15 de maio pelo Banco Mundial. O País passou do 41º lugar na lista anterior, publicada em 2010, para o 45º na atual. O levantamento foi feito com cerca de mil operadores internacionais do setor e contém informações sobre 155 países.

O recuo brasileiro nesta terceira edição do relatório ocorreu depois de um avanço da 61ª para a 41ª posição na primeira, em 2007, para a segunda, em 2010. O País foi especialmente mal no quesito “alfândega”, um dos indicadores que compõem o ranking. Nessa seara, o Brasil ficou no 78º lugar e somou 2,51 pontos. A pontuação vai de 1 (pior) a 5 (melhor).

Entre os 10 países de “renda média-alta” com melhores performances em logística, o Brasil ficou na 9ª colocação, à frente apenas do México. Dessas nações, somente o Brasil e a Tailândia caíram no ranking de 2012. África do Sul, China, Turquia, Bulgária, Chile, Tunísia e México subiram, enquanto que a Malásia manteve a mesma posição.

Segundo François Arvis, um dos autores do estudo, não há explicação simples para a mudança de colocação do Brasil, mas provavelmente outras nações progrediram mais nessa área, ao passo que o País ainda luta para melhorar seus portos e sistema aduaneiro sob a pressão de um comércio e economia crescentes.

Compõem os indicadores, além da questão alfandegária, dados sobre infraestrutura, fretes domésticos, qualidade e competência em logística, rastreamento e localização e pontualidade. A nota média do Brasil ficou em 3,13, contra 4,13 de Cingapura, que ocupa o primeiro lugar na lista.

Distância

Uma das principais conclusões da pesquisa é que de 2010 a 2012 não houve diminuição da distância que separa os países com piores performances daqueles com as melhores, sendo que de 2007 a 2010 essa diferença havia diminuído. Além disso, caiu o ritmo de crescimento do setor como um todo. “Acreditamos que isso seja [resultado] da recessão global”, disse Mona Haddad, gerente setorial do Departamento de Comércio Internacional do Banco Mundial, em vídeo veiculado no site da organização.

De acordo com o relatório, tal estagnação “provavelmente” reflete uma mudança de foco dos governos frente à crise financeira e, mais recentemente, à crise na Zona do Euro. As reformas na área de logística deixaram de ser prioridade e a diminuição do avanço do indicador relativo aos procedimentos alfandegários “pode refletir um interesse não usual na arrecadação de receitas em detrimento da facilitação do comércio”.

Haddad ressaltou que a logística é essencial para a competitividade das nações. “As empresas podem produzir bens de maneira muito eficaz, com preços muito bons, mas elas perdem essa vantagem competitiva quando enviam seus produtos para outro país, por causa de ineficiências no transporte”, declarou.

Nações ricas ocupam as primeiras colocações no ranking, ao passo que as mais pobres estão nas últimas. Para Haddad, os investimentos em infraestrutura são o principal motor do desenvolvimento em logística nos países mais bem avaliados, e todos eles mostram “forte cooperação entre os setores público e privado”.

O banco destaca que países que implementaram “reformas agressivas” na área de logística continuaram a melhorar sua pontuação. Como exemplos, são citados Chile, China, Índia, Marrocos, África do Sul, Turquia e Estados Unidos.

O relatório aponta ainda que a logística é importante para a segurança alimentar, ao passo que ela afeta o preço e a disponibilidade dos alimentos. Essa questão é especialmente sensível no Oriente Médio e na África, regiões que dependem das importações.

Por Alexandre Rocha (alexandre.rocha@anba.com.br). Fonte.

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Geral Logística

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

Com a crise econômica que vem afetando toda a Zona do Euro, o Brasil ascende como a sexta potência econômica mundial, ultrapassando a Itália no ranking dos maiores PIBs do mundo.

Com um período de estabilidade e com um crescimento (pequeno mas) constante no PIB, o Brasil vem se destacando anualmente no cenário econômico mundial, passando países antes considerados  inimagináveis de serem alcançados economicamente.

Quanto a nossos vizinhos do Mercosul, podemos considerar o Brasil como uma grande potência econômica local. Conforme dados do FMI, em 2011 fomos considerados como a 6ª potência econômica mundial, enquanto os países membros do Mercosul, são pela ordem: Argentina 27ª, Colômbia 33ª, Venezuela 34ª, Peru 54ª e Uruguai 77ª economias mundiais.

O PIB brasileiro em 2011, cresceu 2,7%, e ficou bem abaixo da meta perseguida pelo governo que era de 5%. Para 2012, a perspectiva de economistas e fontes do governo é de crescimento entre 3,5% e 4%. Infelizmente, esse crescimento econômico não é totalmente transferido à população, que continua carente de diversos serviços básicos e de uma distribuição de renda mais justa. Deixo essa análise e exemplos para que os leitores colaborem nos comentários abaixo.

Para alguns especialistas, a desaceleração da economia brasileira em 2011 foi reflexo do forte crescimento registrado em 2010. Após a crise financeira de 2008/2009, o governo adotou várias medidas para estimular a economia, que passou por uma forte recuperação em 2010. No entanto, essa rápida retomada acabou por pressionar a inflação, o que exigiu que o governo revertesse sua política e adotasse medidas para desestimular o crescimento, como elevação dos juros e restrições ao crédito naquele ano, medidas que já foram retiradas nos últimos meses.

Essas medidas atingiram sua potência máxima no segundo semestre de 2011, justamente quando a crise europeia se agravou. A soma desses dois fatores provocou um rápido esfriamento da economia. “Eles começaram a ver o efeito da crise grega sobre a produtividade e tentaram reverter. Mas, aparentemente foi um pouco tarde e deu-se esse crescimento pífio”, avalia o economista Ricardo Coimbra.

Evolução do PIB do Brasil nos últimos anos:

É consenso entre economistas, e entre organismos econômicos mundiais, entre eles o FMI e o Banco Mundial, que o Brasil deve superar o PIB Francês ainda em 2012, e tornar-se  a 5ª potência Mundial ao final deste ano.

Confira na tabela abaixo a lista das 10 maiores economias do mundo, com dados do Fundo Monetário Internacional de 2010 e logo abaixo os dados de 2011, para comparação.

Ranking dos maiores PIBs do mundo em 2010

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Ranking dos maiores PIBs do mundo em 2011

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Geral Notícias

Brasil avança no ranking do PIB mundial, mas população segue pobre

ATUALIZAÇÃO (maio de 2012): Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

 

Mesmo como 6ª economia, Brasil continua pobre, diz economista

Leia mais: Brasil torna-se a sexta maior economia mundial

O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, sigla em inglês). “O País ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa”, disse o economista à BBC Brasil. “Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre”, afirmou.

Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. “É preciso muita precaução”, disse a economista. “O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos”, afirmou a economista. Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. “A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme.”

Assim como o representante da Unctad, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita. “O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano”, diz Bénassy-Quéré. “Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA.”

Maré alta

economia-brasileiraApesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. “Na maré alta, todos os barcos sobem”, afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira. “É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança”, diz a economista. “Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo.”

Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia – destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade. “Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros”, explica o economista.

As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha. A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias.

Fonte: Terra

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Geral Notícias

Brasil torna-se a 6a potência econômica (ranking do PIB mundial)

ATUALIZAÇÃO: Leia o artigo

Brasil: 6ª potência econômica no ranking do PIB mundial

 

Dados de 2011 mostram que o Brasil ultrapassou o Reino Unido e ocupa atualmente a sexta posição no ranking das maiores potências econômicas no mundo. Os dados são do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) e foram publicados na imprensa britânica em 26 de dezembro de 2011.

O Reino Unido, assim como toda a Europa, encontra-se em crise e nos próximos anos deverá perder posições para a Rússia e a Índia.

pib brasilNa imprensa européia, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao “futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global” com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

– O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los na economia é um fenômeno novo – comparou Douglas McWilliams, CEO do CEBR.

Veja a lista dos 10 maiores países em relação ao seu PIB, de acordo com o CEBR (2011).

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Em 2010, o Brasil foi a sétima maior economia do mundo. Para 2012, o BC estima um crescimento de 3,5%, enquanto o ministro da Fazenda prevê uma expansão entre 4% e 5%. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, O Brasil fechará 2011 como o sexto maior PIB mundial, com US$ 2,4 bilhões.

A posição do Brasil é destacada pelo vasto potencial de exploração de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além do petróleo no mar e minerais na Amazônia. A posição do Brasil também tem vantagens quando comparado com a China. A situação política estável é atrativa para os investidores. A democracia que foi ganha com muita luta oferece a tranquilidade para os investidores externos de que essa situação não deverá se reverter. Ao contrário da China, o Brasil é uma democracia que chama a atenção dos investidores. É improvável que ocorram no Brasil movimentos sociais violentos contra o governo, o que é provável que ocorra na China a qualquer momento.

No entanto, ter o sexto maior PIB do planeta não significa muito quando toda esta riqueza deve ser dividida entre uma população muito maior que nos países europeus, e pior ainda, quando a divisão é uma das mais desiguais do mundo.

A economia em ascenção deve ser acompanhada de reformas políticas e sociais, para que a população possa se beneficiar desta vitória econômica.

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Demanda Desempenho Geral

O que o Brasil deve aprender com a China

O Ocidente está prestes a declarar guerra à China. Será uma luta desigual e o ataque será a qualquer momento.

Os motivos são graves. A China vinha sorrateiramente se preparando há tempos com estratégias para enfraquecer o futuro inimigo. Ela conseguiu, destruindo todas as estruturas econômicas dos países ocidentais. O Ocidente está em profunda crise econômica, só resta reagir com o uso de sua estrutura militar antes que seja tarde demais. Por isso o primeiro ataque será a qualquer momento.

Você se assustou? Ainda bem que podemos brincar com coisas sérias numa situação seríssima.

A economia ocidental realmente está em profunda crise e todos querem culpar a China.

Mas a China não tem culpa nenhuma. Ela apenas retirou o pano sob o qual se escondiam os resultados negativos que as falsas políticas sociais produziram no Ocidente. É necessário ter política social, mas isso é tarefa de governo e não se pode impor tal tarefa ao cidadão que cria empregos. Quando se cria vantagem para uma pessoa e desvantagem para outra, é óbvio que se cria um desequilíbrio operacional, e um dia a conta chegará ao próprio beneficiário. As políticas sociais, no âmbito trabalhista, são 100% originárias da demagogia política, porque são direitos artificiais oferecidos às custas de quem, ao criar um emprego, já está praticando o maior ato social. Um direito trabalhista não é um direito social, ele é um assalto institucional que obriga a vítima (o empregador) a colocar a mão no bolso e passar o dinheiro para uma terceira pessoa (o empregado), do qual o assaltante (o governo) espera um repasse da parcela em forma de “voto”. E chamam isso de política social.

Puro engano! A verdadeira política social é quando toda a sociedade, representada por seu governo, se mobiliza para ajudar quem necessita, mostrando como deveria realmente ser eficiente com a saúde, a segurança, a educação, para seus cidadãos contribuintes. Mas ele não o faz, para priorizar com mais recursos os salários milionários do corporativismo do Estado; para alimentar a corrupção e acobertar a incompetência administrativa, expressa na má qualidade dos eleitos pela maioria inculta ou inconsciente de eleitores. A carga tributária e a ineficiência administrativa são diretamente proporcionais ao índice de corrupção e demagogia do país.

Nós só temos que agradecer, e muito, à China.

Quando um político, demagogo por excelência, fala que mais de 40 milhões de brasileiros chegaram à classe média nos últimos anos não é porque o poder de compra deles aumentou, mas é porque o produto do sonho de consumo deles tornou-se muito barato e acessível, graças à China. “Não foi Maomé que foi à montanha, mas a montanha que foi até Maomé.”

Não fosse pela China, nós estaríamos pagando mais de R$ 500,00 por uma camisa e não R$ 25,00. Uma chapa de agulhas para máquina de costura reta, que há 30 anos se importava do Japão por US$ 6,00 (seis dólares) e se vendia por R$ 30,00, hoje se importa por US$ 0,20 (vinte centavos de dólar) e se vende por R$ 1,00. Tudo isso porque a China tem uma carga tributária entre 10% e 12% do PIB, e não de 40% como a nossa. Porque o chinês ama o trabalho e sua produção de um dia vale por cinco dias de produção de um trabalhador ocidental. Produz bem e barato porque vende apenas seu trabalho e não leva para a empresa empregadora obrigações produzidas por direitos artificiais de leis demagogas que só servem para aumentar o custo do produto e a ociosidade do trabalhador. Na China recolhem-se apenas tributos para a previdência social.

Prestem atenção a esta realidade da nossa sociedade:

Quando uma pessoa vai trabalhar para uma empresa, só fica preocupada com os direitos que os políticos criaram para ela, como vale-transporte e alimentação, direitos de maternidade, paternidade, férias, 13º, PLR etc., e reclamando de trabalho escravo, movimentos repetitivos, acúmulo de funções, pressão psicológica, carga horária rigorosa, riscos na viagem de ida e volta ao trabalho etc. Mas quando essa mesma pessoa, não encontrando trabalho nas empresas, decide montar seu próprio “ganha-pão”

em casa, com uma máquina de costura ou outra coisa, ela passa a trabalhar 15, 16 horas por dia, visando a uma grande produção e boa qualidade. Quem é, nesse momento, seu escravizador? Ninguém. É a sua vontade de trabalhar. Quem é que está lhe tirando os direitos? Simplesmente não existem direitos. Existe, sim, a grande perspectiva de ser bem-sucedido, porque o sucesso só se alcança com muito trabalho, e não com direitos artificiais. E lá na China essa filosofia não é de uma pessoa, mas de toda a nação. É no trabalho que os chineses estão encontrando a solução de todos os seus problemas, o sucesso de 1,5 bilhão de pessoas.

Então nosso inimigo não está na China, mas dentro de casa. Em tudo o que torna nosso produto caro. Está na corrupção, na impunidade e, acima de tudo, nas leis trabalhistas, que só foram engenhadas e serviram para levar ao poder políticos corruptos e sindicalistas demagogos. Pior que, em pleno século 21, com o povo já culturalmente evoluído, ainda há “caras de pau” insistindo em novas leis, querendo reduzir a semana de trabalho de 44 para 40 horas, e que, com o Projeto de Lei 3941/89, já conseguiram aumentar o tempo de aviso prévio em até 300%, para onerar ainda mais o trabalho. Demagogia não falta para encarecer ainda mais o custo Brasil.

Gostaria de pedir a esses sindicalistas que nos demonstrem que, além da farta demagogia, possuem também inteligência e apresentem uma solução que possa resolver o atual problema.

Que promovam o ressurgimento das nossas indústrias, e em condições competitivas com as chinesas. E não me venham com a velha história de que os chineses ganham US$ 20 ou US$ 30 mensais porque nas cidades industriais o salário do operário, em moeda chinesa, é de 2 mil RMB (mais ou menos US$ 300), maior do que no Brasil; só que com 1 RMB se compra o equivalente ao que se compra com US$ 1 no Ocidente. Isso porque os preços internos não são inflacionados por altíssimos impostos e por leis trabalhistas demagogas.

Sindicalistas não sabem nada! E não têm o mínimo senso de responsabilidade em sua consciência, para pensar nos efeitos negativos de seus atos. Só sabem falar besteiras e, enquanto “defendem” os trabalhadores brasileiros, só usam produtos chineses!

Por Giuseppe Tropi Somma: empresário e presidente da Abramaco (giuseppe@cavemac.com.br)

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Logística Transportes

Maior ônibus do mundo (é brasileiro)

Já vimos várias matérias com os maiores do mundo: caminhões, aviões, helicóptero, máquinas e outros. Mas para a logística urbana, nenhum deles é tão importante quanto um bom ônibus.

Os ônibus tem papel fundamental na logística das grandes cidades. Facilitam a circulação de pessoas e se o transporte for bom o suficiente, consegue fazer com que alguns carros fiquem nas garagens. Esta é a ideia do maior ônibus do mundo, que começou a circular em Curitiba.

ônibus maior do mundo curitibaO ônibus gigante, chamado de Ligeirão Azul, tem 28 metros de comprimento, 2,6 metros de largura externa e 2,2 metros de largura interna e capacidade oficial para 250 passageiros (apesar de caberem mais de 300 pessoas dentro dele).

Tecnologia

Além do tamanho, o mega ônibus possui uma carroceria que se assemelha a um trem-bala. A aerodinâmica foi feita para ser mais um ponto positivo do veículo, eficiente para algo tão robusto quanto ele.

Porém, não pense que toda essa robustez traz mais poluição para a cidade, já que o ônibus utiliza apenas combustível de soja, diminuindo em 50% a emissão de fumaça em relação a outros veículos que circulam em Curitiba. O biocombustível era um projeto experimental em 2009, e agora passa a ser usado nos 24 novos ônibus, todos em circulação até o final do ano.

Ele possui ainda vidros amplos (uma maior área envidraçada) com película fumê, além de exaustores e ventiladores feitos para manter a temperatura mais amena durante a viagem.  Com cerca de 53 mil passageiros (por dia) usufruindo da linha coberta pelo “Ligeirão Azul”, nada melhor do que trazer conforto para quem depende desse tipo de transporte para trabalhar, estudar ou passear.

Outra tecnologia que também deve contribuir para a diminuição do tempo da viagem são os sensores de cruzamento. Com eles, os ônibus se tornam a prioridade durante o cruzamento, fazendo com que os semáforos se abram, evitando assim paradas desnecessárias, que aumentam a duração do trajeto.

Acessibilidade

Embora se destaque pelo tamanho, uma das principais vantagens do Azulão são as condições oferecidas para cadeirantes. Além dos avisos sonoros que já existem nos outros ônibus de Curitiba, para que se saiba as paradas dos veículos, o ônibus azul tem um dispositivo para que o deficiente físico possa comunicar da sua descida (para os outros passageirosa, não há campanhia, já que o ônibus sempre faz as quatro paradas, na canaleta específica pela qual o veículo trafega). E, para os portadores de deficiências auditivas, foram instaladas luzes dos lados de dentro e de fora nas portas, que indicam quando o ônibus será fechado.

Ambientalmente correto (movido 100% a biocombustível), mais confortável e mais comprido. Mas o verdadeiro teste para o Ligeirão Azul começa nos próximos dias, quando a sua capacidade será testada pelos mais de 25 mil passageiros que fazem o trajeto diariamente. A oferta de lugares, com a chegada do Ligeirão Azul, deve ser ampliada em 45%.

Circulação

Os primeiros dez ônibus gigantes colocados na rua substituiram outros dez veículos articulados de Curitiba, cada um com 18 metros de comprimento e capacidade para 170 passageiros. Outros 10 ônibus azuis também já começaram a operar desde a inauguração do sistema.

Confira a galeria de imagens do Ligeirão Azul abaixo.

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Colaborações

EUA deixam ‘clube’ de 14 países com dívida mais segura

Rebaixamento dos papéis do governo americano tirou país de uma lista que agora inclui apenas 14 países

O anúncio na sexta-feira de que a Standard & Poor’s (S&P) rebaixou pela primeira vez na história os papéis da dívida americana – de AAA para AA+ – fez com que o país deixasse uma seleta lista de nações consideradas mais seguras para os investidores.

Com a saída dos Estados Unidos, o restrito ‘clube’ possui apenas 14 países cujas dívidas recebem a nota máxima das agências de risco.

crise e dívida dos EUAEm nota, a S&P justificou que o acordo firmado nesta semana entre republicanos e democratas é insuficiente para dispersar as dúvidas que o mercado tem sobre a redução do déficit público americano, que já ultrapassa os 10% do PIB.

A dívida total americana, de US$ 14,3 trilhões, equivale a quase uma vez o PIB do país. O acordo aprovado na segunda-feira autoriza a elevação da dívida em até US$ 2,4 trilhões em troca de cortes de gastos no mesmo valor.

Com um déficit público na dimensão do atual, o novo teto da dívida seria alcançado até o final do ano que vem.

Juros mais baixos

As classificações de risco avaliam a capacidade do país de honrar suas dívidas e servem como parâmetros para orientar os investidores. A classificação AAA significa um risco praticamente zero de a dívida não ser paga, portanto mais segura para os investidores.

Em teoria, os países com classificação da dívida mais alta têm mais facilidade de captar empréstimos no mercado internacional a juros mais baixos do que os países cujas dívidas são consideradas menos seguras.

Atualmente, apenas 14 países têm a classificação AAA nas três principais agências – Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Suíça.

Além desses países, a lista AAA da Standard & Poor’s inclui também Liechtenstein e os territórios de Ilha de Man, Guernsey e Hong Kong, a Fitch inclui Bermuda e Nova Zelândia e a Moody’s, Ilha de Man e Nova Zelândia.

Sob risco

A dívida brasileira é classificada pelas três principais agências nos níveis mais baixos entre os níveis com recomendação de investimento – BBB- pela Standard & Poor’s (no 10º entre os 22 níveis de classificação da agência), Baa2 pela Moody’s (9º entre 22 níveis) e BBB pela Fitch (9º entre 20 níveis).

Os Estados Unidos perderam a classificação máxima de sua dívida pela primeira vez na história, mas outras grandes economias já sofreram com o problema no passado.

O Japão, que tem a maior proporção mundial da dívida em relação ao PIB (mais de 200%), foi rebaixado pelas principais agências entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000, quando a economia do país começou a patinar.

Atualmente, a Standard & Poor’s classifica a dívida japonesa como AA- (4º nível), a Fitch de AA- (4º nível) e a Moody’s de Aa2 (3º nível).

Segundo alguns analistas, França e Grã-Bretanha são os países que correm mais risco de ter suas dívidas rebaixadas pelas agências no médio prazo, por terem dívidas altas em relação aos seus PIBs, altos déficits públicos (5,6% do PIB no caso da França e 8,7% no da Grã-Bretanha) e economias com perspectivas de baixo crescimento.

Fonte: BBC

 

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Brasil é o que mais avançou em petróleo

De 2001 a 2010, a produção brasileira aumentou 60%, a maior alta entre os 20 grandes produtores mundiais

Extração foi de 1,337 mi para 2,137 mi de barris por dia, e país subiu do 18º para o 13º lugar no ranking dos produtores

O Brasil teve o maior avanço na produção de petróleo nos últimos dez anos, levando em conta os 20 maiores produtores do mundo no início da década passada.

Entre 2001 e 2010, o país apresentou um salto de 60% na produção. Esse aumento fez com que a extração passasse de 1,337 milhão de barris/dia para 2,137 milhões. Com isso, o Brasil passou do 18º para o 13º lugar no ranking dos países produtores de petróleo, atualmente liderado pela Rússia.

extração de petróleo no Brasil aumentouOs dados relativos à produção brasileira são da ANP (Agência Nacional do Petróleo). As informações de outros países constam do relatório “Statistical Review of World Energy 2011”, da empresa britânica BP. Dos 20 principais do ranking, 18 tinham produção acima de 1 milhão de barris por dia em 2001. A expansão da produção brasileira confirma a condição emergente do Brasil no cenário geopolítico mundial, ainda mais diante das perspectivas de novas e mais significativas descobertas na camada pré-sal.

O crescimento brasileiro foi mais significativo do que o de países que também ampliaram bastante suas reservas nesse período, como Canadá e Irã. As reservas canadenses, por exemplo, tiveram expansão de 80% no período. No mesmo período, a produção subiu 24,62%. Já as reservas brasileiras cresceram 67%. No ranking relativo à variação de reservas, o Brasil também se destaca, mas ainda fica atrás de países como Venezuela (171,8% de crescimento) e Angola (107%). O país africano, no entanto, não figurava entre os 20 principais produtores de petróleo em 2001.

TOP 10 À VISTA

A perspectiva é que o Brasil ganhe cada vez mais destaque nesse ranking, à medida que as descobertas do pré-sal sejam incorporadas às reservas e a produção na próspera fronteira exploratória deslanche. “O top 10 da produção de petróleo não está muito distante, com o advento do pré-sal”, afirma Claudio Serra, do Centro de Estudos em Infraestrutura.

Atualmente, a produção no pré-sal, ainda em fase de testes, é de 129,6 mil barris de petróleo e de 3,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, oriunda de sete poços. Isso representa 6% do total que é produzido no Brasil, que somou 2,137 milhões de barris/dia em junho, segundo a ANP. De acordo com o plano estratégico da Petrobras, a produção no pré-sal será de 543 mil barris/dia em 2015, chegando a 1,148 milhão de barris diários em 2020. Esse número corresponderá a 28,7% da produção total estimada para o final desta década.

Fora do clube dos maiores produtores, destaca-se o crescimento da produção do Azerbaijão, que foi de 345% na década passada, passando de 301 mil barris/dia para 1,037 milhão de barris/dia. Angola também teve expansão significativa, passando de 742 mil barris/dia para 1,851 milhão de barris/dia, um salto de 250%.

Por Cirillo Júnior, Folha de São Paulo, 3/ago/2011