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Logística do Papai Noel conectado

O bom velhinho, com seu saco vermelho de presentes, faz uma logística árdua para entregar todas as suas encomendas na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro.

papai-noel-onlineMas, no passado, esse trabalho era bem mais desgastante… Em meados de novembro era a hora de começar a fazer a lista de presentes das famílias que ele iria visitar.

Com a lista em mãos, hora do Papai Noel “bater perna”. Eram dezenas de lojas para visitar no centro da cidade e nos bairros em busca do melhor custo-benefício.

Quantas e quantas lojas o Papai Noel não entrava apenas para “dar uma olhadinha”… Haja perna para tudo isso!

Para facilitar a logística do Papai Noel, as lojas faziam (ainda fazem?!) horários especiais na véspera do Natal. Então o bom velhinho ficava até tarde da noite rodando para encher seu saco vermelho…

Passados alguns anos, o Papei Noel migrou para o conforto do shopping. Nada de sofrer para estacionar seu trenó ou ficar todo suado naquela roupa quente.

Afinal de contas, os preços do shopping já não eram assim tão mais caros do que no centro da cidade. E fazer compras no ar-condicionado é um grande diferencial para quem tem um saco tão grande de presente para encher!

PAPAI NOEL CONECTADO

Mas daí apareceu um tal de e-commerce e o agora o Papai Noel só precisa mesmo sair de casa na noite do dia 24.

É só dar um “Google” no presente para encontrar o melhor custo-benefício, com todas as especificações e comentários de quem já adquiriu o produto anteriormente.

Não tem fila no caixa, não é necessário aguardar uma atendente para cadastrar seu pedido e o Papai Noel não precisa ficar irritado com tantos outros bons velhinhos fazendo compra ao mesmo tempo que ele.

Acontece que, para o Papai Noel conseguir entregar seus presentes no dia 24/12, ele não pode esperar meados de novembro para começar as compras. Tem o tal do tempo de entrega…

Muitas vezes ele é pequeno, principalmente se a casa onde o Papai Noel vai deixar seu saco vermelho estocado estiver localizada em grandes centros urbanos.

Mas Papai Noel já aprendeu que os produtos do AliExpress possuem um custo benefício muito bom, mesmo que o tempo de entrega seja entre 2 e 3 meses.

Então o Papai Noel conectado tem um trabalho mais confortável, mas precisa adequar sua logística para garantir que todas as encomendas estejam no saco vermelho no dia 24 de dezembro.

MAS O BOM VELHINHO TAMBÉM NEGOCIA DATAS

Papai Noel estava se acostumando com sua nova logística até que apareceu o Black-Friday.

Então ele fica naquela dúvida se espera chegar o dia (que seria uma semana, ou um mês?!) para garantir descontos, mesmo correndo o risco de perder seu prazo.

Isso sem contar a pesquisa que ele tem que fazer nos preços em outubro, para ter certeza de que não os descontos oferecidos não se tratam apenas de propagandas enganosas.

E, na maior parte dos casos, Papai Noel sai satisfeito com os resultados! Não era lá aquele descontão prometido, mas a economia realizada permitiu um presente adicional no saco vermelho!

E que sorte tem esse Papai Noel! Caso a logística não seja eficiente suficiente para garantir a entrega dos produtos comprados na Black-Friday, seus clientes são bonzinhos e aceitam uma cartinha mostrando que a encomenda foi feita e está a caminho!

E assim a logística de e-commerce tem descomplicado muitas profissões, inclusive a do Papai Noel!

E o portal Logística Descomplicada aproveita para desejar um excelente Natal a todos aqueles que, uma vez por ano, assumem a função do Papai Noel em suas casas!

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Demanda Gestão Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Supply Chain Management

Por que o comércio já tem produtos de Natal?

Com a passagem do Dia das Crianças, o próximo grande feriado festivo para o comércio é certamente o Natal. É um pouco cedo, pois faltam mais de 2 meses para que o bom velhinho venha nos entregar presentes, mas pode ser um bom negócio, tanto para os consumidores quanto para os lojistas.

natalGrande parte dos produtos de Natal sofrem do mesmo mal dos produtos perecíveis. E aqui não falo apenas de frutas, legumes e derivados de leite. São também perecíveis jornais, revistas, sangue e moda. Muitos produtos natalinos não tem nenhum valor passada a noite do dia 25. Quem vai comprar uma árvore de Natal no dia 26? Luzinhas piscantes? Decorações? E o que dizer dos brinquedos e presentes. Enquanto o preço deles certamente cai a partir do dia 26, as crianças querem seus presentes entregues na hora certa, afinal eles se comportaram o ano inteiro e o bom velhinho vai visitá-las.

Mas e a logística das vendas do Natal? As cadeias de suprimentos que alimentam as vendas natalinas tem situações críticas e específicas, como ocorre nas festas temáticas (dia dos namorados, dia dos pais, dia das mães, dia das crianças…).

1. Os produtos destas festas são altamente sazonais. Muitas lojas de departamento tem um espaço dedicado apenas para itens sazonais. Essas seções de itens sazonais tem um giro de produtos que segue o calendário das festas: Natal, ano novo, carnaval, etc. Ocorre que depois do dia das crianças, o próximo grande evento é realmente o Natal. Então, vale mais a pena colocar produtos natalinos agora, do que deixar as prateleiras vazias.

2. As lojas de departamento ajudam os consumidores a se prepararem para o Natal. As decorações, árvores, pisca-pisca, meias e bengalas são compradas e instaladas muitas semanas antes da chegada do papai Noel.

3. Como são produtos sazonais, muitos consumidores preferem comprar cedo, para não correr o risco que seu produto preferido acabe.

Para ajudar, no Brasil muitas pessoas começam a utilizar o 13o salário adiantado e fazem as compras aos poucos nos cartões de crédito, o que contribui para o mercado natalino antecipado.

Finalmente, vale lembrar que a logística não tem culpa pelas musiquinhas que as lojas insistem em tocar nessa época…

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Carreira Gestão Logística

Pulando poças

Superar os diversos problemas que surgem em nossas vidas não é uma missão fácil para ninguém. Exige equilíbrio, dinamismo e, acima de tudo, a sabedoria, não só para a solução como para perceber que problemas sempre farão parte da nossa vida para que nunca paremos de aprender, de perdoar e sermos perdoados, de acreditar e de evoluir como pessoas e como profissionais.

superacaoQuem, em suas caminhadas, já não se deparou com uma poça d’água? Ela surge e lhe obriga a tomar cinco decisões básicas: desviar, se possível; apressar o passo para saltar, se vista com antecedência; parar, para analisar se dá para saltar de primeira; recuar, para tomar impulso; ou ainda desistir e buscar outro caminho.

Os problemas exigem de nós as mesmas coisas. A diferença da ordem ou da intensidade das decisões está no tamanho da poça. Por que estamos vendo tantas empresas e tantas pessoas caídas ao lado das poças? Algumas vezes, nem tentaram e caíram lá de cansaço. É, de cansaço! Ou de tanto pular poças, ou de tanto esperar para decidir pular. Mas, o mais comum mesmo é planejar mal. No intuito de superar logo a poça, muitas vezes só enxergam a água e não se dão conta da lama ao redor, e nela escorregam, se machucam e se sujam.

Empresas recém-criadas têm mais chances de cair nas primeiras poças. A metade das empresas abertas no Brasil fecha as portas antes dos três anos de vida. Sua totalidade é de empresas pequenas, diferentemente da maioria das sobreviventes, composta por empresas maiores que estruturaram melhor suas práticas gerenciais, possuem maiores linhas de crédito e conseguem lidar melhor com as incertezas presentes no ambiente externo. Trazendo à nossa analogia, é preciso ser grande para tornar a poça menor, porém não é só o capital que torna algo grande, podemos incluir aqui o conhecimento, o planejamento e a determinação para se obter “pernas mais longas”.

Como pessoas e como profissionais, o nosso dia a dia reserva algumas poças: umas pequenas, outras que exigem uma estratégia mais adequada para que sejam superadas. O foco no caminho é um excelente meio de perceber sua chegada e analisar e escolher a melhor saída para que se perca o menor tempo e energia possíveis para saltá-las. O conhecimento ajuda na escolha do caminho. Não é sensato optar por caminhos repletos de poças quando temos outros que nos ligam ao mesmo destino sem prejuízos de tempo, distância ou de ideais. Há profissionais que optam por caminhos com muitas poças para valorizar seus esforços diante da organização. Esses geralmente terminam enlameados. E há os que não têm alternativas senão pular ignorando a proporção de suas pernas para a poça. Hesitar não lhe é permitido. Apenas escolher entre ver suas pernas maiores que a poça ou a poça maior que suas pernas.

Acredito que na maioria das vezes optamos por pular de uma vez já que nosso ritmo é sempre de correria e que, se não pularmos logo, o outro que vem atrás nos empurrará e nos usará como ponte. Mas, se temos pernas fortes, podemos parar, suportar o impacto e transformá-lo em impulso.

De uma forma ou de outra, sempre poderemos optar por aquelas cinco decisões básicas, mas sempre sabendo o que cada uma trará como consequência, de perda ou de ganho, de êxito ou de dor, de sucesso ou de lama. Cair, machucar-se ou enlamear-se faz parte. O importante mesmo é levantar-se e se tiver alguém com você, fica mais fácil. Talvez até dê pra rir da situação, se não, também não vale a pena chorar e arriscar aumentar a poça com tantas lágrimas.

Não importa se há chuva ou sol, as poças sempre estarão lá. E não importa que estejam em seu caminho. Você sempre terá cinco opções, ou até mais.

Que a força do Natal nos renove e que em 2015 tenhamos “pernas bem mais longas”!

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Carreira Logística

Soprando a brasa

Estava procurando inspiração para deixá-los uma mensagem natalina e aquela positividade para o ano vindouro, quando me veio à mente uma metáfora sobre o soprar em uma brasa. Percebi que tudo em nossa vida pode ser representado por uma brasa, um pedaço que contribui com o “calor” necessário para “levarmos” a vida adiante.

SONY DSCVi-me triste, de certa forma, por ver que em minha vida deixei e estou deixando que algumas brasas se apaguem. É evidente que o apagar de algumas brasas  – os churrasqueiros de plantão sabem o que quero dizer –  pode desandar uma carne ou tornar seu preparo bem mais demorado.

E nossas brasas essenciais, como estão? Como estão nossas famílias, nosso trabalho, nossos amigos e como estamos nós mesmos? Você vem soprando essas brasas constantemente e realimentando o fogo que lhe mantém vivo, buscando seus objetivos e atento aos segmentos essenciais à manutenção da vida?

Todos os dias estamos sujeitos àquele “balde de água fria” que nos desmotiva. Ele pode ser uma palavra, uma ação ou uma omissão que atinge diretamente nosso sopro, enfraquecendo-o e/ou desviando-o do foco. De uma forma ou de outra não podemos nos livrar disso, mas podemos determinar por quanto tempo isso vai nos afetar. Lembro o que já comentei certa vez: Não somos donos das atitudes alheias, mas somos donos dos danos que elas podem causar e podemos corrigi-los a nosso tempo.

Nesse período em que o Natal nos deixa mais voltados aos outros e aguardamos 365 páginas novas para escrevermos nossas histórias, fazemos aquele balanço e pontuamos nossos erros e acertos, proponho enxergarmos cada um desses pontos como uma brasa – sabendo que cada uma tem seu tamanho e sua contribuição no resultado final – para podermos soprar na intensidade correta. Definirmos o papel de cada uma é vital para o fogo. Temos brasas grandes (Deus, você, família, futuro), brasas médias (não tão essenciais, mas importantes para o calor que auxilia as grandes) e as pequenas (não tão importantes, mas que precisam estar pressentes mesmo que gerem mais cinzas do que calor).

Agora imagine se concentrarmos nosso sopro nas brasas pequenas com a mesma intensidade que precisaríamos soprar as grandes […]. Tornar-se-iam cinzas bem mais rápidas. E não precisamos das cinzas, precisamos de calor!

Sopre a brasa do amor se reconciliando com alguém que lhe decepcionou; sopre a brasa de sua autoestima para que não se decepcione da mesma forma com as mesmas pessoas; sopre as brasas dos seus sonhos e busque o melhor futuro para seus ideais; sopre a brasa do seu “eu” para que tu possas levar calor às pessoas em forma de gentilezas, afeto e generosidade. Defina bem as suas brasas e assegure que serão sopradas na intensidade necessária. Dessa forma, ninguém pode pegar o que é seu se não estiver disposto a queimar a mão.

Talvez os natais não sejam os mesmos; talvez não possamos esperar muito de um novo ano; talvez estejamos com tantas cinzas que tenhamos que soprar com mais cuidado. Uma coisa é certa: precisamos soprar e reavivar essas chamas para entendermos melhor sobre o Natal, darmos uma chance a uma nova fase e mostrarmos a beleza do nosso fogo – para nós e para os outros.

Um Natal de bondade propícia. Um 2014 repleto de ar em seus pulmões!

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Gestão Logística

Como a UPS lida com o mau tempo?

O período de Natal é sempre crítico para as empresas de entrega expressa, pois eles tem uma data limite para entregar milhões de encomendas. Para a UPS não é diferente, pois fazer as entregas a tempo não é apenas oferecer um bom serviço, é questão de lucro e receitas. O Wall Street Journal mostrou que a UPS paga uma multa por entregas fora do prazo mesmo quando a causa é uma tempestade ou qualquer outro evento climático além do controle da empresa.

ups aviaoOs transportadores de carga geralmente cobrem o custo do serviço quando uma encomenda não chega no destino a tempo, então a neve, gelo, chuva e neblina podem gerar sustos em suas planilhas de receitas. A UPS sabe que a semana do Natal é a mais ocupada e corrida do ano, e estima ter carregado 120 milhões de pacotes, 6% a mais que na mesma semana do ano anterior. Para cada pacote atrasado a UPS arca com algo entre US$5 e US$30 do seu lucro, de acordo com o porta-voz Mike Mangeot.

E como eles lidam com uma enxurrada de pacotes e o inverno do hemisfério norte nesta época do ano? Primeiro, eles tem uma equipe de meteorologistas e outros funcionários monitorando constantemente o tempo e criando planos de contingência. Mas eles também tem uma vantagem operacional na forma de capacidade extra.

Um “painel de situações de emergência” na parede lista as cidades e regiões onde a UPS tem pilotos e aviões a espera, preparados para resgatar volumes, ou pacotes presos em qualquer lugar devido a problemas mecânicos ou de visibilidade que tornam a aterrisagem difícil.

A empresa afirma que seu “programa de ociosidade de emergência” resgata anualmente mais de 1 milhão de encomendas que, se atrasassem, custariam à UPS mais de US$20 milhões em receitas.

Por volta das 22h, chega um chamado de uma equipe da UPS em Wichita (Kansas, EUA). Chuva torrencial estava afetando um equipamento em um avião que deveria decolar em meia hora.

O jato, carregado com carga em Wichita, deveria viajar até Springfield (Illinois), onde pegaria mais encomendas e continua até Louisville, chegando ao hub à 1:16 a.m. com tempo para que as encomendas pegassem seus vôos em conexões para todo o país.

Com algo em torno de 6 mil pacotes potencialmente presos em Wichita e Springfield, a equipe de contingência da UPS enviou um jato vazia que estava voando de Laredo (Texas) para Louisville para resgatar as encomendas em Wichita, e também enviaram um outro avião extra para Springfield, de acordo com Steve Merchant, gerente do departamento de contingência. As 2 a.m., todos os pacotes estavam em Louisville.

Este é um bom exemplo de uma resposta operacional ao risco. A matéria não fala, no entanto, quantos aviões ou equipes estão alocadas ao programa de resgate. No entanto, se eles economizam US$ 20 milhões por ano com o programa, isso já justificaria um bom investimento apenas pela questão financeira. Se além disso ainda considerarmos custos mais obscuros como a satisfação e a boa vontade do cliente em continuar com a UPS (que são muito difíceis de quantificar), o programa de resgate ficará ainda melhor na foto!

Baseado no texto “How UPS hedges against bad weather” de Martin A. Lariviere, publicado no blog The Operations Room. Tradução e adaptação feitas por Leandro Callegari Coelho e autorizadas pelos autores exclusivamente para o Logística Descomplicada.

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Logística

A importância da embalagem no Natal

O Natal não deve ser encarado como mais uma promoção, mas como a maior de todas as promoções do ano. É a data mais importante do calendário promocional brasileiro – momento esperado com grande expectativa, mais ou menos como o agricultor espera o momento da colheita.

A data traz consigo um forte apelo de consumo, sendo o momento em que as pessoas mais dão e recebem presentes. É quando o tráfego nas lojas se multiplica. Significa a grande oportunidade de vender mais. Portanto, todo cuidado é pouco para que as vendas sejam um sucesso.

embalagens de natalPorém, há um dilema: o consumidor está cada vez mais crítico e mais seletivo. Não se consegue destaque fazendo tudo sempre da mesma maneira. Para modificar os resultados é preciso oferecer “algo a mais”, o que pode ser feito através de embalagens diferenciadas.

Segundo estudos da Point of Purchase Advertising Institute (POPAI Brasil), 85% dos consumidores brasileiros decidem o que vão comprar no ponto de venda. A embalagem é um vendedor silencioso com quem a empresa pode contar. Fazer negócios é a atividade de criar valor para os clientes. Não basta um produto ser bom, ele também tem que parecer bom.

Para vender mais e melhor neste Natal do que nos anos anteriores, não é suficiente a empresa fazer uma decoração deslumbrante, ter um mix de produtos de qualidade, preços competitivos e condições de pagamento facilitadas. É preciso dar também atenção especial à forma com que os presentes são embalados, transformando seu ponto de venda numa fábrica de sonhos.

O Natal é um momento de resgate da infância e o reencontro com os sonhos, desejos, fantasias e esperanças. Tanto que as crianças anseiam muito pela chegada do Papai Noel. O bom varejo é aquele que consegue entrar nesse imaginário das pessoas e transformar isso tudo em um evento mágico.

Em um período que todas as lojas apresentam a mesma temática, a criatividade assume um papel relevante. É muito importante ser criativo para se destacar, pois o ser humano percebe as coisas pela ótica da diferenciação. Diferenciação é a capacidade que uma empresa tem de ser percebida como diferente dos demais concorrentes.

Para constituir um diferencial, as embalagens devem satisfazer três critérios:

1. Destaque – serem únicas.

2. Superioridade – serem superiores às utilizadas pelos concorrentes.

3. Exclusividade – não serem facilmente encontradas no mercado.

Quanto mais semelhantes forem os bens em termos de preço e de qualidade, maior é a importância da embalagem, uma vez que ela empresta ao produto a sua personalidade e representa um importante fator de diferenciação e de escolha.

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Como deve ser planejado o estoque para o Natal

estoques logistica natal Em uma grande rede de varejo, a preparação para as vendas do final de ano visando os presentes de Natal começa muito antes do mês de dezembro. Logo depois de agosto as redes fazem suas previsões de vendas globais, estratificam por mercado, marca e produto para poder planejar a fabricação ou compra dos mesmos.

Esta previsão leva em conta não apenas o market share e dados históricos, mas também dados econômicos, pois nos últimos anos o Brasil tem tido uma migração da população de classes mais pobres para as classes com maior poder de consumo, especialmente para a classe C.

Os dados históricos de vendas são úteis para quantificar o aumento dos negócios em períodos sazonais como é o Natal (igualmente em datas comemorativas como carnaval, dia das mães, dia das crianças, dia dos pais, dia dos namorados, páscoa, etc).

O S&OP (Sales & Operations Planning) é o departamento responsável por unir todos estes dados com a área de vendas e produção para determinar um número em torno do qual toda a empresa deve trabalhar, para não haver distorções.

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Logística Notícias

Logística das vendas pela internet

Confira reportagem da Folha Online, que destaca a importância da logística nas vendas de natal pela internet:

As vendas de bens de consumo pela internet tiveram um crescimento de 28% no período de 15 de novembro até o último dia 24 na comparação com o mesmo período de 2008, com o movimento de R$ 1,6 bilhão –contra R$ 1,25 bilhão um ano antes. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela consultoria e-bit, especializada no setor.

“Ano a ano acompanhamos a evolução do e-commerce e sem dúvida o Natal é um grande aliado para esse crescimento”, disse o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti. “Com esse faturamento expressivo, nota-se que o consumidor está mais preparado e programado para comprar via web, além de estar com a confiança retomada para fazer compras. Para os próximos anos, o crescimento deverá ser ainda maior.”