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E a cabotagem?
Os principais canais de navegação do mundo
Navegação de cabotagem ajuda a liberar estradas
Navegação de cabotagem – vídeos
BR 101 – o caminho de ligação do Brasil
Como citado no artigo anterior Infra-estrutura das rodovias no Brasil, aqui no Logística Descomplicada, falamos que o Brasil, este gigante de proporções continentais, possui uma costa marítima praticamente inexplorada para a atividade de transporte, e com uma bacia hidrográfica imensa e também praticamente nula em transporte, onde mais de 60% do transporte de cargas é efetuado por meio do transporte rodoviário, e onde a frota de caminhões é uma das maiores do mundo, poluindo muito mais a atmosfera com dióxido de carbono. Além disso, a manutenção das rodovias quer dos governos municipais, estaduais ou federal, é feita de modo precário ou até mesmo nula, onde em muitos locais essa manutenção inexiste, locais onde o asfalto existia e há anos desapareceu, e onde as ferrovias existentes praticamente encontram-se paradas por falta de manutenção, porque o transporte é efetuado via modal rodoviário.
Os fatores que determinam os custos de transporte têm sido amplamente discutidos em diversos estudos. É consenso que, no modo rodoviário, esses custos são influenciados pela condição da infra-estrutura. Rodovias em situação inadequada interferem fortemente no custo operacional da atividade transportadora uma vez que aumentam os gastos com combustíveis e manutenção, os riscos de acidentes e avarias nas cargas, assim como interferem nas condições de trabalho e qualidade de vida do trabalhador do transporte.
Porto de Imbituba (SC) – reformas antes do prazo
Obra aumentará em 47% a capacidade atual dos portos catarinenses. Prazo de conclusão do novo cais pode ser adiantado em até cinco meses.
Com uma nova infraestrutura de 660 metros de comprimento de cais acostável (410m em construção e 250m em recuperação), o Porto de Imbituba firma-se como uma das principais molas propulsoras do desenvolvimento da região Sul de Santa Catarina. No valor aproximado de R$ 153 milhões investidos pelo Tecon Imbituba, a obra aumentará em 47% a capacidade atual dos portos catarinenses. E as boas notícias não param por aí: a Construtora Andrade Gutierrez pretende concluir a ampliação do cais dos berços 1 e 2 cinco meses antes do prazo, que é abril de 2011.
De acordo com o engenheiro responsável pela obra, José Santos, todos os esforços concentram-se na entrega da ampliação dos berços 1 e 2 em aproximadamente um ano. “A obra iniciou em janeiro de 2009 e o nosso objetivo é entregar o novo cais, com área total de 20.500 metros quadrados, no final de 2010”, afirmou Santos, gerente de obras da Construtora Andrade Gutierrez.
As obras civis iniciadas em janeiro de 2009 compreendem a ampliação dos berços 1 e 2 do terminal, a qual inclui a construção de um novo cais com 410 metros de comprimento por 50 metros de largura e o alargamento dos berços existentes com 250 metros de comprimento, em 12 metros de largura, assim como a recuperação estrutural complementar.
Para o engenheiro, Imbituba reservou surpresas e muito aprendizado a todos os envolvidos. “A paralisação em função do bate-estaca poderia ter comprometido todo o cronograma da obra. Porém, após a implantação do Programa de Monitoramento das Baleias Francas, percebemos que o comprometimento de nossa equipe impulsionou ainda mais os trabalhos. Agora, com o fim da temporada das baleias, precisamos contar com a estabilidade do tempo para adiantarmos a cravação das estacas”, destacou Santos.
“Desafio é criar uma alternativa na cadeia logística”
Indústria naval brasileira crescendo
Falkirk wheel – elevador de navios
Mais uma sobre barcos…
Com o sucesso do último post sobre o viaduto de navios (veja aqui, se ainda não viu), mostro agora mais uma obra de arquitetura e engenharia: a Roda Falkirk (Falkirk Wheel), localizada na Escócia:
Esta “roda” funciona como um elevador para navios, uma alternativa às eclusas (como as do Canal do Panamá, que já mostrei aqui no blog).
O desnível é aproximadamente de 25 metros, e a roda consegue transportar 2 navios de cada vez: um que sobe, outro que desce. Os navios entram num compartimento fechado, enquanto toda a estrutura gira 180º, permitindo a continuidade da navegação.
O processo não leva mais do que 5 minutos, e usa muito pouca energia pois os dois compartimentos sempre têm o mesmo peso, não importa se há um navio dentro dele ou não. Quando um navio entra, um pouco de água sai e assim os 2 compartimentos estão sempre equilibrados.
Confira uma foto tirada durante a metade do percurso:
Coloquei dois vídeos desta obra na seção de vídeos, e você pode conferir clicando aqui.
Confira mais informações e mais fotos no resto deste post:
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