Previsão
Tecnologia para redução de filas
Indicadores de desempenho para o planejamento e controle de estoques
Nas matérias sobre os indicadores de desempenho, você já viu exemplos de métricas para avaliar os transportes e também a logística interna (movimentação e armazenagem). E o objeto do transporte e da armazenagem? Estamos falando dos produtos que estarão disponíveis para venda.
Manter os estoques no nível adequado não é uma tarefa fácil. Requer coordenação entre compras, vendas, previsão e planejamento da demanda. Estoques muito alto garantem o atendimento da demanda mas incorrem em custos elevados. Estoques baixos garantem baixos custos de manutenção mas corre-se o risco de perder vendas, que representam um custo intangível muito elevado.
Vejamos alguns indicadores de performances para gestão de estoques:
Estatística e Logística: qual a relação?
Muitas pessoas se perguntam se há muita matemática no dia-a-dia do profissional de logística. Outras se indagam se o curso de logística é difícil ou complicado por conta dos números.
Minha resposta é que são os números que fazem da logística uma área tão interessante, pois a gestão deixa de ser apenas qualitativa e opinativa, e passa a ser uma ciência (quase) exata. Lembre-se de várias matérias que já passaram aqui pelo Logística Descomplicada em que os números e fórmulas eram necessários: o Lote Econômico de Compras, os modelos de previsão, os gráficos de controle, dentre muitos outros.
Por isso, para um bom profissional de logística, é fundamental ter conhecimentos de matemática e de estatística. Por isso, hoje recomendo um livro de estatística aplicada, para ajudar os leitores a entenderem melhor esta área da logística.
O livro chama-se Estatística Geral e Aplicada e aborda o assunto desde início, sendo útil para aqueles que tem pouco (ou nenhum) conhecimento da área, mas chega a tópicos avançados que deixarão satisfeitos até os mais curiosos e amantes dos números. O livro é focado em aplicações do dia-a-dia dos recursos oferecidos pela estatística, e ao final de cada capítulo (são 15 no total) apresenta quase 200 exemplos e mais de 500 exercícios.
Como deve ser planejado o estoque para o Natal
Em uma grande rede de varejo, a preparação para as vendas do final de ano visando os presentes de Natal começa muito antes do mês de dezembro. Logo depois de agosto as redes fazem suas previsões de vendas globais, estratificam por mercado, marca e produto para poder planejar a fabricação ou compra dos mesmos.
Esta previsão leva em conta não apenas o market share e dados históricos, mas também dados econômicos, pois nos últimos anos o Brasil tem tido uma migração da população de classes mais pobres para as classes com maior poder de consumo, especialmente para a classe C.
Os dados históricos de vendas são úteis para quantificar o aumento dos negócios em períodos sazonais como é o Natal (igualmente em datas comemorativas como carnaval, dia das mães, dia das crianças, dia dos pais, dia dos namorados, páscoa, etc).
O S&OP (Sales & Operations Planning) é o departamento responsável por unir todos estes dados com a área de vendas e produção para determinar um número em torno do qual toda a empresa deve trabalhar, para não haver distorções.
Como melhorar a previsão de demanda
Matéria de autoria de Leandro Callegari Coelho publicada na Revista Brasil Comex de dezembro/2009.
O uso de ferramentas estatísticas é fundamental, mas não é o único meio de se fazer boas previsões. Qual modelo matemático conseguiu prever a crise financeira internacional? E qual modelo conseguiria entender a queda nas vendas, sem uma mente humana e informar os dados do mundo real?
Por isso, vejamos algumas dicas para melhorar o sistema de previsão:
Expectativas para a logística em 2010
Até ser convidado pelo editor deste site para escrever sobre minhas expectativas para 2010 no campo da logística eu, sinceramente, não tinha parado para pensar sobre o assunto. Até o momento estava focado em minha tese de doutorado, que estou desenvolvendo na área de avaliação de desempenho logístico. Considero esta parte da gestão logística um grande desafio, uma vez que se medirmos algo de forma incorreta ou se tomarmos decisões com base em informações incorretas poderemos comprometer a competitividade de uma empresa. E, apesar de todas as pesquisas e propostas da área, há ainda um grande caminho a ser percorrido, até porque novos parâmetros estão sendo incluídos, como a questão ambiental. Esse será meu foco de pesquisa em 2010.
Bem, e o que deverá acontecer no campo da logística? Para responder, é necessário considerar que a logística pode ser um processo importante de uma empresa, é considerado um negócio para operadores logísticos, por exemplo, e deve ser um compromisso estratégico para um país.
Alguns fatos – econômicos e sócio-ambientais – têm transformado estes três contextos ao redor do mundo e terão repercussão direta sobre a logística no próximo ano e com certeza nos anos seguintes a este. Vamos analisar alguns deles:
Passada a pior parte da crise mundial – pelo menos é o que parece aqui no Brasil – os olhos do mundo voltaram-se para cá, o que significa que mais empresas podem decidir entrar no Brasil e que os grupos aqui instalados podem reforçar sua presença. Empresas como o Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia, viram neste contexto a necessidade e a oportunidade de solidificar sua participação em seu mercado, através da fusão das duas empresas e, com isto, economizar entre dois e quatro bilhões (Revista Exame de 16/12/2009, p. 198-199), além de tornar a empresa mais resistente às investidas de grupos estrangeiros.
Perspectivas e Desafios da Logística para 2010
Continuando com o panorama de tendências da logística para 2010, confira abaixo matéria de autoria de Rogério Barrionuevo, do Blog do Rogério.
Fim de Ano e começam as previsões… Como não sou nem melhor ou pior que ninguém também vou assumir o papel de “Guru” e abordar o que espero de 2010:
– Que o PAC realmente deslanche de forma a melhorar a infra-estrutura do país. Hoje a deficiência da nossa infra representa um gargalo logístico para nossa economia;
– Que se avance nas concessões des estradas, portos e aeroportos mas com transparência para termos efetivamente uma melhora dos serviços de transporte e logística como já tivemos no passado na área de telecomunicações;
– Que a Copa e as Eleições estimulem a nossa produção e consumo que o crescimento do PIB seja compatível com o tamanho da nossa economia;
– Que as Cias Áreas se preparem de forma adequada para toda a demanda que virá e que adotem tarifas justas. Aliás, o Governo podia ajudar fazendo sua parte. Como é difícil para um ser humano “normal” entender como viajar dentro do Brasil é mais caro que ir para Europa ou Estados Unidos.
– Que o conceito de Sustentabilidade deixe de ser um “modernismo” e passe a ser de fato uma preocupação de todos os nossos segmentos. Vamos cada vez buscar uma logística Verde, Limpa e autosustentável;
É preciso cuidado com as perspectivas dos especialistas
Matéria publicada no site do Instituto Millenium, de autoria de Rodrigo Constantino.
Quando uma autoridade como Ben Bernanke comenta sobre a situação da economia, o mundo financeiro abandona qualquer tarefa para escutar com atenção. Se isso se deve ao fato de que a opinião do “todo poderoso” chairman do Fed determina as políticas de juros do banco central americano, faz sentido. Afinal, as escolhas do Fed afetam toda a economia mundial. Mas se a profunda atenção ao que Bernanke pensa sobre a economia se deve a uma crença ingênua de que ele desfruta de alguma capacidade premonitória superior ao mercado, isso pode ser muito arriscado.
Em maio de 2007, Bernanke declarou que esperava um efeito limitado no setor imobiliário dos problemas com o “subprime”. Disse ainda que não acreditava num contágio significativo para o restante da economia ou para o sistema financeiro. O índice de ações S&P 500 estava então próximo aos 1.500 pontos e perderia metade de seu valor nos meses seguintes. Quem confiou em Bernanke como guru financeiro acabou quebrando a cara. Ele detinha mais informações que a maioria dos agentes de mercado. No entanto, isso de nada adiantou na hora de prever o futuro da economia.
Antes de Bernanke, quem ocupava a poderosa função de “maestro” da economia americana era Alan Greenspan. Mas Greenspan tampouco se saiu melhor quando o assunto é acertar o destino da economia. Em 2007, ele alertou para alguns riscos no setor imobiliário, que ele ajudou a criar com sua política frouxa de juros. Greenspan falou em “sinais de espuma” no setor em algumas áreas localizadas. Mas ele rejeitou os temores de alguns analistas quanto a um possível estouro de uma bolha nacional. Quem apostou suas fichas na suposta sabedoria de Greenspan não teve muito o que comemorar.
Métodos Simplificados de Previsão Empresarial
- 1
- 2