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Colaborações

O mundo exterior é reflexo do mundo interior

O nosso desempenho pessoal e profissional nunca será maior do que a nossa autoestima e nossa autoimagem. Autoimagem é o modo como nos vemos. Já autoestima, é o modo como nos sentimos. Mas, como podemos melhorá-las? Por não conhecermos como o cérebro funciona, com frequência temos que lidar no dia-a-dia com pessoas difíceis, que ao invés de resolverem seus modos negativos de ver a vida e as outras pessoas, fazem compensações comportamentais, que segundo o renomado Dr. Alfred Adler levam a deformações.

O nosso potencial é muito maior do que a gente pensa. Criei-me desde a infância ouvindo palestrantes e professores afirmarem que não usamos mais do que 5% da capacidade de nossos cérebros. Isso porque o nosso poderoso computador cerebral é como um iceberg, formado por uma pequena parte visível e por outra grande parte invisível. Estudiosos do cérebro humano afirmam que o cérebro é formado por 1% de consciente e por 99% de inconsciente.

A nossa autoestima e autoimagem são construídas linguisticamente. Um dos pressupostos da Neurolinguística é que “o mapa não é o território”. O que temos no cérebro são os registros de imagens, sons, sentimentos e emoções. Os acontecimentos reais ou imaginários são registrados pelo cérebro da mesma maneira. O fenômeno neurofisiológico é o mesmo. No momento que nós compreendemos isso, temos nas mãos o poder que precisamos para fazer uma revolução positiva no nosso modo de pensar e viver.

Percepção é realidade. Nós atuamos conforme as nossas percepções da realidade. Mudando nossas percepções, muda-se a realidade.

Toda a realidade é criada duas vezes. Primeiro a gente cria as coisas na mente para depois se manifestar no universo físico. Os grandes realizadores que abençoaram a humanidade com suas invenções e realizações não foram como o discípulo São Tomé, que precisou ver para crer. Foram homens e mulheres de visão – primeiro sonharam acordados, acreditaram, para na sequência realizar. Ou seja, o sucesso é primeiro interno, depois é que ele se manifesta no mundo físico.

A porta de entrada para o nosso subconsciente é o lado direito do cérebro. Por isso para poder acioná-lo precisamos estar relaxados. O poder do subconsciente está aí ao nosso dispor, obedecendo às ordens do consciente, para o nosso bem ou para o nosso mal. Nós que o bloqueamos desde cedo com sentimentos de baixa autoestima e impotência. Desbloqueá-lo fica mais fácil quando entendemos como o cérebro funciona. Aí reside a importância de intercalar o trabalho com horas de descanso, lazer e relaxamento para sermos mais produtivos e criativos.

Outras duas restrições que nos impedem de viver plenamente a nossa vida e utilizar todo o nosso potencial são os sentimentos de culpa e as preocupações.

Perdoar antes de ser um ato de amor é um ato de inteligência. O sentimento de culpa é um sentimento do passado. Só que é um sentimento inútil, porque é sobre coisas que já aconteceram e que não podemos fazer nada para modificar. Muitos vivem como se estivessem nadando correnteza acima com uma pedra amarrada no pescoço, cheios de sentimentos de culpa. O que primeiro temos que fazer é perdoar a nós mesmos. Estamos aqui para evoluir e para crescer. Ninguém é perfeito. A vida é uma escola. A segunda coisa a fazer é perdoar os nossos ofensores. O fato de você não perdoar, só prejudica uma pessoa, você mesmo. Não querer perdoar assemelha-se a tomar veneno e querer que a outra pessoa morra envenenada.

Preocupar-se é sofrer por antecipação. As “pré-ocupações” – o ocupar-se com as coisas que ainda não aconteceram – é sofrer por antecipação, pois é sabido que 99% das coisas que nos preocupam jamais acontecerão.

O nosso passado é conhecido e imutável. O nosso futuro é desconhecido e mutável. Podemos decidir em que direção seguir e onde queremos chegar. A única maneira de nos prepararmos para o futuro, o lugar onde vamos passar o resto de nossa vida, é viver o aqui e agora com toda intensidade.

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Carreira

Construindo resultados superiores

Após deixar de lustrar os bancos escolares, quase sempre estamos tão preparados para a vida profissional quanto uma barata para dançar tango. Notas altas na escola não são necessariamente sinônimas de sucesso profissional. Na vida não somos medidos pelo que sabemos, mas sim pelo que fazemos com o que sabemos. Ou acreditamos em nossa capacidade de realização e colocamos em prática os conhecimentos à medida que aprendemos, ou inevitavelmente perderemos grandes oportunidades. Na hora da verdade, o que faz a diferença é ter aproveitado as oportunidades de praticar o que se aprendeu.

Com frequência não é o que não sabemos que nos impede de vencer, mas o nosso maior obstáculo muitas vezes é justamente o que já sabemos. Para o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard (1813 – 1855) “A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas deve ser vivida olhando-se para frente”.

O conhecimento é como o iogurte “danoninho”, tem prazo de validade. Também é situacional, tem validade em certo contexto histórico que nem sempre se repete. Situações novas exigem novas soluções. Os novos mercados são altamente competitivos, os concorrentes são mais competentes, os clientes estão mais bem informados, os produtos e serviços estão cada vez mais parecidos e com preços semelhantes. O maior desafio não é mais concluir uma faculdade de primeira linha com distinção, mas assegurar resultados para a empresa, clientes e para si mesmo ao enfrentar o rigoroso teste de mercado.

Você está satisfeito com a vida que está levando ao ponto de não querer melhorar?

Decida-se à:

1- Trabalhar com metas. Começar o dia fixando objetivos de curto, médio e longo prazo. Metas são motivadoras e dão energia. Elas são o “norte”, indicam o caminho a ser seguido. São balizadores das decisões.

2 – Fixar as ações e os prazos para concretizá-las.

3- Ser ambicioso e ajudar os clientes a satisfazerem as suas ambições, o que é diferente de ser ganancioso.

4 – Ser feliz e gostar do que faz. Só assim seremos mais produtivos.

5 – Conhecer. Não abrir mão de conhecer tudo aquilo que for necessário para o sucesso.

6 – Gostar de se relacionar com pessoas (gostar de gente). Normalmente as decisões são emocionais, apenas são justificadas racionalmente. O bolso dos clientes está mais perto do coração do que da cabeça.

7 – Ser criativo e audaz. Desenvolver a capacidade de criar caminhos novos e novas soluções.

8 – Ser capaz de evoluir de acordo com o mundo que o cerca. Ser capaz de mudanças, pois quem não muda dança. Todo o processo de mudança, independente do resultado, contribui para a sua evolução e crescimento.

9 – Assumir responsabilidades. Apenas crianças não são responsáveis e não assumem responsabilidades. Nós somos os únicos responsáveis por aquilo que nos acontece.

10 – Ter visão empresarial. Buscar conhecimento para administrar melhor as finanças, pois ela é a base do sucesso financeiro das pessoas físicas e jurídicas.

11 – Ser capaz de pensar. A cabeça não foi feita somente para usar chapéu.

12- Trabalhar em Equipe. O resultado final não é só de um, é de todos. Frutos maiores são conseguidos com o envolvimento de mais gente com responsabilidade.

13 – Cumprir com a palavra empenhada. Só se consegue resultados duradouros conquistando e mantendo a confiança e a credibilidade.

Desde quando Deus é o único responsável pelo que nos acontece na vida? Fomos dotados de livre arbítrio. Da capacidade de fazer escolhas. O que somos hoje é fruto das decisões tomadas no passado. Seremos no futuro o que decidirmos ser a partir de hoje.

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Carreira

Permita-se sonhar

Viver sem permitir-se sonhar é se submeter a uma existência de pesadelos. É se contentar em ser micro quando se poderia ousar ser macro. Não há nada de errado com quem é “pé no chão”. O pecado está em não dar asas à imaginação – “O homem é do tamanho do seu sonho” – conforme concluiu, o imortal poeta português, Fernando Pessoa.

Um sonho é o primeiro passo em direção a grandes conquistas. Um sonho serve de estímulo para a caminhada: não ter sonho é contentar-se em ser apenas um ovo e não um pássaro.

O sonho é apenas um degrau rumo ao topo. A realização é a materialização dos sonhos. A grande diferença entre o sonhador e o realizador é que o segundo transforma suas criações mentais em metas e objetivos. Para muitos, metas e objetivos soam como sinônimos. Eu prefiro os que interpretam as metas como frações de objetivos maiores.

Definidos os objetivos, o próximo passo é delinear o plano de ação, respondendo às perguntas: o quê, quem, como, quando, onde e por quê? Soa incomum sugerir responder a esta última pergunta. Mas, a resposta a ela serve de estímulo diante dos fracassos e tropeços que os empreendedores certamente encontrarão ao longo da jornada.

Somos gregários. Há quem diga, nos pampas do Rio Grande do Sul, que “uma andorinha só, não faz verão”. Grandes projetos requerem pessoas em torno deles para serem levados a cabo. O ideal é a participação, inclusive na concepção das idéias, pois nada motiva tanto como ser um dos genitores delas para sentir-se também “o pai da criança”.

Viver é correr riscos. As situações de crise oferecem, quase sempre, oportunidades de crescimento. Nem tudo é um mar de rosas – há dias do caçador e outros que são da caça. Ninguém é infalível, querendo ou não erros vão acontecer. A grandeza dos homens em relação aos meninos é que adultos assumem seus erros e fazem deles seus professores.

Vivemos em épocas de competitividade e produtividade e em muitos casos a solução para fazer mais com menos é a terceirização. O mesmo não se pode dizer da culpa pelos erros, esses nunca deverão ser terceirizados. Grandes líderes assumem inteira responsabilidade pelos mesmos. O reconhecimento dos erros engrandece os empreendedores. Se erramos, quase sempre é porque nos esquecemos de olhar para alguns detalhes durante o planejamento.

O empreendedor tem de ser obsessivo na busca pela excelência, fugir do “mais ou menos”, entregar o que promete em termos de prazo, qualidade e satisfação aos seus clientes. Tratar seus colaboradores como sócios no empreendimento. Entender que fornecedores merecem todo o respeito, tendo em vista que são partes inseparáveis de nossos projetos, pois, o que seríamos sem eles? Também há de se levar em conta a sociedade e o meio ambiente uma vez que somos partes interdependentes de seu ecossistema. Agindo assim, estaremos deixando o nosso legado na construção do tão sonhado mundo melhor.

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Carreira

Sucesso vem antes do trabalho só no dicionário

Sonhos se tornam realidades com mais frequência do que muitos imaginam. Ninguém deve parar de sonhar porque não sabe como chegar lá. O grande desafio é assumir a reponsabilidade por sua vida e carreira. Determine o que você quer alcançar, sem preocupação com o “como” alcançar. O “como” a sua mente dará um jeito. Transforme as boas intenções em propósitos, afinal, a gente pode fazer tudo que quiser. Segundo a Neurociência, em nossa essência existem todas as possibilidades e a escolha é nossa.

A responsabilidade de cada um é assumir o comando da sua vida e comprometer-se com o seu próprio destino. “O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai”, porém infelizmente, cada vez mais encontramos pessoas na casa dos 40 anos sem referências e sem rumo, desperdiçando os seus talentos e o tempo que não volta mais. O presente só tem sentido, vivido em função do futuro. Como você se enxerga daqui a cinco anos?

Na vida há crenças que são limitantes e outras impulsionadoras. As dificuldades de alguns não residem nas adversidades, mas nas suas crenças limitantes. Só há uma pessoa capaz de limitá-lo – você mesmo. Nada muda se você ficar sentado no sofá, na frente da televisão, vendo novela todas as noites. Para Thomas Edson o sucesso é determinado por 1% de inspiração e 99% de transpiração.

A verdadeira performance é ir além do esperado. O sucesso vem antes do trabalho só no dicionário, pois na ordem alfabética o “s” vem antes do “t”. Quase sem exceções, atrás de todas as grandes realizações há foco, ação e melhoria contínua. Ninguém nasceu sabendo. Sabe-se que a evolução comportamental é mais lenta do que a tecnológica.  Por isso é preciso urgentemente identificar e aumentar rapidamente as suas competências.

Nossa participação na mudança das pessoas é muito menor do que pensamos. A vida muda quando o indivíduo muda. A chave das grandes realizações, com muita frequência, começa com a descoberta e paixão por um objetivo. Quem não sabe o que quer, como vai reconhecer quando chegar lá?

Relevante é o que contribui para alcançarmos os objetivos. Quem quer ter sucesso põe mais foco nas metas do que nas dificuldades. Os novos tempos requerem o aumento do potencial humano e muita inovação. A evolução, a mudança e a transformação só são aceleradas quando o indivíduo aplica mais energia para reforçar os seus pontos fortes do que para melhorar os seus pontos fracos.

Muitas vezes a visão que a pessoa tem do problema é que é o problema. Muitos desconhecem que nossa mente é dotada de um mecanismo automático perseguidor de objetivos, que não dorme. Motivo porque desperdiçam o precioso potencial dos seus cérebros deixando de definir a situação atual versus a situação desejada, e o que deve ser feito para atingir os objetivos.

Na ânsia por alcançar o sucesso, não mate a “galinha dos ovos de ouro”, que é você. Equilibre a roda da vida, determine mini-metas em direção ao topo, saboreie e comemore as pequenas vitórias com as pessoas que você ama. Pois, o bom da vida é a doce ilusão da caminhada.

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Colaborações

Melhores profissões a seguir em 2012

Veja abaixo quais as melhores profissões a seguir em 2012, levando em consideração a perspectiva profissional e a qualidade do trabalho como ambiente, estresse e exigência física. A pesquisa foi feita pelo site norte americano Carrer Cast, especializado em carreiras, aponta dentre 200 profissões as 10 melhores colocadas para se seguir no ano de 2012.

Lembrando que a pesquisa foi direcionada para os Estados Unidos, mas como sempre acontece, tudo que é notícia lá ou que traz vantagens pessoais por lá, num curto espaço de tempo começa a ser seguido por aqui, então vale a dica.

Para chegar neste resultado o estudo feito pelo site norte-americano Carrer Cast, especializado em carreiras, levou em consideração aspectos como: ambiente de traballho, o nível de estresse, exigências físicas, perspectiva profissional . Foram analisadas 200 profissões.

As 10 primeiras colocadas são:

Engenharia de Software

Um dos ramos da engenharia voltado para a informática, a Engenharia de Software obteve mais uma vez destaque entre as melhores profissões dos EUA. O profissional dessa área é responsável por projetar e dar manutenção em programas de computador.

Atuário

É um dos ramos das ciências exatas que envolvem cálculos relacionados com finanças. Envolve desde assuntos como seguros de vida e aposentadorias até os de curto prazo como os seguros voltados para os veículos automotivos.

Gerente de RH

Profissional que se encarrega de organizar o dia a dia dos funcionários de uma empresa. Responsável por planejar e aplicar treinamentos e processos seletivos, por cuidar de toda a parte relacionada a pagamentos de funcionários, etc.

Dentista

Com diversas especializações, o dentista pode atuar em vários ramos dentro da profissão, como implantes de aparelhos, prótese, saúde bucal infantil, etc…

Planejador Financeiro

Profissional capaz de auxiliar famílias ou empresas que estejam em uma situação financeira ruim.

Audiologista

Profissional que previne ou trata o aparecimento de doenças relacionadas com a audição.

Terapeuta Ocupacional

Profissional que, através das mais diversas atividades, trata de algumas doenças que possam excluir ou tirar a independência e a autonomia das pessoas.

Gerente de publicidade online

Profissional responsável por planejar e executar todo tipo de propaganda voltada para as mídias online.

Analista de Sistemas

Profissional que analisa todo o fluxo da informação e procura melhorar todo o tipo de sistema envolvido. Os profissionais dessa área devem ter um vasto conhecimento em assuntos que envolvam tecnologia e administração.

Matemático

Como fazer cálculos está em grande parte das profissões. O profissional da Matemática pode atuar em diversas áreas, além da sala de aula, como consultor em empresas de engenharia, institutos de pesquisa, processamento de dados, entre outros.

Piores colocações:

Entre as piores profissões, que oferecem alto nível de estresse, instabilidade, falta de perspectiva, salários baixos, estão as de garçonete, açogueiro, repórter, lavador de pratos e lenhador.

Fonte: Diário Catarinense

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Carreira

Quem tem chefe é índio

Na carreira profissional são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o indivíduo ser um “poço de sabedoria” ou o portador de um belo currículo, se não “fazer gol”. Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.

É o que você faz que diz quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com a oportunidade. Infelizmente para muitos, “a vida é como uma cebola que se descasca chorando” – passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta de oportunidades.

Pressionadas pela necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas habilidades e que saibam distinguir muito bem ­– produção de produtividade e eficiência de eficácia.

A criatividade e o talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.

Diante das novas exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais. As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.

Neste contexto, cada vez mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as ferramentas da mudança. Delegam e acompanham. Aceitam o desafio de formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.

Depois da queda do Muro de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora “quem tem chefe é índio”, bem-vindo ao novo mundo do empowerment. ‘Adeus’ à era industrial em que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. “Tchau” à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e a vez dos intra-empreendedores. “Bye-bye” para a dependência ou a independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser líder em sua função.

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Carreira

Fazendo por merecer

As organizações são como impressões digitais, únicas. Cada uma tem sua história, cultura, tradições e métodos de trabalho; estes elementos, em sua totalidade, formam o clima organizacional. O conjunto das tradições (passado), das necessidades (presente) e das aspirações (visão de futuro), dá origem à cultura das organizações.

A cultura molda e explica a forma de ser, agir e reagir das instituições. Sendo assim, ao ser aceito no quadro de funcionários de uma empresa, antes de sair por aí tecendo comentários negativos, procure conhecer a sua história e a trajetória empreendedora de seus fundadores, acionistas e proprietários. Busque entender as razões que fizeram a empresa ser como ela é e a fazer as coisas como faz. Só então, tome as atitudes necessárias para corrigir os rumos, propor mudanças e construir uma nova visão de futuro.

Quem almeja fazer carreira numa organização, precisa antes de tudo compreender a sua cultura organizacional. As lideranças tendem a optar pela promoção de colaboradores cujo comportamento se coadune com seu próprio comportamento. Por outro lado, um colaborador ao optar por uma empresa espera encontrar um clima apoiador, capaz de atender as suas expectativas e necessidades econômicas e sociais.

A percepção que o colaborador tem desse clima produz em sua mente a imagem da empresa, e sabe-se que a primeira impressão é a que fica fortemente gravada. Dificilmente teremos uma segunda chance para causar uma boa impressão como no primeiro contato. Quando uma empresa trata os candidatos a emprego com pouco caso, por vezes dando-lhes um “chá de banco” na recepção, está colocando uma pá de cal em cima do sonho de trabalhar numa empresa que respeita as pessoas e pela qual vale a pena se comprometer.

Do ponto de vista da compreensão da motivação humana, as dificuldades das pessoas começam quando precisam trabalhar ou viverem juntas. As suas referências e perspectivas de vida são únicas e particulares. O que motiva um indivíduo pode não ter nenhuma importância ou significado para um outro. Não é fácil reconhecer e aceitar a diversidade humana. Homens e mulheres são diferentes, pensam e agem de formas diferentes. Jovens e adultos pensam e agem de maneira peculiar. Todas as pessoas são diferentes e essas diferenças por vezes causam conflitos.

Somente profissionais motivados são capazes de se responsabilizarem pelos projetos de uma empresa e agirem como empreendedores em suas esferas de atuação, gerando resultados. Resultados significativos e duradouros dependem da construção de uma equipe de pessoas conectadas com o que fazem, dotadas de iniciativa, proativas, planejadoras e autodisciplinadas.

Iniciativa é a ação daquele que é o primeiro a propor ou a pôr em prática uma idéia. Proatividade é a capacidade de prever oportunidades, assim como problemas, fatos e atos antes que aconteçam; é antever consequências e antecipar-se na ação, agindo com rapidez e eficácia. Planejamento é a capacidade de antecipar o futuro tal como queremos que ele seja, de forma a maximizar os recursos e resultados. É o trabalho de preparação, no qual se estabelecem os objetivos, as etapas, os prazos e os meios para a sua concretização.

Funcionário novato, para ter um bom começo, deve “dançar” conforme a cultura organizacional, para só depois de integrado ao sistema propor mudanças. Empresas que querem atrair e manter em seus quadros pessoas com capacidade de realização acima da média devem tratá-los desde o primeiro contato como clientes especiais.

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Carreira Logística

Coaching: seu sonho tem preço?

Ultimamente vem se falando muito sobre a eficiência dos processos de coaching. A mídia vem nos inundando com o assunto, despertando nosso interesse para a realização dos nossos sonhos através do alcance de nossas metas. Muitos vêm se denominando coach de olho na abertura desse mercado. Mas, quando e até que ponto devemos abraçar o coaching como ferramenta objetiva para alcançar nossas metas? É possível mudar de vida? Quais os contra-sensos e enganos envolvidos na exploração desse meio que promete realizações pessoais e profissionais?

Para muitos, um processo novo, uma nova atividade que desperta interesses financeiros. Na verdade, o coaching é tão antigo quanto a humanidade. Veio se redesenhando ao longo do tempo de acordo com os objetivos do indivíduo, de acordo com as exigências para se obter o sucesso. Há quem diga que é a comercialização dos conselhos da vovó, mas é um mercado que vem se especificando e se especializando em ajudar na realização dos planos de seus clientes.

Para quem está entrando no mercado agora, coaching deriva da palavra coach, de origem inglesa e que têm muitos significados, dentre os quais treinador, técnico e professor particular. Coaching é uma atividade profissional – não reconhecida por não ter uma formação – onde o coach auxilia o coachee (cliente) na busca do autoconhecimento e dos meios para o alcance de suas metas que passam pela vida pessoal e profissional. No convívio familiar, na lida com o grupo de trabalho, no aprender de uma nova língua, até na mudança de mercado de trabalho o processo atua em caráter direcional e comportamental.

É possível contratar coaching de vida, de carreira, executivo, empresarial e esportivo. Mas, é necessário observar a diferença entre mentoring, cujo mentor usa de sua experiência para conduzir seu cliente ao sucesso proposto, e o coaching que ajuda o cliente a ser o melhor que ele puder ser através de suas próprias decisões baseadas no conhecimento de si, no desafio e na mudança de suas ideias e sentimentos que estão em desacordo para o alcance do seu próprio sucesso.

O próprio processo em si revela vários pontos que vêm despertar desconfianças entre aqueles que querem aderir ou estudam possibilidades. A maior de todas, em minha opinião, são os novos estudos americanos sobre o assunto que, segundo seus levantamentos, o coaching é menos lucrativo do que a “formação” de coach. Ou seja, os cursos encontram mais rentabilidade em recrutar multiplicadores do que movimentar o mercado de clientes, que é o real fundamento. Com mais “professores” do que “alunos”, o processo perde força em termos de confiabilidade competente.

Outro ponto, não menos importante, é que o coaching (que tem o foco no futuro, na realização dos objetivos dos clientes) defende com ardor de que não é uma terapia (que tem como foco entender o indivíduo de acordo com seus eventos passados). É importante assumir e entender que sim, numa determinada etapa, esses caminhos se cruzam. Não há como desprezar erros no processo de aprendizagem. Esse ponto torna-se o mais perigoso, pois o coach, possivelmente, acabará por desempenhar um papel de psicólogo. E aí vem o “até que ponto” isso poderia se misturar dentro de processos com objetivos similares e razões diferentes.

Essa história de “médico e louco, todo mundo tem um pouco”, não se aplica em processos realizados por profissionais sérios. Mas serve para lembrar a desordem que isso pode causar na vida de uma pessoa – Eu não gostaria de um louco como médico.

O coaching é bem estruturado no seu principal fundamento: Você não realiza seus sonhos, não se torna um bom líder sem antes conhecer a si mesmo. Essa é uma grande verdade. Mas isso também se aplica ao coach. Não dá para eu fornecer ao outro aquilo que não tenho.

As pessoas vêm associando grandes vencedores, pessoas que alcançaram grandes sonhos, possuem grandes patrimônios, que obtiveram muito sucesso a um coach capaz de transformar suas vidas. Cuidado! Eles podem ser bons com processos, não com pessoas. Sonhos são diferentes assim como difere a forma de realizá-los. Claro que são conhecimentos valiosíssimos de alguém que chegou lá, não só vão nos inspirar como nos mostrar os bons atalhos. Para isso eu já tenho que saber onde eu quero chegar. Daí vem a ajuda de um bom coaching para alcançar aquilo que você quer, não o que é necessário você querer.

Esse perigo da troca de sentimentos por algo material deve ser bem avaliado. Não ter tudo o que queremos é, para mim, o principal instrumento propulsor da humanidade. O fato de sermos diferentes não nos diz que somos superiores ou inferiores a ninguém, mas a forma que enxergamos o nosso meio, esta sim, pode antecipar a conquista de algo que buscamos.

O seu sonho não tem preço. Antes de contratar um coach procure se certificar que ele entenda isso, não para basear-se no valor do contrato, nem destacar o valor de um bem, mas o valor da conquista. Apesar de seus sentimentos serem mecanismos eles não são mecânicos. Você não é uma atividade financeira, tampouco uma máquina que sempre dá certo em tudo. Mude sem perder sua essência. Seus valores não podem ser comprados com a moeda do sucesso.

Dentro dos processos de coaching realizados por profissionais sérios você vai aprender a gerenciar seu plano de ações. Atingir cada meta é uma vitória parcial que precisa ser bastante valorizada para que lhe entusiasme na caminhada em direção às outras. O coach é um facilitador que precisa estar alinhado na responsabilidade de enxergar o sonho do seu cliente não apenas como uma atividade lucrativa, mas como um instrumento que lhe proporcionará qualidade de vida.

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Carreira

Chico Anysio: um profissional completo

Quem pensa que esse tema é uma mera homenagem e não tem nada a ver com os assuntos de trabalho, qualidade e sucesso profissional que abordamos diariamente, sobretudo com os atributos de um bom profissional da Logística, não só está enganado como precisa ser um pouco Chico todos os dias.

Chico Anysio é uma grande figura da cultura nacional, sem dúvida. Revolucionou a forma de fazer humor na televisão, nos teatros e na vida. Quem não tem, entre os mais de 200 personagens próprios criados por ele, um que tenha participado de alguma forma do contexto de sua vida? Para quem ainda muito jovem, não teve o prazer de rir com um desses personagens, cabe entender quem foi Chico Anysio e aplicar muito dele em sua vida profissional, principalmente se sua área é a Logística: A área dos sucessos difíceis e do improviso.

Perseguidor dos seus sonhos, Chico foi o maior e melhor exemplo de profissional. Um chefe que o mercado precisa, aquele que não cresce sozinho. O verdadeiro papel de um chefe é levar os outros ao sucesso para alcançar o seu, e Chico desempenhou esse papel com maestria. Descobriu, empregou, fomentou e levou ao sucesso muitos e muitos profissionais de diversas áreas, inclusive da sua, sem tratá-los como oponentes. Ele entendia que o humor precisava crescer e ele não o faria só. Dessa forma, somam-se os mais de mil personagens que criou ou melhorou para aqueles que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele.

O sucesso veio e sua generosidade aumentou. E aí vem uma ótima lição: Chico correu atrás dos seus sonhos, o sucesso financeiro foi consequência. Será que nós conseguimos hoje separar nossas realizações do sucesso financeiro? Essas partes estão tão agarradas que fica difícil separar e aí nos tornamos trabalhadores, chefes, empresários que se preocupam apenas com o peso em dinheiro de cada pessoa. Difícil entender que se meu funcionário, meu subordinado crescer estarei crescendo junto.

Chico entendia isso muito bem. Tive o prazer de conhecer pessoas que o conheciam. Eles são unânimes: Chico foi e é o profissional que todos deveriam ser, pelo menos um pouco.

Em tempos de menos recursos tecnológicos, suas dificuldades eram diminuídas porque seu foco estava nas pessoas. Sem ou com recursos, crianças ou adultas, letradas ou não, eram pessoas. Clientes do riso e da genialidade. Recebiam dele o melhor, com qualidade, com esmero, com seriedade e com todos os atributos de um grande profissional, quase extinto nos nossos mercados atuais.

Mas o que Chico tem a ver com a Logística? Você já teve que ser criativo como ninguém ou teve que improvisar diante de situações aparentemente incontornáveis? Já teve que ser um personagem para um cliente ou colega de trabalho tentando extrair resultados de ânimos e opiniões? Sentiu falta de um pouco de humor para aliviar os estresses diários? Entendeu que a Logística é uma área onde o seu sucesso depende do sucesso de muitos? Se a resposta for sim, então você já foi um pouco Chico.

Mestre na arte do improviso, ele realizava testes ao vivo, no ar, com aqueles a quem queria contratar. Para outros, dava um assunto e interagia improvisando, sem textos prévios, sem ensaios. Dispensava entrevistas porque conhecia e reconhecia talentos; conhecia muito bem a área das artes; conhecia muito bem onde atuava. Ator, humorista, diretor, escritor, pintor… O homem das mil faces, na verdade só tinha uma: Profissional. Competente, criativo e generoso. Pessoa. Exemplo. Chico Anysio.

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Carreira

O hábito da excelência

Dois grandes obstáculos mantêm milhões de pessoas presas ao holocausto do fracasso. O mais notável deles é o conformismo, popularmente conhecido como a síndrome de Gabriela, cujo comportamento é: “eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela…”. Longe de ser contra o progresso; apenas não queremos mudar a nós mesmos. A segunda coisa é o pernicioso hábito de se fazer de vítima ou de terceirizar a culpa por nossos erros e fracassos.

A nossa vida somente muda quando incorporamos novos hábitos. Se desejamos ardentemente o sucesso, a grande notícia é que não precisamos vencer os outros, basta vencermos a nós mesmos. O notável filósofo grego Aristóteles (384–322 A.C.) advertiu que “nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência, portanto não é um feito, mas um hábito.” Sendo assim, temos duas decisões a tomar:

1ª. Incorporar novos hábitos que nos façam evoluir.

2ª. Abandonar velhos hábitos que vêm atrasando a nossa vida.

Seja alguém que você quer se tornar. Viver em estado de excelência requer um processo de melhoria contínua. Quem quer se tornar uma pessoa melhor e um profissional reconhecido, deve responder constantemente a si mesmo as três inquietantes perguntas:

1- O que eu preciso começar a fazer?

2- O que eu preciso parar de fazer?

3- O que eu preciso aprender a fazer?

Superada a fase do diagnóstico, o que vai fazer a diferença é fazer. Para a maioria das pessoas não faltam informações sobre o que devem fazer, falta é FAZER!!! Pois, sabe-se que “saber e não fazer equivale a ainda não saber”.