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Transporte: Desafio de integração entre as cidades

Há anos temos sentido os reflexos do descaso do poder público para com os cidadãos em muitos aspectos, entre eles, o transporte intermunicipal. Esse, com certeza, têm sido tema de debates calorosos e embates políticos intermináveis na busca por soluções milagrosas e em curto prazo, que, sinceramente, não existem.

Sem dúvida alguma, esse é um dos ‘Calcanhar de Aquiles’ do governo de São Paulo. O poder público estadual não tem alternativas viáveis para solucionar a questão da integração entre os municípios e o problema só aumenta ao longo dos tempos e se agrava com o crescimento populacional e econômico.

transporte intermunicipalA perspectiva futura não é das melhores, pois o tempo é um agravante desleal. Com a Copa do Mundo, em 2014, se as mudanças não forem drásticas, os turistas e a população poderão perder oportunidades únicas e as cidades perderão incentivos e recursos importantes.

É, crescer dói. Sem planejamento adequado, investimentos e infraestrutura adequada o resultado pode ser catastrófico. Obviamente, quem mais sofre é a sociedade. Quem usa o transporte individual como opção para seus deslocamentos, geralmente se sente amarrado pelo intenso tráfego de veículos, engarrafamentos cinematográficos que pioram a medida que a previsão do tempo muda ou em feriados prolongados. A integração das cidades é um ponto importante que precisa ser visto com bastante critério.

Recentemente, o governador Geraldo Alckmin assinou um Projeto de Lei que cria a aglomeração urbana de Jundiaí, com sete municípios e 700 mil habitantes. O projeto envolve também a criação de aglomerações urbanas do Vale do Paraíba, Sorocaba e nas microrregiões de Bragança Paulista e São Roque.

Com as já existentes regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, elas formarão a Macrometrópole Paulista, quarta maior megalópole do mundo, segundo o governo: 29,8 milhões de pessoas, 153 cidades e 27% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Mas, quem passa pela experiência de sair de uma dessas cidades para trabalhar em outra vive um cotidiano de dificuldades. Por exemplo, para sair de Campinas e chegar em São Paulo, quem depende do transporte intermunicipal, sabe que, além de ter que fazer diversas baldeações, certamente não chegará no horário previsto.

O transporte profissional de pessoal por fretamento, no entanto, tem suprido essa lacuna em todo o Estado e com excelência dos serviços. Apesar das restrições, fiscalizações e exigências do poder público de cada município, a modalidade tem conseguido, por sua flexibilidade, cada vez mais destaque entre os usuários.

No transporte contínuo de colaboradores, as empresas sabem que quando escolhem o fretamento, seu profissionais chegarão ao destino, de maneira segura, confortável e, principalmente, no horário e com disposição para melhor produtividade.

As empresas de transporte por fretamento regularizadas estão sempre investindo em melhorias dos serviços, com treinamentos e manutenção constantes, além de pagar corretamente seus impostos e de cumprir as atualizações da legislação cada vez mais exigente para com o setor. Também destina investimentos na preservação do meio ambiente, tanto na criação de um modelo de crescimento sustentável, como ao aliviar o trânsito, já que cada ônibus de fretamento retira 20 automóveis das ruas.

Será que não está na hora do governo de São Paulo rever os seus conceitos e investir realmente naquilo que interessa aos seus cidadãos? Integrar é preciso, contra fatos não há argumentos. O serviço de fretamento une as cidades sem investimento do Estado com padrão superior de qualidade. Sem contar que é um ótimo aliado para o transporte público, pois diminui a superlotação, aumenta a velocidade nas vias e reduz o tempo de viagens. Por que não incentivar a categoria?

Por Claudinei Brogliato – Empresário do setor de fretamento e presidente da FRESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo

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Leitura Recomendada

A arte de falar em público

Livro: A arte de falar em públicoComo estudante fazendo uma apresentação ou como profissional tentando vender uma ideia, todos devemos falar em público. Seja este público pequeno como numa reunião ou grande como num auditório lotado, a forma como apresentamos nossos argumentos, como utilizamos o discurso, como nos portamos e nos vestimos, tudo faz diferença.

Por isso recomendo hoje o livro A arte de falar em público: esta obra é dirigida a qualquer pessoa que precise enfrentar a árdua tarefa de realizar apresentações em público, principalmente em âmbito empresarial ou comercial, com objetivos informativos ou de negócios, apresentando dados, conhecimentos e com o propósito de persuadir outras pessoas sobre uma determinada proposta.

No texto, são apresentados teorias e conhecimentos em Comunicação, Psicologia, Marketing e Gestão empresarial, mas somente em relação à arte de falar em público. Os assuntos abordados vão desde a voz, entonação, postura até expressões faciais e pontos práticos sobre como montar a apresentação. O objetivo do livro é ajudar o leitor a desenvolver e melhorar suas habilidades em oratória, expressão corporal e na preparação de apresentações, bem como conhecer os detalhes necessários à organização destas. Em cada capítulo são feitas recomendações e pautas de atuação de modo teórico e, ao final, inclui-se uma série de exercícios a serem realizados pelo leitor, como meio prático de fixação de conhecimentos e aprendizagem na realização de apresentações.

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Juros e o déficit público

 

juros e o déficit públicoAntes de começarmos a entender o que é e como funciona o déficit público e a dívida pública, temos que primeiro saber a definição de juros. Sendo o capital um dos fatores de produção, torna-se justo que se tenha uma remuneração sobre o empréstimo deste capital, e esta remuneração é denominada juros.

O juro é a retribuição ao capital empregado. Então os juros representam a remuneração do capital empregado em alguma atividade produtiva.

Essa taxa de juros acima especificada como sendo o custo do dinheiro emprestado, em nada se parece com a taxa de juros aplicada pelos bancos e financeiras. Os bancos e as financeiras cobram algo mais embutido nas taxas de juros dos seus clientes, como uma taxa de inadimplência, impostos, seguros, entre outras.