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Logística

Desafio logística 2012

Ano novo, resoluções para 2012 e vemos pela frente muitos desafios.

As empresas se perguntam onde investir, em qual área colocar mais recursos, qual profissional contratar? Os jovens profissionais gostariam de ter mais informações sobre seu futuro, as diferentes áreas e os cursos que podem abrir as portas do mercado de trabalho. E todos olham para o governo, esperando que as obras que destravarão nossos gargalos infraestruturas saiam do papel.

Por isso, neste início de ano, peço atenção ao desafio que a logística impõe às empresas, aos profissionais e ao governo.

Empresas

desafio logistica 2012As empresas, não importa o setor de atuação, estão envolvidas de alguma forma com a logística. Elas precisam manter em equilíbrio o malabarismo envolvendo estoques, distribuição, compras, etc. Inclua nessa equação a automação, cada vez mais presente nas indústrias, e você encontra uma receita muito difícil de acertar.

A luta pela eficiência passa pelo ajuste fino de todos estes elos. Mas nada disso poderá funcionar sem que os próximos dois participantes do processo façam suas partes: profissionais e governo. Continue lendo.

Profissionais

A logística de alguns anos atrás era feita majoritariamente por administradores e engenheiros. Hoje, o mercado ainda tem a disposição estes profissionais, mas as carreiras, deveres e atribuições aumentaram, assim como aumentou a oferta de mão-de-obra com os cursos técnicos, tecnólogos e bacharelados específicos em logística.

Isso indica que qualificação é a palavra de ordem. Tenha consciência do que você quer (e pode) alcançar, faça cursos extras, especialize-se. As vagas existem, mas você precisa oferecer um currículo adequado, compatível e bem qualificado.

Empresas focadas e profissionais qualificados conseguem fazer a diferença. Mas para deslanchar é preciso que o terceiro elo esteja na mesma corrente rumo ao desenvolvimento: o governo.

Governo

O governo é a locomotiva da qualidade infraestrutural de um país. No Brasil, esta frase tem peso duplo. Primeiro, porque o governo não tem agido no sentido de destravar os nós que atrasam nossa logística. Segundo, porque essa locomotiva não tem trilhos disponíveis, visto que nossa malha ferroviária é vergonhosamente pequena.

Precisamos eleger com mais cuidado e colocar pressão contínua nos nossos governantes para que as obras que são necessárias para o bom andamento da logística nacional saiam das gavetas e rumem para as construções, sem atalhos nem desvios (incluindo aí os desvios financeiros criminosos).

Conclusão do desafio Logística 2012

Se os três envolvidos estiverem afinados, a banda tocará bonito em 2012. Empresas focadas, profissionais qualificados e governo comprometido poderão fazer de 2012 o ano da virada para a logística no Brasil.

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Carreira

Aprenda a escolher um curso de qualificação profissional

Que o mercado globalizado e a expansão da economia brasileira requerem profissionais atualizados ou de olho nas tendências de sua área de atuação todos sabem. Mas o que muitos ainda não se deram conta é que fazer um curso atrás do outro pode não surtir o efeito desejado. Pior. Essa atitude pode acarretar em perda de tempo e dinheiro.

cursos de capacitação profissional“A busca de qualificação não pode ser aleatória”, afirma Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli. Para você fazer uma escolha assertiva, o Empregos.com.br conversou com Mariá; a psicóloga Jamile Ferraresso, coordenadora do departamento de carreiras da Veris Faculdades; e Alessandra Negreli, coordenadora de desenvolvimento organizacional da Luandre.

1. Descubra o que você quer
Uma escolha profissional correta depende necessariamente do autoconhecimento. Para Mariá, o indivíduo deve alinhar vocação e formação. “Antes de procurar um curso tenha clareza dos seus objetivos.”

A consultora ressalta que a escolha deve ainda estar atrelada à formação acadêmica do profissional. “Não decida por modismos, senão você estará produzindo uma colcha de retalhos. A cada momento o mercado precisa de algo diferente.”

2. Descubra o que o mercado quer
No entanto, não adianta achar que você pode sobreviver em um cubo de vidro. Uma hora ele pode trincar. “É preciso ter visão de mercado”, diz Jamile Ferraresso.

Segundo a psicóloga, ao escolher um curso sem fazer esta análise, o profissional vai passar pela frustração de não poder praticar o conhecimento obtido em sala de aula. “Por isso, é importante certificar-se de que o curso irá contribuir em sua carreira.”

“O ideal é que o curso de atualização tenha alguma relação com a função que o profissional exerce ou deseja exercer”, reforça Alessandra Negreli. Ela ressalta que um curso dissociado da área de atuação pode dar a impressão de que o profissional não tem clareza dos seus objetivos.

3. Pesquise
É preciso conhecer a instituição que oferece o curso, corpo docente, conteúdo programático. Vale conversar com quem já realizou a atividade e, até mesmo, com o seu chefe e colegas de trabalho. “Não se prenda apenas ao nome da instituição”, aponta Jamile.

Mariá destaca que o profissional deve ainda averiguar se o curso contempla mais a parte teórica do que a prática e vice-versa. “Alinhe a sua escolha à sua expectativa e necessidade”, lembra.

Benefícios
Jamile afirma que a atualização constante é uma estratégia fundamental para manter a empregabilidade. “Proporciona conhecimento e troca de informações entre os profissionais.”

A principal importância da qualificação, no entanto, é a contribuição para o desenvolvimento e a carreira do profissional, sinaliza da psicóloga. “Possibilita a aplicação de novas ferramentas e o desenvolvimento de novos projetos na empresa. O profissional que se atualiza é sempre bem visto no mercado.”

 

Por Rômulo Martins, empregos.com.br

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Carreira Comércio Exterior - COMEX Logística

Admirável mundo novo

Quem já andou pelos portos de Hamburgo, Roterdã e Antuérpia sabe que lá caminhão não fica parado no pátio. Não pára nem mesmo para que a nota fiscal seja checada. É tudo automático. São portos robotizados. Esse ideal é o que o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) começa a buscar com a implantação pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) de um sistema de controle do tráfego de caminhões no Porto de Santos.

De acordo com esse sistema, que deverá estar implantado até 1º de janeiro de 2012, segundo promessa das autoridades portuárias, somente caminhões com senha de agendamento de acesso e passagem nos pátios reguladores poderão entrar na área restrita do Porto. Informa o CAP que o sistema será totalmente eletrônico, sem interferência humana, com a utilização de software semelhante aos utilizados em Hamburgo, Roterdã e Antuérpia, que reconhecem a placa do veículo e, de posse dessa informação, checam os dados da carga.

automatização do porto de Santos como em RoterdãSeguindo o exemplo europeu, a verificação da carga será feita no acesso à área portuária, o que evitará que ocorram congestionamentos dentro do Porto. Se algum caminhão não estiver autorizado, seu motorista não terá outra saída a não ser conduzir o veículo de volta à rodovia.

Hoje, o controle é feito por meio de planilhas enviadas pelos terminais. Esse controle, porém, é executado de maneira empírica e não consegue impedir que o tráfego se intensifique ao longo do dia. Até porque caminhões que não estão agendados podem entrar na área portuária e congestionar o trânsito nos acessos portuários.

Até hoje, a Codesp limitou-se a ameaçar os caminhoneiros desavisados sem puni-los, o que tem estimulado o aumento do número de infratores. O que se espera é que, com o novo sistema de controle do tráfego anunciado pelo CAP, em 2012 desapareçam esses problemas.

A modernização do Porto, porém, não pode ficar por aqui. Há outros processos de mecanização e automação portuárias que o Porto precisa adotar. São processos que não envolvem atuação humana, ou seja, portêineres e shiploaders (braços para granéis de soja ou para aspirar trigo ou açúcar).

É verdade que tudo isso representará menos postos de trabalho nessas áreas, pois um trabalhador poderá fazer o serviço que hoje dez fazem a bordo. Mas essa é uma contingência dos tempos. E que já afetou, em outras épocas, carvoeiros, carroceiros, foguistas, ensacadores e outras categorias, que já desapareceram ou estão em vias de desaparecimento.

Em compensação, o Porto precisará cada vez mais de técnicos logísticos, de informática, de processos, de segurança e de meio ambiente, além de gestores de qualidade, categorias que não existiam em um passado recente. Portanto, a qualificação de empregos tende a mudar de maneira cada vez mais rápida. Esse é o admirável mundo novo que o Porto de Santos em breve estará vivendo.

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Carreira

Empresas diminuem exigências por qualificação

A dificuldade para encontrar profissionais com todas as qualificações exigidas para um cargo já faz com que as empresas diminuam as exigências na hora de contratar.

O fato, segundo pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral, pode ser sentido especialmente na contratação de profissionais nos níveis operacional e técnico, para os quais 54% das empresas têm diminuído suas exigências.

Para estes profissionais, aponta o levantamento, a experiência na área é a exigência que as empresas mais têm aberto concessões (83%). Em seguida, aparecem a habilidade técnica (46%), o curso técnico (28%) e características pessoais (17%).

Tático e estratégico
No caso de profissionais de níveis tático e estratégico, contudo, o percentual de empresas que têm aberto mão das exigências é menor, apenas 28%.

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Carreira

Falta de qualificação profissional: quem é o culpado?

Governos, empresas ou os próprios profissionais?

 

Outro dia, num telejornal, uma matéria abordou a falta de qualificação profissional no Brasil. Desta vez, por alguns instantes, o foco da matéria se desviou para a questão da educação. Mas, infelizmente, ainda não foi dessa vez que o tema foi abordado com a coragem que merece e logo o foco retornou à exploração simples da falta de profissionais qualificados para ocupar as vagas, agora não só do topo e do meio da pirâmide, como da base também, representada por lojas à procura de vendedores; empresas buscando operadores de máquinas específicas de produção e, não só não os encontrando, como desistindo de ocupar as vagas. Situação ilustrada de uma forma simples: de vinte candidatas a secretária que se apresentaram à vaga, restaram três e cada uma não atendia a um requisito dos três exigidos (curso, inglês e experiência).

Para uma solução verdadeira, não adianta abordar os problemas sem trabalhar as causas. Vejamos como cada um contribui para essa situação:

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Carreira

Falta de qualificação dos profissionais afeta 69% das indústrias do Brasil

Por Karla Santana Mamona*, Infomoney

A falta de profissionais qualificados afeta 69% das indústrias do País. É o que revela uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta quarta-feira (6).

O problema atinge empresas de todos os portes. De acordo com os dados, a resposta foi indicada por 70% das pequenas e médias indústrias e por 63% das grandes.

Por área
Na análise por área, nota-se que os empresários encontram dificuldades em contratar mão-de-obra qualificada em diversos setores, desde produção à gerência da empresa.

Entre os setores mais afetados está a área de produção, já que há falta de engenheiros, técnicos e operadores.

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Carreira Geral Gestão

O que considerar na escolha da pós-graduação? (atualizado)

qualificação profissional mba logísticaAo contrário de poucos anos atrás, ter diploma de curso superior não é mais garantia de boa colocação profissional. Hoje, este requisito é indispensável para qualquer um que queira entrar no mundo corporativo, mas as exigências crescem a cada dia.

Falar razoavelmente uma língua estrangeira, como acontecia com o inglês, deu lugar à necessidade de poder comunicar-se com facilidade em inglês além de falar um outro idioma. Com os negócios globalizados e muitas multinacionais com negócios no Brasil, além de negócios brasileiros espalhados por boa parte do mundo, é fundamental falar inglês para comunicar-se com estrangeiros e uma outra língua para se destacar da multidão.

Veja mais detalhes sobre a qualificação  profissional e o mercado de trabalho.

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Demanda Desempenho Gestão Logística

Gargalos podem nos levar ao apagão logístico

Somente profissionais qualificados não garantem o sucesso das empresas. Num post anterior discutimos a importância da qualificação profissional que, apesar de ser peça fundamental, não consegue contornar um problema claro no Brasil: a falta de infra-estrutura.

Já vimos aqui no Logística Descomplicada que a situação brasileira é deprimente quando comparada aos outros países com quem concorre por maior visibilidade no cenário internacional. Se você ainda não leu, confira a matéria “Logística brasileira: qual nossa situação?“.

A reação da economia brasileira começa a mostrar seu primeiro grande gargalo, com a iminência de um apagão logístico este ano. A estimativa é de executivos e empresários do setor de transporte rodoviário de cargas, preocupados com a forte demanda do segmento no País, aliada à falta de aportes em infraestrutura logística nos portos brasileiros. Segundo algumas empresas do setor, é possível dizer que o “apagão logístico” afetará o País este ano.

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Carreira Geral Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística

A importância da qualificação para o profissional de gestão e logística

Com o aquecimento da economia mundial e a posição de destaque que o Brasil tem alcançado, muitas empresas que não possuíam um processo formalizado de logística estão percebendo a necessidade em melhorar (ou implantar) procedimentos de gestão e de logística. Para isso, precisam contratar profissionais aptos capazes de encarar o desafio.

Seja na área de transportes, estoque ou administração, o mercado busca profissionais qualificados e com experiência para resolver os mais diversos tipos de problema. Mas uma dúvida pode surgir: o que caracteriza um profissional qualificado?

Toda semana recebo emails com dúvidas sobre quais cursos seguir ou carreira a escolher (e respondo a todos individualmente. Quem quiser, pode utilizar o formulário de contato acima). Nesse post vou tentar esclarecer algumas dúvidas de forma geral.