Supply Chain Management

Qual a relação entre o tráfico de drogas e a logística?

Na semana passada os leitores votaram no site (no final da matéria sobre o gerenciamento de uma frota de táxis) e escolheram ler sobre o tráfico de drogas nesta semana. Confira a matéria escolhida!

logística e o tráfico de drogasA analogia do título deste artigo parece um pouco estranha, mas como veremos nos próximos parágrafos, há uma relação entre a logística e a gestão da cadeia de suprimentos com o tráfico de drogas.

A logística e a gestão da cadeia de suprimentos visam conhecer e melhorar o fluxo de produtos e as relações entre os diferentes elos de uma cadeia produtiva, desde os fornecedores de matérias-primas até os consumidores finais. Veja um artigo sobre o que é a logística e a cadeia de suprimentos.

Com o tráfico de drogas, a situação não é muito diferente, apesar de tratar-se de um produto ilegal:

Gestão da Cadeia de Suprimentos – conceitos, tendências e ideias para melhoria

A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais

supply chain management - gestão da cadeia de suprimentosO gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.

Esta gestão é por vezes difícil, especialmente para um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Por exemplo, uma empresa que terceiriza uma parcela da produção ou da logística, deixou de ter controle sobre uma parte importante do processo. É difícil também porque a demanda do cliente é desconhecida na maioria das vezes e varia substancialmente de um mês ao outro, o que implica um planejamento da produção mais complexo. Os produtos a serem fabricados também podem mudar (nova estação, moda, modelos, melhorias), o que colocará em evidência a necessidade de uma estratégia de preços e cálculos de custos de fornecimento e estoque.

Supply Chain conquista mais espaço nos últimos 2 anos

A pesquisa “Panorama de Supply Chain no Brasil – Cenário 2009”, desenvolvida pelo Inbrasc (Instituto Brasileiro de Supply Chain), delineou o cenário brasileiro referente à área de Supply Chain nas empresas. A análise abrangeu um universo bastante diversificado de segmentos de indústria. Os resultados, portanto, espelham essa diversidade de experiências e níveis de maturidade do papel da área.

Esta pesquisa privilegiou empresas de médio e grande porte. Cerca de 80% dos respondentes são empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões, sendo que mais da metade dos respondentes faturam acima de R$ 600 milhões por ano. A pesquisa abrangeu um universo bastante diversificado de segmentos de indústria. Os resultados, portanto, espelham essa diversidade de experiências e níveis de maturidade do papel da área de Supply Chain nas empresas.

Tendências em Gestão de Cadeia de Suprimentos

Há pouco tempo vimos um panorama de tendências da logística para 2010, que você pode conferir novamente lendo as opiniões de diferentes profissionais e pesquisadores: a minha, a do colaborador Neimar Follmann, a do Luiz Paiva, e a do Rogério Barrionuevo.

Vimos também duas excelentes matérias de conceitução de logística e de supply chain management além do Glossário Descomplicado.

Agora chegou a hora de vermos um pouco sobre as tendências da gestão de cadeias de suprimentos.

Por Aline Regina Santos e João Eugênio Cavallazzi

A implementação do conceito de SCM é bastante complexa e demorada, e jamais seria exequível sem o apoio das TI. O SCM pode ser implementado utilizando um pacote genérico de ERP, integrando os vários processos e atividades internas e externas à empresa, contudo o planejamento e otimização da cadeia, no ERP fica muito aquém das expectativas. Para diminuir  esta deficiência existente nos sistemas ERP, surgiram então as aplicações APS ouAdvanced Planning & Schedulling System, a denominação genérica para uma geração de softwares de otimização de toda a cadeia de fornecimento, que envolve desde o planejamento da procura, produção e distribuição, possibilitando conectar as decisões logísticas e geri-las de maneira integrada.

Cresce nas empresas a percepção de que os desafios futuros da SCM estarão relacionados às pressões crescentes para entregar melhores produtos a custos mais baixos, com maior velocidade e em mercados customizados. As principais características de mercado que as empresas estão enfrentando no novo ambiente globalizado são:

O crescimento da classe C: mudanças no mercado consumidor e desafios para a cadeia de abastecimento

Confira este texto sobre os novos desafios que os gestores de cadeias de suprimentos enfrentam com o aumento da classe C e sua demanda, escrito por Israel S. Grüdtner, M.Sc.*

Desde meados da década de 1990, mudanças na economia brasileira, resultantes principalmente do Plano Real, elevaram a renda dos brasileiros, aumentando substancialmente a classe C, definida como aquela cuja renda familiar mensal varia entre R$1.065,00 e R$4.591,00 (Fundação Getúlio Vargas – FGV). Nos últimos sete anos, esta camada da população teve aumento superior a 40% em sua renda familiar, injetando mais de R$100 bilhões na economia.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA – apresentado no fim de outubro de 2009 mostra que, em 3 anos, 18,5 milhões de brasileiros – mais de 10% da população do país – mudaram de classe social. Isso significa que há uma parcela maior da população em condições de consumir produtos, sejam: microcomputadores, aparelhos de micro-ondas, automóveis, leite longa vida, amaciante de roupas, tintura para cabelo, entre muitos outros.

A importância da controladoria e do Supply Chain Management – SCM – na busca da vantagem competitiva do e-commerce

Artigo de autoria de Sérgio Rodrigues Bio, Masayuki Nakagawa, Léo Tadeu Robles e Ana Cristina de Faria.

Inseridas em um ambiente altamente competitivo e globalizado, as organizações para sua sobrevivência e desenvolvimento têm, cada vez mais, que se concentrar na identificação/ implementação de meios que proporcionem a alavancagem e sustentação de suas vantagens competitivas. Nesse sentido, destacam-se a melhoria de condições de relacionamento com clientes e fornecedores e a prática de sistemas eficientes de gestão empresarial.

Uma forma relativamente recente de relacionamento entre empresas, clientes e consumidores é representada pelo E-Commerce, o qual, na sua eficiência e eficácia, depende de formas avançadas de desempenho das áreas de Logística e Controladoria, sendo esta última responsável pela gestão do Sistema de Informações da organização em todas as fases do Processo de Gestão da mesma (Planejamento, Execução e Controle), e aquela, como responsável pelo fluxo real de produtos/serviços transacionados.

A base conceitual do Supply Chain Management (SCM), na visão de Logística Integrada, também à Controladoria, é apresentada no sentido da busca da vantagem competitiva pelas empresas que operam no E-Commerce.

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